Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 51
51


Notas iniciais do capítulo

Gente, sinto muito por não ter postado semana passada, mas aconteceu tanta coisa que Terça passou despercebida e eu prometi a mim mesma que iia postar na quinta então, quando eu vi já era sexta. O.o
Mas ao decorrer da semana me deu muito mais tempo para relaxar e pensar, afinal, esse ano eu vou encarar o ENEM o.o
Por fim, quero agradecer a cada uma que comentou e obrigada por serem pacientes o suficiente para uma leitora meia doidinha :p
Enfim...
Boa leitura.



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No capitulo passado de Break Wings...

“—A maioria dos objetos é imperceptível pois os seus donos colocam um valou sentimental ou até mesmo histórico sobre o objeto... Um exemplo é o colar de Isabelle, o colar veio de gerações atrás, da avó de sua bisavó para a mãe de sua bisavó, então para sua bisavó e conseguintemente para sua avó, para sua mãe e para Isabelle. Ele foi tirado de um vampiro que foi morto e a riqueza foi passada de geração, é um colar que brilha quando está na presença ou perto de demônios, mas poderia ser muito bem um portal por seu valor familiar e histórico... A história poderia ser uma farsa e de fato o colar poderia ser um portal... Isso pode acontecer com qualquer objeto, desde um colar, a uma espada, desde um bracelete a um anel, mas hoje em dia é muito difícil achar objetos assim, normalmente que os têm os esconde ou nem mesmo sabe como é que funciona.”

Jace observou o objeto desta vez com desconfiança e cuidado. Aquilo era de fato um portal, um portal já programado provavelmente por Clary. Jace olhou para o anel tentando entender o que a ruiva queria o levando para o meio do nada com dezenas de demônios, e então olhou para o castelo. Sim Jace compreendeu porque estava ali e onde estava. Ele estava na Espanha, onde Clary lhe deu as coordenadas e o nome, sim, aquele era o esconderijo de Utieh.

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...

.

Jace estava temendo e tremendo, se encontrava em um lugar desconhecido, sem armas e quase sem roupa, apenas com o anel de Clary e sua carta que agora estava no bolso de trás de sua calça. Ele sabia que estava no esconderijo de Utieh, mas não sabia o que estava fazendo ali, o lugar estava rodeado de demônios que Jace não sabia o que estavam fazendo ali. Jace sabia que a ruiva nunca o levaria ali para morrer, talvez para busca-la, mas era impossível resgata-la sem morrer, talvez ela tivesse levado Jace ali apenas para reconhecer o terreno.

Jace estava na moita há algum tempo o clima estava ficando cada vê mais frio e ele estava sem blusa e seu tornozelo latejava, Jace ficava observando os demônios e se sentia um pouco impotente por estar sem suas lâminas celestial e se sua estela, sua natureza era matar e mandar de volta aqueles bichos nojentos para onde eles pertenciam, que era bem longe da terra.

O loiro estava ficando cada vez mais ansioso, ele desejava ver a ruiva novamente, seu coração pedia, seu corpo pedia. Nem precisava toca-la ou beija-la apenas olha-lá já seria o suficiente para o triste e amargurado coração de Jace Herondale que estava a 2 dias sem sua amada.

Jace rodeou a casa até madrugada quando viu um leve movimento nas cortinas do segundo andar, na lateral da casa. Jace foi arrumando seu angulo do olhar para enquanto observa-se a janela também pudesse observar os demônios que ainda rodeavam a casa e não deixavam Jace se aproximar mais de uns 20 metros. Jace viu a luz do dia entrar no aposento que havia movimento e mais ele viu Utieh, e mesmo de longe Jace sabia que ele estava horrível. Então algo o surpreendeu ainda mais, Jace viu Clary, sua Clary e ela entrou no angulo de visão de Jace, ela continuava linda mesmo a 20 metros longe de Jace, o peito de Jace deu um salto e ele desejou gritar para que Clary o visse e corresse dali e ambos fugissem, pois a falta da ruiva estava enlouquecendo tanto o físico quando o mental do loiro, mas invés de fazer tudo o que queria Jace observou por entre a grama alta os dois conversarem e então Clary beijou Utieh, não Utieh beijou Clary e sim -sua- Clary beijou espontaneamente os lábios do anjo machucado.

Jace sentiu seu coração doer e apenas não girou o M do anel novamente, pois queria ver se aquilo era verdade.

Após o anjo acariciar Clary saiu e a ruiva continuou ali na varanda com o rosto passivo nada preocupado e um tanto satisfeito, Clary parecia olhar diretamente para Jace que em seu momento de fúria se levantou e com toda a adrenalina que tinha no corpo correu para a ruiva e de alguma forma passou sem ser percebido pelo os demônios e escalou a roseira nada adequada nem para o local e nem para o momento. Em outro segundo Jace estava frente a frente com Clary e ela o encara.

—Clary. –Jace a pegava pelo o pulso e ela logo começou a se debater com ele Jace ficou com raiva e a prendeu com os dois braços.

—Me solte! –Ela ordenava, mas Jace estava com muita raiva para faze-lo, Clary começou a gritar e Jace tampou sua boca.

Jace observou o quarto, que era claro e tinha uma mobilha antiga e elegante, a madeira era marrom e das bem antigas, havia um cantinho com um sofá e uma poltrona, mas o que chava atenção no quarto era a enorme cama de casal bagunçada e as paredes com um papel de textura cinza e elegante porem completamente coberto de armas, espadas de um gumo, arco e flechas, trindentes, facas, espadas de dois gomos, chicotes, sais, muchachos, havia até revolver que os mortais usavam, Jace achava que o quarto era de Clary, pois que por mais suas paredes fossem rudemente cobertas por armas, a cama tinha uma torre e havia algumas coisas do tom rosa e lilás espalhado pelo o quarto. Foi quando a menina mordeu a mão de Jace se soltando que Jace voltou sua atenção a ela, voltando a tampar a boca da ruiva.

—Cala a boca. –Ele chiou pra ela. –Ou eles vão me prender. –A ruiva continuava a se debater nos braços de Jace foi quando Jace reparou que mesmo com um hobbie os ombros de Clary e suas marcas de runas permanentes eram visíveis, aquele que ela usava era um hobbie transparente. Clary parou de chiar quando Jace observava seu rosto, como estava bonito e como o cheiro dela estava intrigante. Jace focou novamente na ruiva e percebeu que ela pedia silenciosamente que ele lhe solta-se. –Eu te solto, apenas, se você não tentar nada para me machucar, eu estou desarmado. –A ruiva concordou, Jace abaixou a mão e afastou a ruiva de seus braços.

—Porque eu não consigo ler sua mente? –Ele perguntou, ele lhe olhou confuso, e deu de ombros.

—Ah, você sabe, é aquela runa que você criou, para não ler os pensamentos do pessoal.

—Pessoal que pessoal?

—Oras Clary, não se finja de esquecida, os nossos amigos, seu irmão, o pessoal.

—Ah, meu irmão, ele está bem?

—Com saudades. –Disse concordando. – Eu também estava. –Jace disse baixo e se aproximou da ruiva que deu uns 5 passos a mais para trás, e Jace percebeu o corpo de nu coberto por um pano que nem sequer cobria nada, sua pele que Jace sentia na ponta dos dedos, com leves runas as que eram marcados quando crianças, os modelos do corpo de Clary que Jace já sentiu de baixo de si, Jace queria muito Clary no momento. –Assim você me mata, Clary. –Jace disse pegando a ruiva em um movimento rápido e a puxando para seus braços e logo a beijando, mas foi parado pela a própria ruiva.

—Ca-calma, não podemos fazer isso. Utieh, pode chegar a qualquer momento. –Jace revirou os olhos.

—E desde quanto eu tenho medo de Utieh, ou melhor, desde quando você tem medo dele? –A ruiva não respondeu nada, foi ai que Jace percebeu que tinha algo estranho e o loiro logo percorria o corpo da ruiva rapidamente para encontrar o que havia de errado. –O que ele te fez Clary?

—Quem me fez o que? –Jace tremeu, ele sentia agora que havia algo errado, mas não teve tempo o suficiente para procurar, pois Utieh entrava novamente pela a porta com uma bandeja de café da manhã quando ficou parado na porta.

—Jonathan.

—Utieh. –O anjo já tinha jogado o que trazia no chão e tinha pegado uma das espadas penduradas no chão. O anjo parecia igualmente machucado e suas asas não estavam mais amostra, ele não usava nada sobre o corpo para cobrir suas partes, mas Jace não estava ligando para Utieh, se ele tivesse uma arma provavelmente lutaria com o anjo, mas não no momento, machucado, dolorido, com sono e frio. Ele puxou Clary para seus braços a abraçando e a beijou rapidamente. –Eu vou vir te buscar e isso é uma promessa. –Jace já virava o anel quando o anjo foi ao seu encontro.

Jace caiu no chão por conta do impacto arfando e colocando o anel de volta em seu dedo, se sentia quente agora mesmo que ainda no chão continuasse a tremer, ele se ergueu no chão com certa dificuldade graças ao tornozelo forçado e limpou o mato das calças.

—Da onde você surgiu?! –Era a voz de Alec. Jace ergueu o olhar e viu que Alec e Magnus estavam presente o olhando, mas que estavam com muita pouca roupa. Alec estava apenas de calça e com as mesmas abertas e Magnus, bom, Jace não quis reparar em sua cueca.

—Quê? –Jace disse ainda confuso olhando para o parabatai e deu risada percebendo o que ia acontecer. –Vocês ia... Vocês iam fazer o que eu acho que iriam fazer? –Jace viu o irmão ficar corado, e riu um pouco mais.

—Nossa vida sexual não é de sua conta Jace, alias, o que faz com tanta pouca roupa no nosso quarto, hãm? Por acaso queria participar d... –Magnus dizia, Jace já negava.

—Quê?! EU?! Não, não, não! –Ele coçou a nuca. –Vim parar aqui por acaso.

—Por acaso? E o que significa por acaso pra você, pois normalmente as pessoas que por acaso entram neste quarto tem mais do que uma peça apenas de roupa. –Magnus disse lhe arqueando uma sobrancelha.

—Pelo amor do Anjo Magnus! Eu sou hetero, e muito hetero okay?

—Então porque está excitado? –Jace demorou pra responder, abriu e fechou a boca umas duas vezes, quando suspiro e ajeitou seu amigo animado dentro da calça que agora nem estava tão animado como quando encontrou Clary nua, ele ficou envergonhado quando disse, mas tinha que dizer para Magnus não achar que Jace estava os espionando naquele momento tão... Intimo.

—Eu vi Clary. –Ele disse suspirando, Magnus ergueu uma sobrancelha. –Nua. –Acrescentou logo.

—Ah! Isso explica muita coisa, e por acaso posso perguntar onde você a viu ou como?

—Isso é uma coisa já mais delicada... Quando vocês se vestirem eu conto. Eu vou tomar banho. –Disse saindo do quarto virando de costas para os amigos e saindo do quarto.

Jace tomou banho um banho gelado que ficou quente, pois no meio do banho Jace se lembrou de Clary e de como queria senti-la e beija-la novamente, Jace ficou excitado, mas logo tratou de arrumar aquilo, não tinha cabeça no momento precisava se focar, pois parecia agora que sua Clary tinha transado com Utieh, o porque Jace não sabia, mas se sentiu puto ao perceber. Jace se trocou colocou sua roupa de batalha e desceu. Devia, ser umas 4 da madrugada e ele não havia dormido e sua tornozelo latejava igualmente.

Quando Jace desceu os amigos já estavam na mesa, com cara de sono e a respectiva anfitriã se encontrava ali. Jonathan estava apenas de samba-canção, Alec estava com a calça, Magnus com um Hobbie, Izzy com uma camisola de seda que Simon não tirava os olhos e Simon estava com um pijama fino.

—Que pique todo é esse Jace? Ainda são apenas 5 da madrugada, você se importa de nos contar o que Magnus disse entrando no nosso quarto e nos interrompendo.

Um, sim, são 5 da matina, mas diferente de vocês eu não dormi. Dois, eu encontrei Magnus e Alec em um momento muito mais constrangedor. Três... Como assim nosso quarto e nos interrompendo? Será que todos aqui estava quase transando?!

Todos ficaram em silencio. E Jace respirou fundo, e acariciou as pálpebras.

—Não sei do que você esta falando, quando você apareceu lá no nosso quarto você estava excitado por ver Clary... Vocês devem ter... –Jace não deixou o mago termina.

—Eu estava excitado, não nu. Alias, é disso que eu vim falar.

—Minha irmã está gravida? Porque se ela estiver...

—Não, ela está, diferente. –Jace disse pensativo.

—Como assim diferente?

—Bom, ela parecia ter esquecido de ter criado a runa que impedia dela ler nossos pensamentos, e também por um momento esqueceu quem era “o pessoal” e só lembrou de você Jonathan, quer dizer, ela só mencionou você.

—E deixe-me ver se eu já peguei tudo... Ela estava com Utieh? –Jonathan questionou, Jace suspirou e assentiu.

—Sim, e eu acho que eles transaram.

—E seu ego esta ferido?

—Pior que eu ainda não pensei nisso.

—Se Clary transou com Utieh, isso faz de você um corno, Jace. –Jace pensou em um momento.

—Não, não pode ser... Por isso que eu acho que ele fez algo com ela.

—Algo? Classifique.

—Ela estava tão... Distante do que ela realmente era, sabe? Parecia que eu estava conversando com alguém com a voz, com o corpo e todo o resto, mas não era ela. Ah, e a casa estava rodeada de demônios.

—Oras, Jace, isso é impossível... Utieh é um anjo, anjos matam demônios e mais... Utieh é um vingador de Raziel, porque ele se aliaria aos demônios? Isso não faz sentido. –Izzy disse negando.

—Eu acho que o que o amigo de vocês está querendo supor é que o tal anjo, não é mais anjo. –Rebeca disse.

—Obrigado, Rebeca. Tirou as palavras da minha boca.

—Que mais como assim? –Simon questionou.

—Olha pessoal, vocês não viram ele quando ele estava dentro do elevador, e nem o momento atrás, ele estava sombrio. Ele não brilha como brilhava, e nem mesmo como Clary brilha, parece que o fogo celestial sumiu dele.

—Isso pode acontecer? –Alec disse olhando para Magnus.

—Eu não sei, meu pai é um demônio.

—Que antes era um anjo. –Rebeca disse intervindo novamente. — Demônios são anjos. O próprio Lucifer não era o anjo da luz? Um semi-anjo como Utieh e como Clary que escolhem ser anjos acho que podem muito bem escolher serem o oposto disso se quiserem.

—Então, o que Utieh é agora? Um demônio? –Jonathan questionou.

—Pra mim tanto faz, ele é o inimigo que esta com Clary, temos que mata-lo.

—E como chegaremos lá?

—Com isto. –Jace disse colocando o anel sobre a mesa.


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Notas finais do capítulo

Para quem está lendo ALVORADA eu sinto muito por não ter postado ontem, mas essa fic ainda está me dando alguns problemas para sua conclusão para chegar onde realmente quero que ela chegue :)
Obrigada, e deixem seus comentários em relação ao capitulo



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