Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 57
Capitulo 57


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus novamente e trago esse capitulo divertido para vcs, boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

No dia seguinte, estava escovando os dentes e não conseguia parar de pensar no que a Marcelina disse sobre a possível traição do pai dela com a mãe, acabei ficando muito surpresa com aquilo e decidi dar um apoio pra ela. Depois de tomar meu café, subi pro quarto e liguei pra ela:

–Oi amiga.- ela disse.

–Oi amiga. Eu tava aqui lembrando de ontem, quando você contou da suposta traição do seu pai e pensei que talvez você precisasse de um apoio sabe? Então, o que acha de passar aqui mais tarde?- falei sem muita certeza que ela diria sim.

–Claro, deixa só eu terminar meu café que eu já vou até aí.

–Tá bom, tô esperando. Beijos.

–Beijos.

Depois, troquei meu pijama e coloquei uma camisa e um short, para recebê-la melhor. Cinco minutos depois, ela tocou a campainha e eu fui atender.

–Oi.- eu disse a abraçando.

–Oi amiga.- ela retribuiu o abraço e pareceu um pouco triste.

–Vamos lá pro quarto, ali podemos conversar melhor.

Subimos e ela se sentou na cama.

–Agora você pode me explicar direito essa história.- eu disse e ela assentiu.

–Bom é que... na verdade minha mãe não sabe se ele está a traindo ou não, mas é que ele tem andado muito distante de nós entende? Ele chega mais tarde do que costumava chegar antigamente, não atende mais as ligações da mamãe, nem do Paulo e nem as minhas. Então, você sabe que quando um casal passa por uma situação assim, de chegar mais tarde ou de não atender telefonema, uma traição é a primeira coisa que vem à cabeça da outra, por isso que ela está desconfiada. Mas isso tudo vai ser resolvido hoje, eu e Paulo conseguimos falar com minha mãe ontem e ela vai falar com ele.

–Ah que bom. Fico feliz por isso, eu nem o que faria se meus pais passassem por essa situação.

–O mesmo que eu, falaria com sua mãe.

–É, pode ser.

Ficamos em silêncio por alguns instantes, quando me lembrei de uma coisa:

–Marcelina, o Mário gosta de torta?

Ela estranhou, mas respondeu.

–Gosta, por quê?

–De que sabor ele gosta?

–Maçã.

–É que eu lembrei de ontem, quando sua mãe chegou em casa com o Paulo e o Mário saiu do seu quintal ao mesmo tempo que o Daniel saiu do meu. Lembra da serenata que eles fizeram pra nós?

–Se me lembro. Nossa, foi tão linda que eu cheguei a chorar.

–Pois é. Então, eu acho que devíamos retribuir esse favor pra eles, então eu pensei que, já que o Daniel gosta de torta de uva e o Mário de torta de maçã, nos podemos achar um jeito de fazer as tortas pra eles. Mas não vamos contar nada, vamos manter em segredo e só deixar eles provarem.

–Ótima ideia. Então vamos.

Depois disso, nós fomos comprar as frutas e os ingredientes necessários pra fazer as tortas, então voltamos e ficamos fazendo as tortas juntas, quando acabamos liguei para o Daniel:

–Oi amor.- disse ele.

–Oi. Você e o Mário podem vir aqui em casa? A Marcelina e eu temos uma surpresa pra vocês.

–Claro, já estamos indo.

Eu adorava quando o Daniel ficava animado assim, vê-lo feliz me deixava feliz também. Vinte minutos depois eles chegaram.

–Oi.- eu disse e o beijei.

–E aí? Cadê nossa surpresa?- disse ele e eu ri.

–Calma, se é surpresa você não pode olhar. Vem comigo.- eu tampei os olhos dele com uma venda e Marcelina fez o mesmo. Em seguida guiamos eles até a cozinha ajudamos eles a se sentarem. Colocamos as tortas na mesa e com um garfo, levei um pedaço da torta à boca dele.

–Abre a boca.- eu disse e ele obedeceu. Coloquei o pedaço da torta em sua boca e ele ficou saboreando por alguns segundos, até abrir um sorriso maior que o rosto.

–Pera, essa é a torta que eu estou pensando?- ele disse.

–Que sabor que é?- perguntei.

–De... uva.

–Exato. Lembra que você disse que gostava dessa torta? Pois então, aí está.

Nesse momento, ele tirou a venda e olhou a torta com uma cara de quem queria devorar ela toda, mas se conteve e olhou pra mim:

–Ah amor, não precisava.

–Claro que precisava. Isso foi como agradecimento pela linda serenata que vocês fizeram para nós duas ontem, não foi Marcelina?

–Foi. Gostou da minha torta?- ela perguntou ao Mário.

–Se gostei? Adorei, eu AMO torta de maçã.

–Então vamos aproveitar e comer nós quatro juntos?- sugeriu Daniel.

–Eu acho uma boa ideia.- disse Mário.

–Tá bom então.- eu disse e Marcelina assentiu.

Assim, nós quatro fomos até a sala e nos sentamos, Daniel colocou um DVD do Chaves que ele tinha, para assistirmos. Logo no primeiro episódio, Mário disse:

–Esse DVD tem episódios perdidos com a dublagem clássica e também alguns episódios com dublagem alternativa, não sei se vocês vão gostar desses episódios tanto quanto os normais mas, vamos nessa.

Aquele DVD era realmente muito engraçado, não tinha como ficar muito tempo sem rir com as palhaçadas do nosso querido e finado Roberto Bolaños, eu gostaria de um dia poder conhecê-lo, apesar de gostar muito do Chaves, eu não era fanática pra chegar nesse ponto. Enfim, passamos o resto da tarde assim, assistindo Chaves e comendo tortas, uma bela forma de passar o começo do fim de semana.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo, e o Gabriel postará o próximo asism que ele puder, até a próxima!



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