Reflection. escrita por Chanel 2


Capítulo 20
Não foge, me beija.


Notas iniciais do capítulo

EU NÃO VOU APAGAR A HISTÓRIA INIMIGAS! ACEITEM! #ReflectionStillLive #ReflectionIsBack! Eu estou tão feliz, DE ONDE É QUE SURGIU TANTO LEITOR AMORES? POR FAVOR ESSES LEITORES QUE PEDIRAM PARA EU NÃO APAGAR (EU AMO VOCÊS) COMENTEM OS CAPITULOS DESDE AGORA! KKKK, GENTE EU FIQUEI IMPRESSIONADA COM TANTA GENTE PEDINDO PARA EU NÃO APAGAR COMEÇEI A DANÇAR REFLECTION QUE NEM LOUCA, AI MEU DEUS, AMO VOCÊS, BEIJO.



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Esperei com receio a resposta de Cobra, apenas esperando, rezando para ele não se alterar. Ele iria parecer mais perigoso se o fizesse. Eu acreditava de alguma forma que alguém tão equilibrado e confiante poderia ficado no seu lugar. Muitos não pensavam que ele tivesse tanto amor por outra pessoa, parecendo que todos pensavam que ele era um grande assassino. Mas mais uma vez, Cobra foi subestimado.

Um choque percorreu o meu corpo quando ele se alterou, levantou-se rudemente enquanto quase virava a mesa ao contrário. A sua grande força era evidente enquanto a mesa ia balançado para um lado e para o outro, cartas caindo pelo chão.

– Merda! Onde ele está?! – Cobra gritou, com sua voz rouca explodindo em rouquidão e fúria.

Ele virou a sua cabeça para procurar o assassino mas não o encontrou. Com o que ele ez, dezenas de olhos assustados viraram-se para ele.

– Cobra, se acalma, respira, conta de um a dez. – Eu pedi, mas a minha voz era tão pequena que eu duvidei que ele ouvisse.

Os paciente estavam surpreendidos e um guarda vinha na nossa direção. Cobra estava criando uma cena. Parte do seu limpo registrado no Muller estava começando a se desmoronar. Se ele encontrasse Henrique, iria lhe dar murros atrás de murros, e depois iria ser chicoteado como castigo. Ou então iria ser amarrado, forçado a experimentar uma cadeira elétrica, enquanto uma dolorosa dor percorria o seu corpo.

Só o pensamento dele sendo castigado fazia eu me encolher. Eu não podia deixar de jeito nenhum isso acontecer. A sua fúria causaria consequências e a sua fome de vingança seria a única coisa na sua mente. Eu teria que ser a único a fazer ele parar.

– Cobreloa! – Exigi, puxando o seu braço para trás com toda a força que os meus braços magros conseguiam ter.

O meu objetivo era puxá-lo para me encarar, mas os meus esforços estavam tendo pouco sucesso. Ambas as minhas mãos se levantaram para o seu rosto enquanto eu o puxava, obrigando-o a olhar para mim. Os seus olhos estavam grandes, e as suas pupilas extensas e delineadas no brilho de esmeralda. A sua respiração continuava pesada mas não deu mais nenhum passo.

– Me escuta! – Exigi severamente, olhando pros olhos dele.

Todos estavam olhando, eu sabia que estavam, mas aquilo não importava naquele momento. A única importância agora era manter o Cobra fora de problemas e longe, bem longe do Henrique.

– Ele não está aqui. – Sussurrei no ouvido dele.

O seu maxilar continuava cerrado e a ruga entre suas sobrancelhas evidentes, mas ao menos ele estava ouvindo.

– Eu não posso suportar a ideia de ver você sendo machucada por aquele idiota. – Ele quase sussurrou. – Eu tenho que encontra–lo Jade, eu preciso fazer isso.

Os seus olhos começaram lentamente a ficar sem aquela raiva, brilhando por lágrimas que já estavam enchendo seu olho, um olhar de desespero absoluto.

Antes de eu conseguir responder, Cobra estava sendo puxado de mim. As suas bochechas se afastaram dos meus dedos, dois seguranças estavam sido a causa doa afastamento, cada um agarrando num dos seus braços.

– Acho que devemos leva-lo para de volta a cela. – Um deles disse.

– Me larga filho da puta! – Cobra cuspiu, a sua fúria estava voltando e tomando conta daquele lindo rosto que estava emocionado e se abrindo para mim sete segundos atrás.

Ele se contorceu suspirando mas os seus esforços foram inúteis para os afastar.

– Cobra, está tudo bem. – Eu disse, balançando a minha cabeça como se lhe dissesse para ir e se acalmar um pouco, um pouco não, muito.

Eu iria encontrar uma maneira de ir até ele. Se ele fosse simplesmente agora com os guardas, sem quaisquer problemas, eu podia andar até á sua cela e lhe explicar toda a situação. Duvidei desse pensamento assim que ele assentiu, acalmando-se um pouco. Os seus olhos estavam fixados em mim persistentemente até ele se virar, andando com os guardas, e um pouco mais calmo.

Enquanto ele saía do refeitório, eu percebi que não podia deixar o Cobra na sua cela morrendo de raiva e conspirando sobre a morte de Henrique. Eu tinha de falar com ele e depois, juntos, iríamos fazer com que ele não matasse Henrique assim que o visse. As minhas pernas agiria primeiro enquanto eu carregava um tabuleiro. Agarrei-o com as duas mãos e saí pela porta do refeitório, empurrando os restantes dos guardas que ainda estavam naquele lugar.

– Onde está indo? – Um deles perguntou.

– Vou levar essa comida a um paciente. Eu acho que vocês aguentam as coisas aqui enquanto estou fora. – Eu disse, rezando para que estivesse certa.

Normalmente não havia muitas euforias durante o almoço, mesmo que esse fato fosse diminuindo lentamente.

Eu sabia que era um desculpa estúpida para sair já que o Cobra raramente almoçava, mas eu precisava mesmo falar com ele. Virei as paredes e percorri os corredores, esperando me lembrar onde era localizada a cela de Cobra. Eu tinha estado lá, mas apenas falei com ele no primeiro dia. Parecia ter sido à tanto tempo. Eu odiava o Cobra, eu estava mesmo com medo dele. Eu nunca tinha tratado alguém assim. E agora aqui estava eu, ansiosa para vê-lo no mesmo lugar.

Enquanto eu caminhava ao longo do chão de cimento frio, notei que os corredores iam ficando mais sujos e as paredes mais cheias de pó. As celas das traseiras pareciam enjaular os pacientes mais perigosos, e eles pareciam os mais abandonados. Cobra não deveria viver aqui, ele deveria viver numa boa casa com sua própria cozinha, o seu próprio quarto, o seu próprio espaço. Não aqui, forçado a viver neste lugar horrível por um crime que não cometeu.

Eu estava chocada com os pensamentos quando virei a última esquina. O Sr. Gael estava á minha frente, fazendo um suspiro sair dos meus lábios. Pânico me percorreu quando me lembrei que ele era o pai do homem que tentou me matar á horas atrás. Mas eu não falei nada, eu não iria lhe contar. Ele não iria acredita rem mim de qualquer maneira.

– Jade, era mesmo a pessoa que eu queria ver. – Ele disse, a sua cara estava forrada de rugas, e os seus olhos claros e gelados. – Eu precisava falar com você sobre uma coisa.

– Sim? – Perguntei, esperando que não fosse sobre aquilo que eu pensava.

– É sobre Cobra. Você parece ter ganho um certo gosto por ele, certo?

E com as suas palavras, a minha urgência para falar com Cobra foi adiada. Esta particular conversa era mais importante. Eu não sabia como responder, percebendo que tinha sido óbvia. Todos estavam cientes que os outros vissem como ele precisa de carinho extra e como eu apenas dava. Eu tinha tentado fazer com que parecesse ter pouca importância. Embora não tivesse certa de como o Sr. Gael sabia sobre as nossas trocas, se nunca estava presente enquanto eu estava com o Cobra. Eu não respondi então ele continuou.

– Para quem vai levar essa bandeja?

– Eu... uh... preciso leva-lo para Cobra. Ele teve de ser trazido de volta á cela e não conseguiu comer.

Ele assentiu com a cabeça, com as sobrancelhas levantas e um meio-sorriso, tornando o momento condescende.

– Bom, leva o almoço dele e depois volte a falar comigo. Nós temos uma nova funcionária no nosso grupo que pode ocupar o teu lugar no refeitório. Eu tenho mais alguns trabalhos para você em fez de sentar e falar com o Cobra todos os dias. Além disso, vai ser bom afastá-los. Se eu não pensasse outra coisa melhor, acharia que acontecia alguma coisa entre vocês.

– Não. – Protestei. – Não está acontecendo nada entre nós, eu prometo. Eu só queria ter a certeza de que ele estava sendo devidamente cuidado para não machucar ninguém.

– Mmm. – Disse Sr. Gael. – Eu entendo.

E com o último olhar de superioridade, como que para me assustar com o seu pedido desafiador, ele virou-se e caminhou pelo corredor. Ele não disse nada exatamente, mas eu sabia o que queria dizer. Eu sabia o significado oculto nas suas palavras, era: Você não pode falar mais com Cobra, garota.

Mas eu não iria obedecer à sua sugestão, pelo menos, não agora. Ele me disse que eu podia lhe levar comida antes de tudo. Por isso, foi isso que eu fiz, acenando aos guardas quando passava por eles no corredor. Eu não conseguia ouvir nada a não ser o eco dos meus passos e os choros e gritos distantes enquanto andava pelas paredes vazias. Era uma sensação estranhar andar sozinha no Muller.

Assim que você passa pelas celas, pode-se ouvir as pessoas murmurando sozinhas, algumas reclamações, avaliando coisas que você não consegue entender. Eu só esperava que Cobra não acabasse assim.

Finalmente, no final do corredor, onde as vozes dos psicopatas eram menos audíveis, eu o vi. Ele estava sentado na porta da sua cama, agarrando o colchão, enquanto olhava para o chão. Parecia estar perdido em pensamentos.

Em vez de o cumprimentar, tirei simplesmente as chaves do meu bolso, virando-a na fechadura e abrindo as barras de metal. O Sr. Gael tinha me dado as chaves depois do acidente do outro dia. Cobra não olhou para cima enquanto eu entrava, fechando a porta atrás de mim.

– Olá.

– Oi. – Ele disse, enquanto os seus olhos brilhantes finalmente me encaravam. O quarto estava silencioso por um momento enquanto ele suspirava. A sua fúria e a sua euforia parecia ter diminuído. – Jade, me conta oque aconteceu com o idiota do Henrique. E não torne as coisas simples eu quero simplesmente todos os detalhes.

Assenti, sabendo que minhas história iria apenas trazer mais fúria da parte dele. Mas também sabia que ele não ia me deixar sair de lá sem eu lhe explicar o incidente da noite passada. Por isso lhe contei sobre a carona até á casa de Henrique, sobre Gael ser o pai de Henrique, a sua mentira sobre gasolina, o quarto misterioso, como eu consegui fugir, mas não sem antes de ele ter me lançado um livro na minha cabeça.

Cobra permaneceu sempre com a mesma postura enquanto ouvia. O único movimento vindo dele era a tensão do seu corpo em algumas partes da história, Depois de eu ter acabado ele não falou por um minuto, eu também não.

Ele fez várias perguntas e a última foi a que causou uma discussão. “Foi a polícia?”

– Jade Gardel, me escuta! Você não pode ficar por ai andando procurando provas e tentando me tirar daqui com o Sr. Gael e o Henrique à nossa volta! Não acha que isso levantaria suspeitas? Estúpida!

– Baixa a sua voz! Estúpido é você. – Eu gritei mais alto que ele. Nós estávamos a dois passos um do outro e a sua voz ia ficando mais alta, considerando a nossa proximidade. – Eu apenas não vou ficar ali sentada esperando que ele seja condenado, porque caso você não tenha percebido, a sorte não existe nessa situação . Ele não vai para a prisão sozinho, seu estúpido! E eu não posso simplesmente te deixar sendo castigado por ele novamente.

– Eu não quero saber, Jade! – A sua raiva parecia não desaparecer, mas ele respirou fundo, tentando se acalmar. – Eu preciso me livrar desse Henrique, eu não posso perder outra pessoa na qual eu me preocupo.

A voz de Cobra caiu num sussurro. Os seus pés deram um passo para a frente de modo a ficar mais perto, o meu peito quase tocava o seu peitoral enquanto ele olhava para mim.

– Eu não quero sair daqui se isso significa que vou ter que te colocar em perigo, e eu não quero esperar pelas provas.

– Então o que você quer, Cobreloa? – Perguntei com a minha voz baixa, enquanto tocava nos seus braços musculosos.

– Você. – Ele disse segurando na minha cintura. – Eu só quero você, Jade.

Eu olhei no seus olhos, e estava me refletindo, pensei, pensei, e pensei...

– Desculpa... – Sussurrei, afastando-me lentamente. – Eu só... estou fugindo de todas as maneiras possível para não te beijar.

No meu estado distante, continuava perdida nos seus olhos me refletindo, e falei as palavras, dizendo-as em voz alta acidentalmente, em vez de mentalmente como tinha planejado. Quando percebi o que tinha acabado de admitir, que eu estava fugindo para não beijá-lo, as minhas bochechas ficaram quentes e eu estava cheia de vergonha.

– Não foge. Me beija – Eu estava tão surpreendida pelas minhas palavras que quase não consegui ouvir o que ele disse.

Mas eu ouvi. E minha cabeça rodou, parte de mim me dizia para não o fazer, para fugir. Isto era o Muller, e as consequências para tal ação eram infinitas. Mas outra parte do meu corpo e do meu coração, não pensavam em nada melhor do que pressionar os meus lábios contra os dele.

E eu decidi seguir a segunda opção.

Eu o beijei. Cobra moveu suas mãos das minhas cinturas para as minhas coxas, enquanto ele as puxava para cima em torno da sua cintura, me empurrando contra a parede para o suporte. Eu já tinha sido beijada antes, mas não assim. Os seus polegares faziam pequenos círculos na parte de trás das minhas pernas e as minhas mão se moviam para o seu peitoral, logo senti, ele estava sem camisa. Chupei o seu pescoço enquanto ele deixava sair um gemido leve. E se eu tivesse imaginado que aquilo iria soar assim, isto seria mais sedutor de alguma maneira. Isso soou profundamente a partir do meu peito e eu pude ouvi-lo escapar dos seus lábios. Com aquele maravilhoso tom, me fazendo querer mais.

– Me põe na cama. – Eu pedi, respirando fundo e voltando ao beijo assim que acabei a frase.

– Mmm, – Ele cantarolou em acordo, me agarrando e andando até o colchão com os seus lábios ainda nos meus.

– Você é tão linda, Jade. – Ele sussurrou, e a sua voz maravilhosamente rouca.

Ele roçou os lábios na minha bochecha, mas, antes das nossas ações progredirem mais, houve um som. E não um som meu e do Cobra, foi outra coisa. Cobra também ouviu porque parou e se virou para a porta da cela. E depois ambos vimos Bárbara Boaz.

Ela saiu correndo.

– Bárbara! – Chamei gritando, mas era tarde demais. Ela já tinha se apressado em ir embora.

Cobra e eu tínhamos sido pegos. E se o Sr. Gael descobrisse, eu nem conseguiria imaginar as consequências.


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Notas finais do capítulo

EITA! FINALMENTE O BEIJO AMORES! COMENTEM, FAVORITE, RECOMENDEM E BLÁ BLÁ BLÁ! ATÉ O PRÓXIMO! FUI



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