O Convidado da Festa escrita por FireboltVioleta


Capítulo 4
As gracinhas do papai


Notas iniciais do capítulo

Oe, pessoas!
Novo capítulo para meus lindos leitores!
Boa leitura!
P.S. Tenho uma promoçãozinha para vocês. Quem acertar ou der a melhor resposta da pergunta que eu vou fazer, vai ganhar uma capa personalizada para qualquer fic de Harry Potter (não sou expert, mas vou ao menos tentar fazer).
A pergunta é (PRUM PRUM...) : Por que a fic se chama "O Convidado da Festa"? (favor responder DEPOIS do comentário sobre o capítulo).
Boa sorte e boa leitura, gente!



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RONY

Vivenciar experiências tão emocionantes como cuidar de minha filha e aguardar, com ansiedade, a chegada de mais uma criança - meu novo filho - parecia estar me desequilibrando no melhor sentido possível. Eu me sentia fora do chão o tempo todo, sem saber com o que eu ficava mais feliz. Hermione tinha acabado de completar três meses de gestação, e eu ainda estava nas nuvens com o fato de ser pai outra vez.

O que não queria dizer que não havia algumas horas em que eu me lascava completamente.

Por exemplo, minha primeira tentativa de trocar uma fralda não poderia ter sido mais traumática.

– Pare de ser frouxo, Rony – lembro-me de Hermione ter dito, mordendo o lábio como se estivesse dividida entre o humor e a irritação.

Eu nem sabia o que fazer com o lenço umedecido que estava na minha frente. Rose se mexia, descoordenada, em cima do trocador, me olhando como se pensasse por que diabos eu estava demorando tanto com aquilo.

Ri mentalmente quando percebi que era o mesmo olhar petulante que Hermione costumava me dar. A cara da mãe...

Apreensivo, desafivelei os adesivos da fralda. Olhei para Hermione, que me incentivou a continuar, assentindo.

Quando abri, porém, só faltei cair duro no chão.

– Minha nossa!

Hermione gargalhou.

– O que esperava? – ela se sacudia do meu lado de tanto rir.

– Não sei... – guinchei, chacoalhando a cabeça, atordoado – minha nossa, princesa... isso aí poderia destruir uma pequena cidade.

– Anda, limpa logo.

Prendendo a respiração, tentei dar um jeito naquele estrago. Mas aquilo era constrangedor demais.

– Hermione... aqui... - gemi, envergonhado.

– Isso - Hermione parecia tentar preservar nosso casamento segurando o riso, mas era impossível não perceber o como estava se divertindo comigo - tem que limpar aí também.

– Mas ela é... isso é... coisa de menina - senti minhas orelhas esquentarem.

Calei a boca antes que Hermione viesse com aquela história de "e por onde você acha que os bebês saem?"

Assim que acabei aquela tortura, peguei a fralda que Hermione me estendia e a coloquei em Rose. Meu rosto inteiro devia estar parecendo um pimentão.

– Pronto - Hermione abotoou o macacão de Rose - não foi tão ruim, foi?

– Oi? - arfei, indignado.

Hermione me lançou aquele olhar "quem-mandou-me-dar-um-trato-onze-meses-atrás?".

– OK - ergui as mãos, me rendendo - a culpa é minha. Eu aguento.

Rose parecia feliz da vida por estar limpinha, já que balançou as mãozinhas em minha direção, agitada. Deixei meu desconforto de lado para finalmente admirar a minha filha me encarando.

– Pronto. Agora minha florzinha está sequinha - sorri, pegando-a no colo. Rose já estava esperta o suficiente para tentar ficar com as costas retas, mas ainda bambeava para os lados.

Ela colocou a mãozinha em meu rosto, e, para meu divertimento, abriu a boquinha e tentou morder meu queixo.

– Não, Rose! - Hermione segurou a cabeça dela, não sem antes me dar um tapa na orelha - não pode deixar ela fazer isso, Rony!

– Eu fiz a barba hoje de manhã, desesperada - retruquei, rindo, fechando os olhos enquanto Rose encostava o rostinho em minha bochecha.

Ela era minúscula como uma boneca, mas mil vezes mais fofa e bonita.

Minha filha... meu bebê.

E eu ainda custava a acreditar, mesmo agora... tão perfeita e maravilhosa quanto minha esposa.

Senti meu rosto se contorcer num sorriso simplesmente feliz.

Continuei observando Rose com a cabeça deitada em meu ombro, até que percebi o que parecia ser um rápido sorrisinho cortando seu rostinho inexpressivo.

– Viu isso? - sorri para Hermione.

– Vi sim, seu bobinho pela filha - ela beijou meu ombro - vai coloca-la para dormir?

– Acho que vou - retribui o beijinho de Hermione, afagando seu rosto - e você, vai se cuidar... tem que ficar saudável pra carregar nosso campeão pelos próximos meses.

Hermione franziu o cenho para mim.

– Você acha que vai ser um menino?

Pestanejei, ligeiramente pensativo.

– Menino... menina... prefiro com saúde.

Sinceramente, eu tinha esperanças de que, agora, fosse um menino.

Mas nunca iria questionar o desejo do Destino. Fosse como fosse, eu ia amar aquela criança de modo tão incondicional quanto amava Rose e Hermione.

– Não respondeu a pergunta - Hermione fungou.

– Depende... - respondi - o que você acha que é?

Hermione baixou a cabeça, refletindo.

– Não sei... tudo está sendo tão... inesperado...

Uma onda de carinho e compreensão me varreu. Eu não era o único que estava tonto com tudo que andava acontecendo.

– Tanto faz como vai ser - equilibrei Rose no braço... ela parecia estar quase dormindo... e abracei Hermione com o outro - pode ser um meninão, ou outra florzinha... pode ser até um casalzinho...

– Céus - ela riu - acho que gêmeos seria muito exagero.

– Bom, enfim, tanto faz. Vindo saudável como nossa Rose, está valendo.

– Tem razão... – tentei não expressar surpresa quando Hermione puxou meu colarinho – agora dê um jeito dessa baixinha dormir... que eu tenho uma surpresinha para você depois...

Não é preciso dizer que corri para Rose adormecer depois disso.

Quando finalmente voltei ao nosso quarto, não pude disfarçar meu agradável espanto.

Ela estava com uma inusitada lingerie branca, vestida com um roupão. A peça de baixo da lingerie já estava levemente esgarçada pelo contorno da novamente crescente barriga de Hermione.

– Uau. Que surpresa – comentei, rindo.

– Gostou? – Hermione deu uma voltinha no mesmo lugar, para que eu admirasse todos os fantásticos ângulos de seu corpo.

– Amei... é nova?

– Cortesia de Gina – claro. Minha irmã, a desencaminhadora de casais. Eu devia ter previsto – ela disse que era mais confortável para gestantes... resolvi experimentar.

– Ficou uma delícia – brinquei, puxando-a para mim e plantando um beijo em sua boca.

– Ai, Rony, seu assanhado...

Afaguei, carinhoso, o ventre da minha esposa, já imaginando como seria o nosso novo pequeno “inquilino”.

Hermione sorriu, me abraçando – e, previsivelmente – aproveitando o abraço para me puxar em direção ao nosso pequeno refúgio.

Enquanto isso, eu pensava, ansioso, em todas as novas situações que eu vivenciaria naquele ano, me indagando se seriam iguais à do ano anterior.

Eu não fazia ideia do quanto seria diferente... e, mesmo assim, igualmente maravilhoso.


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Notas finais do capítulo

Comentários?
Mais de três, povo, ou nem posto o próximo... huehue
Sim, sou má.
Kissus e até mais!



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