Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vocês? É o Gabriel que está postando esse capítulo, espero que gostem.

Boa leitura!



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–Marcelina... Marcelina, chegamos.- ouvi o Mário me chamar e eu me espreguicei em seu colo mesmo.

–Puxa, mas foi tão rápido.- eu disse ainda meio sonolenta.

–É porque você dormiu.- rimos.

O ônibus estava vazio. Eu dormi tanto assim? Saímos do ônibus, e a luz do sol quase me cegou, de novo. Ah o cheiro revigorante de poluição, nunca pensei que fosse sentir falta, tá nem tanto, mas pra falar a verdade, os carros passando, pessoas com celulares. Ah poder usar celular, ver TV, mexer na internet e o melhor...Ah o Mário abraçou minha cintura... O que eu ia dizer mesmo? Ah sim, e o melhor é que vou poder passar mais tempo com o Mário. Tem vida melhor? Acho que não.

–Marcelina, olha ali a sua mãe te esperando.- Mário me chamou me tirando dos pensamentos. Ele soltou minha cintura e eu corri para abraçá-la.

–MÃÃÃEEEE!! - gritei me jogando em seus braços, já que ela tinha saído, para obviamente me abraçar, já que sou a filha predileta.

–Filha minha linda, quanta saudade. - me deu um abraço de urso.

–Eu também, mãe. Eu também. Mas cadê o papai?

–Seu pai não conseguiu chegar a tempo filha, sinto muito, mas em casa você poderá vê-lo.

–Claro que sim.- falei com um sorriso e olhei direto pro Mário que estava distraído com as malas dele, enquanto ao seu lado, Daniel discava um número no celular, acho que pra mãe dele ir buscá-lo.

–Mãe, podemos dar carona ao Mário também?- perguntei e minha mãe se surpreendeu, mas logo sorriu.

–Claro, querida. Estão se dando bem? Que bom. - sorriu de uma orelha a outra.

–Hã? Ah, não precisa sra Guerra, eu pego um táxi, pra não incomodar vocês...- ia dizendo o Mário, mas minha mãe interrompeu.

– Nada disso! Sua casa é no caminho para a nossa, não vai ter problema nenhum! Vamos, agora sou eu que faço questão! - sorriu e ele retribuiu e veio andando com as malas.

– Já que não posso discutir, só me resta agradecer. Obrigado. - falou com aquele sorriso, ah como ele é gato!

Ele entrou no carro depois de colocar a mala no porta-malas, enquanto Maria Joaquina ia no carro de Dona Clara, mãe dela, com Daniel junto, assim como eu.

Fomos no banco de trás, conversando animadamente. Passou um tempo e minha mãe parou o carro e sorriu quando olhou para trás.

–Chegamos! - anunciou pra nós.

–Ok, obrigado mesmo sra Guerra.- ele disse e já ia saindo quando eu o segurei. Instinto. Foi puro instinto ok?

–Espera! Eu...Ahn...Tenho que te dizer uma coisa importante. - ele me olhou confuso e eu estava um pouco nervosa, fiz um sinal quase invisível para minha mãe que entendeu e disse:

–Então vou abrindo o porta-malas, aquilo vive emperrando, podem conversar.-sorriu e me deixou sozinha no carro com o Mário.

–O que foi Marcelina? - perguntou confuso.

Eu sinceramente pensei que ele, sei lá já fosse ter adivinhando, mas né...

– É que...Humm....Queria te dar isso. - falei e lhe dei um selinho meio tímido, até porque ESTAMOS NO CARRO DA MINHA MÃE!!

Mas como selinho não é com ele, acabou não se contentando e com isso tinha que querer aprofundar aquele bendito selinho. Não vou negar que não tive uma err...Pequena participação. Tá legal, pra ele o beijo já devia ter terminado a um tempinho, mas pra mim não. Eu queria mais. Sério, não sou pervertida nem nada...mas fazer o quê? Ele beija muito bem, não dá pra aguentar.

Quando acabou, finalmente criei coragem pra perguntar.

–Bom, a gente se vê de novo amanhã?- perguntei insegura e ele riu.

–Claro né? Sua boba.- e me deu um beijo na testa e abriu a porta do carro.

– Ah ok, tchau. - me despedi entrando no carro.

Ele foi andando por poucos metros pra casa dele, minha mãe passou um tempo ali escolhendo a rádio, eu fitava o Mário igual a uma espiã. Ele chegou na porta e pegou um bilhetinho que estava pendurado em algum lugar, leu e ergueu as sobrancelhas. Ficou um tempo ali, parecia ter absorvido aquilo e depois entrou.

Me pergunto o que houve.

Mário narrando

Depois de ser agarrado pela Marcelina, nada de mais, eu até gostei daquilo, fui pra minha casa, ah mas que malas pesadas. Cheguei na porta e tinha um bilhete preso, eu o peguei e li:

"Mário e Daniel, queridos, sei que voltam hoje e eu e seu pai não aguentávamos mais de saudades. Mas infelizmente tivemos que sair, seu pai está em dúvida sobre uma viagem de negócios e se ele for, terei que ir junto, mas sabemos que vocês dois sabem se virar sozinhos. Amamos vocês. Voltamos o mais rápido possível.
Um beijo, mamãe.
P.s: Tem torta no micro-ondas, é a sua favorita!"

Fiquei completamente eufórico, mas tive que me controlar para não ter um ataque ali, pois chamaria a atenção de muita gente, eu adoraria ficar pelo menos um dia com a casa só pra mim e pro Daniel, mas nunca tivemos essa oportunidade, depois entrei. Joguei as malas em qualquer lugar da sala e me joguei no sofá fitando o teto por um tempo. Olhei ao redor e a casa continuava a mesma, mal me lembrava de detalhes, tudo o que via era a decoração rústica da cabana. Suspirei e subi para o meu quarto junto com as malas. As escadas nunca me pareceram tão grandes.

A porta do meu quarto, a quanto tempo não a vejo? Ah é um mês. Entrei e deixei a porta aberta mesmo, coloquei as malas em qualquer outro lugar e peguei algumas roupas. Entrei no banheiro e, ah era bom estar de volta a minha casa. Tomei um banho bem demorado e sai, coloquei uma bermuda azul e fiquei sem camisa, só por enquanto, estava quente. Desci as escadas secando os cabelos com uma toalha, droga, preciso cortá-los.

Fui até a cozinha e peguei a torta, ah caramba é torta de maçã. Cara, só Deus sabe o quanto eu amo torta de maçã! Peguei o prato e um garfo e comecei a comer. Passei um tempo vendo TV e comendo. Quando terminei coloquei tudo dentro da pia e voltei para o quarto, onde vejo Daniel tirando algumas roupas de sua mala e colocando de volta no armário.

–Tava onde cara?- perguntou ele.

–Na cozinha. E você?- perguntei.

–Vim com a mãe da Maria Joaquina, elas me ofereceram carona e eu aceitei.

–A mãe da Marcelina também me deu uma carona, aí quando eu cheguei em casa encontrei esse bilhete pendurado na porta de casa.

Ele pegou o bilhete da minha mão, olhou e depois ficou eufórico.

–Espera aí. Vamos ter a casa só pra nós?- perguntou ele, se exaltando um pouco.

–Calma, aí diz que é uma hipótese, não sabem ainda se vão.

–Acho que devíamos falar com o pai pra que ele decida ir.

–Pra quê? Para que ele pense que nós não estamos a fim que ele fique aqui e vá? Nós nem sabemos quanto tempo vai ser.

–Não é isso. É porque...Ah, deixa pra lá.- falou indo pro banheiro tomar banho e eu fui deitar na cama onde mexi no meu celular.

Um tempo depois, ela me liga.

–Oi Marcelina.- digo.

–Oi Mário, eu tenho uma coisa pra te contar!- ela estava animada.

–Pelo seu jeito, é coisa boa mesmo. Manda aí.

–Meus pais vão ficar sexta, sábado e domingo fora de casa e eles deixaram você, Daniel e Maria Joaquina passarem esses dias aqui!- ela pulou nessa última parte.

–Sério? Que bom! Então acho que meus pais vão com os seus porque quando cheguei encontrei na porta um bilhete deles dizendo que possivelmente vão viajar à negócios, mas agora há pouco eles confirmaram isso. Teremos a nossa casa só pra nós, mas acho que o Daniel vai adorar passar esse tempo aí.

–Quem é?- perguntou Daniel atrás de mim.

–Os pais da Marcelina também vão passar o fim de semana fora e deixaram a gente ficar lá com ela e com a Maria Joaquina.- respondi rápido.

–Jura? Então podemos fazer uns revezamentos, na sua casa e na minha. Que tal?- disse ela.

–Claro que sim, mas você já falou com a Maria Joaquina?

–Já, mas ela pediu que você não diga à eles que o Daniel vai senão já viu né?

–Tem toda razão, vai ser nosso segredo.

–Então, topa?

–Claro que topo.- disse e me virei para Daniel- E você topa?

–Claro que sim.- ele disse animado e eu disse que ele também ia, ela vibrou do outro lado da linha.

–Tá bom, agora vou desligar porque preciso arrumar tudo pra esse fim de semana ok?- ela disse.

–Ok, tchau.

–Tchau beijos.

Olha só que coincidência, os pais da Marcelina vão viajar com os meus e poderemos então, ter duas casas só pra nós quatro nos divertimos muito. Tem coisa melhor? Claro que não.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, o próximo é com o Matheus, até mais.



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