Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 49
49


Notas iniciais do capítulo

Gente, anuncio importante no finla do capitulo :)
Boa leitura
Beijos.



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No capitulo anterior de Break Wings...

Ama-lá era destruir a si mesmo e deixar que Clary o amasse era destruir tudo.

Clary se recompôs mesmo agora mais abalada que antes e saiu do quarto de Jace, penteou o cabelo escovou o dente a casa era um silencio, saiu sem olhar pra trás, mas com o coração partido imaginando Jace sozinho na cama, Clary fez um portal atrás da casa e foi para com Utieh, que provavelmente a esperava.

...

Após eles ficarem procurando por horas coisas que eram pertencentes a Clary e não achando nada, decidiram partir, Jace não estava bom para ir, mas Jonathan achou que ele já estava bom o suficiente já que ele conseguiu de algum modo ficar bom para transar com sua irmã, eles procuravam outro lugar seguro, mas Magnus não tinha boas noticias, eles agora estavam procurados em todos os lugares, não haveria um lugar onde eles não pisassem que não fossem reconhecido e presos.

—Eu conheço um lugar. –Jonathan disse suspirando e falando para Magnus.

—Você só pode estar louco! –Magnus disse negando. — Eu não vou nos levar para a morte certa.

—Confie em mim Magnus... Faça o portal.

Magnus receoso fez o portal e todos embarcaram nele, não sabendo para onde iam. Quando chegaram no local, havia uma mata já alta e uma casa de dois andares com um visual antigo e preservado, qualquer um do grupo que olhasse poderia falar que aquela casa era de um caçador de sombras, mas nada havia além do mato e da casa, além de grande montanhas e cavalos e vacas pastando.

—Onde estamos? –Foi Izzy que perguntou, Jonathan já estavam na frente, não se virou para lhar.

—Bem vindo à nossa terra natal! Bem vindos à Idris, meus amigos Nephilins!

Enquanto Jonathan continuava andando para a casa animado, os amigos continuavam parados lá trás.

—AH, merda! –Alec xingou, Jace não falo nada, apenas –com certa dificuldade- carregou a mala que levava até a casa jogando a jaqueta não usada no ombro, estava Sol não havia necessidade alguma de usar a jaqueta.

A dona da casa, não estava esperando por visitas, o nome dela? Rebeca, este era seu nome. Rebeca era uma Nephilim jovem, estava na casa dos 20 anos, mas pouco saia de casa, só em casos extremos, mas eles nunca aconteciam, ultimamente andava muito preocupada, não dormia direito e nem comia, pois soubera que um certo grupo de jovem tinham suas cabeças em premio tanto no mundo dos Nephilim como no Submundo, Rebeca além de temer pelo o grupo e um certo loiro especial, também temia por si mesma, a mulher não sabia o quanto sabiam da sua ligação com o grupo e ela soube que todos os parentes e amigos próximos estavam sendo interrogados.

Era uma manhã bem tranquila quando as duas batidas na porta ecoou pela a casa, Rebeca vivia com um casal de empregados e o pai já idoso, e uma irmã pequena que a mãe havia deixado para ela cuidar, uma irmã surda de 5 anos que apenas agora, ela entendia, mas às manhãs tudo ficava calmo. Mas as batidas tiraram sua paz e sossego.

A mulher morena desceu em passos silenciosos, e viu a empregada se dirigir a porta, mas antes a mesma olhou para a patroa e apenas com um olhar elas se comunicaram, a mulher jovem, negou para a de meia idade, e em seguida pegou a besta que já ficava perto da escada em casos de emergência e sua adaga de família herdada de sua mãe. Rebeca armou a flecha e desceu em silencio, viu pelo o canto da janela um grupo talvez de 5 ou 6 se aproximando.

Destrancou a porta, e a abriu tão rápido que Jonathan se surpreendeu, logo uma fecha estava encostada em sua garganta e ele estava inclinado para trás a fim de evitar a flecha. Jace viu a cena toda, uma morena de estrutura média abrir a porta e de cara colocar a flecha contra a garganta de Jonathan. Jace já tirava a lamina que herdada do pai e corria do jeito que podia com o tornozelo, quando chegou lá, colocou a faca contra o pescoço da mulher que se surpreendeu, mas já estava com uma adaga contra o pescoço de Jace.

—Relaxa Rebeca, ele está comigo. –A morena e Jace se olhavam calculando friamente um jeito de matar um ao outro, o primeiro a afrouxar o aperto foi Jace que se virou para Jonathan.

—Onde estamos? –Ele questionou.

—Eu não estou conversando com você... Na verdade eu devia ter deixado ela enfiar a adaga dela na tua garganta.

—Que merda Jonathan! Que mal eu te fiz?!

—Você transou com a minha irmã, Jace. –Jace xingou.

—Você ainda está nessa?

—O quê?! Você não? Já esqueceu de Clary?! –Jace suspirou e evitou de manter contato visual com o outro loiro.

—O que houve? Quem é essa? –Izzy disse se aproximando ficando entre Jace e Jonathan.

—Ele ainda está com raiva de mim, e eu não faço a mínima ideia de quem ela seja. –Jace disse negando e enfiando a faca na soleira da porta e bufando, a morena tirou a faca da soleira com um meio sorriso.

—Me chamo Rebeca. E eu não faço a mínima ideia do que estão fazendo aqui... John? –Ela disse olhando para Jonathan, Jace ficou confuso, nem mesmo Clary chamava Jonathan por apelidos.

—Podemos entrar primeiro? Ele está ferido. –Disse se referindo a Jace, Jace revirou os olhos.

—Claro, entrem. –A morena entrou dando passagem para todos que chegavam passarem, quando todos já estavam no hall Rebeca fechou a porta e a trancou. –Lily? –Ela chamou e uma mulher apareceu. –Pode tratar do ferimento do...

—Jace. E não é um ferimento... Eu estou de recuperação. –Jace diz mostrando a mordida que estava cicatrizando aos poucos.

—Okay, então... Lily, mostre os quartos a ele, ao que parece eles serão nossos convidados. Quando todos estavam subindo Jonathan permanecia ao lado da morena.

—Não vai vir? –Simon o questionou, ele apenas negou com a cabeça e logo o grupo perdeu a visão do loiro com a morena.

.

.

—Pensei que ia demorar para voltar. –A morena disse encarando o loiro.

—Bom, tive imprevistos... Você deve saber. –Ele disse sorrindo de canto.

—Sim, eu sei... Aquela, a morena, ela é sua irmã? –Jonathan negou.

—Ela não está conosco agora, por uma escolha estupida da parte dela.

—E onde exatamente ela está?

—Com o anjo. –Ele disse, Rebeca pensou se iria querer saber. –É uma longa e complicada história, depois eu te conto. Okay? –Rebeca assentiu. –Você pelo menos está bem? Faz mais de um ano que não te vejo, e a tempos que não conversamos por cartas.

—Da ultima vez que conversamos , você estava animado que sua irmã iria para NY. –Jonathan suspiros e passou as mãos e depois no rosto.

—Não estou tão animado assim agora. –Rebeca riu.

—Porque sua irmã e todos os seus amigos estão foragidos com mais e mais de ouros por cada cabeça, ou porque sua irmã está sendo procurada falando que seu sangue de dons para curar?

—Isso tudo e também tem o anjo e Jace... Ah, como eu queria soca-lo mais uma vez. –Ele disse suspirando, a morena riu.

—Só porque eles transaram? –Ela disse.

—Ele... Não devia ter feito isso com Clary.

—Você pensou quando transamos? –Jonathan travou o maxilar. –É foi o que pensei, John, eles são jovens ainda, ela tem o que? 15? 16? Você nunca pensou que devíamos esperar até sua irmã autorizar você transar, alias, eu duvido que ela saiba de nós.

—Não existe um nós mais Rebeca. –Jonathan diz em um sussurro e abaixa a cabeça.

—Eu já disse John. Eu desconsidero aquela carta, nunca mais falamos nisso, não sei porquê agora tudo isso vem a tona. –Rebeca diz negando e ficando frente a frente com Jonathan pegando em seu rosto. –Eu ainda te amo e fui eu que deixei.

—Mas... Eu me sinto sujo.

—Faz mais de um ano John e vocês nunca transaram.

—Mas eu pensei, Beca... E não acho que você me mereça. –Jonathan disse afastando-se da acaricia da morena.

—Você não pode falar por mim, Jonathan, e eu digo que te amo. Por favor larga de ser idiota, eu estou morrendo de saudades. Me beije. — Jonathan fitou a morena e com temor se aproximou beijando-a sentindo aquela boca familiar que a tempos não sentia, a conduzindo em um beijo calmo que ele expressou sua saudade da morena.

.

.

Jace que ainda estava inquieto pelo o sumiço de Clary e também por seu machucado, estava dentro da banheira tentando relaxar, o corpo de Jace estava tenso, não apenas tenso, estava dolorido e pesado. Jace não conseguia relaxar principalmente quando Clary não estava por perto então o loiro saiu da banheira chateado e muito frustrado e foi para o quarto nu e ainda molhado, ele observou a mala desfeita sobre a cama, tinha algumas roupas fora da mala, e armas também, seu tênis estava no pé da cama e sua jaqueta jogada no chão.

Jace desviou sua atenção de sua bagunça incomum dando a atenção ao Sol tortuoso e fraco do lado de fora, quando chegaram estava sol, mas agora uma camada de neblina tinha chegado no chão e coberto igualmente o sol como um cobertor fino embaçando à visão de um sol preguiçosamente ao fundo, Jace observou a paisagem.

Jace havia acordado as 13pm no Canadá, segundo Izzy, mas ali em Idris era ainda 5am, o fuso horário de diferencia de 10 horas também tinha matado Jace e toda a sua condição física piorava a situação.

Jace deu as costas para paisagem preparado para se jogar de baixo das cobertas nu mesmo, quando algo lhe chamou atenção, algo que brilhou sobre o brilho da luz do dia preguiçosa do lado de fora, era algo pequeno que Jace logo se aproximou e o tomou nas mãos sabendo já do que se tratava.

Era um anel, detalhadamente com um M, um anel de família, o anel Morgenstern que não saia do dedo de Clary, Jace assustado procurou saber de onde ele tinha saído, quando viu o papel bege saindo do bolso de sua jaqueta que ele não havia percebido.

Jace pegou o papel e viu que era um envelope, uma carta, que ele logo abriu e tirou de lá dois papéis, com a letra de Clary.

“Querido Jace,

Não sei como te escrever isso, nem mesmo sei porque estou escrevendo isso, por Raziel, eu estou desesperada. Sim, sim... Eu sei porque estou te escrevendo isso. Quero te pedir desculpas.

Jace, eu sei que provavelmente quando ler está carta estarei longe, com Utieh, e por isso estou pedindo desculpas, mas quero explicar o porque estou indo com ele...

Jace Utieh entrou em contato por sonho comigo, ele me disse que irá ressuscitar meu pai e ele sabe que esse é o meu pior pesadelo, por isso o faz. Ele disse que ao passar de dimensão demoníaca à dimensão demoníaca, ele achou um meio no qual foi descoberto um meio de ressuscitar mortos e curar mortais que estão prestes a morrer, não posso deixar isso acontecer, porque uma coisa que eu não te contei sobre meu pai é que o desejo dele era fazer de mim não um anjo, mas sim um demônio. Antes mesmo que eu nascesse ele descobriu que o sangue de anjo poderia fazer comigo, então ele foi atrás de sangue de demônio, já pensando em um terceiro filho ou até mesmo utilizar o que ele já tinha...

Eu sei, é mais do que bizarro é anti-humano, mas acho que meu pai queria ter um anjo e um demônio sobre o mesmo teto e Utieh que me contou sobre isso naquela carta que eu recebi na Ilha de Pascoa, ele de algum modo conseguiu as antigas memórias do meu pai e quer revive-lo, Utieh está louco, e fará de tudo para eu ir a ter com ele, e eu estou indo.

Eu sinto muito.”

Jace já queria socar e xingar qualquer coisa, mas passou para a próxima folha segurando sua calma e seu ódio.

“Jace, eu sei que é pedir de mais, mas nunca esqueça de mim para que eu não venha esquecer de você.

39 44 13 3 16 43

Ave Atque Vale Jonathan Christopher.”

Ao ler as ultimas palavras de Clary, Jace já corria, tinha colocado apenas uma calça e descia escada abaixo com a carta e o anel. Jace ainda estava molhado e tentava fechar a bainha da calça quando esbarrou em algo, uma criança bem pequena. Jace a observou e depois voltou a procurar por Jonathan, o achou na cozinha, e todos os seus amigos também estavam lá e com eles estava a mulher morena e mais uma mulher e um homem.

—Jace! Que bom que chegou, estávamos precisando de você. –Simon disse o chamando.

—O que houve?

—O pai de Rebeca tem um livro antigo de feitiços e Magnus disse que pode faze-lo, para localizar Clary, é claro... Mas precisamos de algo dela, você por acaso...

—Jace, porque você está praticamente nu? –Jonathan questionou. Jace demorou para retomar a si mesmo com a pergunta.

—Detalhe, mas... Clary me deixou uma carta. –Disse sacudindo o papel.

—E você só descobriu agora?

—Eu estava no banho, ai eu sai e fui olhar a paisagem, então o anel brilhou e eu vi a carta e então eu... Li. –Disse mostrando a carta.

—Sinceramente... Jace fica louco sem Clary. -Izzy disse.

—O que diz a carta? –Jace jogou a carta sobre a mesa.

—Acho que ela quis dizer Alemanha, aqui e ali... Bom eu sugiro algo como coordenadas... Mas afinal acho que ela estava falando com você Jonathan Christopher... Ela não me chama de Jonathan, nunca.

—Bom... Primeiro, Jace se acalme você ainda esta de recuperação. Segundo, vá colocar alguma roupa. Terceiro, precisa dormi. Depois vemos isso.

Jace bufou e tentou contradizer mas Jonathan já estava puxando ele pelo o braço para o seu quarto, e Jace foi trancado no quarto com a carta e o anel Morgentern, e Jace ficou lendo a carta e girando o anel nos dedos até adormecer, o que foi horas depois.


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Notas finais do capítulo

Então, é sobre Alvorada que venho falar por intermédio desta Nota final do capitulo ;p
Alvorada já tem 5 capitulos escritos, quer dizer, 5 capitulos para serem postados, e a minha média era que a fic chegasse no capitulo 50 mas infelizmente isso não vai acontecer ;/ sinto muito. A fic vai até o capitulo 45, onde eu irei finaliza-la.
Agradeço a todos pela a compreensão do momento enquanto a fic estava parada, a partir da semana que vem já volto a postar, e vai ser dias pulados, aviso sobre tudo direitinho na fic... Então Espero a todas as leitoras de Alvorada, na fic na segunda :)
Beijos.



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