The Secret escrita por Cali4nia


Capítulo 9
O passado vem a tona


Notas iniciais do capítulo

OEEEEEEE, demorei um pouco para postar e com uns problemas pessoais fiquei na vontade de escrever (sentindo não há) falaram para eu fazer mais de 20 capítulos, vou pensar no caso risos. Esse foi um capítulo meio curto porém espero que gostem, desculpem qualquer erro



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Corria rapidamente pela cidade indo em direção a praça, olhava para trás na esperança de perder contanto visual com o rapaz alto de cabelo negros, assim que perdi, abaixei apoiando minhas mãos nos joelhos, minha respiração estava ofegante, senti um toque no meu ombro e levantei o olhar avistando o rapaz parado em minha frente com um sorriso sacana no rosto "mais uma vez não conseguiu fugir" falou soltando uma risada estrondosa em seguida, ouvia vozes na minha cabeça, elas gritavam, eu estava ficando confusa, minha visão estava turva, elas falavam mais e mais.
– PARA! - Acordei desesperada olhando em volta, estava deitada no sofá da sala e avistei Jacob vindo correndo em minha direção.
– O que aconteceu? - Ele perguntou com semblante de total preocupação, sentia que não poderia contar o que sonhei.
– Nada - sorri - Foi somente um sonho.
– Menos mal, está com fome? - Assenti e ele foi até a cozinha e trouxe um pacote de bolacha.
– Desse jeito eu vou ficar uma bola e você vai me largar - Falei rindo enquanto colocava um bolacha na boca.
– Eu ficaria com você até se fosse cega
– Larga a mão de ser clichê - Ele sorriu e ligou a televisão, meu pensamento voava para longe, a confusão na minha cabeça era enorme, eu precisava ver o diário mas com o Jake aqui não teria como. O telefone dele toca e ele sai de perto para atender, passou uns minutos e ele já voltou falando que tinha que ir até sua casa, assim que ele saiu corri para o quarto pegando o diário e folheando. Parei em algo que me chamou a atenção, no topo da página havia uma cruz desenhada, comecei a ler.
"Oi Pu, hoje o sonho foi muito diferente, no sonho eu ouvi o nome do rapaz porém não estou lembrando bem, era como se seu nome foi a chave do meu bloqueio para as coisas, de manhã ouvi Sam conversando no celular, ele está dormindo muito aqui, mamãe acha que estamos namorando, bobagem, amanhã faço 15 anos e ainda tento entender esses sonhos, eles andam tão frequentes, Sam anda se afastando e eu sei que é por minha causa, noite passada em meio aos sonhos ele disse que eu havia citado teu nome e algo como sentimento, como se eu o amasse, bobagem, ou quase, me declarei para ele e ele só soube rejeitar, não me importei muito, minha prioridade era descobrir o porque dos sonhos, me sinto uma boba Pu, 15 anos, ontem na escola as meninas foram cruéis comigo, falaram que o motivo do meu pai ter ido embora quando criança é que eu era patética demais e ele não aguentou, elas são tão fúteis, acho que é inveja do Sam, só tenho que rir. Como de costume, comprei meu sorvete e percorri até a praça, eu posso estar louca mas eu juro que vi o rapaz do sonho, não estou a mentir, era ele, tão... vivo, e eu só me senti... morta, por dentro e por fora."
Minha cabeça rejeitava lembrar de tal coisa, meu coração se apertou e eu senti lágrimas percorrerem pelo meu rosto, primeira de muitas vezes que Sam havia me rejeitado na vida, tão banal esse sentimento cujo já não tenho mais, ou será que tenho, voltei para páginas anterior a essa e achei uma, no dia do meu aniversário de 9 anos quando eu ganhei meu pequeno amigo.
"Oi... diário? acho que fica feio falar assim, vou te chamar de Pu, hoje eu te ganhei, tão inutel essa ideia, meu pai me deu e disse tchau, minutos depois dele sair pela porta de casa e eu adentrar meu quarto, mamãe e vovó entraram lá falando para eu juntar minhas coisas, não entendi direito, vovó disse que papai tinha ido embora, mamãe estava sentada no chão, eu ouvia ela chorar baixinho enquanto pegava meus brinquedos, vi Jack correr pelo correr e fui até ele, o mesmo gritou comigo e disse que era minha culpa, não entendia o porquê, mamãe contou que papai havia arrumado outra mulher, e iríamos para outra cidade, meus joelhos doeram e eu cai no chão, chorava sem dó, Pu, foi tão triste, peguei meu carrinho e corri para casa de Sam, que era meu vizinho, batia desesperadamente em sua porta e sua mãe atendeu, abracei a mama e chorei em seus braços, Sam apareceu e ficou comigo, mamãe foi me pegar, as malas estavam prontas, vovô buzinou e ela pegou minha mãe saindo porta a fora, mama e Sam estavam parados no quintal, Sam chorava como nunca, entrei no carro pedindo benção á vovô e ele deu partida, levantei no banco e vi Sam acenando, apoiei minha cabeça nos ombros de minha mãe, ela mexeu no meu cabelo e sussurrou "voltamos em 3 semanas meu amor". Depois dessas longas semanas eu voltei para casa, fiquei uma semana no Sam, ele me deu um medalhão, falou que era pra guardar até a hora certa, papai faz falta..."
Após ler sentia minha blusa enxercada, procurei o medalhão e o mesmo estava no fundo do baú, peguei ele e senti meus dedos queimarem, uma voz dizia para eu esfrega-lo, outra voz dizia para eu guardar, esfreguei o pequeno medalhão e senti meu corpo todo queimar, meu celular tocou e eu vi no ecrã "Samuel" atendi imediatamente.
– Sam, me desculpa, eu não queria, eu...
– Fique quieta, se quiser Samuel de volta irá ter que fazer o que eu mandar - Ouvia a voz de um homem tanto quanto familiar.
– O-o que eu devo fazer?
– Eu irei me comunicar com você, fique na espera. - E desligou, meu coração parecia que iria explodir pela boca ao qualquer instante. "alguém está chegando" guardei tudo rapidamente, corri para o banheiro e lavei o rosto ouvindo a porta se abrir e revelar Jacob com uma muda de roupa e uma torta.
– Minha mãe mandou para você - Sorriu sem jeito percebendo que eu olhava a torta em sua mão, peguei a mesma e coloquei na geladeira, sentia meu corpo queimar, a preocupação com Sam era grande, eu não estou a entender, horas atrás ignorei o mesmo, agora estou quase a chorar por ele.
– Kim? - Jacob estalava o dedo na frente do meu rosto.
– Sim?
– Vamos para a cama? - Ele soltou um sorriso malicioso e eu assenti acompanhando-o até o quarto, sem mais delongas ele atacou-me, por mais que sentia os teus toques, meus pensamentos não era nele, olhei para ele e avistei Samuel no lugar, balancei a cabeça para afastar os pensamentos e minutos depois ele caiu na cama totalmente ofegante, eu estava em estado normal, não tinha sentido nada, olhei para ele e sorri, vi ele fechar os olhos e dormir, tratei de fazer o mesmo.


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Notas finais do capítulo

oi pra você fantasminha. p.s: qualquer duvida me procuram ou falem no comentário qual a duvida pois ainda andam falando que está confuso (mesmo eu achando que não) com sua ajuda eu posso fazer a história desenrolar naquela parte, beijo beijo



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