Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 50
Capítulo 50


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, aqui é o Gabriel.

Boa leitura!



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Daniel narrando

Depois de terminado o jantar, estava indo pra sala para esperar a hora de dormir quando ouvi minha mãe conversando com alguém no telefone:

–...então ela pode?- perguntou ela.- Não, claro que não. Ela não pensa em fazer isso e se pensar, garanto que meu filho vai repreendê-la porque ele também não pensa nessas coisas. Tá bom, obrigada.

E desligou o telefone.

–Quem era mãe?- perguntei.

–Era a mãe da Marcelina, ela estava preocupada com alguma coisa lá na casa dela e agora ela deixou a Marcelina tanto jantar quanto dormir aqui.

–Mas ela não disse que preocupação era essa?

–Não. E acho melhor a gente não perguntar, se ela vier tocar no assunto eu pergunto, se não eu não pergunto. Mas ó, ela vai vir aqui entregar o material e algumas roupas da Marcelina, preciso que você me ajude.

–Claro, vamos lá.

Minutos depois a mãe da Marcelina, dona Lilian chegou em casa com uma roupa e a mochila da Marcelina, eu peguei a mochila e minha mãe a roupa, mas eu quero só ver a reação do Mário quando ele souber disso e também como a Maria Joaquina vai reagir quando souber.

Marcelina narrando

Terminamos de comer, ficamos batendo papo por mais um tempo quando decidimos descer pra colocar os pratos na pia. Cruzamos a sala pra chegar na cozinha, Daniel e a mãe dele estavam falando com alguém na porta, uma mulher. Colocamos os pratos na pia e assim que estávamos voltando, vi Daniel e a mãe dele com uma roupa que parecia ser minha e a minha mochila.

–Gente, o que está acontecendo?- perguntei, assustada.

–É que a sua mãe te deixou dormir aqui. Eu sei que pode parecer inacreditável, mas é verdade.- disse Daniel e eu fiquei paralisada.

–Amor, tá tudo bem?- Mário me cutucou e eu voltei à realidade.

–Mas, não vai ser nenhum incômodo pra vocês?

–Claro que não querida. Você é bem-vinda aqui, pode dormir quantas vezes quiser, se sua mãe deixar, claro.- disse a mãe deles e eu fiquei feliz. Agradeci ela e abracei o Mário.

Antes de me deitar, percebi que Dona Natália, se não me engano, colocou um colchão pra eu dormir, ele estava bem ao lado da cama de Mário, ao me deitar, percebi que o colchão era tão macio, dava vontade de nunca mais levantar dele.

–Boa noite meninos. E juízo viu? Não quero netinhos tão cedo.- disse dona Natália e eu corei.

–Mãe!- reclamou Mário.

–Tá bom, desculpe, só estou brincando.- ela riu e fechou a porta.

–Boa noite amor.- disse Mário e eu retribuí.

–Boa noite Daniel.

–Boa noite gente.

E mesmo que depois eu tenha fechado os meus olhos, demorei pra pegar no sono, porque a alegria de estar dormindo ali, me deixava numa felicidade tão grande que por dentro eu estava inquieta, não conseguia relaxar. Só quando eu respirei fundo, parei de me mexer e me concentrei para esvaziar a mente, consegui relaxar o bastante pra dormir.

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Acordei no dia seguinte com um barulhinho bem suave, era o despertador do Mário, que emitia um som bem mais calmo e tranquilo que o meu, parecia uma orquestra estivesse presa dentro daquele despertador. Me levantei, espreguicei e vi Daniel levantando.

–Bom dia Marcelina.- disse ele.

–Bom dia.- eu disse sorrindo

–Dormiu bem?

–Dormi sim e você?

–Também.

Só então, pude perceber Mário saindo do quarto ainda de toalha da cintura pra baixo e com os cabelos molhados caindo na testa. Meu Deus, vou nem comentar.

–Err... acho que vou deixar vocês à vontade.- eu disse pegando minha mochila e minha roupa ao lado do colchão que dormi e saí do quarto, não sem antes dar um beijo de bom dia no Mário e um selinho também.

Saí do quarto, fechei a porta e no corredor encontrei a mãe deles.

–Oi querida, dormiu bem?- ela disse.

–Dormi sim.- perguntei um pouco constrangida.

–Quer usar algum banheiro?- assenti com a cabeça.- Use este aqui.

Só então percebi que tinha um banheiro no corredor da casa deles, agradeci à ela e entrei. Procurei não demorar muito no banho, mas passei um perfume bom pra agradar Mário, vesti as roupas que estavam na mochila, escovei os dentes e saí do banheiro. Quando ia fechando a porta, Mário saiu do quarto.

–Agora sim. Bom dia.- ele disse.

–Bom dia.- eu disse e o beijei novamente, rindo.

Então, descemos pra tomar café. Tinha bolinhos de chuva com leite achocolatado, estava uma delícia, quando eu já tinha acabado, Mário e Daniel me levaram até o carro deles e quando entrei, Maria Joaquina me liga:

–Oi amiga.- eu disse.

–Oi. Onde você está? Tô parada há muito tempo no portão de sua casa e o Paulo disse que você não dormiu em casa.- ela disse e eu fiquei meio envergonhada de contar pra ela.

–Olha amiga. Pode ir para a escola, eu já estou a caminho e lá eu explico porquê não dormi em casa tá?

–Tá bom então.

E desligou o telefone. Minha preocupação era se a Maria Joaquina estava chateada comigo por causa do que eu fiz, não que tenha sido errado, mas eu não avisei à ela e a deixei plantada ali, isso não é coisa que se faz com uma amiga. Não mesmo.

Maria Joaquina narrando

Achei estranho a Marcelina não ter dormido em casa, será que ela dormiu na casa do Mário? Talvez, mas não posso afirmar isso.

Pelo menos eu não estava indo sozinha para a escola, porque Paulo não se importou de ir junto comigo. Pura ilusão, assim que estamos quase chegando, Alícia aparece em seu skate e vem até nós:

–Paulo!- ela diz o abraçando.

–Alícia meu amor. Que bom te ver.- disse ele a beijando.

–Oi amiga.- ela me abraçou.

–Oi, tudo bem?- eu disse sorrindo fingindo estar bem, mas não estava, depois que ela nos encontrou, colocou o skate embaixo do braço e foi conversando com ele o tempo todo me deixando excluída. Aquela foi a primeira vez na vida que me senti assim. Eu até entendo que o Paulo estava namorando a Alícia e tinha que dar atenção pra ela, mas podia dar para nós duas.

Chegando na escola, vejo Marcelina sentada ao lado de Mário conversando com ele e Daniel quieto, no lugar dele, vou até ele e o cumprimento primeiro:

–Oi amor.- eu digo na frente da mesa dele e ele ergue os olhos e sorri.

–Oi.- ele disse com aquele sorriso perfeito e me beijou. Depois eu vou me sentar ao lado de Marcelina.

–Oi amiga.- ela me abraça.

–Tá, agora pode me dizer onde você passou a noite?- fui direta.

–Calma amiga, só dormi na casa do Mário.

–Jura?

Ela apenas assentiu com a cabeça.

–E como foi?

Tudo que ela me contou sobre aquela noite na casa do Mário me deixou bem feliz, pena que eu não fui com ela, pois poderia ter dormido na casa deles também, ou não, mas isso não importa. Foi quando a professora chegou na sala e começou a aula.


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Notas finais do capítulo

É isso, até o próximo.



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