Apenas uma Potterhead escrita por BiahIce


Capítulo 7
Diagon Alley


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, tudo bem?
Estou aqui pra falar que tive certo trabalho neste capitulo por causa das varinhas, eu não queria colocar qualquer coisa de madeira e núcleo, queria algo que combinasse com eles, e talvez venha ater mais trabalho nos próximos capitulos por causa da pouca informação que temos sobre a 3º geração. Mas isso n é um problema, tudo para meus leitores é o que eu digo.
Boa Leitura.



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Capitulo 6 – Beco Diagonal

POV Lyra

Minha cabeça estava uma confusão, meus pais eram bruxos, ou pelo menos a minha mãe, só que o sobrenome Black vem do meu pai, depois eu sou uma sangue-puro. Eu não conseguia raciocinar direito. Mas minha linha de raciocínio foi cortada pela Sra. Collins.

–O que querem comprar primeiro? – ela perguntou. Nós três estamos nas escadarias do Gringotes, olhei para minha lista.

–Vamos comprar os mais chatos primeiro. – falei vendo o que eu precisava. – As roupas.

É, eu não gosto muito de fazer compras, ou ficar horas provando elas, pra mim é algo mais pratico, eu pego as que gosto e levo, mas isso não vem ao caso.

–Tá bom, tem muita coisa na lista de vocês, vamos fazer assim. – ela pegou uma moedeira e colocou alguns galeões nela, e deu a Rafael, pegando a lista de materiais dele. – Vocês vão comprar os livros e as vestes que eu compro o resto do Rafa, nos encontramos no Olivaras.

Ela simplesmente saiu andando, como se não tivesse deixado dois adolescentes pra trás em um lugar que nunca foram.

–Ok, vamos. – Rafa me pegou pela mão e a puxou nos levando á ‘Madame Malkin – Trajes para todas as ocasiões’, Rafael entra na loja sem hesitação.

–Olá, poderia nos ajudar com nossas vestes? – ele pergunta a uma senhora que estava atrás de um balcão de madeira escura.

–Mas é claro! Venham, vou tirar suas medidas. – ela nos puxou e nos colocou em pé num banquinho. – Vão pra Hogwarts? Nunca os vi por aqui.

–Sim, vamos é nosso primeiro ano na verdade. Estamos um pouco atrasados. – a respondi, dando um sorriso amarelo.

–Não se preocupem, vai ser rapidinho. – ela saiu depois de nos medir com uma fita e minutos depois voltou, com duas sacolas, nos dando. – Aqui está.

Pagamos e saímos da loja agradecendo, eu olhei ao redor vendo uma rua nem tão cheia nem tão vazia, ainda falta um mês pras aulas começarem então ainda tínhamos bastante tempo pra nos prepararmos.

–O que vamos ver agora Potter? – pergunta Rafa se virando para mim com um sorriso no rosto.

–O que acha de vermos os caldeirões e as coisas pra aula de Poções? Você vai fazer essa matéria, né Weasley? – dei um palpite.

–Claro que sim, se eu quiser ser um Auror tenho que fazer poções. Mas não devíamos ter escolhido as matérias que iríamos fazer?

–Vamos comprar os livros das matérias que queremos fazer, simples e quando chegarmos a Hogwarts falamos com a diretora. – respondi satisfeita com a minha ideia.

Começamos a andar pelo Beco Diagonal e conhecendo as coisas, quando passávamos na frente de algo que tinha na lista entravamos e comprávamos o que precisávamos. A penúltima loja que fomos foi a Floreios & Borrões, onde haviam várias prateleiras abarrotadas de livros, nós dois fomos até um balcão e logo um homem apareceu.

–Olá, em que posso ajudá-los?

–Gostaríamos dos livros para o quinto ano de Hogwarts. – respondi.

–Que matérias irão fazer? – ele pergunta.

–Defesa Contra as Artes das Trevas, Feitiços, Poções, Transfiguração, Estudo dos Trouxas e Trato das Criaturas Mágicas. – fala Rafael em um fôlego só, dou um riso fraco o vendo respirar fundo.

–As mesmas que o dele. – falei ao homem que esperava eu falar as minha também. Ele saiu da nossa visão de alcance para ir buscar os livros que precisávamos.

–Não vai querer Adivinhação Weasley? – perguntei cruzando os braços enquanto me encostava no balcão e abria um sorriso sacana.

–Com Trelawney dando aula?! Prefiro fazer Aritmância. – ele exclama, gargalho com a resposta. Logo o atendente estava de volta e nos entregou os livros nas sacolas, pagamos e saímos. Depois de checar se faltava algo concluímos que só faltavam as varinhas, em vez de ir ao Olivaras porque achamos que Sra. Collins iria demorar mais, fomos a Florean Fortescue, pedimos nossos sorvetes e ficamos nas pequenas escadas.

–Eu vou à Artigos de Qualidade para Quadribol, tudo bem pra você? – pergunta Rafael, aceno que sim com a cabeça e ele levanta com suas sacolas que não eram muitas, nem as minhas, o vendedor da Floreios & Borrões nos fez o favor de encolher algumas coisas pra não ocupar tanto espaço. Eu sabia que não demoraria pra Rafa ir na Artigos de Qualidade para Quadribol, ele sempre quis jogar quadribol e eu também, mas não estou com vontade de ir até lá.

Me levanto pegando as sacolas e vou andando distraída, olhando as lojas e os bruxos. Nunca imaginei que isso aconteceria, eu uma potterhead que não acreditava em magia, vou pra Hogwarts com meu melhor amigo e isso não é mais um sonho. Distraída com meus pensamentos acabo trombando em alguém e caindo no chão deixando as sacolas caírem.

–Ai! – reclamo colocando a mão na cabeça depois de batê-la no chão, com minha visão ficando um pouco turva.

–Meu Merlin! Você está bem? – escutei uma voz de um garoto com certeza, mas não de uma criança, a voz era firme e um pouco grossa como se estivesse amadurecendo, quando minha visão começou a clarear vi dois olhos meio acinzentados e preocupados na minha frente. – Consegue me ouvir?

–Eu... não, quer dizer sim, não se preocupe. – respondi gaguejando um pouco.

–Ah, que bom, me desculpe, eu não te vi no caminho estava distraído. – ele fala ainda preocupado.

–Ta tudo bem, sério, eu também estava distraída, então podemos dizer que a culpa foi de nós dois. – falei com um breve sorriso. Ele abriu um sorriso aliviado, e que sorriso! Ele se levantou, pois estava agachado na minha frente e me estendeu a mão, a peguei e ele me impulsionou pra cima.

–Me desculpe outra vez, eu devia olhar por onde ando.

–Se você acha que estava distraído não imagina a confusão que está a minha cabeça. – falei bem humorada. – A propósito, sou Larissa Gryffin, mas pode me chamar de Lyra.

Por algum motivo achei melhor ocultar o Black dele, por mais que ele pareça legal.

–Prazer, sou Scorpius Malfoy. – ele me estendeu a mão enquanto eu arregalava os olhos levemente, prestando mais atenção nele. Cabelos loiros, olhos meio acinzentados, e realmente bem parecido com o Draco Malfoy que eu imaginava na minha cabeça. Saindo de meus devaneios e aperto a mão dele. – Nunca te vi por aqui antes, é nova em Londres?

–Não, eu na verdade moro em Londres desde que nasci, mas descobri que era uma bruxa ontem. – o respondi, vendo-o se surpreender.

–Mas, você parece velha demais para só saber que é uma bruxa agora. – ele falou um pouco confuso e quase dava para ver as engrenagens funcionando em sua cabeça.

–Comensais que foram capturados recentemente estavam interceptando minhas cartas de Hogwarts e a de meu amigo. – respondi já me conformando com essa história.

–Nossa isso é... Inesperado. – ele diz com um sorriso. – Mas que legal que você vai pra Hogwarts, quer dizer eu também estudo lá.

–De que casa você é? – não me julguem por perguntar, J. K. Rowling não falou muito sobre o futuro da 3º geração Potter/Weasley, incluindo a Malfoy.

–Sou da Sonserina, e você espera ir pra qual casa?

–Grifinória me parece uma boa, mas tanto faz a casa, estar em Hogwarts já é alguma coisa. – respondi alegre.

–Bom... – ele disse olhando no seu relógio de pulso. – Tenho que ir, minha mãe está me esperando em casa para um jantar em família. – ele explicou revirando os olhos.

–Então, tchau foi um prazer. – falei estendendo minha mão e ele a apertou.

–O prazer foi meu, desculpe mais uma vez.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele já havia corrido em direção ao Caldeirão Furado. Suspirei e peguei minhas coisas que ainda estavam no chão, depois de conferir se tudo estava intacto Rafael apareceu do meu lado.

–Vamos, mamãe deve estar nos esperando no Olivaras. – ele fala.

–Ok. – começamos a caminhar até a loja que não estava tão longe. – Então, que vassoura tinha para você namorar lá?

–Firebolt 4.5, ela é incrível, só que é bem cara, não tenho condições de comprar, mas posso pedir pra minha mãe a Nimbus 2.3, ela está barata mas é bem veloz. – ele me responde com entusiasmo, enquanto nós entramos no Olivaras.

–Achei que teria que ir buscá-los, onde estavam? – pergunta preocupada Sra. Collins.

–Namorando vassouras tia. – respondi, omitindo a parte que eu havia me separado de Rafael e dado de cara com Scopius.

–Crianças, este é o Sr. Olivaras, ele estava me contando que reabriu a loja depois da guerra e voltou a vender varinhas. – eu e Rafa reviramos os olhos com o crianças, mas eu fiquei e ele ficamos felizes dele ter reaberto a loja.

–É um prazer Sr. Olivaras. – Rafa fala dando um sorriso e eu apenas aceno com a cabeça.

–Então, vamos ver as suas varinhas, sim? – ele puxou o braço de Rafael. – Qual o braço da varinha?

–Direito. – Rafa responde um pouco surpreso por ter sido puxado de surpresa.

–Uhm... Deixe-me ver, acho que tenho a varinha perfeita. – ele saiu e se enfurnou em uma das diversas pilhas de caixas de varinhas que havia na loja, quando voltou já tinha uma na mão. – Aqui experimente, freixo, núcleo de fibra de coração de dragão, boa para encantamentos, flexível, 30 cm.

Rafa pegou a varinha que era entalhada com algumas linhas aleatórias por ela, quando ele a pegou deu um sorriso.

–É essa. – ele fala antes do Sr. Olivaras.

–Ótimo... agora a senhorita Black. – arregalei os olhos, mas depois relaxei, ele sabe de bastante coisa. – Qual o braço da varinha?

–Esquerdo. – respondi rapidamente e logo ele já estava fora de minha vista e voltou com cinco caixas nas mãos, ele abriu a primeira e me entregou a varinha.

–Experimente. – quando a peguei a levantei e um vaso de flores que se encontrava num balcão explodiu. – Definitivamente, não.

Depois de eu experimentar outras sete varinhas, ele pegou a dele e com um movimento dela as coisas que eu havia destruído as experimentando, voltaram ao lugar como se não tivessem saído de lá.

–Porque não? – Sr. Olivaras falou consigo mesmo e com uma mão no queixo, indo depois aos fundos da loja, quando voltou trazia uma caixa preta toda empoeirada. – Tome. – fala me entregando a varinha, que tinha coisas parecidas com bolinhas de luzes entalhadas da cor da madeira.

Quando a peguei senti um calor aconchegante na ponta dos meus dedos e abri um sorriso de lado.

–É uma boa escolha, tem um pouco haver com sua linhagem, varinhas de madeira de Cipreste são associadas á nobreza, tem núcleo de pena de Fênix, 26 cm, flexível. – ele me informa.

–Obrigada. – falo em um sussurro.

Saímos da loja depois de paga-lo e agradece-lo, continuamos andando e Sra. Collins falava que comprou as coisas de Rafael e deixou no Caldeirão Furado, as minhas eu comprei todas. Chegando ao Caldeirão Furado, Sra. Collins pega duas gaiolas e da uma a Rafa e a outra pra mim.

–Corujas! – nós exclamamos juntos com um sorriso no rosto. A coruja que se encontrava dormindo dentro da gaiola em meu colo tinha a cor branca com o final de suas penas indo pro acinzentado, igual aos olhos de Scopion, ela abriu os olhos que eram da cor âmbar, quase dourado.

–Você é menino ou menina? – perguntei a ela pondo o dedo dentro da gaiola e começando a acariciar o seu bico, a coruja deu dois pios se mexendo um pouco parecendo gostar do carinho. –Menina, você é muito bonita.

–Vamos, já está tarde e ainda tenho que fazer o jantar. – fala Sra. Collins.

Voltamos pra casa e eu e Rafa deixamos nossas coisas no quarto junto com as corujas. Jantamos e sem conversar sobre o dia de hoje por causa do cansaço nos deitamos. Em pouco tem Rafa já estava dormindo e babando no travesseiro. Eu fiquei pensando no dia de hoje e pensando que conheci Scorpius Malfoy, digamos que eu sou fã dele, assim como dos outros garotos.

De repente um pensamento vem na minha cabeça.

Eu vou estudar com Alvo Severo Potter.


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Notas finais do capítulo

Meu Merlin! 500 views e apenas 10 acompanhamentos e 1 comentário?! Aliás agradeço aos 3 favoritos, e peço que acompanhem, eu não mordo gente. Qualquer erro de ortografia ou outra coisa podem me comunicar.
Bjos da Biah.



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