A Ordem de Drugstrein escrita por Kamui Black


Capítulo 36
Centauros - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Finalmente é revelado o que foi feito com Sarah e o que havia na câmara para onde os centauros a levaram. Mas o que ninguém esperava era quem estava por trás disto tudo.



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Capítulo 035

Centauros (Parte 4)

Com um clayn, Kayan pôde abrir a enorme porta de pedra e ver o que havia na câmara do outro lado. Para seu espanto e agonia, viu Sarah presa a uma porta parecida com a que ele havia passado. A diferença para esta era uma enorme runa inscrita acima da cabeça da garota, que estava completamente nua e presa através de quinze selos mágicos.

O mago não teve tempo de admirar o belo corpo da jovem presa à sua frente, pois havia três centauros para enfrentá-lo; sendo um deles a fêmea que havia sequestrado Sarah.

As criaturas arremessaram um pequeno disco com uma runa. Kayan não esperou para ver o resultado disto e pulou para o lado. A descarga elétrica passou muito longe de atingi-lo.

Ele usou as duas mãos para disparar o feitiço durhan tangrea que saiu rasgando o chão de pedra; dividindo-se, a seguir, em três raios negros. Ele poderia até fritar pelo menos um dos centauros com aquilo, mas sabia que eles eram quase tão vítimas quanto Sarah. Sendo assim, o feitiço serviu apenas para dividi-los.

O mais próximo foi o primeiro a sofrer o ataque fulminante do mago, que lançou um poderoso pulso de energia direto contra o peito humano da criatura. Enquanto o centauro estava desnorteado, ele saltou para cima deste e usou um encantamento para derrubá-lo ao chão.

Uma chuva de flechas se seguiu da queda do primeiro adversário. Kayan usou um clayn e criou uma barreira de pedra para conter o ataque. Após isso, saltou para o lado e conjurou uma explosão de fogo.

As chamas invadiram o recinto e acabaram por danificar muitas das várias pilastras de pedra que sustentavam o local. Os centauros estariam caídos se a fêmea não portasse uma runa de barreira consigo.

A fumaça e a poeira dificultaram a visão do mago, que acabou levando um tempo grande demais para reagir ao novo ataque. Esquivou-se de várias flechas correndo para o lado. Porém uma delas lhe atingiu direto no ombro esquerdo, perfurando-o. Nada mais do que um abafado gemido de dor foi expelido da boca de Kayan, que saltou para trás de uma das pilastras logo após.

– Maldito! Como dói! Um segundo de distração e olha o que acontece!

Encostado na pilastra, ele segurou firme a flecha de energia que ainda estava penetrada em seu ombro. Uma boa quantidade de sangue escapava-lhe do ferimento, molhando levemente a túnica de manga longa que ele estava usando. Pressionou a flecha com sua aura e ela se desfez, deixando um ferimento um tanto quanto grave, mas que não impossibilitava a movimentação do braço.

Em uma situação adversa, Kayan esperaria pelos centauros para contra-atacar, mas lembrou-se de Sarah presa daquele jeito ao portal e decidiu acabar logo com aquilo; nem que, para isso, acabasse ferindo um centauro. Para tal ato pretendia utilizar o feitiço giudecca e assim o fez.

A lâmina negra se formou com perfeição no antebraço direito de seu criador, que correu para a direita expondo-se a mira dos adversários. Estes não perdoaram a oportunidade e começaram a disparar flechas, que eram evitadas com agilidade e, ás vezes, com um golpe da lâmina.

Chegando ao primeiro centauro – a fêmea –, que tentou se afastar do inimigo, ele se impulsionou em uma das pilastras e golpeou o arco do adversário; evitando, assim, a morte do mesmo.

O outro centauro foi surpreendido por um poderoso ryado, que não pôde ser evitado à pouca distância. Este acabou com o corpo completamente congelado.

A fêmea – agora sem o arco – tentou agarrar o mago por trás, mas este foi mais rápido e desfez o giudecca enquanto tocava o corpo do adversário disparando um tangrea. A centauro caiu no chão, inconsciente.

Com a mão sobre o ombro dolorido, Kayan pôde reparar melhor no local enquanto corria para ajudar a amiga. A câmara também era iluminada por lamparinas mágicas, como o longo corredor anterior. Mas estas estavam em um número menor, o que dava uma aparência lúgubre ao local.

O espaço era amplo e cheio de colunas de sustentação. Havia, também, várias pequenas entradas e cantos escuros. O chão – agora parcialmente destruído pela luta recente – estava repleto de escrituras antigas, assim como as paredes e o teto.

A iluminação do local era ampliada pelos vários círculos de magia que prendiam Sarah à enorme porta de pedra. A garota estava com as duas pernas juntas e os braços separados. Um circulo em cada mão, pé, coxa, braço, ombro e quadril. Além de um em cima do umbigo; no peito, logo acima dos seios e, por último, um na testa.

Kayan parou de frente para ela e tentou finalizar o encantamento que a prendia, este falhou na primeira vez. Isto obrigou o mago a erguer os braços e tocar os dois pés da garota.

– Vamos lá! – gritou com a maior concentração que pode.

As runas em formato circular começaram a fraquejar até desaparecerem completamente. O corpo de Sarah despencou do alto e foi amparado pelos braços de Kayan. A seguir, o rapaz abaixou-se com ela e a pôs sentada sobre sua própria perna esquerda dobrada. Sentiu que o corpo dela estava gelado graças ao frio que fazia no inverno, sendo assim, envolveu-a em um abraço.

Qualquer um na situação do mago teria pensamentos eróticos sobre a cena. Porém, estranhamente, nada disso se passava pela cabeça de Kayan. Tudo o que ele pensava era no alivio em saber que a amiga estava salva e segura em seus braços.

– Ka... Kayan? – ela acordou sonolenta, como se estivesse saindo de um estranho transe. Sentia-se zonza e enfraquecida.

– Sarah – o rapaz respondeu com a voz mais terna que conseguiu. – Que bom que você está bem.

– Onde estamos? O que aconteceu? Está frio. Eu... eu estou com medo...

– Não precisa ter medo. Estou com você, vai ficar tudo bem – para completar, Kayan beijou levemente a testa da garota.

– Vai ficar tudo bem por que... porque você está aqui comigo.

Sarah agarrou com força a túnica que compunha o uniforme de Kayan e aninhou-se ao seu peito. Por um lado, Kayan sentia-se indefeso ao ver a amiga tão fraca e abatida, por outro, sentia alivio em ter chegado a tempo.

Ele iria retirar a própria túnica e vesti-la em Sarah, mas não seria necessário. Spaak, Thays e Fedrick chegaram naquele exato momento.

– Kayan! Está tudo bem? – perguntou o mestre ao ver a situação em que o casal se encontrava.

– Spaak, empreste-me seu sobretudo. Rápido!

O tom de voz de Kayan parecia uma ordem, mas Spaak compreendeu a situação e retirou a peça de roupa, entregando-a ao mago. Este cobriu rapidamente o corpo da garota, enquanto Fedrick tentava a espiar sobre seus ombros. A seguir, ele a levantou em seus braços.

– Kayan, não é melhor que o Spaak ou o Fedrick a carreguem? Os dois são maiores que você – disse Thays, com perceptível ciúme na voz.

– Tudo bem, ela não é muito pesada.

A garota soltou um suspiro baixo assim que percebeu que não conseguiria convencê-lo do contrário.

Nesse meio tempo, Spaak começou a liberar todos os três centauros do controle mental. Assim que se recuperaram, mandou que todos saíssem de lá. Eles obedeceram e saíram galopando.

– Tem certeza que não quer que eu a carregue, Kayan? – ofereceu-se Fedrick.

– Não, você iria se aproveitar dela.

– E você não tá fazendo isso?

O olhar sério – e um tanto sanguinário – do rapaz fez com que o outro se calasse.

– Kayan... – Sarah chamou-o, baixinho, para que apenas o rapaz ouvisse. – Me tire daqui, to começando a ficar envergonhada dessa situação.

– Sinal de que você está se recuperando. Já vamos sair.

O rapaz caminhou em direção a saída, mas parou ao lado do mestre.

– Spaak.

– Eu já percebi também. Podem sair que eu resolvo.

– Tem certeza? Thays pode ajudar, ou eu posso deixar a Sarah sob os cuidados dela e voltar.

– Está tudo bem, podem ir.

– Certeza?

– Não haverá problemas. Sou um mestre, se esqueceu?

Kayan sorriu e saiu caminhando lentamente, sendo seguido pelos demais magos.

– O que aconteceu Kayan? – perguntou Thays.

– Havia uma aura além da nossa lá dentro. Quem quer que fosse o dono dela estava tentando se esconder.

– Você acha que é quem estava controlando os centauros? – perguntou Fedrick, enquanto caminhavam.

– Existe a possibilidade.

Kayan começou a sentir um formigamento aconchegante na região de seu ferimento no ombro. Quando o rapaz olhou para Sarah, percebeu que a garota estava com a mão sobre o exato ferimento exercendo um feitiço de cura.

– Você está quase sem aura, não deveria se esforçar tanto.

– Você salvou minha vida, é o mínimo que posso fazer –respondeu ela com a voz mole e sorrindo.

– Seus seios estão aparecendo – disse em tom baixo para que a namorada não ouvisse.

– Pervertido – respondeu Sarah enquanto se cobria melhor, mas ela não ficou brava ou, tão pouco, constrangida.

* * *

Spaak esperou que os magos se afastassem um pouco antes de fazer seu movimento.

– Pronto. Estamos apenas nós dois aqui, pode aparecer – falou em um tom de voz alto.

Alguns segundos mais tarde, um ser saiu de uma das entradas escuras da câmara. Era muito alto, quase dois metros de altura, porém com o corpo muito esguio. Trajava uma espécie de túnica marrom cheia de detalhes em preto. No peito havia um colete de malha de ferro. Suas orelhas eram pontudas e a pele de uma tonalidade cinza azulada. Os olhos eram de um amarelo profundo e tinha um longo cabelo negro que ia até a cintura. Este estava preso nas pontas com uma fita também de cor preta.

– Um elfo negro. Já imaginava que seria isso – disse o mestre ao ver o sujeito caminhando em sua direção.

– Um mago humano. Que impertinente – cuspiu o elfo negro.

– Qual seu nome e de seu clã?

– Sou Afikiset Li Mordenion.

Spaak ficou surpreso em ouvir aquelas palavras.

– Surpreso, mago? Não deveria ficar, uma vez que deve saber onde estamos.

O mestre recuperou sua postura rapidamente.

– Então eu estava certo. Estamos no sepulcro de Mordenion.

– Exatamente.

– E quais as suas intenções aqui?

– Não é obvio? Quero quebrar o encantamento do selo que aprisiona meu mestre e senhor.

– Mordenion deve estar morto há milênios. Não há o que libertar aqui.

– Engana-se, mago. Mordenion vive! Eu estava prestes a libertá-lo quando aquele outro mago apareceu. Ele estaria morto e a garota seria minha de volta se vocês não aparecessem.

Spaak soltou uma profunda gargalhada. Se isso irritou o elfo negro, este não deixou transparecer.

– Achou mesmo que Kayan não tinha te percebido? Provavelmente ele sabia que você estava aqui mesmo enquanto enfrentava os centauros.

– Acho que terei de me satisfazer eliminando você mesmo, mago!

Uma grande quantidade de chamas negras foi laçada por Afikiset. Spaak saltou para o lado e se esquivou do ataque. Enquanto o elfo negro forçava uma mudança de direção no feitiço, o mestre fez com que uma dúzia de labaredas de fogo surgissem.

Três delas foram mandados para combater o feitiço adversário. As chamas negras e vermelhas se chocaram dando lugar a uma explosão que chegou a estremecer as estruturas da câmara. As outras rajadas foram lançados contra Afikiset, que começou a executar manobras evasivas, evitando ser atingido.

Afikiset tentou uma nova investida e, no lugar das chamas, um raio de energia negra se formou a partir das mãos do elfo negro. O feitiço foi lançado em direção ao mestre, que defendeu-se perfeitamente com um escudo de energia. Afikiset ainda tentou forçar a passagem do ataque, mas não obteve êxito.

Spaak contra-atacou assim que viu uma brecha na defesa inimiga. O elfo negro, porém, usou uma barreira e se defendeu das explosões. No entanto, as chamas eram intensas e poderosas; exigindo um grande esforço por parte de Afikiset.

O mestre aproveitou que o elfo negro estava tendo dificuldades e aproximou-se dele, saltando em meio às chamas. Afikiset se viu sendo atacado por diversas lâminas de fogo vindo de Spaak. Ele era ágil, mas nem sempre conseguia esquivar-se com perfeição; diversos cortes e queimaduras se formavam em seu corpo.

Para evitar ser dilacerado, escondeu-se atrás de uma das enormes pilastras do local. Encostou-se nela para tomar fôlego e se surpreendeu ao ver duas gigantescas ondas de água vindo em sua direção, cada qual de um lado. Quando ele iria formar uma barreira mágica para se proteger, as duas congelaram-se instantaneamente.

O alivio, porém, não durou muito. Spaak utilizou um crisis katris poderoso e destruiu as duas pilastras de gelo. Estas se fragmentaram em diversas facas congeladas que penetraram na pele do elfo negro, não dando tempo para o mesmo se defender.

Lentamente o mestre caminhou até onde estava o corpo de Afikiset. Por um momento, fitou as diversas lâminas de gelo que se tornavam vermelhas rapidamente.

– Espero que esse seja um caso isolado e não acabe gerando uma nova guerra entre humanos e elfos negros – disse para si mesmo antes de virar as costas para o corpo que começava a perder o calor.

* * *

No lado de fora do templo, Kayan e Sarah estavam sentados lado a lado conversando.

– Estou muito envergonhada dessa situação. Quero minhas roupas de volta.

– Não sei o que eles fizeram com elas, mas não estavam lá dentro.

– Pelo menos o Arogue se ofereceu pra me levar ao balão, senão teria que andar descalça esse caminho todo.

– Se ele não se oferecesse eu te carregava.

– A Thays ia ficar morrendo de ciúmes.

– Hum... ela já está. Estou até com medo de ir falar com ela.

Sarah deu uma risada baixinho.

– O que foi?

– Só imaginando como ela está se sentindo comigo alugando o namorado dela.

– Como você é cruel, Sarah. Vou chamar o Fedrick pra ficar aqui com você.

– Não faz isso! Lembra que eu pedi pra você não deixar nem ele nem o Spaak chegarem perto de mim.

– Você fica constrangida perto deles, mas não perto de mim. E olha que eu pude ver bem mais do que eles. Aí!

Kayan recebeu um tapa no braço pelo comentário.

– Trate de apagar da sua mente o que você viu.

– Não dá, é uma lembrança pro resto da vida. Lembrança muito boa.

– Queria só ver se a Thays ouvisse isso.

– Não quero nem imaginar se isso acontecesse.

Um pouco afastado dali, estavam Thays e Ellien conversando.

– Vai lá e fala com ele.

– Falar o que, Ellien?

– Que você esta morrendo de ciúmes.

– Eu não estou com ciúmes – respondeu num tom de voz pouco convincente.

– Sim, conta outra. Até eu tinha ciúmes da Sarah com o Mathen, imagina você.

– Vamos lá falar com eles então, mas você vem comigo.

As duas garotas se aproximam do casal que conversava animadamente. Thays fez um enorme esforço para não demonstrar o que estava sentindo e sentou-se entre Kayan e Sarah, separando-os.

– Como você está, Sarah? – perguntou Ellien, sentando-se ao lado da amiga.

– Estou bem; ainda me sentindo um pouco fraca, mas bem.

– Me sinto culpada pelo que aconteceu.

– Que culpa você poderia ter?

– Talvez se eu tivesse ajudado mais na luta, isso na acontecesse.

– Eu fui descuidada e isso acabou acontecendo. A culpa não foi sua.

Ela não respondeu, apenas permaneceu encarando a amiga.

– Vou te pedir um favor, quando chegarmos a vila, é obvio que eu não vou entrar lá só com esse sobretudo; então compra umas roupas para mim?

– Certo, mas não sei por que você está assim, o sobretudo do Spaak cobre seu corpo todo.

– Mesmo assim não me sinto bem só vestindo isso.

– Estou preocupada com o Spaak – Thays cortou o assunto.

– Eu também. Já faz um bom tempo que nós saímos de lá. Mais um minuto e eu vou voltar lá pra dentro.

– E se eu fosse derrotado, que chances você acha que teria? – perguntou Spaak ao sair do templo.

– Se você fosse derrotado? Talvez nenhuma, mas se ainda estivesse lutando...

– Entendi. Mas veja só. Sem nenhum ferimento.

– E o que era que estava lá dentro?

– Um elfo negro.

– Elfo negro? – perguntou Ellien, interrompendo o dialogo de Spaak e Kayan.

– Entendi. Elfos negros costumavam ser uma parte dos elfos. Porém, há milênios, eles tentaram tomar o poder dos altos elfos usando sua magia negra. Foram derrotados e exilados ao sudoeste do continente – comentou Kayan.

– Pensei que não se interessasse por outras raças – disse Thays.

– Me interessei em estudar os elfos negros por causa da magia deles, já que a esfera é a mesma que a minha.

– Como assim? Kayan é de magia negra? – perguntou Ellien.

– Não acredito que você não percebeu isso – Fedrick entrou na conversa. – Você não viu ele usando um durhan crisis, não?

– Não.

– Minha esfera é a esfera da destruição, mas não espalhem por ai, por enquanto é um segredo.

– É, mas cada vez mais pessoas estão sabendo disso, logo não será mais segredo – Sarah resolveu falar.

– Não dá pra me esconder pra sempre mesmo. Mas, mudando de assunto, descobriu o que ele queria, Spaak?

– Sim, ele queria quebrar o encantamento que mantém Mordenion preso.

– Então é aqui?! – Kayan, que estava sentado, levantou-se de súbito.

– Aparentemente sim.

– Quem é esse Mordion? – indagou Fedrick.

– É Mordenion – corrigiu-o Spaak. – Ele foi o primeiro dos imperadores dos elfos negros e o líder da rebelião.

– Se Zeffirs foi o mais poderoso mago negro da história da humanidade, Mordenion foi o mais poderoso da história dos elfos – completou Kayan.

– Só que, quando ele foi derrotado pelos anciões élficos, não foi morto e sim selado em um templo perto da fronteira com os reinos humanos – Spaak voltou a falar.

– Então é aqui... – disse Fedrick, olhando para a entrada do templo.

– Sim, aparentemente ele ficou aqui escondido na floresta durante séculos, talvez milênios. Nem mesmo os elfos negros devem saber sobre a existência dele.

– Provavelmente apenas os anciões élficos e nós sabemos a localização dela agora, melhor deixarmos assim, o que acha, Spaak? – perguntou Thays.

– É uma boa idéia, vamos esquecer que estivemos aqui e ninguém mais fala nisso.

– Só espero que os centauros não saibam do que se trata – comentou Sarah.

– Acho que eles não fazem nem ideia – Ellien defendeu os centauros.

– Certo, então. Vamos embora – disse Spaak.

– Vou chamar o Arogue pra levar a Sarah – Ellien se prontificou.

Mais uma missão teve seu fim, e Spaak teria de burlar alguns relatórios para manter aquele local em segredo. No entanto, permaneceria Mordenion selado para sempre?


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Notas finais do capítulo

Aeeee segundo capítulo de 2016 e último desse pequeno arco da história. No próximo capítulo terá início o arco mais longo até agora, que, se continuarmos neste ritmo, irá durar até o meio do ano.

Agora apenas aguardo os comentários sobre este capítulo. O que acharam do primeiro elfo negro a aparecer por aqui? E de uma amostrinha do poder do Spaak? Comentem, não sejam tímidos.



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