Really Love escrita por HannaPasqualle


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Estava sem tempo... Beijos



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– Você achou que eu ia perder a oportunidade de ver minha filhinha brilhar? - Lucrécia sorriu orgulhosa, mais a expressão de Jade não era boa.

– Não esperava que você viesse. - Jade voltou a se maquiar.

– Não vai me dar um abraço? - Lucrécia abriu os braços sorrindo. Jade suspirou, levantou - se e abraçou a mãe forte. - Eu estava com muitas saudades de você.

– Eu também mãe.

– Por que você nunca quis me atender? - Lucrécia perguntou se soltando do abraço.

Jade voltou a sentar na cadeira em frente ao espelho.

– Eu estava magoada com você... Esqueceu que eu vim pra cá a força? - Jade parecia ainda estar magoada.

– Minha filha! - Lucrécia se aproximou. - Olha tudo isso que está acontecendo com você agora! Você devia me agradecer.

Jade não respondeu.

– Agora eu vou pra plateia.... Boa sorte meu amor! - Lucrécia beijou a testa da filha, e a garota sorriu.

Desde que fora para os Estados Unidos, Jade nunca havia falado com a mãe. Mais a bailarina amava tanto Lucrécia que naquele momento esqueceu - se de tudo, e perdoo. Afinal, o que ela mais sentia falta agora estava ali, perto dela, estava na plateia esperando ansiosamente ela aparecer. Jade tinha esperança que Cobra ia aparecer, mais ao mesmo tempo tinha dúvida disso.

Poucos minutos depois, Jade está pronta para entrar no palco. Quando a música começa a tocar, a garota dança lindamente, enchendo sua mãe e Cobra de orgulho. Os demais presentes também estavam encantados com o espetáculo. Ao final da apresentação, Jade mantem o sorriso, e fecha os olhos ouvindo os aplausos. Olhou para a plateia e pôde ver todos de pé. Sua mãe, que estava sentada na primeira fileira, estava emocionada, e ao ver que a Lucrécia estava orgulhosa, deixou uma lágrima escapar. Ao olhar melhor para as pessoas que a aplaudiam, viu ele. Cobra tinha um sorriso orgulhoso no rosto, mais ao ver que Jade havia o visto ali, tratou se sair correndo do local.

O sorriso de Jade desapareceu, e a menina saiu correndo de cima do palco em direção a porta, deixando seus companheiros ainda ali. Jade correu, olhou por todos os lados e nem sinal de Cobra. A moça estava prestes a entrar no teatro novamente quando viu alguém atravessando a rua. Correu, quase foi atropelada, mais conseguiu alcançar Cobra.

– Jade? - Cobra se assustou.

– Oi. - Jade deu um pequeno sorriso. - Achei que você não fosse vir.

– Eu... Não tinha nada pra fazer. Decidi vir. - Cobra continuava sério. - Mais agora eu tenho que ir.

– Espera! Por favor... - Cobra virou - se para ela novamente. - Você gostou?

– Você estava linda. - Cobra sorriu por um momento, e Jade também. - Eu adorava ver você dançar, minha dama. Mais você foi embora, me tratou feito um idiota! Brincou comigo e depois caiu fora.

– Isso não é verdade.

– Ah não? - Cobra se aproximou mais dela. - Eu gostava de você de verdade, Jade. Eu nunca disse isso, nunca demonstrei... Mais eu te amei, eu te amo. - Os olhos de Jade já estavam cheios de lágrimas. - Você não sabe o quanto eu sofri quando você foi embora sem ao menos me dar um beijo de despedida...

– Cobra a minha mãe...

– Tudo é a sua mãe Jade! - Cobra alterou o tom de voz. - Você vive em função dela...

– Ela me obrigou! - Jade o interrompeu. - Ela acabou descobrindo tudo, e me trouxe a força. Eu não queria! - Jade começou a chorar. - Eu implorei de joelhos pra que ela me deixasse eu ligar pra você, você acha que foi fácil?

– Ah é? Não foi isso que a sua mamãezinha me contou.

– Você prefere acreditar nela? Minha mãe só queria me separar de você, que você tivesse raiva de mim!

Cobra ficou em silêncio. Jade se aproximou e segurou o seu rosto.

– Eu nunca iria embora sem você vagabundo... Mesmo que fosse pra realizar o meu maior sonho.

Jade ia continuar falando, mais foi interrompida por um beijo. Desde que se viram naquele dia em que Jade quase foi atropelada, os dois queriam fazer aquilo. Os dois separam os lábios.

– Eu estava com muitas saudades de você. - Cobra admitiu.

– Eu também. - Jade voltou a beija - lo.

Minutos depois, Jade apareceu novamente ao local do espetáculo, onde procuravam por ela desesperadamente.

– Jade! - A professora correu em direção a garota que vinha lentamente com um sorriso bobo no rosto. - Onde você se meteu?

– Desculpa... Tive que resolver um problema urgente.

– Ok. Depois a gente conversa! Mais agora tem uns jornalistas querendo entrevistar você! - A professora puxou Jade para perto da imprensa.

Enquanto isso, Cobra andava lentamente pelas ruas da cidade em direção ao seu apartamento. Pensava no que havia acontecido há poucos minutos. A verdade é que ele queria fazer isso desde que a reencontrou, porém no seu coração tinha mágoa. Entrou no apartamento e viu Duca sentado no sofá, assistindo televisão.

– Ué... O que você está fazendo aqui? - Cobra largou as chaves na mesa ao lado da porta.

– Boa noite pra você também! - Cobra deitou no outro sofá. - Onde você estava?

– Eu fui ver ela. - Cobra sorriu.

– Sabia que você não tinha esquecido a Jade... Estava na cara.

– Só porque fui ver uma apresentação dela não quer dizer que eu gosto dela. - Duca bufou e Cobra sorriu. - Quer saber? Ela nunca saiu da minha cabeça.

– Finalmente você admitiu! E o que você está esperando pra voltar pra ela?

– As coisas não são tão simples assim... - Cobra foi em direção a cozinha e Duca foi atrás. - Agora eu só quero focar na minha carreira. É melhor continuar assim. - Cobra bebeu um gole do refrigerante.

– Ai... - Duca suspirou. - Estava bom demais pra ser verdade. Você quem sabe! Mais linda do jeito que ela é, dele ter um monte na fila! - Cobra o encarou, e depois olhou pro chão. - Tchau! Já vou indo.

– Tchau. - Cobra respondeu, logo em seguida se dirigindo ao seu quarto.

...

– Estou morta! - Resmungou Jade se jogando no sofá.

– Esse é só o começo meu amor! Só o começo... - Lucrécia dizia com um sorriso no rosto.

– Parabéns! Você foi muito bem. - Sara acariciou o rosto de Jade, o que deixou Lucrécia incomodada.

– Obrigada. - Jade respondeu. - Agora eu vou dormir, porque dar entrevista cansa mais do que dançar! Boa noite.

– Boa noite. - Sara e Lucrécia responderam juntas. - Não esperava que você fosse vir. - Sara estava feliz em reencontrar a amiga.

– Pois é, eu quis fazer uma surpresa! E como está sendo esse convívio com a Jade? - Lucrécia perguntou.

– Está sendo ótimo! A gente se dá muito bem...

– Que bom. - Lucrécia respondeu. - Pelo menos isso!

– É... Demorou muito pra ela se acostumar. - Sara sorriu. - Mais fui conquistando ela, com muito amor e carinho.

– Mais ela também precisa de disciplina, rigidez... A Jade não é uma garota fácil. - pausou. - Sara, não foi só a apresentação da Jade que me trouxe até aqui.

– E o que houve? - Sara se preocupou.

– A sua filha me procurou. - Sara arregalou os olhos. - Faz uma semana.

– E como ela está? - Sara perguntou.

– Ela está bem... Ela está trabalhando, morando de favor. Continua aquela menina doce, ainda mais linda. - Lucrécia sorriu.

– Morando de favor... - Sara estava com os olhos cheios de lágrimas. - E por que ela te procurou? O que ela queria?

– Ela é sozinha Sara, disse que tinha um namorado, mais ele foi embora.

– Que nem o outro... - Sara olhou pra baixo.

– Enfim, a gente conversou muito. Me contou tudo o que aconteceu com ela desde... Você sabe. Não foi nada fácil.

– Me conta.

...

Cobra acordou cedo para mais um dia de treino. Tomou banho, e logo em seguida foi tomar café da manhã. Olhou o celular, e nas últimas notícias tinha uma foto de Jade da noite anterior. Admirou aquela foto e deixou um sorriso orgulhoso escapar. Sempre quis vê - la brilhar, assim como ela sempre quis vê - lo como campeão.

Saiu do apartamento e encontrou Duca a sua espera, e os dois seguiram para a academia. Por causa da apresentação da noite anterior, não haveria aula a companhia de dança naquele dia, o que não impediu Jade de acordar cedo. Jade observava Cobra entrar na academia, e escondida, assistia todo o treino do rapaz.


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Notas finais do capítulo

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