Castelos escrita por The Green


Capítulo 6
Medo, dor e agonia.


Notas iniciais do capítulo

Ainda não consigo entender o que aconteceu. Eu simplesmente acordei cheio de ideias maravilhosas. Chorei ao escrever o capítulo 7.
Não sei muito o que falar prefiro deixa-los comprovarem lendo.

Deixo aqui os links da imagem de Safira, a bruxa do próximo capítulo:
http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2015/03/florence-and-the-machine-that-grape-juice.png

E procurando uma música para me inspirar encontrei uma que tem o clip que parece o trailler da história. Emocionante ler ouvindo essa música: https://www.youtube.com/watch?v=J2t-vquuT7k

"Breath of Life" - Florence and The Machine.



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Todos tinham se apresentado para os juizes, menos Avelar que fora insenta da exposição de poder por Mendragon. Agora estavam todos os representantes das tribos alinhados em baixo do palco de frente para a multidão, uma mulher magra e jovem, com os cabelos lisos e brancos, curtos ate o pescoço, como os de Ithely, falava usando um microfone sem fio: “Eis aqui, aqueles que lutarão por mais uma conquista.” Ela desceu do palco para apresentar um por um dos caçadores, Avelar era a ultima, então a mulher começou: “Políbio, filho de Lucian, vindo da terra de cima. Quando a noite cai e a lua se mostra tu te tranformas na fera incontrolável” Dizia ela olhando nos olhos do híbrido. “O represantante da tribo dos Fox, o lobisomen!” E semi curvou seu corpo ante ele demonstrando respeito, assim como faria com os demais. “Suzan, herdeira da noite, controla os ventos, a lua e o fogo, filha de Samira, representante dos Venons, a bruxa!” “Ithely, herdeira do todo o reino, detentora do poder da rosa dos ventos, tem o beijo da vida e da morte, representante dos Sácros, Filha do onipotende, Lorde Mendragon, a loba!” Quando chegou em Avelar juntou as mãos num ato de doação e disse: “A maçã sempre cai próxima a árvore, aquela que tem olhos de águia, a força de um urso, a fúria de um leão a cede de um monstro, Avelar, representante dos Murtiços, a vampira!” Avelar emocionou-se com o que a mulher falou, lembrou-se de sua mãe e do que ela dizia sobre maçãs. Ela olhou atentamente para os olhos da mulher curvando-se diante dela, era Érica, tinha possuido o corpo da vampira.

Depois da cerimônia havia um ritual de iniciação, onde representantes dos poderes da terra se relacionariam sexualmente com os caçadores. Eles acreditavam que ato sexual doava poder ao possuido, todos seriam submetidos a sexo com homens governates. Políbio foi escolhido por Onour o governate dos vampiros, Ithely foi escolhida por Sabá dos bruxos, Suzan por Astaróde dos híbridos e Avelar ficou parada olhando todos se retirarem, não sabia quem havia lhe escolhido, estava ansiosa e com medo. Avelar nunca tinha deitado-se com homem algun, suas pernas tremiam ao imaginar que para ela restava um governate dos lobisomens. Na certa seria Caio, ele tinha fama de maltratar as mulheres. Ela viu no meio da multidão sua amiga Amélia sorrindo para ela, estava orgulhosa, três dias atrás a viu na beira do rio sonhando com esse momento, Avelar retribui o sorriso quando foi surpreendida por Cárdamo pondo-se a sua frente dizendo quase que sussurrando: “ Me siga senhora, a levarei ao seu deflorador!” e começou a andar, deixando subintendido que Avelar deveria segui-lo. Ela ficou confusa, mas o seguiu acenando discretamente para a amiga que ficou olhando-a, espixando o corpo para não perda-la de vista ate entrar na tenda distante a esquerda do palco. Avelar entrou na tenda com um sorriso malicioso, antes esse homem a humilhara, agora estava lhe tratando como senhora. O coração dela estava saltitante, um turbilhão de pensamentos vinham a sua mente, quais poderes teria, a quais lugares viajariam, que criaturas teria de infrenta? Estava tão absorta que não dava a mínima importancia se estava andando por um corredor escuro, seguindo aquele homem, só se atentou para o que estava acontecendo quando ele pousou a tocha num canto da parede, pronunciou palavras mágicas e a parede a frente deles misteriosamente desapareceu, fazendo visível o enorme quarto luxuoso diante dela.

“Entre, vá ao banheiro lave-se, depois deite-se na cama sem roupa, o seu deflrador virá-lhe encontrar.” Cárdamo deu as recomendações olhando para baixo, parecia estar com medo da menina de 150 anos, virou-se e antes que desse um passo, Avelar lhe perguntou inconfomada: “Como assim? Eu não sei quem é meu deflorador, por que? Se você sabe diga-me agora!” Ela estava furiosa e segurou o braço dele fortemente. Ele a olhou calmamente e respondeu: “Você pode me matar agora mesmo, mas eu não posso dizer quem é seu deflorador.” Ela ficou parada olhando o homem tremendo de medo a sua frente, largou lentamente seu braço e com a mesma lentidão seguiu para o guarto. Ela não podia negar, também estava com medo, tal vez fosse uma emboscada, um armadilha. Não, a bruxa tinha lhe dito que venceria o torneio. Foi pensando nas palavras de Érica que Avelar tirou suas roupas e entrou no banheiro, avistou a baheira já com água e pétalas de roas e sorriu, estava se sentindo uma rainha. A parede que outrora desapareceu voltou assim que ela entrou no quarto, então ela deitou-se na cama, nua. A pele pálida, as pernas quase cruzadas escondendo a intimídade. Ela estava ansiosa. Lembrou do que sua mãe disse sobre como fazer da primeira vez: “Você deve fechar os olhos, morder os lábios e aguentar a dor inicial ate que venha uma felicidade que só você saberá como descrevê-la...” Então a vampira fechou os olhos e esperou por um tempo ate que sentiu alguém aproximar-se. Sentiu um forte arrepio desejou abrir os olhos, mas ele ainda não havia tocado nela. Ela respirou fundo para se acalmar, mas não durou muito tempo. Abriu seu olhos assustada e levantou-se ponde-se sentada na cama quando ouviu o homem dizer: “Não precisa ficar com medo, abra os olhos”. Era Mendragon. Ele estava sem roupas diante dela. Ela setiu medo e não entendia o que estava acontecendo. Seus olhos não paravam de encarar o sexo do homem, sua parte íntima estava se contraindo e molhada. Ela o desejava e ele também. Esqueceu-se de todas as perguntas que tinha para fazer, apenas viveu o momento. Sim, foi doloroso no início e muito difícil. Ele ficou surpreso e muito alegre quando viu que ela era virgem. Tudo aconteceu, ela se sentia poderosa, se sentia diferente.

Agora estavam deitados na cama, sem se importar com o sangue na coberta e a sujeira em tudo. Mendragon a abraçava, parecia protegê-la em seus braços. Ele tomou o rosto dela e a beijou, em seguida disse: “Eu precisava estar com você, precisava possuí-la antes que fosse tarde de mais.” Ela se afastou um pouco dele, estava confusa. Perguntou: “Como assim? Nós poderemos nos encontrar depois do torneio.” Ele se levantou da cama gargalhando, ela estava começando a sentir-se humilhada, usada. Mendragon ajoelhou-se a borda da cama próximo dela, tomou sua mão direita e depois de beijá-la disse: “Você não vai estar viva menina.” Ela estava muita assustada, sabia que tudo aquilo era uma armadilha, ele queria malá-la. Então ela se levantou procurando uma saída para fugir discretamente quando ele veio por trás dela abraçando-a fazendo ela se arrepiar e disse: “Apenas um de vocês voltará vivo da caçada. E será Ithely, minha filha!”


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Notas finais do capítulo

Comentem, comentem.... To explodindo rsrssr *-*



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