Meu casamento arranjado escrita por THAYNAH M


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, essa é a minha primeira fic de época, espero que vocês gostem. Qualquer coisa é só deixar as suas opinioes nos comentários.
Bjusss



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Londres, outubro de 1871

—Diga‐me que não é verdade-grunhiu Carlisle Cullen, o décimo sexto duque de Cullen.- Me prove filho que isso que estão dizendo é mentira, e que esta história de que encontraram você e aquele seu amigo juntos é invenção.

-Pai, eu não posso provar nada, espero que acredite quando eu digo que eu não me lembro de nada do que aconteceu naquela noite.- disse Edward, filho mais velho e futuro herdeiro ao ducado de Cullen.

-Então você está me dizendo que você estava em uma situação constrangedora com o seu “amigo”?.- perguntou o duque já sem paciência, enquanto olhava nos olhos do filho sentado a sua frente.

-Pai, eu não me lembro. O senhor não consegue entender isso? Eu não sei o que aconteceu- disse já sem paciência.

Após Edward proferir suas explicações, Carlisle já visivelmente irritado resolveu levantar-se da cadeira que ocupava em seu escritório, servir-se de um belo copo de sua bebida mais forte , e ao sentar-se novamente em sua cadeira deu um belo gole na bebida e fuzilou Edward com as seguintes palavras.

-Sabe o que eu não entendo? Eu não entendo como o meu filho, futuro duque de Cullen, foi encontrado no quanto do filho do duque de Hale, agarrado com outro homem e sem roupas.- disse enquanto arremessava o copo que estava bebendo lareira.

-Pai, me dê uma chance.

-Uma chance de quê Edward? Uma chance de você destruir o nome da família? –disse bufando- Sua sorte é que o jovem que estava com você era o filho do duque, imagina se fosse outro? Se fosse outro já estaríamos na ruína. Como foi o filho do duque, o assunto está abafado, o homem não iria destruir a reputação do filho também.

Erguendo a cabeça, Edward respirou fundo e fez a pergunta mais difícil da sua vida.

-Então pai, qual será a minha punição?

-Você irá se casar o mais rápido possível.- disse olhando para o filho, enquanto mexia descontroladamente no cabelo.- Espero que sua mãe nunca descubra esse assunto que estamos conversando. Saiba que essa será a sua única chance. Entendeu?

-Mas casar? Com quem? O senhor não acha que estou muito jovem pra casar? Eu só tenho 23 anos.- disse espantado com as afirmações do pai.

-O problema é seu. Quem mandou você ficar de “boiolagem” por aí? Eu já estou sendo bastante generoso com você Edward, eu poderia deserda-lo e deixar o título para o Jacob, só não irei fazer isso porque o seu irmão é até mais inadequado do que você.- disse suspirando pesadamente- Só espero que você não me decepcione mais ainda. Já foi difícil convencer os Swan a aceitar todos os termos da aliança, espero que eles não deem ouvidos aos comentário a seu respeito e não se oponham a antecipar o casamento.

-Pai, o senhor está querendo dizer que minha futura esposa é Isabella?

-E quem mais seria Edward? Rosalie já está casada, e por mais que ela não tivesse nem pretendente quando fomos acertar a aliança, ela possui a sua idade, portanto é inadequada para você, restando assim Lady Isabella.

-Eu irei me casar com Isabella?- perguntou descrente.

-Lady Isabella, Edward. - disse repreendendo o filho pelo termo que chamou a filha dos Swan - E sim, ela será a sua esposa e mãe dos seus filhos. Espero que você não me decepcione novamente, e acabe com essa aliança. Nossa família precisa dessa aliança tanto quanto os Swan, e caso você falhe, ambos sairemos prejudicados. Entendeu?

-Entendi meu pai.

-Se entendeu, vamos dar essa conversa como terminada. Agora vá se arrumar, porque temos um compromisso pra hoje.

-E qual seria? Posso saber do que se trata?

-Se arrume, que logo você saberá.- disse enquanto de levantava e deixava o filho sozinho no escritório.

Pov. Edward

Eu não acredito que irei me casar, e ainda mais com Isabella. Por mais que eu saiba que Isabella é maravilhosa, eu não posso fazer isso com ela. Ela é a minha melhor amiga e confidente. Como irei casar sabendo que ela é apaixonada pelo Jacob? E que eu irei destruir os sonhos dela. Eu a amo muito para fazê-la sofrer. Se eu soubesse pelo menos o que aconteceu naquela maldita noite em que me encontraram juntos com o Jasper, eu poderia argumentar e fazer o meu pai desistir desse casamento. Mas como posso argumentar, se eu não me lembro de nada depois daquele copo de uíque no Four Palace? Pobre Isabella, espero que ela me perdoe por tudo que irá acontecer.

Mais tarde naquela noite, Edward e o pai, Duque de Cullen, se encontravam em um dos sofás de couro vermelho, da bela e bem decorada “casa” da madame Beyfar. O local, cujos homens visitavam quando buscavam prazer, era estranho aos olhos do jovem, que nunca sequer ousou pensar em frequenta-lo, porém, aos olhos do seu pai, o local parecia acolhedor.

-Escolha uma.- disse Carlisle interrompendo os pensamentos do filho.

-Como assim escolher uma? –perguntou incerto.

-É bem simples meu filho, escolha uma das moças de madame Beyfar, e trate de pagar e leva-la pra cama.- disse enquanto colocava algum dinheiro na mão doo filho.

-Eu não posso fazer isso.

-Edward- disse Carlisle bastante irritado- Eu não aceito que você seja maricas, ou coisa assim, se quiser uma segunda chance vai ser do meu jeito. Você irá até lá, escolherá uma delas e a levará para a cama, e somente quando ela me confirmar que você terminou o “serviço”, é que você poderá voltar comigo para Yorkshire e fazer de Lady Isabella sua esposa. Entendeu?

-Entendi.- disse enquanto levantava-se do sofá e ia em direção às jovens a sua frente, escolhendo aleatoriamente uma delas e acompanhando-a até uma área reservada aos clientes que desejam “serviços especiais”.

-Como se chama docinho.- disse a jovem loira que Edward escolhera.

-Me chamo Edward, e você?

-Me chamo Tanya, mas pode me chamar do que você quiser. –disse enquanto tirava a roupa e dirigia-se a Edward beijando-o no pescoço e tentando tirar a camisa do jovem. – O que aconteceu querido? Você quer que eu faça o trabalho sozinha?

-Não é isso.- disse enquanto tirava as mãos da jovem do seu corpo- Eu só não quero fazer isso.

-Por que meu bem, eu não te agrado? Não sou bonita o suficiente?

-Você é linda, o problema é que o meu pai quer que façamos coisas, que eu não desejo.

-Já sei docinho, você é um daqueles que gosta de homem e o seu pai quer convertê-lo. É isso?

-Eu não sei. O problema é que eu fiz uma promessa a uma amiga.

-Que promessa querido? –perguntou Tanya com interesse.

-Eu prometi que nunca me tornaria um libertino, já que ela os odeia.

-Só isso? E o que nos impede de fazer coisas maravilhosas?

-Eu prometi que eu só seria de uma pessoa, a pessoa com quem eu desejasse passar toda a minha vida junto.

-Uau, que lindo. Então quer dizer que você nunca esteve intimamente com ninguém?- perguntou curiosa

-Não.

-E quantos anos você tem querido?

-Vinte e três.

-Meu deus, você a ama muito não é?

-Muitíssimo. Ela é como a irmã que eu nunca tive, e infelizmente a minha noiva.- disse tristemente.

-Sua noiva? Que triste. Pelo menos você cumpriu a sua promessa.

-Aí é o problema. Meu pai só irá descansar quando você o confirmar que fizemos sexo, e eu não sei o que fazer.

-Isso eu posso resolver querido. Eu digo a ele que você foi maravilhoso, um dos melhores amantes que eu tive, e assim você pode cumprir a promessa feita a sua amiga.

-Você faria realmente isso?- perguntou extasiado.

-Certamente.

-Então, como devemos agir depois que acontecer. E se ele me perguntar algo, digo o que?

-Calma querido. Primeiro, devemos bagunçar um pouco esse seu visual engomadinho, bagunçar suas roupas e o seu cabelo. Segundo, quando ele perguntar como foi, diga que foi quente e extasiante. E ele com certeza irá acreditar, se você comentar sobre as marcar deixadas nas suas costas.

-Que marcas? Eu não tenho nenhuma.

-Deixe de ser bobinho, eu irei marca-lo, e isso não deixará duvidas do ocorrido.

-Certeza?

-Absoluta meu jovem. Deixe-me falar com ele, que você passará de jovem e inocente a garanhão em segundos.- disse rindo.

Depois de alguns minutos de conversa, Edward saiu sendo seguido por Tanya, que foi interceptada pelo duque.

-Minha jovem, eu preciso conversar com você.

-Sobre o que, Vossa Graça teria interesse de conversar?

-Sobre o meu filho. O que aconteceu lá no quarto, posso saber?

-Eu geralmente não conto o que acontece entre quatro paredes, mas tratando-se do seu filho, abrirei uma exceção.

-Então.

-Vossa graça deve está muito orgulhosa, seu filho não me deixou nem passar pela porta, e foi logo me agarrando. O menino é um cavalo, e acima de tudo selvagem. Se não tivesse usado minhas unhas pra se agarrar nele, pode ter certeza que nesta hora eu estaria sendo vista por um médico.

-Obrigada senhorita Denali.- disse enquanto tirava algumas libras do bolso- Aceite esse extra pelos seus serviços.

-Obrigada Vossa Graça.

-Eu é que agradeço.

Após terminar a conversa com a senhorita Denali, o duque saiu falando consigo mesmo.

-Esse é o meu filho! Quem imaginou, um cavalo? Espero que ele me mostre logo essas marcas, por que isso eu quero ver.- disse gargalhando e indo com o filho para casa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se gostaram, ou não, comentem e deixem suas opinioes.
bjusss



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