Yellow escrita por Rafa


Capítulo 1
Por nós


Notas iniciais do capítulo

E ai, gente?
Tudo bem?
Minha primeira Oneshot de FT, espero que gostem
Boa leitura



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A noite estava agradavelmente iluminada e quente, da maneira que o Dragon Slayer gostava, mas ainda assim ele não conseguia dormir.

Se sentia inquieto e tudo o que se ouvia era o crepitar das labaredas na fogueira e o som das ondas se chocando com as pedras no litoral.

Mais uma vez o time mais forte de Fairy Tail se juntara para realizar uma tarefa em nome da Guilda e, como em outras vezes, não receberam o pagamento e isso o preocupava, não por si mesmo, mas por Lucy.

Sabia que ela passava por dificuldades para pagar o aluguel e queria ajuda-la, só não sabia como. Talvez realizar alguma missão sozinhos não fosse uma má ideia.

Suspirando, ele se sentou olhando em volta a procurada da loira que não saia de seus pensamentos.

Assustado, ele constatou que ela não estava ali.

— Lucy? — chamou ele, sem se importar se acordaria ou não seus outros amigos, mas ainda assim não recebeu resposta alguma.

Um desespero começava a se formar dentro de si.

Aonde Lucy poderia estar? O que acontecera com ela, que a um minuto estava ali e no outro já não estava mais?

Varias perguntas fluíam por sua mente.

Decidido a procura-la, ele se pós de pé, sentindo os grãos de areia pinicá-los. A brisa fresca do mar fez seu corpo se arrepiar, conforme caminhava cada vez para mais perto.

— Lucy?! — gritou enquanto caminhava. — Oe Lucy, onde você está?! — completou, mas o silencio foi sua resposta mais uma vez.

Estava a beira de um colapso nervoso, quando ouviu a voz da loira a cantar baixo e foi só então que a viu banhando-se com as águas claras do mar.

Lucy estava incrivelmente bela com a luz das estrelas a ilumina-la, seu corpo nu brilhava refletido nas águas cristalinas, seus cabelos amarelos pareciam leves fios de ouro, enriquecendo ainda mais aquela imagem rara.

Não negara que já havia a visto nua outras vezes, mas nada era igual aquilo.

O cantarolar baixo dava um ar sensual a toda aquela situação, enquanto ela corria as mãos pelo próprio corpo, limpando-o.

Podia admira-la por mais incontáveis horas, mas seu desejo de toca-la crescia. Sentia-se enfeitiçado por suas curvas sinuosas e sua voz sensual. Ela o enfeitiçava assim como as sereias enfeitiçavam os pobres navegadores, levando-os para a mote certa.

Era algo magico e misterioso, não negava que sempre sentira uma grande atração por ela, mas naquela noite o desejo parecia crescer de maneira incontrolável.

A passos silenciosos, ele caminhou até ela, deixando suas roupas na beira da praia..

Lucy parecia tão envolvida com seu banho, que nem o percebeu se aproximar e foi se aproveitando disso que ele a alcançou rapidamente, envolvendo-a pela cintura com suas mãos fortes.

Pode sentir a pele macia dela se arrepiar perante o reconhecimento de seu toque e isso o deixou ainda mais excitado do que já estava.

— Na-Natsu?! — indagou ela exasperada, porém sem se afastar.

— Sua pele é quente, Lucy... — sussurrou ele apertando-a contra seu corpo. — Quente e doce.... — disse beijando-a demoradamente no pescoço.

— O que está.... O que? Natsu! — murmurava ela se atrapalhando com as palavras. Mesmo não admitindo, a moça, já se encontrava entregue as caricias do rosado.

Ela sempre se entregaria se fosse para ele.

Ignorando as indagações da loira, Natsu a virou para si, colando seus lábios em um beijo rápido e cheio de desejos.

— Eu quero você, Lucy — sibilou ele apertando-a cada vez mais contra seu corpo, sentindo o corpo da garota amolecer rendido ao seu. — Eu quero você agora...

— Natsu.... — O lábios vermelho dela tremiam de desejo. Já não havia mais volta. — Me faça sua.... — declarou ela em um sussurro, gemendo baixo ao senti-lo tocar seu corpo com luxuria.

Ouvir aquelas palavras saindo pelos trêmulos lábios dela era de mais para a sanidade do rapaz. Definitivamente, já não tinha mais como voltar atrás com tudo aquilo e eles estavam decididos a ir até o fim.

Sem pensar em mais nada, Natsu a tomou em seus braços, levando-a rapidamente para a praia, para logo deitar-se sobre ela na areia fofa.

Natsu era quente em todos os sentidos. e seus corpos queimavam pedindo por mais contato. Então, pele com pele, ela o beijo demoradamente, acariciando as costas fortes do rapaz, que mantinha o corpo rente ao dela.

Ali, sob as estrelas, não havia mais espaço para duvidas e incertezas.

Eram apenas ele e ela, unidos tanto de corpo, quanto de alma; um homem e uma mulher tomados pelo desejo e pela paixão. Duas almas entrelaçada por sentimentos não classificado por ambos, mas que dali para frente se resolveriam de vez.

Ao som do mar, ambos eram consumidos por um prazer quase que divino. Nunca haviam sentido nada parecido com aquela conexão que compartilhavam no momento.

Pareciam sensíveis a tudo e ao mesmo tempo a nada.

Com um suspiro de alivio, o clímax fora atingido e o ato consumado.

Não sabiam como as coisas seriam dali em diante, mas aquela noite nunca seria esquecida.

— O dia já está amanhecendo... — murmurou Lucy, incerta. Não sabia o que esperar do Dragon Slayer, que permanecia com a respiração pesada ao seu lado.

— Sim.... — respondeu ele, deixando-a ainda mais insegura. — Mas as estrelas ainda estão brilhando, né?! — indagou olhando-a com uma belo sorriso em sua face corada, o que fez o coração da maga celestial bater mais forte.

— Pois é... — rebateu corada.

— Parece que ela brilham para nós, não é?! — disse puxando-a para si.

— Para nós? — perguntou a loira, confusa.

— Sim. Elas são nossas testemunhas, Lucy — confessou sem deixar de sorrir.

— Que pensamento mais romancista é esse, hein Natsu? — disparou ela provocando o rapaz, que logo desviou o rosto, envergonhado.

Era difícil imaginar que ele poderia ter pensamentos com aquele.

— Estou apenas divagando, Lucy — rebateu, emburrado.

— Sim. Sim — riu-se ela, não conseguia ficar sem provoca-lo. — Veja, Natsu. O nascer do sol é lindo, não é? — declarou sentando-se na areia, sem se importar com sua nudez.

O horizonte se entendia em uma bela mistura alaranja e assim o astro-rei se erguia, majestoso. Realmente aquele era um belo espetáculo para se lembrar, mas o que o Dragneel nunca esqueceria, era o brilho das estrelas na noite em que a tomara pela primeira vez.

Para Natsu, todas aqueles pontos amarelos realmente brilharam somente para eles, e isso era o que importava, só aquilo já bastava para convence-lo de que tudo aquilo fora real.

— Sim, Lucy — concordou ele, abraçando-a forte. — É lindo — finalizou. Com ela ali, tudo se tornaria ainda mais belo.


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Notas finais do capítulo

Então?
Comentem, pf
Bjus