1890- Inglaterra, Londres

Naquela noite todos estavam ali para ver a bela Luna Van Dorthy, uma jovem de longos cabelos ruivos que ao sol se tornavam dourados e de intensos olhos negros. Ela esta estava destinada ao nobre Louis Alburqueque, mas seu coração pertencia á Augustus, um misterioso e sedutor rapaz qual ela não sabia nada sobre, nem mesmo o sobrenome; no começo ficava incomodada e ate assustada com ele, ele parecia aparecer e desaparecer do nada, falava como se tivesse um grande conhecimento do mundo e soubesse coisas que ela não podia nem sonhar em saber, mas ao mesmo tempo ele parecia ser um tanto ingênuo, nunca entendia quando alguém era irônico ou sarcástico com ele, levava tudo ao pé da letra, não sabia o que pensar dele, mas sabia que seu coração disparava sempre que o via e que sentia uma paz inexplicável com ele, ele tinha uma coisa, apesar de todo mistério, uma coisa boa dentro dele, sentia um tipo de amor puro por ela, e ela estava perdidamente apaixonada apor ele, tanto que fugira com ele hoje a meia noite.

Faltava cinco minutos para hora marcada quando se direcionou para o jardim, sem que ninguém a visse, porem no meio do caminho foi surpreendia por dois homens, sinistros, nunca os havia visto antes

_Srt. Luna Van Dorthy? – um dos homens perguntou educadamente

_Quem deseja saber? – Luna perguntou recunado para tras

_É melhor a srt. Deve vir conosco se quiser ver seu amado Augustus novamente – o Augustus soo irônico

Luna gelou

_Perdão?

Ele repetiu a intimação, no mesmo tom, abrindo o casaco mostrando-lhe uma enorme faca de prata

_Por favor, não o machuquem! – ela suplicou

O homem estendeu a mão para ela, com um sorriso malicioso. Ela o seguiu de coração na mão, ate o local que ela tinha combinado com Augustus, onde ele estaria? Quem eram aqueles homens? Um dos homem olhou para ela e sorriu friamente, imediatamente sentiu como se tivesse sendo queimada com fogo de dentro para fora, um grito de dor escapuliu de sua boca e ela caiu agonizando de joelhos no chão.

_Castiel! – um dos homens gritou furioso para o vento

Quem afinal de contas eles estavam chamando? O que ela e Augustus tinham a ver com isso?

_Castiel! – o outro homem gritou ainda mais alto – apareça se não quiser que matemos seu bichinho de estimação! – ele parecia um soldado clamando por sangue em uma guerra

Então Augustus apareceu, como sempre não ouviu seus passos, ele apenas pareceu ali, o fogo que queimava passou

_Ah! Que bom que você veio Cas! – um dos homens disse ironicamente

_Deixe-a! – Augustus ordenou calmamente

_Entregue-a! – o homem pediu sugestivamente

_Augustus... o que... está acontecendo? – Luna perguntoo fraca, ainda caída no chão

Então o fogo voltou e ela gritou

_Pare com isso! – Augustus falou ainda calmo mas agora com certa urgência na voz

_Ora, vamos Cas, você conhece as regras e leis... – o homem disse estendendo a mão

_Não esta comigo! – Augustus respondeu friamente

_Tse-tse-tse Castiel, Castiel – o homem repremiu Augustus ou Castiel – você é mais esperto que isso, vai realmente querer fazer do jeito mais difícil?

_Não! e você vai? – ele perguntou num tomdesafiador puxando uma faca de prata idêntica a que o homem lhe mostrou

O homem suspirou ironicamente e puxou sua faca também. O fogo imediatamente parou de queimar. Um segundo depois eles estava m numa confusa luta, tentando acertar um ao outro com a faca; Luna não conseguia saber se tinha perdido alguma coisa, quando viu Augustus ou quem quer ele seja, cravou a faca no outro homem, então a coisa mais sinistra que já viu aconteceu, uma luz branca azulada brilhou intensamente dentro dos olhos e boca dele, como se ele tivesse sido eletrocutado de dentro para fora

_Hey, Cas! – o outro homem o chamou

Então foi tudo muito rápido, Augustus/Castiel olhou espantado para o homem enquanto ela sentia a ponta afiada e fria da faca atravessar seu coração, o ar sumiu... Augustus deu um berro e pulou no homem, cravando a faca nele também, que “eletrocutou” como o outro. Luna caiu no chão frio, mas um segundo depois estava nos braços de Augustus, e naquele momento o frio, o medo e ate a dor passaram, sentiu aquela paz que só ele poderia lhe dar

_Eu... eu sinto muito! – Ele disse com um olhar dolorido

_Eu sei! – Luna sussurrou e sorriu, com o ultimo fragmento de forças que tinha acariciou o rosto dele antes da escuridão eterna a engolir...