Ikebukuro - Interativa escrita por Áron


Capítulo 8
Dólares


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelo ¨buraco¨ nos dias, de ter demorado. É que eu briguei na rua e me fodi, aí não deu para escrever, mas aí está! ^^



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– Um tiro!!

– Quem atirou?!!

– Não vi ninguém!!

Uma chuva de gritos, pessoas fugindo, caindo e sendo pisoteadas, o barulho e resooar de tiros, vindos aparentemente de armas automáticas ou sub-automáticas, aterrorizou as pessoas que estavam por lá.

A algazarra se instalou no centro de Ikebukuro, junto de uma enorme correria. Foram quase um minutos de tiros, que abateram feito animais os dois membros dos Faixas Brancas. Ninguém viu de onde os tiros saíram, apenas os corpos e o barulho incessante.

Ayano aproveitou a confusão para fugir, antes que mais membros daquela gangue aparecessem, e quando tomou uma distância segura, cerca de 2km, acabou por receber uma mensagem. Ela estava assustada, mas pegou o celular.

¨Desejo-lhe as minhas sinceras desculpas. Meus homens não deveriam ter mexido tanto com você. Também, se puder, quero lhe fazer um pedido; não nos veja como inimigos. Mas, não se consegue a paz sem usar a violência, por isso quero que não nos veja como inimigos. Agradecido.

Líder dos Faixas Brancas.¨

...

Já fazia uma semana desde a primeira afronta dos Faixas Brancas, também apelidados de Kamikazes. Eles estavam se espalhando e tomando conta da cidade sem muita dificuldade. A rigidez que a polícia havia imposto contra gangues havia feito com que muitas delas ficassem minúsculas ou sumissem. Porém, os Faixas Brancas foram como uma avalanche, centenas apareceram ¨do nada¨, de um jeito que as outras gangues fossem engolidas e a polícia não desse conta.

Em suma, era uma gangue que deixou a cidada nas mãos dos integrantes; ou melhor dizendo, do líder de que ninguém jamais vira o rosto.

Só havia uma gangue, cuja os membros estavam em qualquer lugar de Ikebukuro, podia bater de frente com os faixas brancas. Era um nome que não era ouvido há quase dois anos, mas que provavelmente a gangue não havia se abssolvido.

Os Dólares.

O fórum e site foram abandonados, a gangue sumiu das ruas, mas os seus membros continuavam lá. Era a gangue transparente, que não tinha qualquer características para identificá-los. Eles provavelmente eram a resposta mais próxima para definhar os Faixas Brancas.

Mas, para isso, era necessário encontrar o líder dos dólares.

...

[Oni: Líder, tem alguém mexendo nos códigos do fórum.]

Setagaya gelou ao ler aquela mensagem, que fora postada no fórum dos Faixas Brancas, o qual fazia parte. Ele havia faltado na aula para fazer aquela pesquisa, mexer nos códigos do fórum, afim de achar as antigas postagens dos dólares que foram apagadas. Recebia a ajuda de seu primo, que era programador, por telefone.

[ADM: O que ele está tentando fazer?]

[Oni: Vasculhando os códigos mais antigos. Quer que eu rastreie esse cara?]

[ADM: Rastreie onde ele mora e deixe isso guardado. Caso o site sofra algum ataque ou caia, sabemos quem foi.]

Agora Setagaya não podia errar, sua vida dependia quanto tempo ele ficaria mexendo nos códigos e se cometesse algum erro. Foram quase quatro horas de busca, o líder podia ser considerado um gênio em códigos, mas ele conseguiu encontrar o que queria.

O número de IP do que foi o líder dos Dólares. Agora, tudo seria mais fácil, era só quebrar o código para descobrir aonde estava o computador.

¨- Pronto, primo. 07.06.05.04.03.021... É neste prédio, boa sorte. Tome cuidado com os Kamikazes.¨ - O primo de Setagaya deu os últimos detalhes, e desligou o telefone.

Setagaya tremia ao desligar o celular. Provavelmente os membros dos Faixas Brancas já sabiam onde ele estava. Ele engoliu seco, tremia de medo por conta do risco que passava. Tremia mais ainda por saber onde o líder dos dólares vivia, ou costumava a viver pelo menos.

Mas ele precisava por um fim nos Faixas Brancas.

E os únicos que ele conseguia pensar, eram nos dólares.

...

– Sua monstra!! - Um membro dos faixas brancas gritou para Akashi, após tentar um embate, frustrado, contra ela.

Um círculo de curiosos já havia se formado em torno dos dois, e a garota com a faca já havia praticamente ganhado a luta, e o seu oponente tentou fugir; mas não lhe foi permitido, pois uma faca de arremessou cravou-se no pé do mesmo.

– Oe, vocês praticamente declararam guerras contra nós, e agora quer fugir? - Akashi o questionou, e ele mordeu o lábio inferior. - Quem é o seu líder e qual é o objetivo de vocês?

– Você realmente acha que eu vou dizer??

– É guerra. - Akashi retirou uma faca mais longa e apontou na garganta do oponente, encostando apenas a ponta.

Porém, aquele interrogatório não pode se completar, pois a polícia logo apareceu para intervir naquela confusão, e Akashi teve que esconder o rosto e fugir o mais rápido possível.

Aquela jovem ficou marcada pelos Faixas Brancas depois do incidente de Celty. Quase já não podia andar tranquila pelas ruas, sem ser abordada por um Faixa Branca, que diziam ser mandados pelo líder para matá-la.

Aquilo era realmente uma guerra.

...

– Perdoe me a intromissão, mas é que eu queria falar com a pessoa que mora no apartamento 4, é que ele é amigo do meu pai, e eu queria dar um recado a ele.

O prédio era velho e desgastado, na periferia de Ikebukuro. A mulher na recepcão do prédio, foi clara na resposta a aquele adolescente.

– O apartamento 4 está desabitado há dois meses. Qual era o nome dessa pessoa, talvez ache algum telefone.

– Ih, nem me lembro... Mas ele morava aqui há uns dois, três anos atrás...

– O nome dele seria Ryuugamine Mikado? - A secretária olhou para um livro, até achar um nome.

– Sim! Esse nome mesmo! - Setagaya fingiu ficar mais alegre.

Setagaya se lembrou, e estava parado na frente do prédio de uma empresa há quase uma hora, esperando o horário que havia marcado para se encontrar com o tal funcionário Ryuugamine Mikado. As mãos deles suavam, e cada pessoa que passava, ele se resguardava; o medo era inevitável. De um lado, os Faixas Brancas. De outro, o líder daquela que já foi a maior gangue de Tokyo.

Logo, o relógio bateu três horas. Setagaya não sabia tamanha confusão que acontecia em outros pontos da cidade. Ele respirou fundo, pegou o celular que estava logado no fórum, e entrou no prédio, apesar de suando de medo, com a cabeça erguida.


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Notas finais do capítulo

Esse arco será concluído por volta do capítulo 11, 12 ou 13. A história toda vai durar entre 22 e 26 capítulos.
Até ^^



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