As lágrimas de emoção, caíam de seus olhos ao ver seus filhos. Pareciam anjos. Anjos que Deus lhes presentearam. Dois anjinhos que vieram ao mundo pra fazer toda aquela família feliz.

João Lucas, sentiu sua pequena família completa. Ele iria proteger, cuidar, com unhas e dentes aqueles pequenos seres e sua amiga que ele tinha o prazer de chamar de esposa. Ele imaginava aquelas crianças engatinhando pela casa, correndo, brincando com os pequenos ursinhos de pelúcia que haviam comprado. Imaginava os seus filhos sendo mimados por toda a família. Imaginava um cheirinho bom de bebê inundando o quartinho deles. Imaginava o primeiro dia que ele iria ser chamado de papai e Du, de mamãe.

Ele tirou seus braços que envolviam o rosto de Eduarda e foi de encontro aos seus filhos. Ele passava a mão pela barriguinha de Alfredinho, enquanto ouvia Martinha começar a choramingar. Ele a pegou no colo, tentando acalmá-la e conseguindo. O próprio ficou encantado com a maneira que ela ficou quietinha em seus braços. Como se já estivesse sendo protegida. Depositou um beijo na testa de sua pequena princesa e foi de encontro à Alfredinho, que brincava com o dedo indicador do pai.

Du: Eles são lindos, não são lek? A coisa mais fofa desse mundo! - ela disse, deixando lágrimas caírem.

JL: São sim, Du. Os nossos presentes. Meus melhores presentes. Obrigado, Du, eu te amo!

Du: Também... - Eduarda fez uma pausa - Também te amo. Demais. Demais da conta. - Lucas lhe entregou Alfredinho, e pegou novamente Martinha.

Eles ficaram ali, e aquelas, foram as únicas palavras ditas naquele momento. Suspiros de amor eram trocados a todo instante.

Uma batida na porta, revelou o rosto de Maria Marta. Que sorriu ao ver seus netos. Seus olhos esverdeados, se encheram de lágrimas e a leve marca do lápis de olho, se derreteu em seu rosto. Lágrimas caíram.

JL: Mãe, mãe olha eles... Que pessoinhas mais fofas, mãe. Olha a Maria Martinha Medeiros ali. - Marta se surpreendeu - E o Zé Alfredinho.

Marta: Eu amo você demais, meu filho! - foi a única coisa que ela conseguiu falar naquele momento.

Após alguns minutos paparicado os novos membros daquela família, Marta pediu para que João Lucas saísse. Ela queria ficar à sós com Eduarda, que ainda não entendia o porquê.

Marta: Bom, minha querida... - ela começou, enxugando algumas lágrimas - Eu sempre escolhi a dedo a nora perfeita, aquela que pudesse fazer meus filhos felizes, que os protegessem, e que fosse uma verdadeira imperatriz, capaz de tudo para defender sua família. No entanto, eu lhe subestimei. Nunca podia pensar que aquela moleca de cabelo de fogo, iria ser essa imperatriz. - as lágrimas novamente, caíram - Obrigado! E perdão... Você sempre foi a mulher que sempre esteve ao lado do meu filho, enquanto eu era apenas uma egoísta que o tratava daquela forma. Você foi uma verdadeira anjo de guarda do meu filho. Admiro muito o que você se tornou, uma mãe com princípios. Tenho certeza que vai cuidar desses dois ali, dando uma educação maravilhosa, amor, carinho, esses sentimentos clichês que não para meu filho, ou que pouco dei. Você foi a pessoa que sempre o guardou, protegeu. Eu te admiro muito! E saiba, que você tem uma amiga, da qual você vai poder contar para tudo! Obrigada.

Eduarda nunca poderia imaginar ouvir aquelas palavras de Marta, ainda mais quando ela estaria se refirindo a ela. Parecia surreal. Ela chorou, por ouvir aquilo. Sorriu, quando ela acabou. O filme grande de sua trajetória com Lucas, passou-se em sua cabeça, e ela pôde sorrir por aquilo também.

Du: Eu amo muito. - ela fez uma pausa - Amo demais. Demais da conta o seu filho. Daria minha vida por ele, se fosse preciso. Me atiraria na frente de um revolver, para salvar sua vida. Eu amo demais, ele. Amo. Amo muito. E agora, também amo meus filhos. Que cresceram dentro de mim, porque o Lucas os fez com o amor que sei que ele sente por mim. Obrigada a você, Marta. Por ser essa mãe tão dedicada a seus filhos, que escolhe de dedos a nora perfeita para fazê-lo feliz.

Não precisava mais ser dito nada. Estava tudo feito. Suas vidas, estavam completas. O felizes para sempre parecia tão mais próximo.

Não havia mais como desfazer. Eduarda e João Lucas criaram três vínculos que os uniriam para sempre. O casamento e os filhos.

O casamento, que é o símbolo do amor mais verdadeiro de todos. Quando de frente ao padre e diante de Deus, juram amor eterno, proteção, carinho.

Os filhos, que os uniriam para sempre. Seus maiores presentes. Aqueles seres que dependiam deles, a partir de agora, daquele dia. Os filhos que confirmam o amor.

Dois dias depois de um dos melhores dias de suas vidas, Eduarda alimentava suas crianças.

JL: Du? - ele disse baixo, abrindo a porta daquele quarto.

Du: Até que enfim... Tava aonde? Até agora tu não tinha dado as caras... Tava preocupada! Pega a Martinha pra mim, que eu vou dar leite pro Alfredinho agora.

JL: Tá. - ele obedeceu - Vem cá com o papai, filhinha.

Du: Seu bobão. Tá babando demais, hein. Vem filho, vamos tomar leitinho... - ela começava a amamentar seu filho.

Aquela, para Lucas, era a melhor cena a ser vista. Ele os ama tanto.