Eu estava na casa da rua dos Alfeneiros número quatro, assim que Dumbledore morreu, estou realmente em perigo.

H- Quer ajuda pra lavar a louça senhora Dusley?

P- Lave- diz saindo de nariz empinado

HA- Obrigado, me livrei desse trabalho

Me concentro na louça, que se lava sozinha.

HA- Nossa

R- Brilhante, que fome

HA- Se depender da Petúnia, você morre de foma

H- Rony, Harry, eu passei naquele quarto hoje cedo e estava um caos, me deem suas varinhas, vamos, rápido- eles me dão- Harry, você não tem 17, vai ficar sem fazer mágica e você Ronald, também, não quero que essa casa exploda, vão arrumar aquele quarto, vão vão! Marchando

R HA- Sim senhora capitã

Me sento no sofá e fico lendo um livro, os Contos de Beedle o Bardo.

Estranho, foi o livro que Dumbledore deixou pra mim.

P- Menina

H- Hermione

P- Tanto faz, arrume as roupas pra mim

H- Claro- olho pras roupas que se arrumaram sozinhas fazendo ela soltar um gritinho

P- Você não...

H- Tenho 17- digo fechando o livro

P- Você é tão...

H- Sou tão o que?

P- Parecida com ela, com a Lily- diz se sentando- você tão... inteligente, caridosa, bondosa, parece um clone! já não basta ter que conviver com a miniatura do James, tenho que conviver com tudo isso? Eu só queria abraça-la e pedir perdão- diz chorando, de repente ela me abraça- me desculpe Lílian, me desculpe- diz chorando- deve estar se perguntando o porque de dormir de baixo da escada, venha, tem um quartinho, já deve ter percebido

H- Sim, mas não queria abrir

P- Venha

Subimos as escadas e ela meche no avental

P- Onde tem chave?

H- Alohomora -a porta abre

P- O quarto dela

Entro em um quarto lindo, angelical com vários livros.

H- Lindo

P- Fique, você merece

H- Vou chamar Harry

P- Certo

Vou até o quarto dos meninos

H- Harry venha aqui

HA- Nossa- disse depois de terminar de contar a história

H- Agora volte pra arrumar o quarto

HA- Sim senhora capitã

Vou até o banheiro, e quando volto, vejo alguém

H- Professor Snape? -estava sentado na escrivaninha vendo uma foto da mãe de Harry, ele se assusta mais eu o imobilizo- senhora Petúnia- chamo ela

P- Argh você? O que faz na minha casa?

Eu modifico o feitiço para que ele possa falar

S- Estava...

P- Lembrando-se dela? Severo?

H- Como você pode matar Alvo Dumbledore professor Snape, ele confiava em você

S-No momento certo saberá

H- Você sabe que ele me dava aulas

S- Sim eu sabia Hermione

H- E sabe que eu posso usar o que eu aprendi

S- Sei, mas assim como ela, você não consegue machucar uma mosca

H- Tem razão, me diga, porque está aqui

S- No momento certo Hermione Granger

H- Não vou libera-lo, você serve a Voldemort

S- Perdeu o medo? Senhorita certinha, parece até que tem prazer em ser uma

H- Sabe tudo irritante? Muito obrigada professor, realmente foi um elogio, e eu sei que a parte de lobisomens começa na página 394, não adianta se fingir! Não vou voltar pra Hogwarts, Voldemort está no ministério, sem Dumbledore aqui, o ministério toma Hogwarts, e como o senhor matou Dumbledore, provavelmente vai ser diretor, deve estar feliz não?

S- Muito espertinha

H- Sou muito lógica, o que me permite enxergar os detalhes mais estranhos, e observar com clareza o que os outros ignoram

P- Vocês são tão parecidas, não faça nada a ele, por mais que mereça, Lílian via uma beleza nele, uma beleza que nem ele mesmo vê

H- Vou solta-lo, mas se contar a Voldemort, sobre nossa conversa professor, eu não vou descansar até acha-lo, e força-lo a contar toda a verdade, Dumbledore me ensinou Legiminência

S- Muito bem senhorita Granger, faça como quiser, mas ela deve saber o motivo.

H- Não quero saber, não agora, vá!

Ele vai e eu me sento na cama

P- Foi muito bom, poupa-lo, vou fazer a comida

HA- Ouvi vozes

H- Snape esteve aqui

HA- MAS O QUE? PORQUE VOCÊ NÃO...

H- Eu não sou capaz de machucar uma mosca inocente, sei que ele fez algo errado, talvez muitas coisas, mas ele tem motivos, Harry, motivos que saberemos na hora certa.

HA- Que enigma

H- Vou estudar, vaza

HA- Sim senhora