Era noite de Natal, no orfanato do senhor Singer, tinha uma enorme arvore de natal, com muitas luzes, tinha uma mesa repleta de alimentos tradicionais da época, as crianças estavam com seus agasalhos iguais, afinal eles iam tirar uma foto para o cartão de Natal.

No orfanato não tinham muitas crianças, Dean e Sam Winchester, que foram as primeiras crianças a estarem lá, Dean tinha seis anos e Sam dois, tinha também Gabriel, Lúcifer e Michael, Gabriel tinha cinco anos, Lúcifer e Michael gêmeos totalmente diferentes nas suas personalidades e também na sua aparência, tinham sete anos, Balthazar, que tem sete anos também.

Bobby, era muito bom com as crianças, não que ele não fosse severo de vez em quando, mas sempre foi muito justo com todos eles, na verdade Bobby nunca pode ter filhos então ele resolveu ajudar crianças que não tinham seus pais.

Dean, Lúcifer e Gabriel, corriam em volta da mesa, Michael ajudava Bobby a desenrolar, mas algumas luzinhas, para pendurar no batente da porta, Sam estava olhando para televisão sem piscar vendo um especial de Natal, Balth estava embaixo da mesa roubando uvas, ele achava que ninguém estava vendo.

Depois do jantar, da pequena oração que Bobby fez ele colocou os meninos para cama.

– Boa Noite rapazes, se vocês não dormirem o papai Noel não vai vir! – Bobby fala.

– Eu tenho Oito anos! – Lúcifer fala.

– Bom mesmo assim durma espertinho! – Bobby fala. – Nos vemos amanhã de manhã! – Bobby completa.

Já era madrugada, quando as crianças ouviram um barulho, todos levantaram.

– Será o papai Noel? – Dean falou.

– Pode ser ele, mas também pode ser uma ladrão! – Lúcifer comentou.

– Cala a boca Lúcy! – Balth falou.

– È cala a boca! É claro que é papai Noel e ele vai por carvão na sua meia! – Gabriel disse, dando língua para Lúcifer o que fez o mais velho ri um pouco.

– Serio? – Lúcy debochou.

– Só tem um jeito de saber a gente desce! – Michael disse pegando a lanterna.

– Papai Noel! Papai Noel! – Sam cantarolava e batia palmas.

Eles desceram com muita cautela, ou com toda cautela que um bando de crianças pode ter, eles foram para a sala, bom tinham presentes em baixo da arvore, mas o barulho vinha do lado de fora, parecia um chorinho fraco na verdade.

– Eu acho que tem alguém chorando ali fora. – Dean fala.

– Nossa gênio! – Lúcifer implica.

– Eu não estava falando com você! – Dean fala bravo.

– Calados! – Gabriel diz indo até a porta.

– Cuidado Gabe, pode ser um monstro comedor de criancinhas, que finge que chora.

– Balthazar falou, não dava para saber se ele estava brincando ou se ele falando serio.

– Você vê filme de mais! – Michael falou e Gabe finalmente abriu a porta.

A neve caia do lado de fora o frio era cortante e eles olharam para baixo e viram que o choro vinha de um bebe, que devia ter mais ou menos um ano, ele estava agasalhado e tinha uma mantinha e na mantinha tinha um nome bordado.

Dean foi logo ver o que era e quando ele viu o pequeno de olhos azuis ele logo lembrou de seu irmãozinho, ele pegou o pequeno com dificuldade no colo, olhou para mantinha que tinha escrito o nome Castiel, o pequeno Castiel se aconchegou a Dean e logo parou de chorar, Sam puxava a camisa de Dean para ver o bebe e Dean se afastou da porta e sentou no chão, Sam ficou olhando para o pequeno e claro que ele estava com ciúmes de seu irmão, que estava com outro bebe no colo, mas ele gostou do pequeno, que dormia tranquilamente.

Lúcifer pegou o papelzinho e leu em voz alta para todos: “O nome dele, é Castiel, ele tem um ano, eu não pude cuidar dele, sei que o senhor, senhor Singer pode cuidar do meu filhinho, saiba que eu o amo, espero que ele fique bem!

Cuide dele por favor!”

– Blablablá, eu te amo mas vou te abandonar! Igual nosso pai! – Disse o menino, com raiva.

– Lúcifer vai lá chamar o Tio Bobby! - Michael disse e Lúcifer assentiu.

Depois que Bobby veio, ele resolveu tudo, Castiel ia usar o antigo berço de Sam, depois finalmente todos foram dormir.

Na manhã seguinte, ouve a entrega dos presentes, até Castiel ganhou um presente, um pequeno chocalho que era para filha de uma amiga de Bobby.

Aquele dia foi muito bom, Castiel era quietinho e bem calmo, quando não estava andando atrás de Dean ele estava brincando com Sam, ou mesmo sozinho.

– Você é o nosso presente de Natal! – Disse Dean e Castiel riu.