Letters to Myself escrita por ChopperChan


Capítulo 27
Capítulo 25- ChopperChan não tem a menor ideia de qual título colocar e por isso está enrrolando de novo. Haha.


Notas iniciais do capítulo

YO Minna! Voltei!
E AE pessoal? Como vai essa vida louca? A minha vai bem, cada vez mais estressante maaaassss... Agora eu TO livre da provas até agosto!!!!!!!! YEEEESSSSSS
E MASI!!!!EU VOU PRO ANIME FRIENDS!!!!!!! Vocês não tem nocao da minha felicidade!!! É o primeiro ano que eu consigo ir!!!--aproveitando a deixa pra dizer que, caso alguém pretenda ir lá no sábado dia 18 procurem pela Koala morena acompanhada do pequeno Goku sim? Eu quero conhecer vocês :3
Ah!!!!e depois de alguns poucos MESES, a minha querida escudeira finalmente resolveu terminará fic dela!! "Um certo Dia"--by Tony Tony Bella-- Esata concluído pessoal!!! Vai lá, é divertido!
Bom, agora que eu já dei alegria o suficiente, vamos aos avisos paroquiais:
"Esse capítulo foi escrito durante um período extremamente depressivo e por isso é recomandavel, para os leitores sensíveis, a aquisição de uma caixa de lenços na farmácia mais próxima. Ou. Se você for pobre como a autora que vos escreve, um rolo de papel higiênico serve.
A autora não se responsabiliza por possíveis desejos assassinos movidos por raiva e acrescenta: Por favor não me matem! Eu quero viver pelo menos até o final de One Piece!
Deixando de lado o desejo de imortalidade, tais avisos também podem ser aplicados para o capítulo sguinte."
Enjoy!



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Sete horas. Esse fora o tempo aproximado que Sabo ficará andando, completamente perdido na cidade de Sidney.
Era um novo recorde pessoal.
Pior ainda pelo fato de que ele se esquecerá completamente que tinha um celular com chamadas ilimitadas e GPS DESLIGADO no bolso de trás da calça.
Mas claro, ele só foi se lembrar do pequeno aparelho na porta do hotel, quando um pirralho começara a rir do penduricalho de coalinha que balançava no traseiro do rapaz.
Ele andara com aquilo pela cidade toda o dia inteiro? A triste resposta era um doloroso sim.
Sabo tinha certeza que Koala o colocará ali de propósito, mas não tinha como provar. Um plano astutamente bolado, visto que ele não tinha como provar.
O único lado positivo daquilo tudo parecia ser o fato de que aquele ser feminino tivera a decência de colocar as chaves do quarto de hotel no bolso da frente da calça, ou seja, ele conseguiu simplesmente abrir a porta, atirar o celular em cima da mesinha e se jogar na cama, não se importando se era a de Hack ou não.
Ou de avisar que estava vivo.
Nem de ligar o celular.
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Você, leitor, conhece alguma verdade universal e incontestável? Provavelmente não. Porque elas não existem.
Nem todo mundo gosta de doce (acredite se quiser) ou shippa Saboala. E não duvide que tem alguém por aí que consegue voar (na verdade qualquer um consegue, é só pular sem paraquedas. Mas só da pra fazer uma vez, tá?).
Mas quase ninguém, em toda a superfície desse mundo (mundo, vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo isso seria uma rima.) gosta de acordar cedo. Eu detesto, você também. Somos todos um bando de preguiçosos. Claro, temos aqueles otimistas do tipo "Oh que beleza, estou vivo!" que talvez não se importem. Mas eles não podem dizer que gostam.
É, talvez essa seja uma verdade incontestável.
Sabo que o diga. Principalmente as cinco horas da manhã. Ninguém gosta de ser acordado às cinco da manhã.
–-Sabo-kung, acorda. Nos temos que pegar um avião.
Estranho.... Koala não tinha a voz tão grossa.... Devia ter pegado uma gripe.
–- Mais cinco minutos...
–-Não dá. Levanta marmanjo! Estamos atrasados!
Não. Ela não falava marmanjo. Ninguém nascido depois de 1975 falava.
Sabo abriu os olhos de uma vez, assustado.
–- HACK?????? ATRASADOS???PORQUE A KOALA NÃO NOS ACORDOU MAIS CEDO???
–-Sabo-kun.
–-E ELA FICOU DE ME AJUDAR A ARRUMAR AS MALAS ONTEM! ELA APARECEU?
–-Sabo-kun.
–-AI CARAMBA EU TENHO QUE PEDIR DESCULPAS PRA ELA.... E EU NEM DEVOLVI O CELULAR!!!! CADÊ ELA???
–-Na casa dela.
–-Ainda? A gente tem que voltar!
–-Ela não vai voltar.
Leitor, agora eu te faço outra pergunta: sabe qual é o som mais horrível que uma pessoa pode ouvir? -- pois é, exatamente essa fala. Uma pessoas querida não vai mais voltar. Pois é, Sabo aprendeu da pior maneira. Mas acho que ninguém nipônica realmente entende o quanto dói ouvir essas palavras até que alguém as diga pra você.
Essas quatro palavras.... Como Hack conseguira expressar seu pior pesadelo com apenas 15 letras? Ela, não, vai e voltar. Elas juntas formavam uma frase terrível.
Foram precisos vários segundos, falhas dos batimentos cardíacos e muitas piscadas até que o estado de choque se tornasse uma completa confusão mental.
–-Co..Como...? Por...porque???
Hack soltou um suspiro.
–-Ligaram pra mim do hospital dizendo que você tinha sumido. E Koala atendeu.
–-E dai?
–-Você a conhece melhor do que eu. Sabe muito bem o que ela fez.
E ele sabia.
Koala nunca o deixaria circular sozinho naquela cidade estranha. Não confiava que ele faria algo que prestasse, e ela estava coberta de razão.
–-Ela foi me procurar, não é?
Hack levantou o olhar triste.
–-Ela ficou louca de preocupação. Saiu correndo do ginásio antes mesmo da luta começar.
–-ou seja... Perdeu por desistência...
O treinador balançou a cabeça, afirmativo.
–- Não é como se ela tivesse sido eliminada completamente. Pegou a medalha de prata mas...Depois disso, Dragon ligou. disse que ela nem precisava mais voltar pra universidade.
Ele não respondeu. O que mais se pode dizer num momento que você percebe que acabou com o sonho de uma pessoa muito importante pelo simples fato de ser estupido? Nada. Nada pode ser dito. Porque nada melhora a situação.
Naquele momento, a única vontade que ele tinha era se sentar no chão e ficar lá. Deixar que os decompositores fizessem seu trabalho. Pelo menos ai aquele corpo inútil serviria para alguma coisa: dar nutriente as plantas. Mas naquele quarto não tinha nenhuma planta. Provavelmente ele só daria mais trabalho ao pessoal da limpeza.
–-Anda garoto. Ainda temos que pegar aquele avião. Koala disse que talvez passasse pra dar tchau.
E, embora aquele último complemento da frase soasse como uma falsa esperança, Sabo ainda se levantou.
Mas ela não apareceu.
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Koala soltou um bufo. Não podia definir se era de raiva, frustração ou tristeza. Mais provável que fosse tudo ao mesmo tempo, como sempre acontece quando não se consegue distinguir uma coisa da outra.
–-Não tem mesmo nenhuma chance de você voltar então?- a voz no telefone fixo repetia a mesma frase pela décima vez.
–-Robin, eu vou ficar bem! Faltam só mais quatro semestres!
–-Eu sei mas.... Ah, tá bem. Já chega. Eu vou lá na república ajudar a embalar suas coisas. Vou enviar por navio certo? Demora mas é mais barato.
–-Obrigada.
–-Tem alguma coisa que precisa urgente? Eu posso enviar pelo correio pra ir mais rápido....
–-Não não. Pode deixar. Só... Não tem pressa.
Fazia pouco mais um dia desde que ela fora expulsa e só tivera a coragem de ligar para a amiga naquele momento, é o fato dela parecer tão tranquilo no telefone era um pouco reconfortante, embora ela estivesse realmente triste pela notícia.
–-Bom, melhor eu desligar... Minha mãe me mata pela conta de telefone.
–-Verdade...
–-Vou sentir falta da biblioteca....
–-Ela vai ficar vazia sem você... Promete que ainda vem nos visitar?
–-Claro! Eu ligo sempre que puder também.
–-Eu vou cobrar ein? Te aviso quando mandar as coisas ta?
–-Tá certo! Até mais!
–-ah, não, pera! Uma última coisa! Sua caixa de cartas...?
Esse era um ponto duvidoso.
A caixa de cartas era a maior lembrança que ela tinha dos anos nos EUA. Eram boas mas... Valia a pena guardá-las? Ela não sabia.
–-Deixa ela por último... E manda a Bonney me ligar. Dai eu já vou ter decidido... Pode ser?
Ela sabia que a morena estava sorrindo do outro lado da linha.
–-Claro. Até logo.
E a chamada ficou muda.
Com um suspiro, Koala foi em direção ao quarto, abrindo a mala que trouxera. Arrumar e limpar sempre mantiveram sua mente ocupada e livre de preocupações.
Mas obviamente aquele bendito saquinho cheio de cartas tinha que estragar tudo.
Eram aquelas as cartas que ela tinha trazido e escrito naquela viagem (agora, sem volta). Ela reconhecia cada uma pelo padrão do envelope, pelo adesivo colado ou pela data. Podia dizer exatamente o que havia em cada uma sem nem mesmo abrir.
Deviam ser pouco mais de meia dúzia. Muito pouco quando comparado com a caixa pesada que a esperava debaixo da cama, em outro continente. Manual de instruções. Dia do macarrão. Natal em Goa....
E foi ai que ela percebeu. Ela não precisava das cartas. Tudo o que ela precisava e queria guardar, ela já tinha na lembrança. E também não precisava mais delas para se distrair. Ela tinha Sabo para....
Não, não tinha mais. Ele tinha voltado pra casa.
Em um flash, imagens dele voltando sozinho no avião passaram pelo pensamento da garota. Ela não estava lá para acordá-lo na hora de comer... Nem pra servir de travesseiro.... Nunca iria admitira que sentiria falta disso. Enquanto ela estava ali, ele provavelmente já teria desembarcado, e fazia o caminho de volta para casa. Sozinho. Ele nunca suportara ficar sozinho, em meio a toda aquela carência extrema.
Ela não conseguiu evitar as pequenas lágrimas que brotavam nos cantos dos olhos. Aquela imaginação doía. E muito.
Naquele momento, ela percebeu outra coisa. As cartas.... Sabo estava na maioria delas certo?
Não. Errado. Ele estava em TODAS elas. Não havia um único texto que estivesse livre de alguma referência ao maior idiota do mundo.
Como ela manteria contato? Ele havia perdido o próprio celular. Se recusava a ter um telefone fixo. E pior, levara o dela só para não atender. Não podia contar com Hack também. Naquele desespero de encontrá-lo, ela deixará o móvel do treinador cair em algum lugar e não o encontrará de volta. Talvez Dragon.... Não. Ai já era pedir demais. Ele não tinha e-mail. Muito qualquer rede social.
Mas espera...
A solução... Estava nas mãos dela. Cartas. Essa era a resposta. Ela já frequentara tantas vezes aquele apartamento que aprendera o endereço por osmose, e com certeza sabia o destinatário.
Ela deu um sorrisinho. Pela primeira vez, as cartas teriam outro destino que não fosse aquela caixa....
Aquela caixa de papel... Valia a pena guardar aquelas lembranças? Elas já estavam salvas na memória de longo prazo... E tudo o que ainda pretendia escrever não caberiam em um recipiente tão pequeno. Não, de jeito nenhum.
Pra que se apegar ao passado? Não valeria mais a pena guardar espaço para o futuro?
Dessa forma, quando Bonney ligou algumas horas mais tarde, ela já tinha a resposta na ponta da língua:
–-Joga fora.
–-O QUE?- a voz respondia com uma descrença absurda.
–-Você ouviu. Joga fora. Taca fogo. Posta na internet pra todo mundo ver e rir da minha cara. Qualquer uma das suas ameaças. Só não me manda de volta.--E Koala desligou o telefone.


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Notas finais do capítulo

---Le segura a mera-mera-makura (makura = travesseiro)---
Então... Quem vai dar uma de supervilão dos desenhos animados e me dizer o plano maligno de assassinato antes de execut-lo para dar tempo de. Eu chamar a formiga atômica para impedi-lo?
Até a próxima! O/
P.S.: EU QUERO VIVERRR!
p.S.2: essa é uma das poucas partes emos da minha vida. Deixa quieto sim?
P.S.3: lembra daquela fic Sabboala curtinha que eu falei? De a,Anna não passa!
P.s.4: nada demais na verdade.



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