O Coração Contrariado do Do Contra escrita por EmilyM


Capítulo 4
Um Trabalho, Um Tormento - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

A partir desse cap vai ficar bem legal, prometo!



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– Vamos professor, para de enrolar! Qual é o GRANDE comunicado que tem pra nos dizer? Espero que sejam câmeras no banheiro feminino. – Disse Toni, rindo do próprio comentário infame.

– AAAAAAH, SEU SAFADO! VOU FALAR ISSO COM O DIRETOR!!! Espera, eu sou o diretor! Bom, onde estávamos? Ah sim, o meu comunicado trata-se de um novo trabalho para o próximo mês! O tema será sobre... Relações humanas! Falem sobre o que quiserem: Amor entre pais e filhos, entre esposas e maridos, irmãos e irmãs, amigos... Pode ser no formato de redação, entrevista, apresentação aqui na sala... enfim, o que vocês quiserem!!!!

– AAAAAAFEEEEE! – A turma disse, em uníssono.

– Ah é? Pois saibam que esse trabalho vai valer MUITOS pontos, é a chance que eu dou de alguns se recuperarem!

– EEEEEH! LICURGO, LICURGO, LICURGO! – Alguns comemoraram.

– Eu sei que vocês me amam! Tudo bem, eu vou escolher os grupos a dedo! Hmmmm... Grupo A: Magali, Cebola e Cascão! Grupo 2: Cascuda, Marina e Denise. Grupo Gama: Carmem, Toni e Luca! – Ia dizendo o professor.

"Grupo A? Grupo 2? Grupo Gama? Esse professor é maluco mesmo." Do Contra pensava. ele ouvia a formação dos grupos entediado, quando de repente o professor disse:

– Grupo Chuck Norris: Do Contra, Samara e Mônica!

– O QUÊ??????????? – Exclamaram Mônica e DC juntos.

– Olha, tá tudo bem, se vocês não quiserem fazer comigo, eu entendo... – Samara disse, meio assutada com a reação dos dois.

– O problema não é você, fofolete! É só que esses dois aí tem uma certa AFINIDADE... – Denise disse, venenosa.

– Denise, fica na sua! Professor, eu quero fazer sozinho... eu não gosto muito de trabalhos em grupo e... – DC disse.

– Ora rapaz, não precisa ser CONTRÁRIO em tudo! Três cabeças pensam melhor que uma, viu?" Licurgo disse.

Do Contra engoliu em seco. O que ele podia fazer? Ele realmente NÃO queria fazer um trabalho com a Mônica, mas não podia deixar isso tão claro. A menina podia pensar que ele não sentia mais nada por ela, e isso era uma baita mentira! É só que eles tinham muita coisa pra acertar, não podiam ir fazendo trabalho juntos assim, direto.

Na hora da saída, DC estava indo pra casa, um pouco desanimado, quando ouviu a voz de Samara.

– Do Contra! Puf... Você anda rápido em... Puf... A gente precisa acertar o dia da primeira reunião do trabalho! Eu vi que você e a Mônica... bem... estão em um mal momento! Mas é que, como eu cheguei mais tarde na escola, eu quero arrasar nesse trabalho, pra não ficar mal no final do ano! – Disse a menina.

– Hã, tudo bem... eu estou livre amanhã, você pode? – DC disse, sem a menor vontade de fazer aquele trabalho.

– Posso sim! Aonde? Que Horas?

– Pode ser na minha casa, minha mãe vai gostar... – Então, DC pegou um papel e rabiscou algo: –Pronto, está aqui o endereço, as 15:00.

– Hã, maneiro, mas... Você escreveu de traz pra frente, é isso mesmo? – A menina deu um risinho.

– É, eu gosto de coisas diferentes! Até amanhã! – DC disse, despedindo-se.

– Você é um figura... Espera DC! você... quer que eu fale com a Mô?

– Ahn, ia ser legal. Obrigada! – Disse, agora indo mesmo embora.

No dia seguinte, depois da escola, DC e Nimbus arrumaram a casa. Não que a mônica precisasse disso, já era de casa. Ou não. Mas Samara era nova, então Nimbus sugeriu uma limpezinha (seguido de protestos de DC, afirmando que a menina não precisava ver a casa limpa pra ter uma boa impressão.) Nimbus subiu para o quatro e DC ficou alia na sala, esperando. A campainha tocou. Por favor, não seja a Mô, não seja a Mô...

– Boa tarde! Casa certa? – Era samara. Estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, um shortinho curto, sandálias e uma camisa do flamengo. Estava com um grande sorriso, típico dela.

– Graças a Deus! – Suspirou DC, aliviado.

– Nossa, tô tão atrasada assim? Pô, ainda são 15:10...

– Não, era que... ah, deixa pra lá. Entre, sim?

– Já estou entrando, Licença!

Sentaram-se. Ficaram-se em silêncio por um minuto até que DC disse:

– Então você é mesmo carioca?" Falou, apontando pra camisa da menina.

– Bom, não precisaria ser carioca pra torcer pro flamengo, mas... sou sim! Adivinhou rápido, heh?

– Bom é que você puxa o "s". em vez de sair 'MAIS" sai MAIXXXX. – Ele disse, sorrindo.

– Sério que eu falo assim? Nossa que horror!

– Não é um horror! Eu acho bem louco e...

DING DONG. Era a Mônica.

DC se levantou pra abrir a porta. Puta merda, como ela estava bonita!

– Boa tarde, Do Contra. Oiiii Samaraaaaaa! A menina disse, visivelmente não dando chance ao pobre Do Contra.

– E aí Mônica? Há quanto tempo! – Samara disse, rindo.

– Então, vamos começar? – DC disse.

Sentados a mesa, pensavam em algo pra fazer!

– A gente podia falar sobre a relação entre amigos! – Mônica disse, sonhadora.

– Putz, nada a ver! Acho bem mais louco falar sobre irmãos! – DC disse.

– É do Contra, mas eu não tenho irmãos! Eu ia ficar meio que SOBRANDO, não acha?" Mônica rebateu.

– Pois é, também não tenho irmão nenhum. Hm, que tal se a gente falasse sobre todos os tipos de amor, falando um pouquinho sobre cada um? – Samara sugeriu.

– É, pode ser, tô de acordo. – Mônica e DC concordaram.

Afe, pelo menos está tudo indo bem até agora! A Mônica ainda não pirou. Vamos ver no que isso vai dar...


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Notas finais do capítulo

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