Ikebukuro - Interativa escrita por Áron


Capítulo 15
Faísca


Notas iniciais do capítulo

OBS: Versão "definitiva" do capítulo, o que eu devo ter postado há um hora ou duas estava incompleto.

Bem, essa capítulo foi redigido pela minha irmã. Eu só contei a ela o que escrever, por isso espero que tenha ficado bom.



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– ... Por que ele está pendurado no celular desde que chegamos? - Ayumi perguntou, sentada em um dos bancos do que parecia ser um bar, ou uma loja de conveniência, fechada.

– O Yuuji? - Keiko lançou um olhar para o único jovem do lugar, que se balançava na cadeira, enquanto mexia no celular. - Deve estar no mínimo perseguindo o irmão dele.

– Não enche! Desde que eu saí do reformatório ele nem me ligou, e recusa todas as chamadas e mensagens... E agora o número dele dá como fora de área. Ah, moleque que me deixa preocupado... - Yuuji lamentou, fechado o celular, e pegando algumas garrafas. - E aí, querem uma bebida?

– Isso me lembra. Yuuji-san, você tem algum irmão ou algo do tipo aqui por Ikebukuro? - Ayumi, com a mão apoiada no queixo, questinou.

– Se não tivesse! É o cara que ele fica perseguindo! - Keiko respondeu primeiro, antes do companheiro.

– Tenho sim, ele deve ter uns... Quinze anos agora. - Ele ignorou a resposta da amiga. - O nome dele é Saito, mas a gente não se fala há três anos, desde que eu fui preso. Eu não tenho nenhuma notícia dele, diabo!

– É, o Yuuji é certamente o nosso maior idiota. - O jovem com quem Ayumi estava antes, entrara no recinto; quase uma hora depois dos demais. - Além de já ter sido pego pela polícia, rouba estabelecimentos que não tem nada haver com nossos alvos e tenta decaptar outras pessoas.

– De novo com essa história, Haruto-kun... - Yuuji, após tomar um gole de bebida, deitou sob o balcão. - Falando nisso, me lembrei que preciso arrancar a cabeça daquela testemunha... Koichi alguma coisa... Bah, amanhã eu faço isso.

– Ayumi-chan, não precisa nos tratar com formalidade. Aqui já somos um por todos e todos por um. Esse primeiro roubo foi apenas para anunciar a nossa chegada em Ikebukuro, daqui a dois dias todos do grupo iremos nos reunir para atirar no peixe grande.

– Isso mesmo, no peixão! - Keiko continuou. - Se quiser, pode sair daqui e voltar amanhã de manhã, mas sendo que o motoqueiro negro viu o seu rosto, acho melhor dormir aqui com a gente.

Antes da resposta de Ayumi, alguém bateu na porta da loja de conveniência. Os quatro ficaram meio surpresos, pois havia fumê nas janelas e uma placa de fechado na porta. Yuuji se levantou para ver quem era, e fez um gesto como resposta.

Primeiro apontou para uma cadeira preta, e em seguida imitou uma moto. Era o motoqueiro negro, em seguida, Yuuji apontou para Ayumi.

"Você resolve isso." - Foi o que ele quis dizer. Ayumi ficara confusa, sem saber o que fazer, apenas recebeu uma arma de Haruto e os três permanecerem atrás da porta, prontos para dar apoio.

...

– Francamento, o que vocês tem na cabeça para brigar com o Shizuo??! - Kadota perguntou, com um pouco de raiva, para Ayano e Saito, que estavam no porta-malas da vã.

Porém, os dois ignoraram a pergunta. Ayano e Chiba tentavam socorrer a Saito, que respirava compassadamente, como se estivesse sem ar. Chiba achava que era consequência da briga, mas Ayano sabia que não era.

– Kadota-san, pode nos levar para o Shinra-sama ao invés de um hospital? Principalmente o Saito, ele tem um motivo para evitar esse tipo de lugar, ainda mais agora, que parece que os assaltos começaram.

– ... Depois eu vou querer explicações. - Kadota concordou, mas com esta condição.

Enquanto Togusa dirigia, Ayano pegou o celular de Saito, e começou a vasculhar as mensagens recente, até que encontrou o que queria. Depois, ela retirou o próprio celular e realizou uma ligação. Seu braço doía muito, mas ela tentava ignorar ao máximo.

– Celty-chan? Eu... Posso pedir um favor para você? - Ayano fez uma pausa. - Eu sei o endereço onde podem estar os ladrões que tinham atacado Shinjuku. Pode dar um fim nisso? Eu pago bem, e... Não precisa relutar em matá-los.

– ... - Ayano falara aquilo em um tom inaudível, que apenas Chiba ouviu, mas ignorou. - Ayano-san, é apenas um devaneio meu, ou Saito-kun piorou assim que entrou aqui? Essa falta de ar, será que ele machucou alguma coisa?

– Não... - Ayano manteve o tom de voz baixa. - Eu tenho quase certeza que é psicológico.

...

No momento em que Ayumi saiu, com a arma na mão, ela fechou a porta com o pé, deixando os três lá dentro. Não sabia o que fazer, decerto seria possível que eles ouviriam a falando, e não podia dar um único passo em falso; o que poderia custar sua cabeça, talvez para ambos os lados.

Naquela hora, a polícia estava a mil pela cidade inteira a procura do suspeito do assalto, cujo havia fugido sem ser identificado. Não iria ser de surpreender se aparecesse uma viatura por ali. Ayumi nada falou, apenas esperou Celty terminar de escrever, suando frio.

"Ayumi-chan, eu sei que é aí onde os bandidos estão escondidos, por isso, me deixe entrar e dar um fim nisso; sei que você não é uma deles."

Ayumi apenas abaixou o celular onde aquilo foi escrito, com a mão que segurava a pistola e o dedo no gatilho. Ela, por nenhum minuto, fez qualquer tipo de sinal ou retirou a feição séria do rosto.

– Vá embora. E se ousar contar para alguém a revelação desse lugar, podemos até ser presos, mas garanto a você que sera perseguida pelo resto de sua vida. Não somos um bando de moleques brincando de ladrão, por isso te alerto logo sobre isto.

"Então é isso... Ayumi-chan, eu não sei o que aconteceu com você, mas não pretendo lhe machucar; por isso apenas irei lhe retirar do caminho!!"

Enquanto Ayumi lia, Celty iria usar suas sombras para prendê-la e a retirar da passagem; mas a outra já percebera a intenção no meio da escrita.

– Cuidado!! - O grito de outra voz feminina, seguida de uma faca de arremesso que desviou o percurso da arma, e fez com que o disparo saísse para cima.

– A-Akabane?? Droga, o que você está fazendo aqui??! - Ayumi mumurrou, com raiva, ao passo que a porta se empurrou por dentro; e dela saiu Yuuji.

– Opa, ela é minha! - O loiro falou rapidamente, ficando cara-a-cara com Akashi.

– Você ainda está inteiro...? - Akashi cuspiu no chão, com raiva. - Droga, o Shizu-chan deve ter pego a pessoa errada, mas então deixa que eu faço esse serviçinho.

– Pessoa errada, eh... - Yuuji, por um momento, mudou o tom de voz. - Sabe, isso explica muita coisa. Se você ou algum capanga seu tiver encostado um dedinho sujo no meu precioso irmãozinho, eu vou lhe matar com prazer, em vez de só matar.

Ayumi x Celty

Akashi x Yuuji

Keiko e Haruto apenas observando, preparados para intervir.

Foi assim que a madrugada começou.


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Notas finais do capítulo

Até! o/



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