Era a primeira vez que enfrentavam uma situação daquelas.

Shikamaru parecia nervoso, arfando de vez em quando e andando em passos sem ritmo. Seu coração estava a mil, enquanto uma Temari preocupada aninhava um bebê com todo o cuidado possível. E ao ver a esposa chegar e sentir a apreensão que exalava enquanto a criança se debatia entre seus braços, seu estado piorou.

— E então? — perguntou esbaforido.

A Nara balançou levemente a cabeça em negativa, já confirmando não estar nada bem.

— Ele está com febre.

Era a primeira vez naqueles únicos 2 meses que passavam por tal situação, porém Shikamaru não sabia como agir. Temari havia levado a criança ao médico, e as instruções foram simples: bastante ingestão de líquidos.

— Ele disse que não é estranho isso acontecer — a loira explicou entre os berros desesperados de Shikadai. — Mas que se ele piorar, devemos voltar lá.

O moreno se aproximou da família, olhando para o pequeno e tentando não se incomodar com o choro compulsivo. As suspeitas começaram quando ele começou a vomitar e apresentar desconforto. Além do mais, já aparentava estar febril quando os dois resolveram ir ao pediatra.

— Vou dar um banho nele. — A voz de Temari pareceu relaxar vendo o modo menos tenso que o marido os olhava. Havia sentido uma ponta de alívio, mas também queria cuidar do filho. Tinha ficado com medo, contudo agora desejava ajudar na recuperação do bebê.

— Eu ajudo — disse simplesmente. Aqueles momentos em que compartilhavam sentimentos eram propícios para descobrir o que tinham mais em comum. E carinho e cuidado pela família fazia parte.

Imaginaria sua mulher rindo e incentivando o filho a achar graça da sua afobação quando tudo isso acabasse. E por mais que não gostasse de ser motivo de chacota, adoraria ver um sorriso nos lábios dos dois. Amava-os.