Tell me you believe in love escrita por lovejoshifer
Carter:
Nunca vi minha mãe assim, pálida, frágil, faz dois dias que ela está assim deste jeito, agora já está na torre, mas continua com os aparelhos e em coma induzido, tudo isso por minha causa.
Minha.
– Catherine?- Tony entra no meu quarto- sua madrinha está te procurando, ela disse que vocês iam ao parque.
– Não quero ir, quero ficar aqui, ela pode levar o James.
– Seu irmão está descansando trovão vermelho, ele passou a noite com a sua mãe- ele me abraça- você vai acabar depressiva se não sair para pegar um sol, eu sei como você se sente e eu conheço a sua mãe antes de você pensar em nascer ou dela pensar em ser mãe, ela vai superar.
– Foi muito sangue, foi quase perto do coração.
– Ela vai ficar bem, eu posso fazer um coração pra ela e você sabe disso, agora se arrume Pepper está te esperando.
– Tudo bem.
Meus padrinhos são assim, amorosos comigo, talvez pelo medo da minha mãe abandonar a gente.
– Você quer sorvete querida?
– Não, porque o Howard não veio?
– Howard está na aula de esgrima querida, mantes vocês ocupados nas férias não é fácil.
– A.
– Pensei que você ia querer algo só de meninas, podemos comprar algumas roupas.
– Claro.
James:
Nome: Natasha Romanoff.
Resultado: A paciente é estéril não pode ter filhos.
Bom, até ela conhecer um super soldado, minha mãe já voltou a cor normal, a bala não atingiu o coração por muito pouco.
– Mais uma marca mãe.
– James?- Rogers entra- você deveria ir descansar filho.
– Não quero sair do lado dela.
– Eu sei, mas vá comer algo.
– Não estou com fome.
– Não seja teimoso, você parece...
– A minha mãe.
– É, me lembro quando você tirou as amidalas, ela ficou doida.
– É, ela ficou todos os dias no hospital, segurando minha mão.
– Sua mãe tem o dom, mesmo que ela negue.
– Ela tem- me levanto- você vai ficar aqui com ela?
– Se você quiser.
– Pode ser, preciso tomar banho e dormir- antes de sair me viro- obrigada Steve.
– De nada filho.
As vezes me pergunto se devo perdoar o Rogers , ele não nos abandonou ele só foi viver com outra pessoa, que sequestrou minha irmã e quase matou minha mãe. Não sei o que fazer, vou fazer o que ela faria: treinar.
– Você é rápido- Torunn está parada na porta, ainda não acostumei com os cabelos dela mais curto- sua mãe, está melhor?
– Está, porém em coma induzido, mas amanhã talvez ela já acorde.
– Que bom, posso?- ela entra no ringue.
– Claro.
– Sua mãe me treinou duas vezes só, mas acho que consigo te vencer.
– Bom, você já venceu a Carter?
– Não, ela é pequena me derrubou fácil e ao Francis também.
– Ela adora bater no Francis, ela o odeia.
– Porque?
– Porque ele sempre me trapaceou, mas é meu melhor amigo.
– Francis não é amigo de ninguém, mas a culpa não é dos pais dele.
– Tenho pena da Violeta.
– Eu também- nos sentamos no meio do ringue- mas ele a ama, eu vejo no coração dele.
– As vezes esqueço que você é uma deusa.
– É, meu pai também, eu ainda não sei o meu dom por enquanto eu vejo e sinto de tudo, mas não controlo nada, ainda não tenho um “poder” certo.
– Talvez você seja a deusa da guerra e do trovão.
– Não podemos ter dois dons.
–Nossa, são muitas regras.
– É, meu avô ainda não concorda que eu venha viver em MidGard.
– Imagino.
Ela me olha, seus olhos azuis acabam me prendendo e ai... nos beijamos, não foi como quando eramos criança, foi diferente de tudo e todos, foi especial.
– Estou esperando por isso a semanas e não me importo que Heimdall conte ao meu pai.
– Me faltou coragem- sinto minhas bochechas queimarem.
– Sou sua namorada agora?
– O que?
– Quando nos beijamos não viramos namorados?
– Não sei, você quer?
– Vai ser ótimo.
– James?- vejo meu Rogers na porta, será que ele viu o beijo?- Sua mãe acordou.
– Ok, já vou- ele sai da sala- já volto.
– Eu vou esperar, namorado.
– Ok ok.
Quando entro na sala médica vejo minha mãe bem.
– Meu deus, eu estou muito branca- ela brinca- aquela vadia me tirou muito sangue.
– É- seguro a mão dela, mas ela me puxa para um abraço- oi mãe.
– Oi querido, cadê sua irmã?
– Saiu com a Pepper- vejo Carter na porta chorando- pelo visto já voltaram.
– MÃE- ela corre e se joga sobre ela na cama- mãe, meu coração tava doendo de medo.
– Calma- minha mãe beija todo o rosto dela- vem cá James, eu fiquei presa nos meus pensamentos por dias e foi um inferno.
– Imagino- Rogers se aproxima.
– O que aconteceu com a sua ex maluca?- minha mãe pergunta.
– Quando saímos escutei um barulho de tiro- ele olha para o chão.
– Nossa- minha mãe diz e suspira- e o Liho?
– Ta na caixinha dele, não saiu de lá desde que chegamos, preciso dar comida pra ele já volto.
– Tudo bem, bom agora que a Carter já foi o senhor pode me dizer porque está com a boca vermelha.
– O que?- sinto meu rosto queimar de novo.
– James eu te conheço, você saiu de mim.
– Torunn me beijou- olho pra trás quando falo isso, mas Rogers não está ali deve ter ido com a Carter.
– UOU, eu durmo por uns dias e você vira um beijador.
– Mãe, estamos namorando.
– Finalmente- ela me puxa pra mais perto- meu menino já é um homem.
– Mãe para- caímos na gargalhada- tava com saudade da sua voz.
– Eu também.
– Preciso me levantar- ela começa a se desgrudar dos aparelhos, não tento impedir porque conheço minha mãe- preciso de banho- ela sai correndo- BANHO.
Natasha:
Entro no elevador e Steve junto.
– Obrigada, por me salvar pela milésima vez.
– Eu estou aqui pra isso- ele fica vermelho como James.
– James está namorando.
– Com quem?- ele me olha curioso.
– Torunn.
– Isso já era meio esperado.
– É, como você se sente?
– Bem, eu salvei minha família e mesmo que você negue ainda somos uma família.
– Eu sei disso, bom depois que eu descansar podemos conversar sobre a sua proposta.
– Que proposta?
– O sexo casual.
Saio do elevador o deixando vermelho e nervoso.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!