Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 53
53


Notas iniciais do capítulo

:)
Hey, hey People!
Como vocês estão? Preparados para mais um desfecho dessa maravilhosa história?
Bom eu espero que sim...
Só de imaginar que faltam apenas 7 capítulos meu peito doi :´c
Boa leitura e eu espero profundamente que vocês me perdoam pelo o que vai acontecer nós próximos capítulos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/590966/chapter/53

No ultimo capitulo de Break Wings...

—Jace! –Ela gritou.

—Vamos. –O loiro gritou pegando a morena e correndo a encontro dos outros amigos.—Como ele nos achou?

—Explicações depois, eles ainda estão aqui. –Jonathan disse com uma criança no colo correndo ao lado de Jace. –Vamos sair daqui, agora.

—Alec está lá fora, vamos. –Jace disse. —Segurem em mim. –Dito isso, Jace girou o anel e todos os jovens caíram, mas desta vez na água. Jace surpreso como os amigos, bebeu a água.

Onde aquele maldito anel tinha os levado agora?

.

...

.

A praça não estava cheia, mas também não estava vazia e onde o grupo de Jovem foi parar foi justamente no local de grande atenção. A praça do anjo, justo na fonte do anjo, Jonathan sabia que estava em casa, mas onde era sua casa agora? Ele não sabia mais dizer.

—Mas quê... –Izzy já disse se levantando, os jovens estavam vestidos com pijamas o único ali preparado para lutar era Jace, o que aquela cena poderia representar para quem estivesse passando as 6 da matina da praça do anjo, no centro de Alicante? —Onde estamos?

Jonathan piscou percebendo que nenhum deles provavelmente se lembrava de Alicante; era Jonathan que viveu ali não eles. A família dos Lightwood havia sido banida por conta do que aconteceu a 16 anos atrás, quando eles se aliaram ao pai do próprio Jonathan, mas Jace Herondale conhecia aquele lugar havia vivido ali por 10 anos, sua memória infantil lhe trouxe lembranças, as melhores.

—Estamos em Alicante. –Ele disse torcendo a blusa e saindo da fonte em volta do anjo e torcendo suas roupas. –Estamos no centro de Idris. –Ele disse se virando para os amigos, que estavam observando o local, quando percebeu que faltava certo jovem. –Onde está Simon? –Questionou.

Jonathan que tinha a menina, irmã de Rebeca no colo, percorreu os olhos por todos e pelo o local, o menino de óculos não estava com eles e demorou apenas 10 segundos para Izzy correr em direção a Jace, chorando, a menina gritava, Jace não podia tira-la razão.

—Você o esqueceu! Jace! Você o esqueceu, seu estupido! Com aqueles malditos demônios maiores! Você os esqueceu! Ele vai morrer! Volte, volte agora! O BUSQUE!

—Izzy... –Alec dizia tentando acalmar a irmã, mas a irá era tamanha que a morena já pegava seu chicote.

—Jace! Ele vai morrer! E eu vou mata-lo! Você o esqueceu! –Jace estava apavorado também, como pode esquecer Simon?! Mas foi Jonathan que agiu, Jonathan desceu a menina pequena de seu colo e segurou o chicote de Izzy o jogando no lago, e a pegou pelo os ombros.

—Izzy, se controle! –Ele disse olhando para a morena, mas Izzy não o ouvia, apenas gritava e se debatia. —Isabelle! –Ele gritou a sacudindo foi ai que a morena o olhou. –Não foi só você que perdeu alguém! Você tem noção disso?! Eu perdi minha vida! Eu perdi a mulher que eu amava! Você acha que só você está quebrada?! Se sinta feliz de você não ter visto Simon sendo decapitado, pois eu vi a mulher que eu amava morrendo, então pare! Pare de drama, Jace não foi o culpado, nenhum de nós foi, Simon sabia que poderia morrer, todos sabemos quando decidimos fazer isso, então pare! Todos nós estamos quebrados, não foi só você. –Jonathan suspirou e negou novamente. –Não foi só você.

Jace viu Izzy cair no chão e chorar, chorar tanto que seu corpo tremeu, chorar tanto que seus gemidos eram de agonia e seu choro era desespero. Jace se sentiu mais quebrado do que jamais esteve além do vão que havia por conta da ausência de Clary, havia também um enorme buraco em seu peito, pois ele havia deixado Simon para trás, e isso havia quebrado sua irmã e a si mesmo. Jace viu Alec abraçando a irmã e Magnus tentando reconforta-la, Jonathan olhava para Jace.

—Você não vai voltar. –Jonathan disse negando, Jace o olhou surpreso. –Eu te conheço Jace, eu sei que você faria isso, por ela, mas isso não é mais uma opção, o mais possível que pode ocorrer é você morrer também, ai, nada adiantará. –Jace fixou o olhar em Jonathan que agora dava atenção a menina pequena que tinha vindo em seus braços, lhe fazendo expressões com as mãos. –Ela é surda e seu nome é Diana. –Jonathan disse sem olhar para Jace. –Rebeca estava a ensinando... E eu sei um pouco. –Disse suspirando. –Vamos temos que sair daqui, alguns residentes de Idris nos viram, não demorará até que comecem a nos caçar.

—E para onde vamos? –Jace questionou.

—Eu... Conheço um lugar. –Jonathan disse jogando a menina em seu colo. –Vamos. –Disse e Jonathan tomou a dianteira e mesmo Izzy abalada o seguiu, ela não chorava mais, mas também não queria conversar. Jace não queria ficar perto da irmã, pois sentia que ele era o culpado de tudo aquilo acontecer.

—Para onde estamos indo?

—Um pouco longe daqui. –Jonathan disse e sorriu para o loiro ao seu lado. –Mas antes temos que pegar os cavalos, a menos que queria andar 3 horas a pé.

—Cavalos?

—Sim, não sei se lembra, mas em Idris nenhum tipo de energia mundana pega, apenas a das estelas.

—Sim, eu sei disso.

—Bom, nós andamos a cavalo aqui. E o estábulos onde o meu cavalo e o de Clary está é bem perto, você sabe montar não é?

—Sim. –Jace disse.

—Que bom.

—Porque a cidade está tão quieta?

—Esqueceu amigo? Estão nos procurando, mas não aqui, eles nunca pensaram que poderíamos vir à Alicante, e eu nem sei como o anel nos trouxe para o centro, pois a cidade não permite nenhum portal, mas estamos aqui, ultrapassamos os portões mágicos e a vistoria obrigatória, temos uma vantagem e como você viu, a maioria das pessoas que nos viram eram jovens, que ainda tem menos de 17, que não são autorizadas a sair em missões, mas não demorará muito para que alguém arranje um telefone e comunique a Clave. Os outros Nephilins estão nos caçando mundo a fora, isso não é uma surpresa.

Jace não falou mais nada, demorou alguns minutos a mais para eles chegarem até o local do estabulo, alguns becos e vielas, algumas pessoas a mais que viram o grupo peculiar de jovens, mas então chegaram, o celeiro estava fechado, Jace logo tratou da fechadura.

—Vamos roubar cavalos? –Alec questionou atrás de Jace.

—Não. –Jonathan disse negando. Ele caminhou pelo o celeiro até parar e pegar uma lamparina e iluminar o local, Jace viu logo um alazão. –Este é JJ meu cavalo. E aquela é Oprah, a égua de Clary. E os outros são do meu pai e da minha mãe, Trovão e Rena e eu espero profundamente que vocês saibam montar.

Jonathan designou, Magnus para montar em Trovão e Alec para montar em Rena, Ele e Izzy na égua de Clary e Jace com a pequena criança no outro. Jace montava o cavalo de Jonathan, JJ.

—Porque você não fica com seu próprio cavalo?

—Ele é mais confiável que a Oprah... Oprah nunca se deu muito bem com estranhos, já JJ é muito confiável. Vamos, temos um tempo a cavalgar, se segure Izzy.

O grupo cavalgou por algum tempo, Jace se mantinha concentrado na sua tarefa sem querer pensar muito, parecia que o anel Morgenstern no seu mindinho ardia em fogo puro, seu estomago parecia que iria despachar o que ele havia ingerido e sua mente latejava, Jace não se sentia bem, mas não era por cavalgar. Ele de vez em quando olhava para a menina no meio de sua perna, ela dormia encostada nele e não se movia, Jace pediu obrigada mentalmente por isso, o cavalo de Jonathan era veloz, na verdade todos os cavalos ali era velozes, todos alazões, cavalos muito caros, mas isso não era surpresa para Jace, Jace sempre soube que a família dos Morgenstern era rica.

Eles já estavam cavalgando a muito tempo o Sol ficava cada vez mais alto no céu, e eles tinham passado por inúmeras casas quando Jonathan olhou especificamente para uma, uma mansão, grande e antiga, Jace sabia que aquela fora a casa que Clary foi criada. E depois de mais algum tempo a égua de Jonathan começou a desacelerar, eles estavam chegando, e Jace viu o ponto de chegada, era um chalé, pequeno e escuro, com uma mata selvagem em volta. Sua chaminé produzia fumaça, que tomava logo formas, bruxos.

—Fiquem aqui. –Jonathan disse e acelerou a velocidade de sua égua, e deu três voltas em torno da casa a rodeando em uma distancia longa, foi quando um homem gordo e barbudo apareceu. E ele assobiou fazendo um gesto para Jace, Alec e Magnus, e eles voltaram a cavalgar até Jonathan.

— Não sei se sua presença aqui é um bom ou um mau sinal. — O homem dizia da porta. – Mas no momento apenas o vê-lo já é o bastante. Entre, colocarei o café no fogo. Sabe onde deixar o cavalo.

— Quem é este? — Jace pergunta olhando para Jonathan, mas é Magnus em seu cavalo que responde.

— Meu amigo Fell, vamos, ele nos espera.

Jonathan os guia até o fundo da casa onde há um local para os cavalos e após amarrados e seguros, Jace desmonta levando a garotinha adormecida nos braços. Jace passa a garota para os braços de Jonathan e sente que precisava falar com Izzy. Jace espera todos entrarem na casa para puxar no braço da morena, que o olha.

— Espera, podemos conversar? — A morena o olha e suspira e concorda, Jace espera todos entrarem para então falar. — Izzy... Me desculpe. Por tudo, você sabe. — Sussurrou. Izzy estava inexpressiva e uma angustia atormentadora surgiu no peito de Jace. — Izzy, me perdoe. –A voz de Jace estava entre cortada e uma bola em sua garganta surgiu por completa angustia, Jace chorava. — Não foi por querer, eu queria, não, eu quero voltar para busca-lo você não tem ideia de como eu estou me sentindo... Eu, nunca tinha falhado e agora, eu falhei com você. Me perdoe, me perdoe irmã, eu imploro teu perdão.

A morena chorava também, Jace sabia que Izzy era durona como ele, e é exatamente por isso que aquele momento era incrível, ambos choravam. Izzy abraçou Jace o apertando.

— Eu te perdoo Jace. Meu irmão, eu te perdoou. — Ela dizia, e Jace sentiu que o peso em suas costas havia saído, ou pelo menos, parte dele. Eles ficaram um tempo abraçados, então entraram o Bruxo contava o que estava acontecendo ultimamente, havia novidades a vista.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:´)
Só eu fiquei com vontade de chorar no final?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Break Wings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.