Demons escrita por NatáliaVieira


Capítulo 4
Delírios e Verdades


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores!!! I'm back!!! kkkkkkk
Depois de alguns meses de hiatus ( na verdade eu iria exluir essa fic, mas acabei com preguiça e a encontrei na minha pasta ) vou voltar a atualizá -la... E aqui está um capitulo novinho em folha!!!
Obrigada a be pelo comentário e pelo estímulo (esse capitulo é pra você !!)... Boa leitura!!!



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Aquele não foi um desmaio comum, onde tudo fica escuro e não consegue ver nada, mas parecia um sonho: nele ela viu rostos como o de Henry e de seus amigos, além do de Hook e Neal.

Abriu os olhos subitamente e observou o teto. Estava tudo escuro, mas pode sentir que ali era a sua casa e que as roupas que usava não era as do “jantar”, mas o pijama de flanela que havia ganhado de Regina de ano novo. Era um conjunto bem confortável, mas não fazia muito seu estilo.

Se sentou encostando na cabeceira. Ao olhar para a porta, uma penumbra estava encostada sobre o batente. Forçou um pouco a visão e percebeu que era Hook de braços cruzados, que usando uma camiseta de flanela cinza e cueca box.

– Acordou finalmente, amor... - Sussurrou ele vindo em sua direção e se sentou ao seu lado.

– O que aconteceu? E como me trouxe pra casa? - Sua voz não queria sair e pontadas de dor atingiam sua cabeça como arpões. -Por que está de cueca?

– Vai de vagar … - Ele acariciou seu rosto de leve com o sorriso. - Peguei seu celular e liguei para a Regina e a gente te trouxe até aqui ela trocou suas roupas para ficar mais a vontade... Juro que não vi nada...- Ele deu uma risadinha irritante - Um tal de Graham veio ajudar também...

– Oh..- Ela olhou para os dedos constrangida.

– É eu sei... Ele bem simpático... Também tem o Jefferson que te mandou várias mensagens...

– Jefferson é um stalker... -Depois de contar a história do esquisito, sentiu um sono repentino lhe nocautear.

– Mas eu estou aqui, Swan... Eu vou cuidar de você - Ele tocou seu rosto e aproximou e a beijou nos lábios delicadamente e aos poucos começou a deixa -lo mais intenso.

A moça acordou assustada com a luz que entrava pela pequena fresta na persiana e lá estava Hook novamente que segurava uma bandeja com coisas de café manhã e um pequeno vaso com um girassol que a fez sorrir. Era uma cena pitoresca.

– Bom dia, princesa... - Ele veio e colocou a bandeja sobre o colo da moça que havia acabado de se espreguiçar. A imagem do beijo veio em sua cabeça.

– Bom dia, Capitão Gancho... Gostei da flor...-. Ela respirou fundo e olhou para a comida que pelo jeito estava boa. -Então, o que aconteceu comigo?- Ela deu uma mordida nas panqueca.

– Você foi drogada... Pelo jeito alguém não queria a gente por lá....

– Interessante. - Ela deu uma olhada no relógio era 9 da manhã. - Tenho que levar Henry...

– Não se preocupa, meu amor... Já o levei para a escola, passei no mercado e conversei com Regina ... Acho que as mães de lá gostaram de mim... Daí elas me deram isso – Ele tirou de um dos bolsos da jaqueta pedacinhos de papel com telefones anotados. Emma não aguentou riram juntos e conversaram mais um pouco.

Aquilo era estranho. Mesmo com medo do que Hook poderia estar escondendo havia algo diferente, já que há muito tempo não se sentia tão confortável com uma pessoa que não era Henry. Por trás dos olhos azuis dele havia um demônio que ele estava tentando esconder.

– Se troque, por que vamos sair... - Falou Killian austero. O sorriso contagiante havia sumido de seus lábios de repente.

– Para onde?

– Central Park... - Ele pegou a bandeja e se levantou. - Temos que ir rápido...

Dito e feito, foi apenas alguns minutos e lá estava Emma trocada e se encaminharam para o local combinado.

Aquele era um parque lindo : árvores verdes, pessoas passeando com seus pets ou andando de bicicleta, crianças correndo de um lado para o outro. Era certo que numa rotina normal, ela estaria em sua casa recebendo ficha por fax ( que por sinal era ultrapassado) dos criminosos da região.

Sentaram -se num banco perto de uma das fontes. Era um clima bom para um quase verão. A leve brisa que soprava trazia gotículas de água que molhava seu rosto e o de Hook.

– Ele já deve estar vindo... - Disse sério, mexendo no colar de caveira que colocara.

– Suas mudanças de humor estão acabando comigo... - Sussurrou Emma.

– Como, Swan ? - replicou Killian

– Isso mesmo, Jones...- Ela levantou -se . - Uma hora você é um garanhão e de repente se torna um sombra. São mais de 20 anos sem te ver e desde o dia você apareceu na minha casa não me disse sobre o que aconteceu nesse meio tempo...

– Você não entende, e nunca vai entender... - Ele falou fazendo um bico.

– O quê? - Replicou a loira fungando o nariz.- Que provavelmente fez alguma cagada e não quer me contar?

– Tanto faz... - Ele se levantou, e se afastou em passos rápidos.

– Onde está indo, Hook? - Emma o seguiu por alguns metros. Ele a ignorou por alguns minutos.

–Não me espere acordada...- falou Hook acelerando as passadas e a deixando para trás boquiaberta.

Em questão de segundos, o homem desapareceu como um espectro nas sombras, ela deu as costas e voltou a sentar -se aonde estava para pensar no que havia acabado de acontecer.

Ela tentou imaginar os motivos de Hook. Algo muito grave deveria ter acontecido para que o garotinho inteligente desaparecesse e aquele cara estranho tomasse seu lugar. A única coisa que não havia mudado eram os olhos azuis como a safira.

A loira sentiu alguém sentar -se ao seu lado. Então ela se virou e viu que era um rosto bem conhecido,Graham. Estava desleixado como sempre com seu cabelo encaracolado que há alguns meses não cortava e sua barba amanhecida que por sinal era bem sexy.

– Não era pra você estar trabalhando? - Perguntou ela brincando e depois complementou ao ver um envelope nas mão do homem – Pra quê o envelope?

– Bom dia pra você também, Emma... Killian me pediu para que eu mandasse analisar a garrafa de vinho. Falando nisso, onde está ele?

– Precisou dar uma saída... - Foi a única coisa que veio a sua cabeça naquele momento.

– Está bem?

– Sim.- Ela sorriu disfarçou. - E o que deu no teste? - Ele entregou o envelope e ela tirou o resultado .

– Problemas : o que tinha no vinho era um calmante proibido no país... Entre os efeitos colaterais tem períodos de semi -consciência e alucinação...

– Então é grave... -Falou ela mais uma vez pensando no beijo que Killian lhe dera em seu surto alucinado.

– Parece triste... - Disse Graham se aproximando dela tocando - lhe o ombro. Seu tom de voz era bem condescendente.

– Estou um pouco nervosa com esse negócio... Mas vou levando... Tem muita coisa ainda sem resposta...

– Sei... - Ele bufou- Senti sua falta... Faz algum tempo que não responde minhas mensagens... Ontem,quando nos encontramos, não pudemos conversar...

– Devido as minhas condições... - Ela sorriu. Um brilho vinha de seus olhos castanhos. ... -Ela o viu olhar no relógio.-Hook me... Killian me contou....

– Tenho que ir...- Graham deu um sorriso.

– Obrigada... - Sussurrou e então Graham ponderou por um segundo e a beijou.

Foi um beijo de compaixão, como se disse que estaria ali para o que precisar e ela sabia que poderia contar com ele assim como confiava em Robin e Regina.


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Notas finais do capítulo

E ai curtiram? Então comentem!!



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