Together By Chance escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 12
Chapter 11 - Where is my body?


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii meus amores, cá estou eu com mais um capítulo fresquinho pra vocês ;)...

Nem demorei né? U.U hehehe Vocês tem me apoiado muito e me incentivado bastante com seus comentários, e estão de parabéns por isso... Vocês são maravilhosos, espero que continuem assim hein ❤❤❤❤ Muito obrigada!

Viram que a fic está de capa nova??????????? YEEEEEEEES, ESTÁ SIM! Por favor, me deem suas opiniões sobre ela, se gostaram ou não, vai ser de grande ajuda.

Bem, não vou me prolongar muito nessa prosa... Bora pro capítulo novo? Yes!

Está menor que o anterior, mas, espero que vocês curtam assim mesmo, pois é mais uma complementação para relatar essa nova situação que nosso casal preferido está enfrentando...

Enjoy... my cupcakes ❤



Tradução do Título: "Cadê meu corpo?"



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Capítulo 11 – Where is my body?

 

[Natasha Romanoff]

 

Um barulho repentino me desperta de meu sono, quase me fazendo cair da cama. Quem quer que estivesse do outro lado da porta, com certeza estava tentando derruba-la, considerando as batidas insistentes e fortes que ecoavam por todo ambiente.

Sem muitas opções, levanto da cama na maior pressa, os olhos cansados semiabertos dificultavam bastante meu campo de visão, fato que me fez tropeçar em um dos móveis e quase cair de cara no chão nesse processo. Durante o percurso tive a leve impressão que meu quarto aumentara de tamanho.

As batidas cessam no momento que abro a porta, e meus olhos, agora totalmente abertos e captando cada detalhe a minha volta, se espantam ao ver Clint Barton parado ao pé da porta me olhando com certa indignação.

— Cara, não acredito que você estava dormindo. – ele dispara a falar, como se estivesse me dando algum tipo de bronca. Atônita com toda essa situação esquisita e com a audácia do garoto em achar que tem alguma intimidade comigo pra usar esse tom de voz, não consigo dizer uma só palavra. O que raios Clint Baton está fazendo na minha casa? – Nós vamos nos atrasar pra escola mano! Se arrume logo, vou te esperar lá embaixo. Você tem quinze minutos.

E sem me dar chances de pronunciar qualquer coisa, ele simplesmente sai correndo, como se morasse aqui e conhecesse cada parte do lugar, o que não fazia sentido nenhum porque eu nunca tinha sequer falado com Barton até sermos obrigados a fazer um trabalho escolar juntos, muito menos o trouxera para conhecer minha casa.

Levo as mãos a testa, sentindo minha cabeça doer enquanto tento entender o que acabou de se passar.

Assim que fecho a porta e me viro, presto mais atenção no lugar que estou. Um quarto duas vezes maior que o meu, com uma cama de casal enorme e um sofá aparentemente confortável próximo a ela. Não vejo guarda-roupas, apenas dois criados-mudos e uma mesa de sinuca encostada a parede. Há duas portas no lado esquerdo do quarto, uma acredito que seja um closet, e outra provavelmente o banheiro. Corro em direção a uma delas, e por sorte a primeira que entrei era o banheiro.

Um espaço amplo, coberto de azulejos na cor branca, reluzindo de tão limpos que eram, com uma banheira e um box de vidro lado a lado. Avistei o sanitário em um canto mais reservado, e bem próximo estava a pia embutida numa bancada encostada a parede, acima dela um grande espelho se mantinha preso. Minha mente não conseguia lembrar de nada, e muito menos reconhecer esse lugar.

Como foi que vim parar aqui? Se esse não é o meu quarto, então de quem pode ser? Tudo que me lembro é de estar em um museu, discutindo com certa peste loira. Será que eu apaguei no meio da discussão e agora estou sendo motivo de entretenimento para aquele energúmeno que resolveu pregar alguma peça comigo me fazendo acordar em um lugar totalmente desconhecido? Levando em conta o histórico duvidoso da pessoa, eu não me surpreenderia com a possibilidade.

Respiro fundo. Me questionar dessa forma só fez piorar a dor de cabeça que eu estava sentindo, e na intenção de lavar meu rosto pra aliviar toda tensão, me dirijo com rapidez para a pia, mas meu corpo paralisa assim que fico de frente para o espelho.

Olhos de um azul intenso, cabelos loiros curtos e bagunçados, um peitoral musculoso e com alguns pelos espalhados por ele, ombros largos e bíceps bem definidos. Desvio o olhar para meu próprio corpo, constatando que o reflexo no espelho era realmente verdadeiro e não uma ilusão de ótica. Observo abaixo de minha cintura, estou usando apenas uma calça de abrigo na cor preta, e o volume suspeito na localização da minha virilha me faz entrar em completo desespero. No momento que minhas mãos tocam o lugar, sentindo o formato roliço e levemente duro, não pude me conter. Senti minha garganta se rasgar em um grito de pavor, ecoando por todo ambiente.

Isso não pode estar acontecendo. Isso é totalmente impossível. Eu não posso estar presa no corpo de um garoto. Pior. Eu definitivamente não posso estar presa no corpo de Steve Rogers. Só pode ser um pesadelo!

— Steve? Está tudo bem aí cara? – outra vez escuto a voz de Clint vinda do quarto, e o pânico se alastra por dentro de mim, enquanto meus neurônios estão a mil tentando assimilar tudo – Eu ouvi você gritar que nem uma mulherzinha.

Sinto o ar me fazendo falta, estou literalmente suando frio. Minhas mãos tremem com o nervosismo e minha garganta seca mal consegue pronunciar uma palavra. O que eu deveria dizer? “Não está nada bem, Clint, porque eu sou a Natasha e estou presa no corpo do seu irmão postiço”, por mais convincente que eu possa ser, ele nunca acreditaria nisso, porque é simplesmente uma loucura!

Fecho os olhos, tentando me manter calma.

— Steve? Você tá me ouvindo? – Barton insiste.

Se ele entrasse ali agora, eu tenho quase certeza de que poderia surtar de tão nervosa e assustada que estou. Preciso ficar sozinha, preciso descobrir o que está acontecendo, e principalmente preciso descobrir como desfazer seja lá o que tenha sido feito pra eu estar presa no corpo do garoto que mais odeio.

— Está tudo bem Barton. A água do chuveiro estava muito quente, só isso. – respondo apressada, me espantando com a grossura de minha própria voz, na verdade, a voz do garoto a que estou presa.

— Que frescura, Rogers. – ele zomba, mas sequer consegui me incomodar com isso, afinal, era do loiro que ele estava tirando sarro, não de mim – Para de enrolação cara, temos só dez minutos pra chegar antes da primeira aula começar.

— Eu já estou indo. – respondo de imediato – Só preciso de um pouco de privacidade, por favor. – finalizo com certo tom impaciente, que pareceu funcionar, pois só ouvi um “Okay” sendo resmungado por Barton e logo depois o som da porta do quarto batendo de leve.

Suspiro, olhando-me novamente no espelho, meu consciente torcendo para tudo isso não passar de um pesadelo, do qual logo eu vou acordar e nem me lembrar mais. Mas está tudo tão real, que a possibilidade de ser um sonho perdeu sua força. Ir para a escola agora era a última coisa que eu gostaria de fazer, mas não havia muita escolha, eu precisava me mexer, fazer alguma coisa ao invés de ficar ali escondida, pois ao que tudo indica eu estou realmente presa no corpo do Rogers.

Muitas perguntas estão surgindo pra aumentar ainda mais a minha dor de cabeça. Mas a principal delas que não quer calar é: “Onde está o meu corpo verdadeiro?”


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Notas finais do capítulo

Entãoooooo.... O que acharam? Mereço mais reviews??? Diz que sim, please! ^^ kkkk
Espero que tenham curtido galera... E o próximo cap será maior, garanto ;)

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!!!

Amoooo vocês... E aos novos leitores, SEJAM MUITO BEM VINDOOSSSS ❤❤❤

Vejo vocês nos coments... Não esqueçam de dar suas opiniões sobre a capa nova ;)

Kisses da diva Stark ❤❤❤❤