Tell me you believe in love escrita por lovejoshifer
Flashback:
Acordo e vejo Rogers me encarando.
– Bom dia- ele beija minha testa.
– Bom dia- puxo ele pra mais perto.
– Vou fazer o nosso café.
– Não- eu o puxo de volta- é nosso ultimo dia de lua de mel, amanhã o mundo voltará a ser o que nos conhecemos.
– Tá bom, mas eu estou com fome.
– Tudo bem vai, eu vou tomar um banho- respiro fundo- não quer vir?
– Não, eu realmente estou com fome- Steve fica vermelho, muito vermelho.
– Tudo bem, está sempre tudo bem- pego minhas coisas e vou pro banheiro, duas semanas de passeis românticos e beijos quentes e a noite uma cama fria, sei que Rogers é virgem e ainda não se sente preparado, mas ele tem que se arriscar.
– Fiz panquecas, acho que você vai gostar- abraço ele por trás e lhe dou um beijo nas costas.
– Eu gosto de tudo o que você faz Rogers, você é um ótimo cozinheiro- ele se apoia na pia enquanto eu fico ali naquele abraço.
– Natasha- ele se vira pra mim- eu sei que você quer transar, mas eu não me sinto preparado.
– Eu não falei nada Rogers.
– Mas você da sinais, vários.
– Desculpe- passo a mão nos cabelos para tentar conter a minha vontade de gritar. Saio pra correr por horas, não quero voltar pra casa, a tenção está gigantesca e por um mínimo bufar eu posso gritar.
– Ótimo, ele não está em casa- me jogo na cama toda suada, onde Steve foi? Nosso casamento acabou? Até que durou bastante. Acordo com o barulho do chuveiro parece que o capitão drama voltou para a casa, entro devagar no banheiro, não fazer nenhum barulho é minha especialidade.
– Se importa?- entro na ducha.
– Nenhum um pouco.
– Me alcança o shampoo?
– Claro- esbarro nele, Steve fica tenso- desculpa.
– Não precisa pedir desculpa- o beijo, de um modo intenso e incrivelmente molhado e logo após isso só consigo rir- tchau- saio to chuveiro e nem me incomodo de ver uma toalha, afinal estou em casa. Estou caminhando de volta para o quarto quando sinto a mão dele na minha cintura.
–Não terminamos o banho- continuamos nos beijando, Rogers me toca como se eu fosse quebrar, mas pelo menos me toca- você realmente quer?
– Sim- vamos caminhando devagar a cama, porém sem se desvencilhar um do outro, seus beijos são intensos por toda a extensão do meu corpo, varias vezes ele parecia nervoso na hora do ato, mas eu o acalmei- calma- beijo a testa dele, Rogers é a única pessoa que me ve frágil como se eu fosse quebrar. Acordo com um sorriso nos lábios, maldito. O olho e vejo dormindo sereno e calmo.
– Talvez não tenha sido tão ruim me apaixonar você.
5 meses depois:
MERDA.
Isso não podia ter acontecido, eu não posso acreditar.
– Natasha?
Estou apavorada, nunca desejei tanto morrer quanto agora.
– Natasha? O que houve? Porque você está tremendo?
Me levanto e entrego a folha a ele.
– “ Paciente Natasha Romanoff, gravida de 4 meses e meio” MEU DEUS, ISSO É ÓTIMO.
– STEVE, EU NÃO POSSO TER FILHOS, ESSA CRIANÇA NÃO VAI SOBREVIVER, VOCÊ SABE DISSO.
– Natasha se acalma, se já está no 4 mês é porque vai aguentar, você fez outro exame?
– Fiz, uma ultrassom, mas não abri.
– Já sabe o sexo?
– Ta na ultrassom, eu esperei você chegar- não consigo parar de tremer- eu vou buscar- me olho no espelho e vejo aquela bolota, não tive sintomas nada, eu não posso ter filhos, não posso. Entrego o envelope, porém Steve sorri e segura as minhas mãos.
– Vamos ter um bebe.
– Parece que vamos.
Ele abre o envelope devagar, seus olhos encontram o meu por um pouco tempo, a criança deve ter um problema , deve estar morta.
– É um menino.
Está vivo, agradeço.
– Um menino, nossa.
– É.
– Precisamos de um nome- digo.
– Agora?
– É, agora.
Flashback off:
– JAMES ROGERS- grito meu filho- OLHA ESSE BANHEIRO SEU BASTARDINHO- dou um tapa no pescoço dele- VOCÊ TA ACHANDO QUE SOU SUA EMPREGADA?
– Eu já ia arrumar.
Respiro fundo.
– Quando?
– Eu já ia mãe.
– Tá bom, arruma isso aqui e rápido.
– Tenho que te colocar no Voo, se comporte na academia.
– Eu vou mãe.
– Você tem certeza que quer isso?
– Tenho, eu quero ser um espião.
– Tudo bem, mas você ainda tem tempo de fugir desse mundo.
– MÃE, MÃE VEM RAPIDO.
– CARTER? AI MEU DEUS- desço as escadas correndo, encontro Carter no pátio com um gato preto no colo, pequeno provavelmente tem alguns meses- Garota quase me matou de susto- olho pra trás e vejo James com um bastão de ferro.
– Carter pra que essa gritaria toda, é só um gato.
– Eu salvei ele, do cachorro do vizinho, posso ficar com ele?
– Carter- eu já tive um gato a alguns anos, antes de casar com o Steve , ele fugiu logo após James nascer.
– Por favor eu vou cuidar, nunca tive um bichinho de estimação.
– Carter, quando suas aulas começarem- digo.
– Eu vou dar um jeito, eu prometo.
– Ta bom, me da ele aqui.
– ok.
– é uma gato, qual vai ser o nome?
– Noite- James da a dica.
– Liho- digo.
– Liho, é bom- Carter diz- é vai ser Liho.
– Bom, seja bem vindo Liho- de novo.
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