Forever and Ever - 2ª temporada escrita por Vitorina


Capítulo 5
Capítulo 5- Explicações e Ajudas


Notas iniciais do capítulo

Decidi postar mais um hoje. Espero que gostem, boa leitura.



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Laura POV

Quando subimos, ninguém parecia ter notado a nossa falta na sala. GRAÇAS AO 1º DIA DE AULA!! As últimas aulas foram tranquilas, Mike e Martin estão se dando muito bem, que bom. Estamos voltando pra casa com Maia, já tínhamos deixado o Mike na casa dele, mais tarde eu iria lá.

– Lau quando vai contar pro Mike?

– Não sei Maia. Só faz 1 mês e meio que estamos juntos e se acontecer alguma coisa e Mike querer que eu fique longe do Martin?

– Laura, não fica assim. -> ela disse e me abraçou de lado enquanto andávamos -> Martin está com a Cassidy, ele gosta dela de verdade! Quando você contou à ele, ele não ficou triste. Você e Mike foram feitos um pro outro! Você ama ele, ele te ama, nada vai separar vocês, nem ele vai te separar do Tim e nem de mim.

– Tá bom. Obrigada por estar comigo nessa!

– Não precisa agradecer, só estou fazendo meu papel de amiga! -> ela disse e eu dei um sorrisinho mínimo pra ela -> Você vai contar pro Mike que Tim é seu ex ainda hoje e vai ver que ele não vai fazer nada.

– É fácil falar, mas fica no meu lugar. Não posso chegar nele e simplesmente dizer "Oi Mike, o Martin é meu ex e foi meu primeiro amor". Como eu falo isso? Pode até afetar a amizade deles.

– Calma Laura. Vai senta aqui. -> ela disse e nos sentamos no banco da calçada -> Você lembra quando o John terminou comigo? -> assenti -> Nós não tínhamos nem completado 2 meses do término e ele já estava com outra. E o pior era que ela era minha amiga, mas nada mudou entre nós. Tudo bem, confesso que no começo ficamos estranhas, mas algumas pessoas são feitas uma pra outra, como os dois que estão juntos até hoje, vocês, outras não como eu e ele que não ficamos juntos nem por 1 mês! Eu encarei isso de frente e continuo tendo contato com os dois de boa no inglês, nada mudou.

– Então como eu falo?

– Faça um teste comigo. Como quiser, desde a batida na porta.

– Tá. -> disse e comecei -> Tok tok!

– Oi meu amor, entra. -> ela fazendo isso me fez dar uma risada, mas eu precisava estar focada

– Antes de mais nada preciso falar uma coisa pra você. Só uma coisinha.

– Pode falar.

– Você sabe, conheceu o Martin hoje, e o que achou dele?

– Posso pular isso? Rs. -> ela perguntei e eu afirmei -> Mas pense em coisas legais, ele vai dizer essas coisas.

– Ótimo, e tem um coisa que eu preciso falar sobre ele. Você viu né, é estranha essa história dele se mudar né, disseram que era pra estudar pro vestibular, mas só um ano..?

– É, estranho mesmo.

– E antes dele se mudar, nós meio que...namoramos. Mas eu não sinto mais nada e tenho certeza que ele também.

– Tudo bem, já imaginava, sabia que tinha alguma coisa que você estava me escondendo.

– Só tomara que não mude nada.

– Não vai. Relaxa vou fingir que nada aconteceu.

– Faço o mesmo.

– E...corta. Ihhh! Tenho que lhe dar os meus parabéns!

– Obrigada. Só tomara que dê certo.

– Vai dar! Agora vamos, já devíamos estar e, casa faz tempo!

– Tá. Valeu Maia de novo.

– Não tem de que, amigas são pra isso. -> foi as últimas palavras que ela disse até chegarmos correndo em casa, estava pertinho, depois nos despedimos e entrei na minha casa.

– Oi. > entrei nem tão feliz em casa, mas só minha mãe que estava lá na sala

– Hey. O que aconteceu?

– Mãe..imagine que você gosta muito de uma pessoa e ela de você, mas têm que dizê-la uma coisa um pouco desconfortável, como diria?

– Diria normalmente, se você gostar mesmo dela, não ficaria com medo de dizer, e se ela também gosta muito de você, nunca que iria te largar por nada. Mas por que está me perguntando isso?

– Nada não.

– Filha por favor, eu sou sua mãe...eu te conheço. E sei que é do Mike que está falando, o que foi?

– Martin, mãe.

– O que, ele voltou? E..ahhh! Então é isso! Ai querida. -> ela disse e sem eu dizer nada, ela me entendeu e me aconchegou no seu colo -> Vai, me conte o que aconteceu lá hoje.

– Estávamos nós 3 lá na sala sentamos, aí um atrasado bateu na porta e entrou, aí eu vi que era o Martin, e aí eu não sabia o que fazer, mas a Maia conseguiu me acalmar e tudo deu certo. Eles estão amigos!

– Mas...

– Mas Martin sabe que estou com Mike, mas Mike não sabe que Martin é meu ex. Como eu falo mãe?!

– É..isso é mesmo complicado.

– Mas aí tem uma outra coisa que parece facilitar um pouco.

– Então diga!

– Ele contou que está namorando a Cassidy.

– A Cassidy? Aquela sua ex-amiga que te apunhalou nas costas e depois fingiu que nada aconteceu e sumiu?!

– Essa mesma!

– Mas como?!

– Ele, como sabe foi pra Coral, ficou lá ano passado em uma escola, e conheceu ela, aí não entendi muito bem, mas parece que aqui é sua cidade natal e ela teve que voltar, e foi nesses 3 meses que ficou aqui que fez tudo isso longe dele.

– Ahh, mas que estranho...

– Também acho.

– É, mas facilita, já que ele já tem outra fica mais fácil pra vocês.

– Maravilha! Maia estava certa!

– Como assim?

– Ahh, quando estávamos vindo pra casa ela me disse algumas coisas que me ajudaram muito, teve até treinamento.

– Ahh legal e como foi?

– Acho que bem, por mim, agora tem que ver sua real reação né. A Mai que encenou.

– É, mas vai dar tudo certo...unn, quer comer?

– Não obrigada, tô sem fome. Acho que não iria conseguir comer mesmo, vou lá agora tá.

– Contar?

– Sim.

– Tá bom, só não desejo boa sorte, porque não precisa, são perfeitos juntos, vai dá tudo certo.

– Só tomara que não afete a amizade deles. Hmm, então tchau, até mais tarde. Qualquer coisa que liga.

– Tá, beijo.
Cheguei rapidinho na casa dele e antes de tocar a campainha, tentei lembrar do meu ensaio. Consegui. Ding dong.

– Oi meu amor, entra. -> bingo!

(C/A: vou pular essa parte, que as falas da Laura já estão escritas no ensaio alí em cima. Agora a hora da verdade...)

– Vocês conversaram bastante hoje, nós já explicamos tudo a você, agora a última coisa que precisa saber.

– Pode falar.

– Antes dele viajar..nós namoramos. Mas eu não sinto mais nada, ele também não, tem a Cassidy pra comprovar!

– Lau, eu sei calma tá. Se você gostasse dele, não estaria comigo, e não faria essas coisas lindas que eu amo que faça comigo. E eu não preciso de uma Cassidy pra comprovar que ele não sente nada, eu percebi que ele não ficou magoado quando você contou a ele.

– Então tá tudo bem?

– Claro que tá.

– Ahh maravilha! Não sei porque fiquei tão nervosa! Achei que isso afetaria em alguma coisa com a gente, nós 3, vocês. Mas vi que Mai e mamãe tinham razão, elas sempre têm.

– Elas são incríveis mesmo! Nunca ficam erradas, incrível né?

– É, mas c...ahh deixa pra lá. -> eu queria saber como em tão pouco tempo ele sabia que não erraram nunca, mas quis aproveitar nosso momento juntos, afinal somos um casal e estamos felizes, muito!
Ficamos o resto da tarde trocando beijos, falando sobre o "poder" das mães e das amigas e amigos e comemos também. Até que chega a hora de ir embora.

– Não quero que vá embora.

– Eu também não queria ir, mas eu tenho uma casa e uma família também.

– Eu sei, mas fica aqui só hoje. -> ele implorava com a carinha do gato de botas

– Esse gato de botas não funciona comigo.

– Não?

– Não.

– Nem um pouquinho?

– Não!

– Não vai dormir aqui comigo?

– Não!

– Fazer o que. Essas mulheres de hoje em dia estão cada vez mais difícil de lidar!

– Como é?!

– Eu disse lidar, eu quis dizer lhe dar um presente.

– Ahh, corrigiu a tempo. E..presente, ahh não presente não! Agora eu quero!

– Quer o presente? Então tem que ficar aqui?

– Aqui? Até amanhã? Mas não dá.

– Ahh mas por que?

– Amore, você sabe que eu te amo, né? Mas eu não posso, dormir na casa do namorado é um passo muito grande. Ainda mais sozinhos.

– Humm, tá eu te entendo. Mas assim eu fico sozinho aqui.

– É. Aí, não quero isso. Então eu tenho uma ideia. Você quer ficar comigo né?

– Lógico!

– Então vem comigo pra casa, assim você fica comigo e com companhia, não precisa ficar sozinho aqui.

– De ótima companhia, mas..dormir na casa da namorada é um passo muito grande. -> aé? Ele me chama, faz tudo isso e eu não posso chamá-lo?! E ainda imita minha frase! Olhei pra ele com cara de morte, cruzei os braços -> Brincadeirinha!

– Ahh agora você não tem chance! Venha cá, não corra de mim, não sou tão cruel quanto pensa. -> eu disse e ele começou a correr, sorte que estava com a minha sapatilha que não solta muito fácil, consegui o encurralar do lado da escada, peguei sua orelha com os dedos e o arrastei pra sentar pra sofá, quando cheguei o empurrei bem forte que quase caiu

– Nossa! Você é forte!!

– Eu tenho algumas habilidades. Mas escuta aqui, eu estou te dando uma sugestão de ficar comigo, você me chamou e não posso, o seu desejo é estar comigo então simplesmente aceite a sugestão. Nunca mais repita uma frase minha quando você já me pediu essa coisa antes, ouviu senhor Sozz?

– Aham, aham!

– Ótimo, agora me responde, aceita?

– Depois dessa eu tenho minhas dúvidas...

– Aww, tadinho, meu bebê tá com medo de mim. -> sentei da lado dele e fiquei fazendo carinho nele -> Não precisa ficar com medo de mim, eu continuo sendo a sua Laurinha que tanto ama.

– Continua?

– Aham.

– Então me dá um beijinho?

– Dô. -> concedi seu desejo

– Tá bom. Agora me convenceu.

– Legal! Vou ligar pra minha mãe agora.

– Vou pegar meu material.

Ligação On

Laura: Oi mãe?
Ally: Oi filha. Diga.
Laura: Eu tô aqui na casa do Mike quase indo embora, mas primeiro eu queria te dizer que deu tudo certo, tá?
Ally: Viu? Eu disse!
Laura: É, e também que a Meg foi pra Chicago hoje, com o Caíque e Luci, buscar uns documentos da Luci que esqueceu da faculdade, algo assim e voltam amanhã mesmo. E o Mike vai ficar sozinho aqui hoje, então ele pode ficar aí em casa com a gente? Só essa noite pra ele não ficar aqui sozinho nessa casa, amanhã ele volta.
Ally: Claro filha, pode, mas depois você vai ter que se ver com seu pai.
Laura: Legal, mas por que acha que estou te ligando? Se eu ligasse pra ele, ele nem deixava eu começar!
Ally: Kkk.
Laura: Pode deixar comigo, mãe. Até.
Ally: Tá bom, te dou uma mãozinha também, mas boa sorte. Tchau.
Laura: Tá valeu, tchau.

Ligação OFF

Terminei e ele já estava descendo.

– Tudo certo?

– Tudo. Uau, você tomou banho nesse minutinho que fiquei no telefone?

– Nem foi tão minutinho, mas respondendo sua pergunta sim.

– Parabéns, então vamos.

– Eu escutei um "pode deixar comigo mãe" o que foi?

– Meu pai. Quer que eu fale mais alguma coisa?

– Não precisa, já deu pra sacar.

– É isso aí.
Ele pegou as chaves, trancou a porta, depois colocou na mochila e fomos andando pra casa abraçados de lado.


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Notas finais do capítulo

Não sei o que eu estava pensando quando fiz esse cap, pois ficou com muito drama e também um pouco de raiva, aushauhsus. Mas foi isso. Espero que tenham gostado, comentem ;D Até logo.



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