Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 94
Capítulo 94


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel voltou com mais um capítulo pra vocês.

Boa leitura!



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Marcelina narrando

No dia seguinte, ao acordar, percebi que Mário não estava ao meu lado na cama, estranhei, mas logo depois de alguns segundos, pude ouvir o barulho do chuveiro. Respirei aliviada, porque isso mostrava que ele havia ido tomar banho, então, logo tratei de me preparar para tomar banho também. Escolhi um short jeans azul-claro e uma camiseta de alça cor salmão. Esfreguei meus olhos e me espreguicei na cama, depois peguei meu celular e vi que eram 8:15 da manhã lá. Lá no Brasil devia estar de tarde ou de noite, por causa do fuso horário. Depois de alguns minutos, Mário apareceu com os cabelos um pouco molhados, uma regata branca e uma bermuda azul.

–Oi amor.- disse ele.

–Oi, dormiu bem?- ele perguntou me puxando para um beijo.

–Como um rei e você?

–Como uma rainha.

Nós dois rimos. E então eu fui tomar meu banho. Procurei não demorar muito, levei no máximo uns dez minutos e saí. Quando voltei ao quarto, vi que ele conversava com alguém pelo telefone:

–...Tá bom, já estamos indo. Tá bom, até.- dizia ele.

–Quem era amor?- perguntei me aproximando.

–Era o Daniel. Ele disse que está com a galera toda no restaurante aqui embaixo e pediu pra gente encontrá-los lá.

–Nossa, então fomos os últimos a acordar?

–Parece que sim. Então, vamos?

–Vamos.

Entrelaçamos nossos braços e descemos em direção ao tal restaurante. Quando chegamos lá, percebi que não ia ser tão fácil encontrar nossos amigos, porque o restaurante, além de muito grande, estava lotado. Garçons indo de um lado pro outro, pessoas passando, eram tantas pessoas que dificilmente dava pra passar sem trombar em alguém e acho que não teríamos encontrado eles se Gabriel não tivesse acenado pra nós.

Só Deus sabe o quanto foi emocionante pra mim ver todo mundo ali, meus amigos, meu irmão, minha melhor amiga de infância, todos ali, era um sonho realizado, não tinha como estar mais feliz. No dia do meu casamento também terá que ser assim logo após a cerimônia. Depois que me sentei, um garçom veio até nós e anotou nossos pedidos.

Mário narrando

Definitivamente, aquele hotel era um dos melhores do mundo, além de grande, tinha uma comida deliciosa, claro que tinha outras melhores, mas a comida de lá era excelente.

–E aí? O que estão achando?- perguntei à Gabriel e Matheus.

–Demais cara, obrigado mesmo pelo convite.- respondeu Gabriel.

–Eu não tenho nem palavras pra agradecer o convite gente, só posso dizer que gostei muito.- falou Matheus.

–Eu não sei qual é melhor: esse restaurante ou o refeitório do colégio interno que eu estava estudando.- disse Paulo.

–Mas e quanto à comida? Qual dessas ganha?- perguntou Daniel.

–A daqui ganha, a de lá era quase uma gororoba.- respondeu Paulo, rindo e fazendo a gente rir também.

Depois disso, ficamos conversando sobre o que faríamos quando voltássemos para o Brasil e para nossa Universidade, contamos piadas, colocávamos o papo em dia já que apesar de sermos vizinhos, nos falávamos pouco. Até que chegou a hora de sairmos de lá, pois já havíamos terminado o café. Assim que subimos, fiquei assistindo televisão com Marcelina.

–Amor, eu acho que o único lado ruim de estarmos aqui é que tudo é em espanhol e eu não consigo entender nada.- reclamei.

–Ah, mas não seja por isso. Deixa eu te ensinar uma coisa.- ela disse e logo tomou o controle, onde começou a passar por alguns navegadores da televisão. Diferente de nós, que usávamos NET, lá eles usavam GVT. Então, ela ficou me ensinando como funcionava a GVT e como se colocava legendas ou áudio traduzido para português.

–Viu só?- ela disse logo depois.

–Parabéns.- eu sorri, mas na verdade, estava com vergonha alheia. Até a Marcelina sabia disso e eu não.- Como você sabia disso?

–Quando eu morava com meus pais, a gente usava GVT.

–Ah, então é por isso. Bom, então vamos assistir? Parece ser bom esse filme.

–Vamos sim.

O filme se chamava "Marley e eu", não sei se Marcelina já tinha visto, mas eu nunca, então pedi que ela visse comigo e ela topou. Mais tarde, quando o filme acabou, eram onze e pouca da manhã, sugeri:

–Amor, que tal irmos na piscina nos divertir um pouco? De lá, a gente troca de roupa e vamos pro restaurante novamente.

–Acho uma boa ideia, vou pegar meu biquíni.- ela respondeu e foi ao banheiro.

Poucos minutos depois, eu já havia colocado minha roupa de banho e ela saiu depois já arrumada. A caminho da piscina, ainda no corredor, encontrei Daniel e Maria Joaquina saindo do quarto deles.

–Vocês também vão pra piscina?- perguntou Daniel.

–Vamos sim.- respondi.

–Nós também. Vamos lá.- falou Maria Joaquina, animada e puxando Daniel.

–Sabe o que eu acho? O Paulo e a Alícia podiam bem comprar uma prancha pra quando formos à praia, eles se divertirem pegando onda.- Maria Joaquina depois de uns instantes.

–Você acha amiga?- disse Marcelina.

–Claro, pra quem andar de skate, joga futebol e gosta de esportes, não seria má ideia.

–Eu concordo.- falou Daniel.

–Vamos falar isso pra eles lá embaixo então.- eu disse.

–Será que eles vão pra lá?

–Claro que vão. Eles estão aqui pra isso.

Chegando na piscina, passamos um pouco do protetor solar que Marcelina tinha levado e depois entramos na água. Estava uma delícia, em uma temperatura bem agradável. Pouco depois, Alícia e Paulo também entraram e aos poucos, todo mundo foi aparecendo e entrando também.

–Agora a coisa vai ficar boa!!- exclamou Gabriel, socando o ar com as duas mãos.

Aquele dia foi maravilhoso, todas as mágoas, todas as coisas ruins do passado foram sepultadas ali, naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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