Vale a Pena escrita por Desconhecida


Capítulo 8
No meu casamento


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, estou adorando os coments, por isso estou continuando.
mais um cap pra vcs.



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P.O.V Ally.

– Oi, como você está? – Digo entrando no quarto.

– Bem, melhor, só as dores que não aliviam. – Ele disse, mais parece melhor, não está mais pálido, os seus machucados estão muito mais sarados.

– Vai passar, e então quer que eu diga pra você quem eu sou? – Perguntei.

– Não. – O quê? – Eu quero descobrir quem você é. Acho que isso pode me ajudar a lembrar. – Ele disse me deixando completamente surpresa.

– Mais... não sabe dizer nem meu nome direto. – Já fazia alguns dias que ele acordou e ele sempre errava o meu nome.

– Eu sei sim. – Eu olhei pra ele tipo “Duvido” – É Alana. – Não disse.

– Não é Alana, é Ally. Ally, Austin. – Eu disse, isso é doloroso pra mim, saber que nem meu nome acerta.

– Me desculpa, é que continua sendo recente... Ally quem é Alice? – Ele pergunta, não acredito!!!!!!!

– Se lembra dela? – Perguntei esperançosa.

– Assim lembrar, lembrar, não... mais o nome é muito familiar e quando falam Alice pra mim, sinto uma coisa indescritível. - Ele disse.

– Alice, é um bebê, muito linda, fofa, da vontade de apertar. Ela tem dois anos. – Eu contei, vi através de seus olhos o interesse e bem lá no fundo, aquele olhar babão de pai.

– Tem foto dela? – Ele pergunta e eu pego o meu celular. – Que fofa. Ela parece com você. – Ele fala, o encaro surpresa, ele nunca notou a nossa semelhança, na verdade sempre dizia que a Alice tinha o cabelo mais escurinho, mais era a sua cara. Foi ai que notei nossos rostos muito próximos, meu olhar foi parar na sua boca, percebe que o seu também, ele chegou mais perto rapidamente, só que me lembrei do nosso passado, então desviei o beijo, e deu outro em sua bochecha.

– Tenho que ir agora. – Falei me levantando.

– Não pode ficar? – Ele perguntou, com aquela carinha, essa carinha não.

– Não, eu não posso. Tenho que olhar as crianças e mais tarde o Dez ou a sua mãe estarão aqui. – Disse me aproximando da porta. – Tchau Austin.

– Tchau Ally. – Ele disse meio triste.

Foi pro carro e lá deixei algumas lagrimas caírem, agora ele parece tão fofo, carinhoso, vulnerável, não aquele Austin que me traiu, parecia o Austin que eu conheci ha dez anos atrás, o Austin que eu amo.

Limpei as lagrimais e segui caminho. Ao chegar em casa, mamãe a Trish conversavam na cozinha.

– Oi, Cadê as crianças? – Perguntei.

– Todas estão dormindo. – Minha mãe respondeu.

– Até o Dylan? – Perguntei, ele não era de dormir a tarde.

– Sim, ele estava meio cansado da escola, só banhou, almoçou e dormiu mais fácil do que a Alice e os gêmeos.- Trish respondeu.

– Humm... eu estava pensando, em depois que o Austin receber alta, eu o trazer para cá. – Eu disse e as duas arregalaram os olhos.

– O quê? Filha, acho que não pensou bem nisso. Vai trazer o homem que te traiu novamente para o seu lar. – Minha mãe disse.

– Vai ser só por uns tempo, e acho que vai servir para ele recuperar a memoria. – Eu disse calma.

– Acho que concordo com a Ally, o Austin está muito frágil e esqueceu da sua vida inteira, precisa de apoio.- Trish falou.

– Apoio ele pode receber da mãe e do pai dele, ou até mesmo com a mulher que ele te traiu. – Minha mãe disse extremamente revoltada.

– Mãe, agora ele está mais acostumado comigo, com o Dez e a Trish. Sabe quantas vezes os pais dele foram visitar ele, três vezes, somente três. E todas nós sabemos que a Dona Mimi não bate muito bem da cabeça. – Eu protestei.

– Ok Ally, já é maior de idade, sabe muito bem o que faz. –Ela disse pegando a sua bolsa e saindo da minha casa.

– Mais... – Eu disse triste pela sua reação.

– Ela não entende, Ally. Mais fico feliz pela sua decisão. – A Trish disse me consolando.

– Obrigada Trish.

Eu e Trish ficamos conversando, até que os gêmeos acordaram, brincamos com eles, e são tão lindos. Depois de um tempo o Dez chegou, contei pra ele o que ia fazer e ele concordou perfeitamente. Ele levou a Trish e os gêmeos pra casa. Me deixando sozinha com as minhas memorias. Me lembrei que um dia desse Dylan pediu pra ver as fotos do casamento, e me lembrei de uns dos dias mais feliz da minha vida.

Flashback On

O dia estava lindo, eu estava linda, me sentia linda.

– Ally, filha está linda. – Meu pai disse entrando.

– Obrigada Pai.

– O Austin é um homem de sorte, vai casar com uma mulher incrível, assim como eu. – Ele disse e eu sorri.

– Mamãe, tá linda. – Uso a voz do meu menino. Olho pra porta e vejo ele muito fofo de terno. ( É o menino loirinho.)

– Eu? É você, que está todo lindo. – Eu disse. – E aposto que esse tênis foram seu pai. – Eu disse sorrindo e ele sorriu sapeca.

– Gostei. – Ele disse.

– Filha... Meu Deus! Está linda. – Minha Mãe disse entrando no quarto. El chega mais perto e acaricia meu rosto. – Está na hora. – Ela se pronuncia, sinto o nervosismo tomar conta.

– Vamos. – Eu digo, mamãe pega Dylan no colo e meu pai me da o braço. O caminho para a Igreja não custou muito, uns 20 minutos depois já estava na porta da Igreja.

– Está pronta? – Meu pai pergunta, e eu somente assenti.

Logo a macha nupcial começou a tocar, entram os madrinhas, padrinhos, as daminhas de honra, e depois eu vi Austin no altar, vi os olhos dele lagrimejarem, ohhhh Meu Deus, ele está emocionado. Que fofo.

– Cuida bem dela, não vai ter alguém melhor do que ela. – Meu Pai disse, e me entregou a Austin.

– Está linda. – Ele sussurrou.

– Você, igualmente. - Sussurrei de volta

A cerimônia começou e chegou a hora de Dylan vir com as alianças. Nessa hora me emocionei, ele veio dão certinho, e tão bonitinho, ele é um bom garoto. Olhei para Austin e ele surria orgulhoso. Dylan entregou as Alianças e se posicionou ao lado da minha mãe.

– Eu, Austin Moon recebo-te como minha esposa, Ally Dawnson, e prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida... – Ele disse e colocou a Aliança no meu dedo.

– Eu, Ally Dawnson recebo-te como meu esposo, Austin Moon, e prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida...- Eu repeti os votos e coloquei o anel em seu dedo.

– Agora, pode beijar a noiva. – O padre disse eu mordi o meu lábio inferior, Austin sorrio e se aproximou um pouquinho e selou nossos lábios.

Esse é melhor dia da minha vida.

Flashback Off

Como ele pôde fazer aquele juramento na frente de todos os nossos amigos, parente se não ia cumprir? Como ele pôde?


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Notas finais do capítulo

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