Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 68
Capítulo 68


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel voltou com mais um capítulo emocionante, espero que gostem...

Boa leitura.



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Maria Joaquina narrando

Já faz duas semanas que conheci meu apartamento novo, o Natal e o Ano Novo passaram depressa. Estava em casa, ajudando a colocar todas as coisas do meu quarto dentro do caminhão de mudança, Daniel também fez questão de me ajudar.

–Amor, você não tá cansado de segurar tanto peso?- perguntei quando ele colocava minha televisão dentro do caminhão.

–Não amor, eu fiz muitos exercícios desde que soube que nos mudaríamos, então já estou forte o bastante.- disse ele e eu ri.

–Puxa, espero que o Mário também faça isso pela Marcelina.

–Sim, pode ter certeza que ele está fazendo, eu falei pra ele fazer.

–Então tá.

Depois que conseguimos o apartamento, foi uma batalha um pouco dura pra nós para conseguirmos os móveis e tudo que precisaríamos para colocar naquele lugar imenso. Os móveis foram comprados poucos dias antes do Natal, mas só chegariam depois do Ano Novo, porque como era final de ano, as empresas dos móveis fechariam. Para completar, as coisas do Paulo, Alícia, Marcelina, Mário, Daniel e eu iriam no mesmo caminhão. Ele era grande o suficiente pra carregar todos. Nós até perguntamos se seria muito peso para o caminhão, mas o motorista garantiu que não, por isso, decidimos deixar pra lá. Então, quando acabamos de arrumar tudo dentro do caminhão, enquanto fechavam a porta da carga, fomos nos despedir.

–Oh minha filha. Você cresceu tanto, mas ainda continuará sendo minha bebezinha.- disse minha mãe.

–Eu sei mãe.- eu me segurava pra não chorar.

–Tchau filha. E não se preocupe, sei que você já é uma moça e sabe o que faz. Mas prometo que nós vamos visitar vocês sempre que pudermos tá?- disse meu pai.

–Vocês serão muito bem-vindos lá pai.- eu respondi com a voz meio embargada.

Enquanto me desfazia do abraço de meu pai, percebi que Marcelina se despedia de sua mãe chorando bastante também. Aproveitei e fui abraçar os pais dela, que eram como minha segunda família pra mim.

–Tchau gente, foi muito bom o tempo que passamos juntos.- eu dizia como se fosse uma despedida pra sempre.

–Pra nós também querida. Você é como uma irmã para a Marcelina, então é como se fosse nossa filha também. Queremos que vocês sejam muito felizes e vamos visitar vocês sempre tá?- disse Roberto, pai da Marcelina.

–Pode deixar, vocês serão sempre bem-vindos lá.- eu disse já chorando.

Nem consegui me despedir direito de Lilian, mãe da Marcelina, só fui capaz de abraçá-la e dizer que eu a amava muito, depois, entrei no carro de Daniel, pois eu não estava em condições de dirigir, quem dirigiu meu carro foi Mário, pois ele já tinha carteira mas não seu próprio carro. Não ainda, Marcelina foi com ele no carro pois ela ainda não tinha como comprar o próprio carro dela, só compraria quando tivesse o próprio dinheiro dela, como ela mesma dizia, já Paulo tinha o carro dele e Alícia também não tinha, por isso, foi no carro dele junto, enquanto um amigo do pai de Mário dirigia o caminhão que nos levaria ao nosso apartamento. Meu coração doeu ainda mais quando eu vi a imagem dos meus pais se distanciando cada vez mais da minha visão da janela até sumir de vista. Nessa hora, não consegui me segurar mais e desabei em lágrimas, nem com Daniel colocando a mão dele sobre a minha resolveu muita coisa. Aquela cena dos meus pais se distanciando pelo retrovisor foi muito doloroso porque eu nunca imaginei passar por aquilo. Quer dizer, eu esperava sim que isso um dia acontecesse, mas não sabia que seria tão depressa, eu tive que aproveitar todos aqueles dias de fim de ano para me preparar psicologicamente para que quando chegasse aquele momento eu não ficasse tão triste, mas não foi o suficiente. Mas logo depois de um tempo chorando, acho que uns quarenta minutos após pegarmos a estrada, percebi que não adiantava ficar chorando, precisava seguir minha vida. Então, parei de chorar e passei a olhar para a estrada à minha frente.

Daniel narrando

Foi uma coisa bem difícil quando me despedi dos meus pais, despedidas são tão difíceis, mas consegui me despedi bem e como só eu, Maria Joaquina e Paulo tínhamos carro, tivemos que nos dividir. No começo a ideia inicial era que Marcelina fosse no carro de Maria Joaquina e Mário ia no meu junto comigo e Paulo e Alícia iam juntos no carro dele, mas como Maria Joaquina estava completamente trêmula e chorando por causa da emoção, tive que dirigir o carro dela e Mário dirigiu o meu com Marcelina ao lado. A Maria Joaquina foi a que mais chorou de todos nós, eu não suportava vê-la assim, além de que também me deixava com vontade de chorar também, mas eu tinha que ser forte, pelo menos naquela hora. Estava muito preocupado com o trânsito, mas até que estava bem, não pegamos congestionamento nenhuma vez. Quando chegamos lá, tivemos que ajudar os caras da empresa a tirar os móveis do caminhão aos poucos e colocando no lugar. O sofá claro, ficou na sala junto com a tevê de plasma, as camas nos quartos e alguns lustres também, aos poucos foi tudo se organizando, mas eu sentia que, apesar de estar bem feliz com a mudança, a falta da minha família, tirando o Mário, estava sendo muito difícil. Eu não estava, sinceramente, não estava preparado para morar longe dos meus pais, foi uma decisão precipitada deles, mas agora não posso mais voltar atrás. Agora é bola pra frente.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, até o próximo.



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