Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando agora, foi até rápido né?

Boa leitura.



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Marcelina narrando

A conversa que tive com Mário enquanto fazíamos o trabalho foi muito boa, ele finalmente percebeu que eu posso sim ser a garota dos sonhos dele. Naquela noite, dormi na casa da Maria Joaquina e tive um sonho com Mário.

Eu e Mário estamos em um carro junto com Maria Joaquina e Daniel, num carro bem grande, pra dizer a verdade, um homem desconhecido vestindo um terno está dirigindo, deve ser o motorista da Maria Joaquina ou de um dos meninos, mas a gente se divertia pra valer, tirávamos fotos no banco de trás fazendo careta, pondo a língua pra fora, fazendo sinais com os dedos e tudo mais. Depois nós contávamos piadas sem sentido, bebemos refrigerante e comemos salgadinhos, então foi revelado que estávamos voltando de uma festa.

–A gente podia fazer isso mais vezes.- disse Mário.

–Isso o quê?- perguntei.

–Festa.

–Ah sim.

No que nós comentávamos sobre a festa, escutamos uma música animada até chegar na casa de Maria Joaquina, primeiro saiu ela e depois saiu Daniel.

–Ah Daniel, pede pra ele esperar um pouco que eu tenho que te mostrar uma coisa.- disse Maria Joaquina puxando ele pra um canto mais afastado da casa e Mário pôs a mão dele sobre a minha.

–E aí? Gostou da festa?- ele perguntou com aquele sorriso perfeito.

–Demais. Vocês dois são cheios de boas ideias.

–Não foi nossa ideia por acaso.

–Como assim?

–Nós dois não gostamos desse tipo de festa, só fomos lá porque vocês gostam, queríamos impressionar vocês.

Fiquei boquiaberta.

–Sério?

–Sim.

Então, ele foi aproximando meu rosto do dele bem devagar, mas aí, na hora que só faltava a distância de um dedo mindinho entre nossos lábios ouvi um "TRRRRIIMMM" e acordei.

Maldito despertador, se ele tivesse esperado só mais um minuto, eu teria conseguido, tinha que ser agora? Minha raiva do despertador que ainda por cima não era meu, foi tão grande que eu bati com força no botão do despertador pra ele parar de tocar.

–Nossa Marcelina, que força, assim você vai quebrar ele!- disse Maria Joaquina.

–Desculpe, é que eu estava tendo um sonho tão bonito que fiquei chateada por ele ter tocado na melhor parte.- reclamei.

–Aposto que tava sonhando com o Mário.- ela disse.

–E você com o Daniel.- eu ri, mas ela não riu.

–É...foi.

–O que foi amiga?

–Depois te falo, vou tomar banho logo.

Estranhei, mas assenti e deixei ela ir no banheiro, depois que ela saiu, eu entrei, então nos vestimos e tomamos café. Durante esse tempo, batemos um papo tão bom que eu simplesmente esqueci de perguntar o que houve com a Maria Joaquina quando eu falei do sonho dela com Daniel.

Quando chegamos na escola, descobrimos que a professora do nosso primeiro tempo havia faltado, então, lembrei do que queria perguntar pra ela e fui direta.

–Amiga, agora você pode me contar como foi seu sonho com o Daniel?

–Ah, foi maravilhoso.

–Mas então, por quê que quando eu perguntei se você sonhou com ele você ficou tão estranha?

–Estranha como?

–Você ficou assim, séria e ainda gaguejou, mas isso não é normal em você. Por acaso seu sonho com Daniel foi ruim?

–Bom, mais ou menos. Ele começou bem e terminou mal.

–Como assim? Me explica direito.

Ela me contou como começou o sonho dela, em que eles estavam em um lugar tão bonito e tinha tudo pra ser um sonho lindo, mas acabou que ele se transformou em um pesadelo porque ela se afogou e o Daniel não a ajudou.

–Nossa amiga. Que chocante!- eu disse.

–Pois é. Eu não entendi o significado desse sonho e fiquei um pouco assustada quando você me perguntou dele, por isso gaguejei.

–Entendi.

Nessa hora, Daniel e Mário entraram na sala e Daniel foi direto em direção à Maria Joaquina.

–Maria Joaquina, será que eu posso falar com você em particular?- ele perguntou.

–Claro.- ela disse e eles se afastaram em um outro canto da sala.

–Oi Marcelina.- disse Mário sorrindo e me beijando no rosto.

–Oi.- eu disse meio vermelha.

Então ele se sentou e eu me sentei também.

–Posso te confessar uma coisa?- ele me perguntou pouco tempo depois.

–Claro que pode.- eu assenti com o coração batendo mais forte que o normal.

–Eu adorei fazer aquele trabalho com você.- ele disse e eu fiquei triste mas aliviada ao mesmo tempo.

–Que bom.- eu disse sorrindo.

Então, começamos a conversar por muito tempo até que o sinal tocou novamente e a professora entrou na sala, então nos separamos e Maria Joaquina sussurrou:

–No recreio te conto uma coisa.

Fiquei curiosa e ansiosa pra saber o que era e quando o recreio chegou, cheguei pra ela e logo falei:

–Fala logo o que você queria me contar.

–Tá bem, é...- ela hesitou - O Daniel disse que sonhou comigo!!!

Pulamos de alegria e eu a abracei gritando histericamente.

–Sério??? E como é que foi esse sonho?- perguntei.

–Foi exatamente igual ao meu, só que ele me viu com o pé preso em um galho que tinha a forma de uma mão, aí ele ficou tão desesperado que simplesmente me tirou da água e fez respiração boca-a-boca, mas como eu não reagi, ele me levou no hospital sem ao menos se secar, apenas botou a roupa seca no corpo molhado e me levou até o hospital mais próximo e o sonho acabou.

–Puxa amiga, sabe o que isso significa? Que ele gosta mesmo de você, só está se aproximando devagar, assim como o Mário está fazendo comigo.

–Eu sei, mas é que só de pensar que ele um dia pode ficar comigo, eu fico nervosa, preciso parar de ser tão tímida.

–Somos duas.- rimos.

Depois, voltamos a lanchar, eu estava muito feliz por mim e por minha amiga, aos poucos estávamos nos aproximando dos meninos. Ficamos conversando mais algum tempo até que o sinal do fim do recreio tocou e tivemos que voltar pra sala.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, até o próximo.



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