Once Upon a Time: The New Cinderela escrita por Keilla de Amigo


Capítulo 15
"Você será a pessoa perfeita para me ajudar com isso"


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI MEUS AMORES!!!

Mas essa não é um retorno qualquer não! É um daqueles em que eu faço uma nota gigantesca.

Agradecendo aqui a Menina Simples por ter recomendado a fic!

Não preciso dizer que aconteceu a mesma coisa que da primeira e segunda vez, néh?! Só que agora eu só precisei clicar 3 vezes pra perceber do que se tratava. Minha lerdeza é lenta, mas não é caso perdido! Ta isso não fez o menor sentido.

Vocês as leitoras Divas ( Nenhum garoto se manisfestou como leitor da fanfic, então até que esse dia chegue tratarei vocês como Leitoras Divas mesmo ), vocês são o melhor presente que eu poderia receber enquanto escrevo essa fic!

Vocês não tem ideia de como eu fico cada vez que tem um novo acompanhante, uma nova atualização, um novo comentário e uma nova recomendação!

Quando eu iniciei essa fic fiquei pensando se alguém ia gostar mesmo dela. Pensei em desistir e até vim pro Nyah! para declarar o banimento da fanfic. Obrigado mesmo a todas aquelas que me deram apoio e que me pediram para que não fizesse isso. Gente eu não me imagino sem escrever essa fic!

E já que eu citei ali em cima sobre acompanhantes...

MINHA GENTE! ONDE ESTÃO VOCÊS? ESTÃO DANDO UMA DE JASON? ( Essa foi pra quem gosta de PJO e HDO!!! )

São 25 acompanhantes e eu nunca vi alguns de vocês!

E pra galerinha que deu uma sumida e talvez não esteja a fim de escrever muita coisa... Podem dar o famoso "olá para a autora". Só pra saber que vocês estão vivos!

Se quiserem mandar mensagens carinhosas eu tô aqui e se quiserem me xingar também! Se alguém quiser conversar também é só mandar MP ou me pedir o número do Whatsapp!

Queria deixar avisado que do próximo capítulo em diante as coisas vão passar um pouquinho mais rápido porque a fic vai ser bem grande e se eu ficar narrando cada dia da semana vai parecer novela e até agora nenhuma emissora entrou em contato comigo.



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POV Jack


Revirei os olhos pelo que pareceu ser a centésima vez.


Randie Brewer era com toda certeza uma ótima mãe e isso era incontestável. Porém quando seus nervos entravam em ação ela conseguia parecer tão explosiva quanto eu.

– Mãe, você mesma dizia que eu tinha que estar com uma garota direita ao meu lado e que todo esse perfeccionismo não me levaria a lugar nenhum. - passei as mãos pelos cabelos - Eu já dei o primeiro passo, ta legal? Estou fazendo o que você queria.

– Jackson, não mude de assunto! - ela gritava - E eu nunca disse que Donna não era uma boa garota!

– Sabe, você e Grace deveriam encontrar um lugar melhor do que a cozinha para ficarem opinando na minha vida pessoal.

Ela se levantou alterada.

– Jackson Anderson Brewer! Sente-se agora neste sofá.

A obedeci.

– Nós sempre tivemos muita liberdade um com o outro e eu sempre fui uma mãe muito liberal com você, mas eu não vou admitir que você fale dessa maneira comigo! Eu faço duplo papel dentro desta casa e exijo o minimo de respeito. Sabe o quão difícil é pra mim fazer o papel de mãe e pai pra você? E isso tudo pra que você haja como um imbecil comigo?

A culpa me atingiu em cheio.

– Mãe, eu...

– Não, não, agora você vai me ouvir! - Minha mãe foi até a cozinha e menos de um minuto depois voltou segurando um pano - Você quis começar a lutar Karatê aos anos, tudo por causa do seu avô e aqueles filmes do Bobby Wasabi? Eu permiti que você fizesse as aulas, mesmo estando com o coração apertado, porque eu sabia que na escolhinha haviam garotos mais velhos e se algum deles implicasse com você... você agiria que nem o seu pai.

ela pôs alguns livro em cima da mesinha no centro da sala e passou o pano pela estante.

"Tentei me tranquilizar pensando "É só uma fase. Ele só esta empolgado com os filmes e com a coisa toda do Avô". Afinal eu também já passei por isso. Durante 3 anos eu pensei que me sonho era ser uma dançarina depois de assistir Dirty Dancing pela primeira vez. E ainda tem aquela coisa com o seu pai e seu avô. Lembra quando te contei isso?"

Por mais que eu não gostasse de falar dele ou ficar voltando ao passado, me lembrava.

Meu avô havia treinado Bobby Wasabi antes mesmo que os contratos para as gravações de seus filmes fossem assinados. Quando os primeiros saíram no cinema foi sucesso de bilheteria e acredite, ou não, Bobby entrou para o Guinness Book.

Meu pai fazia parte da grande legião de admiradores do Bobby e era um grande fã do meu avô. Ele havia treinado na renomada Academia de Otai, no Japão e se tornou um grande lutador. Não era de se admirar que o nome Anderson Howard fosse reconhecido em qualquer lugar do mundo. ( N/A: Quem entendeu a referência? )

Não demorou muito para que todos soubessem que Randie Howard era filha de Anderson. Uma vez quando eu tinha 6 anos perguntei ao meu pai se ele havia se envolvido com minha por causa do meu avô.

– De forma indireta foi sim.

Ele me contou que fazia parte do time de Futebaal e como eu ele também era o Quarterback e minha mãe era Capitã das Cheerleaders. Parecia algo bem clichê, mas eles juram que foi assim.

Apesar de fazer parte da mesma hierarquia eles nunca haviam trocado nenhuma palavra. Quando toda a Seafoord High School soube da relação entre minha mãe e seu pai a coisa toda começou.

Eu sei reconhecer que os amigos que me rodeiam não são exatamente meus amigos e eles também sabiam. São as desvantagens da popularidade. As pessoas passaram a se aproximar mais da minha mãe por isso e ela passou a se afastar cada fez mais de todos.

Durante um trabalho de Química em dupla eles acabaram ficando amigos. E depois disso a relação foi evoluindo e quando menos perceberam já estavam casados e em menos de 3 meses eu nasceria.

– Duas semanas depois você foi expulso por expulso por dar um golpe com o cotovelo no sovaco...

– O nome é Yoko Empi. - corrigi

– ... de um garoto que era 2 anos mais velho que você. E eu pensei " Pronto! É aqui que acaba". Mas aí meu pai tinha que ter visto algo em você e dali em diante passou a te treinar pessoalmente e depois você se empolgou, contou ao seu primo e passaram a treinar com ele.

Uma das piores coisas em revirar o passado é que as lembranças boas vinham de mãos dadas com as ruins.

– Eu tive tanto me que você se machucasse. Seu avô era mais que um profissional. Ele era um dos maiores nomes das Artes Marciais e Kai era maior que você, apesar de terem a mesma idade. - ela pôs um quadro com uma foto onde eu corria com Grace sobre os ombros quando tínhamos 9 anos - Depois ele começou a fazer muitas viagens por causa das gravações dos filmes e você passou a treinar com o Rudy na Boby Wasabi Academy.

– Mãe, eu sei o que aconteceu. - eu tentei - Lembra? Eu estava lá.

– Não se trata do seu ponto de vista e sim do meu. - Mamãe se ajoelhou aos pés da estante e passou a enfileirar os livros por ordem alfabética. Todas as vezes que ficava nervosa com alguma coisa ela começava a querer organizar limpar tudo o que via pela frente. - Agora fique quieto e me deixe falar. E não se preocupe porque não irei entrar em detalhes.

"Aconteceram as aquelas coisas entre Kai e você durante a JWKC, Ian foi embora me deixando cuidar sozinha de você e logo depois o meu pai...Eu admito que se não fosse por sua causa teria feito uma besteira enorme."

Minha mãe se levantou e se sentou ao meu lado.

– Só estou querendo dizer que nós... eu passei por muita coisa. Acredito que eu tenha o direito de opinar na sua vida quando fui eu quem sempre esteve aqui em todos os momentos.

Suspirei.

– Perdão. Eu não tinha e não tenho direito de falar com você daquela forma.

– Entende que só quero o melhor pra você? - ela passou a mão em meus cabelos ( N/A: { Olhou em meus olhos começou a falar/ Por onde você for eu sigo com meus pensamentos sempre onde estiver/ Em minhas orações eu vou pedir a Deus/ Que ilumine os passos seus...} Ta eu não resisti quando percebi que havia escrito uma parte da música sem querer )

– É, eu sei, mas agora eu não estou mais com ela e por mais que você não tenha dito a mim sei que não concordava com aquilo.

Ela riu.

– Só o que eu te peço é que fale com Donna e resolvam tudo como pessoas maduras. - ela pediu - Eu disse que só agiria por conta própria contra as suas decisões caso você se envolvesse com drogas, tráfico, marfia ou qualquer coisa que considero ilegal. E envolver sua prima entre vocês é uma dessas situações.

Grace se escorou no batente da porta que levava a cozinha.

– Isso mesmo. Deveria pedir também que ele cortasse esse cabelo. Falando a verdade se você não tivesse terminado com a Ruiva Maquiavélica ela teria o feito por medo de seus cabelos ficarem maiores que os dela.

E por talvez a centésima primeira vez naquele dia revirei os olhos novamente.

– Grace se encaixa perfeitamente em uma dessas situações. Na de tráfico. Tráfico de vacas.

Ela arregalou os olhos.

– Você... como você... Tia Randie!


POV Donna


Bati com força a porta da sala.

– Kimmberly!

– Na dispensa! - ela gritou de volta.

Maravilha. Menos uma.

– Deixa pra lá! - respondi subindo as escadas - Já encontrei.

Testei a maçaneta da porta de Cade e para minha alegria ela estava destravada, o quarto vazio e as luzes apagadas.

Bati na porta do quarto de Lorie.

– Pode entrar!

Girei a maçaneta e entrei, me sentando em sua cama.

– Eu adoraria ouvir o que você tem a dizer, mas já estou de saída. - ela aplicava rímel em frente ao espelho da penteadeira - Podemos conversar depois se você quiser.

– Na verdade o que eu tenho a dizer é de suma importância e não pode ser deixado para depois. - cruzei as pernas.

Ela se virou fazendo um bico e inclinando a cabeça para o lado em sinal de interrogação.

– Aconteceu alguma coisa?

– Digamos que alguém em quem eu confiava muito me desapontou de forma que meu coração chega a doer.

Ela me olhou de forma reconfortante e sentou ao meu lado.

– Foi algo com Jack? - perguntou solidária - Ele te disse alguma coisa, não foi?

– Na verdade eu estou olhando pra ela agora.

Minha irmã olhou pra trás, como se houvesse mais alguém no quarto além de nós duas.

Realmente, a única coisa que Lorie e eu tínhamos em comum era o fato de sermos bonitas, mesmo que tão diferentes.

– Me refiro a você, Lorie. - revirei os olhos antes que ela se virasse - Não esperava isso de você.

Ela arregalou seus belos olhos claros. Ela nasceu loira dos olhos azuis desbotados e eu ruiva dos olhos castanhos. As vezes eu queria que a cor de nossos olhos fossem trocados.

– Eu? Mas o que eu fiz?

– Lorie, o que foi que eu te pedi na sexta?

– Olha não foi bem assim. - ela tentava se explicar - Eu terminei com ele. Por telefone, assim como você me pediu.

Pedi.

Pedi não.

Mandei.

Ordenei.

Impus.

– Sabe eu tentei ser boazinha pela consideração que tenho por você e por sermos irmãs. - Me levantei e me pus de frente para sua penteadeira - Lindsay e Kelsey foram pessoalmente falar com eles. No vestuário. Faltando 1 minuto para o inicio do jogo.

– Donna, você sabe que o que eu sinto por Tonny vai além de parecer o casal perfeito ou de simplesmente estar ao lado de alguém que se goste. - ela tentou argumentar.

Peguei uma escova de cabelos rosa e passei em meus cabelos.

– Não se trata de você ter feito totalmente o oposto do que eu te pedi e não ser solidária com a sua irmã que estava sofrendo e que já vez tanto por você. É só que... Foi mais como um teste de fidelidade e o seu resultado foi decepcionante.

Era uma simples tatica de manipulação. Você pega um pequeno deslize e o define com diferentes pontos de visão.

– Teste de fidelidade? - ela perguntou - Queria saber se me manteria fiel ao Tonny mesmo depois de você ter pedido que nós terminássemos? Eu não passei porque fiz o que você queria?

Se não fosse pelo mesmo sangue correr em nossas veias aquilo não teria passado batido. Donna Tobin não pedi.

– Foi um teste de fidelidade comigo. - expliquei - Lindsay e Kelsey arriscarão sua popularidade e seus status sociais quando compriram suas partes naquele dia. E mesmo depois de tudo elas permaneceram ao meu lado. Já você foi algo de partir o coração.

– Eu já lhe disse que não foi por nada disso.

Me virei em sua direção e a vi pondo uma bota de camurça marrom clara em seu pé direito.

– Lorie, onde você pretendia ir antes que eu aparecesse?

– Tonny e eu vamos andar a cavalo.

– E você me põe calças jeans azul escura e blusa xadrez vermelha? - segurei suas mãos a fazendo se levantar - Não que você esteja feia, pelo contrário. Mas vocês acabaram de voltar de um término de 3 dias. Esse passeio é obviamente em comemoração ao retorno de vocês e isso pede um visual deslumbrante.

Fui até seu closet e peguei algumas peças, junto com outro calçado.

– Tome. - lhe entreguei as roupas - Troque essa roupa.

Ela olhou para mim, depois para as roupas e pra mim de novo.

– Vá e enquanto isso eu te explico melhor as coisas.

Lorie entrou em seu closet e me sentei novamente em sua cama coberta por um edredom de flores rosas.

– Estou dizendo que você não permaneceu ao meu lado. Era pra que qualquer tipo de relação entre vocês dois fossem rompidas. Vocês se gostam? É um belo sentimento, mas não seria o fim do mundo que vocês se separassem. Vários casais são separados por vários motivos todos os dias. Romeu e Julieta também foram afastados e isso não foi o fim do mundo.

– Mas eles morreram. - ela contradisse

– A opção foi deles. - dei de ombros - Ninguém disse "Vivão separados ou Morrão juntos".

– Eles escolheram a morte porque viver longe de quem ama não é viver.

Ela saiu de seu closet endireitando a saia marrom clara, que tinha o mesmo tom das botas cano longo com pequenos saltos.

– Divino. - fui ao seu encontro - Agora vire-se. Uma trança ficaria perfeita.

– Tem alguma coisa que eu possa fazer pra... você sabe. - ela perguntou enquanto eu trançava seus cabelos.

E esse era justamente o ponto em que eu pretendia chegar.

– Suponho que separar vocês dois não é uma opção. - pude ver quando sua postura se tornou rígida e me apressei em dizer - Mas há sim algo que você pode fazer pra se redimir comigo. Só que eu preciso que jure que não vai me abandonar nessa.

– Eu prometo.

Me pus a sua frente e coloquei a trança com fios dourados em seu ombro esquerdo.

– Não pense que eu não te vi com a Kimmberly e os amiguinhos dela hoje cedo. - disse - E mais precisamente com aquela que me fez passar por aquela tremenda humilhação.

– PJ?

– Exato. - sorri percebendo que consegui exatamente o que que eu queria - Não quero que se afaste deles, pelo contrário, se torne um deles se preciso. Afinal você não pareceu nenhum pouco incomodada enquanto contava a elas sobre sua conversa com Antonny.

A levei de frente para o espelho da penteadeira enquanto olhavamos nossos reflexos nele.

– Quero que você me ajude a por ela e seus aliados abaixo. - disse - Se ela pensa que pode mesmo fazer o que tem tentado ultimamente é melhor que tome cuidado. Ninguém pode querer se achar superior a mim e você será a pessoa perfeita para me ajudar com isso. Quero segredos, Lorynne*.

( N/A: Esse Lorynne se pronuncia mais ou menos assim: Ray tem o mesmo som que Ry, porque em alguns nomes o "y" tem som de "ei". Lorynne = Lorayni )


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?
Favoritem e recomendem!
Sejam educados e deem um oi para a autora.