A Ordem de Drugstrein escrita por Kamui Black


Capítulo 68
Sraths - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Após tempos difíceis, Kayan retorna às suas atividades normais dentro da ordem, mas uma difícil missão de classe A lhe aguarda.



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Capítulo 067

Sraths (Parte 1)

Sob o crepúsculo, os três magos aguardavam pacientemente enquanto o portão levadiço era aberto para que pudessem entrar no castelo.

Quinze dias haviam se passado desde que Kayan foi “resgatado” das ruínas por Thays. Aquela era a segunda missão que sua equipe cumpria desde então.

O trio entrou cavalgando lentamente no castelo de Drugstrein. Kayan silencioso e Karzus animado como de costume.

— Vocês viram como aquele lobo gigante quebrou os dentes quando tentou arrancar meu braço com uma mordida? Missões de grau C são muito fáceis. O Kayan nem teve que fazer nada dessa vez.

— Elas não são fáceis, vocês dois é que estão acima da média. A mordida de um lobo gigante é muito forte, caso você fosse um mago com um pouco menos de controle de aura teria o braço arrancado. A prova disso é que você se feriu levemente com a mordida.

Apesar da observação feita há pouco, o resto da cavalgada até os estábulos seguiu com um Kayan silencioso e os dois outros rapazes conversando animadamente.

Quando desmontaram e entregaram seus cavalos para os cavalariços, Mathen aproximou-se de Kayan para uma conversa particular.

— Você está mais quieto do que de costume, é por causa daquela princesa, não é?

A missão que eles haviam acabado de completar era caçar e eliminar uma matilha de lobos gigantes que estava acabando com os rebanhos da família real do reino de Carsin. Durante aquele período, os três magos permaneceram hospedados no castelo e os príncipes e princesas demonstraram grande interesse em conhecê-los.

— Ela era um pouco mais alta e magra, mas me lembrou um pouco a Sarah, principalmente pelo tom do cabelo.

— Mas era só na aparência, a personalidade era totalmente diferente.

— Sim, eu sei, mas eu ainda sinto muito a falta da Sarah, Mathen.

— Quer ir para a taverna, tomar alguma coisa, jogar conversa fora. Talvez te anime.

— Não se preocupe, ficarei bem. Só quero dar uma volta no castelo, ficar um pouco sozinho.

— Tem certeza?

— Absoluta – forçou um sorriso.

Kayan caminhou por vários minutos pelos campos do castelo. Já era noite, mas lâmpadas mágicas iluminavam praticamente todos os locais do castelo de modo que era muito fácil se locomover de um local para outro.

Por fim, sem sequer se dar conta, o Atreius acabou parando no campo de treinamento dos aprendizes. Aquele local trazia boas recordações para Kayan. Era lá que sua vida como mago havia se iniciado, em uma época em que tudo era mais simples e na qual ele havia feito grandes amigos.

Sentou-se no tronco caído de uma grande árvore enquanto deixava que um sentimento de nostalgia se apoderasse de seu corpo. De certa forma, aquele local o acalmava e o alegrava, nem que fosse apenas um pouco.

Quase uma hora se passou enquanto Kayan refletia. Por fim, lembrou-se do que descobrira sobre a ligação entre Zeffirs e os Atreius há pouco mais de três luas. Sakuro ainda não havia retornado de sua missão, mas havia outra pessoa que talvez pudesse ajudá-lo com o assunto.

Na manhã seguinte, Kayan subiu a torre dos granmestres até chegar à sala de Arthuro Magnum. Agora que era um mestre, não precisava marcar horário para conversar com os mestres de elite, uma vez que eles estivessem em suas salas.

— Bom dia, Arthuro – cumprimentou ao entrar na sala.

— Ah, olá Kayan. É bom revê-lo. Deseja tomar alguma coisa? Temos vinho, cerveja, hidromel e algumas outras mais.

— Você vai tomar rum, não é? Pode ser o mesmo para mim.

— E desde quando você toma rum? – perguntou-lhe o mestre enquanto servia a bebida em duas canecas de madeira ricamente ornamentadas.

— Desde após a invasão de Drugstrein.

A expressão no rosto de Arthuro tornou-se um pouco mais séria e melancólica com a resposta do rapaz.

— É uma bebida forte que embriaga fácil, mas não faz a dor ir embora – afirmou o Magnum.

— Isso é a mais pura verdade – tomou um gole – mas aprendi a apreciar a bebida depois disso, embora ainda prefira o vinho.

— E como você tem passado, Kayan? Fiquei sabendo que você passou por um período bem difícil. Sinto muito não poder ter te ajudado, mas não sou muito bom com esse tipo de coisas.

— Já superei isso, Arthuro, não se preocupe. Ainda sinto a falta de Sarah, mas temos que seguir em frente, não é mesmo?

— Infelizmente nós, magos, estamos sujeitos a perder as pessoas que mais amamos.

— Mas eu não vim aqui para falar de coisas tristes. Faz muito tempo em que você não me ensina mais nada, Arthuro. O que houve com os nossos estudos?

— A verdade é que não existe muito mais para lhe ensinar, Kayan. Você já até tornou-se um mestre.

— Ah, que isso? Tenho certeza de que você ainda tem alguns truques para me ensinar.

— Se você insiste, acho que podemos treinar juntos e talvez realizar alguns estudos, quem sabe desenvolver algum novo uso para a esfera da destruição.

— Para mim parece ótimo.

Arthuro levou sua caneca à boca enquanto tamborilava os dedos na mesa à sua frente. Esperava que Kayan dissesse mais alguma coisa, mas o rapaz apenas aproveitou a brecha pra apreciar sua bebida.

— Algo me diz que este não era o único assunto do dia – afirmou o mestre mais velho.

— Algo me diz que você está certo. Você sabia que Zeffirs era um Atreius?

A expressão do Magnum àquela pergunta foi de surpresa. Apesar disso, não hesitou em respondê-la.

— Apenas os magos mais velhos ou os mais influentes de Drugstrein sabem disso. Onde obteve essa informação?

— Foi Sellene Rovkraz quem me disse.

— Ela estava certa, mas Zeffirs abandonou este nome há muito tempo quando deixou a Ordem de Drugstrein.

— Antigamente talvez eu ficasse furioso por terem escondido isso de mim. Agora entendo que nada de bom viria com essa informação. Apesar disso, fico curioso para saber mais sobre Zeffirs, uma vez que ele foi um Atreius.

— Eu era apenas um garotinho quando ele deixou a ordem, então não poderei lhe falar muito sobre isso.

— E Sakuro?

— Sakuro sequer havia nascido nesta época. Se quer saber algo sobre o passado dos Atreius, pergunte ao Radamanthys. Ele conheceu a mãe de Zeffirs e também ouvia muito das histórias que seu avô lhe contava.

Kayan tamborilou os dedos sobre a mesa durante algum tempo enquanto pensava sobre a questão. Era a hora dele ter alguma conversa com Radamanthys. Ele acreditava que naquele momento seu tio o reconhecia como mago e o receberia em sua sala.

— Certo. Irei até meu tio.

— Infelizmente Radamanthys não está na ordem neste momento.

— Hum... – o Atreius deixou certo alivio transparecer. – Acho que terei que deixar isso para mais tarde então.

Dali para frente a conversa seguiu em um ritmo bem menos importante durante alguns minutos até que Kayan finalmente deixasse a sala do mestre de elite.

* * *

O calor do meio do verão se fazia presente em Wesmeroth. Apesar disso, a ampla sala de reunião da torre norte de Drugstrein permanecia fresca graças às espessas paredes do castelo.

Karzus permanecia inquieto em sua poltrona. A posição que ela estava era voltada para outras duas que ficavam situadas no canto e, por este motivo, o rapaz permanecia ajoelhado sobre ela enquanto observava os outros presentes na sala. As equipes ali reunidas permaneciam cada qual em um canto separado da sala, conversando ou apenas descansando.

— Você não tem nem ideia do que pode ser, Kayan?

A pergunta veio enquanto ele virava-se e sentava-se de maneira estrondosa na poltrona, sua perna direita pendendo preguiçosamente sobre um dos braços do assento.

— Absolutamente nenhuma, Karzus. Tudo o que sei é que recebi uma mensagem de Gorgar Magnum convidando nossa equipe para compartilhar com ele uma missão do tipo A. Mais detalhes apenas quando ele chegar.

O Atreius mantinha-se calmo e de braços cruzados sobre o corpo enquanto sentava-se de maneira confortável em sua poltrona. Mathen, ao seu lado, permanecia de maneira bem mais descontraída. Parecia até que iria escorregar de seu assento a qualquer momento.

 – Será que a Nathie não sabe? Ela é da equipe do mestre Gorgar e ouvi dizer que eles estão meio que juntos.

— Meio que juntos, é? Os aposentos dele são do lado dos meus e ela não saí de lá. São piores que eu e a Sarah éramos.

Mathen observou o amigo por alguns instantes. Ele havia falado da falecida namorada sem nenhum pesar, era isso mesmo? Até então, sempre que Sarah era mencionada o Atreius ficava com um ar um tanto quanto melancólico. Isso queria dizer que após mais de três luas ele estava começando a superar aquela perda.

— É sério isso? Então devem ser piores que coelhos. Você e a Sarah não paravam de... como posso dizer... praticar a arte do amor nos momentos de folga.

Aquilo era uma brincadeira, mas também um teste para ver se era realmente seguro mencionar o assunto. A reação de Kayan foi desferir um tapa repentino na cabeça de Mathen.

— Ai!

— E você que fica despejando sua prole em um monte de magas diferentes por aí.

— Despejando minha prole... ainda bem que todas elas tomam a poção da lua, então a família Muscort não vai aumentar assim tão rápido. A não ser que o meu irmão e a Anita resolvam ter um bebe em breve.

— Ou a Luanne e o Guill, até porque no caso do seu irmão o bebê seria um Sttiken – observou Kayan.

— Pessoal, vocês estão fugindo do foco aqui. Vamos lá perguntar para a Nathie se ela sabe o que vai ser essa missão.

Em meio a um suspiro derrotado, Kayan levantou-se de repente e caminhou até Nathie. Karzus saltou sobre a poltrona, derrubando-a no processo, apenas para seguir ao seu lado. Mathen acompanhou-os logo atrás.

— Nathie, esse rapazinho aqui está ansioso demais e quer saber sobre o que se trata esta missão – disse Kayan.

— Você sabe, não é, Nathie?

A Durgan encontrava-se sentada de pernas cruzadas em sua poltrona. No acento da frente encontrava-se uma garota um pouco mais velha que ela, seus cabelos eram longos e castanhos e seus olhos de um azul muito claro. Seu rosto era muito bonito, com traços delicados.

— Talvez eu saiba, talvez não. Alias, deixem-me apresentá-los à Cristallia Iker. Ela é prima da Ellien e nossa maga branca.

— Muito prazer – disse ela ao se levantar e estender a mão para Kayan e, em seguida, para os demais do grupo. – Você eu sei que é o mestre Kayan Atreius, e você o Mathen, mas e você? – indagou para o mais jovem do outro grupo

— Sou Karzus Mirl.

Enquanto a conversa se estendia a outra equipe presente também resolveu se aproximar. Thays foi a primeira a se reunir com o grupo, Ellien foi a segunda. Logo atrás, meio timidamente, veio Lair Gastler. Ele era alto e com os cabelos curtos e escuros. Sua pele era um pouco mais morena que os demais, marca dos Gastler. Kayan sabia que ele era o único filho do mestre Luen Gastler.

— Nós também estamos curiosos para saber sobre essa missão – afirmou Thays.

— Você sabe alguma coisa, prima? – indagou Ellien, curiosa.

— Sei de nada. A Nathie sabe, mas não quer me contar. Acho que o Gorgar contou para ela enquanto estavam embrenhados nos lençóis da cama dele.

Aquelas palavras fez com que Ellien olhasse para Mathen e abaixasse a cabeça rapidamente, envergonhada. O Muscort olhou para Kayan na procura de respostas, mas o amigo deu de ombros de maneira discreta.

— Foi mesmo. Logo depois de nos amarmos loucamente. Coisa que você devia tentar praticar mais.

Aquilo fez com que a outra garota corasse violentamente. Ellien, que já se sentia constrangida fixou seu olhar para seus pés e parecia que não o levantaria mais tão cedo. Thays, por sua vez, encarou Kayan como que em um convite mudo. O Atreius, por sua vez, desviou o olhar para Mathen, que se limitava a uma risada quase silenciosa.

Foi naquele momento que o mestre Gorgar entrou na sala. Rapidamente dirigiu-se para a mesa ao centro e abriu um pergaminho contendo um mapa. Além disso, colocou uma folha de papel com uma marca de cera contendo o brasão de Drugstrein.

— Venham todos, aproximem-se.

O primeiro a acatar o pedido do mestre foi Karzus, que não escondia sua ansiedade.

— Como todos sabem, o granmestre Sakuro lidera um grupo de magos e mestres de nossa ordem em uma campanha no extremo sudoeste de nosso continente. Aquela região é habitada por sraths que, eventualmente, resolvem atacar os reinos humanos. Nas últimas seis luas um grupo grande de sumo sacerdotes e seus seguidores vieram da ilha de Kolspak, a terra natal dos sraths, na intenção de expandir seu território e isso movimentou a nossa ordem e a ordem de Kaz Elenak para lá. O problema é que um sumo sacerdote chamado Kil-el-mih passou pelas forças de Sakuro e atacou o reino de Girval que, por sua vez, requisitou auxilio de Drugstrein.

— Sraths? Eles são muito perigosos? – Karzus interrompeu a explicação de Gorgar, que lhe dirigiu um olhar nada amigável.

— A maioria dos sraths são guerreiros, lanceiros pouco mais letais que humanos em combate devido à sua agilidade – Kayan deu o trabalho de explicar-lhe o que se lembrava de seus estudos na academia de Drugstrein. – Sua classe de magos são os sacerdotes, que dominam o fogo. Não são muito poderosos, mas os altos-sacerdotes podem ser considerados quase tão fortes quanto nossos mestres e seus sumo sacerdotes podem ser comparados com nossos mestres de elite.

— Kil-el-mih é considerados um dos mais poderosos dentre os sraths. Esta raça vive no máximo quarenta anos, mas desde os dez anos de idade Kil-el-mih vem atacado os humanos eventualmente. Isso já faz uns vinte e cinco anos e ele já matou alguns de nossos magos. Ele pode ser considerado velho para os padrões dos sraths, mas ainda é muito poderoso.

Vendo como Kayan estava bem disposto a explicar as coisas, Thays fez questão de revelar o que sabia sobre a situação.

— Fico satisfeito que vocês tenham uma ideia do que teremos que enfrentar. Eu recebi esta missão por indicação de meu tio, o mestre de elite Arthuro Magnum, mas devo ter o auxilio de outras duas equipes lideradas por mestres.

— E devo presumir que a Nathie sugeriu que chamasse nossas equipes para participar – concluiu Kayan.

— Na verdade o Gorgar me pediu uma opinião, sim. Sugeri a equipe da Thays e da Anita, mas ele apenas chamou a da Thays.

— Exatamente. Eu já tinha em mente chamar você, Kayan Atreius.

— Eu? Mas por quê?

Gorgar calou-se por um momento, como se não se sentisse confortável em revelar aquela informação. Foi apenas quando Nathie sussurrou-lhe algo em seu ouvido que ele resolveu falar, embora mantivesse uma expressão de contrariedade em seu rosto.

— A verdade é que percebi o quão talentoso você é quando te vi em ação contra os povos bárbaros e, naquela ocasião, você sequer utilizou sua esfera. Sabendo que meu tio também foi seu mestre, estou curioso para ver o quão bom você é com a esfera da destruição.

— Acho que devo aceitar o convite então – respondeu ele.

— E você, Thays? – indagou o Magnum.

— Geralmente procuro não pegar missões de batalhas muito intensas como esta, pois a Ellien é mais capacitada para dar suporte e o Lair ainda pouco experiente. Apesar disso, com você, a Nathie e toda a equipe do Kayan como excelentes combatentes e a Cristallia como segunda suporte acredito que teremos as condições ideais para cumprimos a missão sem nenhum grande risco.

— Senti-me um inútil agora – protestou Lair.

— Não quis ofende-lo, Lair – disse Thays. – Mas ainda lhe falta experiência de combate. Você tem pouco mais de um ano como mago.

— O Karzus tem a minha idade e o a mesma experiência que eu.

— Sim, mas o Karzus é um mago acima da média – explicou-lhe Kayan. – Inclusive estou preparando-o para o exame para mestres do próximo ano.

— Não se sinta desprezado, Lair, mas existem magos excepcionais, como o Kayan, a Thays e o Karzus e existem os magos normais como nós – explicou-lhe Mathen. – Quando tinha a sua idade também não era nada demais, mas treinei bastante e estudei um bocado sobre minha esfera para melhorar cada vez mais. Se esforce e será um combatente tão bom quanto eu ou a Nathie.

Aquilo pareceu o animar um pouco. Nesse meio tempo, Gorgar, Kayan e Thays acertaram os detalhes da missão e o mestre mais velho ficou responsável por solicitar a preparação dos cavalos e provisões para a viagem.

— Sairemos amanhã à primeira luz. Estejam preparados – disse o mestre em um tom seco.

— Gorgar, irei conversar um pouco com a Thays e passo nos seus aposentos mais tarde.

As palavras de Nathie fizeram com que ele sorrisse pela primeira vez desde que entrou naquela sala e foi com este sorriso que ele a deixou.

— Vejo vocês mais tarde, pois também tenho alguns assuntos a resolver antes de partirmos.

Daquela vez foi Kayan quem deixou a sala e, lentamente, ela começou a ficar tão vazia quanto estava no início da manhã.

* * *

O horizonte a frente dos magos trazia um grande castelo de pedras. Era um castelo antigo, com as torres demonstrando avarias tanto do tempo quanto de batalha recente. A muralha estava arruinada em diversas partes e não havia sinais de humanos ou sraths.

— É aqui? – indagou Lair Gastler.

— Sim, ao que tudo indica – respondeu-lhe Gorgar.

— Que auras você consegue sentir, Ellien? – indagou Thays.

— Ao menos umas vinte, mas todas inativas.

— É o que consigo sentir também – revelou-lhes Cristallia. – É impossível dizer se o tal sumo sacerdote está aqui ou não.

Gorgar caminhou alguns metros a frente enquanto fazia sinal para que os demais aguardassem. Minutos mais tarde, quando retornou, deu-lhes sua opinião.

— Baseado no que sabemos, arrisco dizer que essa é apenas uma parte das forças de Kil-el-mih. As informações que recebemos é que ele atacou o condado de Libert ao sul daqui. Este é o segundo maior condado do reino de Girval. Tendo tomado este castelo, eles têm a capital em cerco.

— Concordo com você, mas acredito que a intenção dos sraths não é fechar o cerco em Girval – afirmou Kayan.

— Acho que você chegou à mesma conclusão que eu – complementou Gorgar. – Eles apenas querem atrair os magos humanos para cá.

— Quer dizer que é uma armadilha? – perguntou Nathie.

— Possivelmente – respondeu-lhe Thays.

— Armadilha ou não, iremos enfrentá-los aqui e agora.

A decisão impensada de Gorgar fez com que Karzus, que estava ávido por ação, sorrisse. Kayan e Thays, por outro lado, entreolharam-se em meio a uma expressão de preocupação.

 


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Notas finais do capítulo

E esse é o início de um novo capítulo com 7 partes. Acredito que este arco esteja quase tão bom quanto o dos povos bárbaros e coisas importantes irão acontecer.

Segue um mapa de Wesmeroth, finalmente. Agora vocês poderão ver aonde fica os territórios das raças e a localização das ordens.

E teremos mais um capítulo extra daqui a quinze dias. Então deixem suas opiniões sobre o capítulo, mesmo ele sendo apenas um capítulo de preparação para o que esta por vir. E sim, mais personagens porque sempre preciso criar uns novos para ter mais gente para o matadouro.



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