Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 33
Capitulo 33


Notas iniciais do capítulo

Fala pessoal, aqui é o Matheus denovo com mais capitulo bem daora, boa leitura!



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Mário narrando

Meu.Deus.Do.Céu. Eu beijei mesmo a Marcelina Guerra? Não acredito!! Eu esperei tanto tempo para sentir aqueles lábios nos meus novamente, não consigo nem acreditar que finalmente depois de tanto tempo eu consegui! Tudo bem, foi apenas um jogo, mas isso é apenas a primeira parte da minha chance de reconquistá-la. Depois desse beijo, eu tenho certeza que é ela que eu amo e vou fazer de tudo para voltarmos e nunca mais eu irei perdê-la.

Depois daquele beijo, voltamos para os nossos lugares, tentei parecer normal, mas por dentro eu estava muito feliz. Muito feliz mesmo. Assim, voltamos ao jogo e a garrafa foi girada novamente, dessa vez caiu no Matheus para a Maria Joaquina. Não sei se foi só impressão, mas eu percebi que o Matheus sorriu maliciosamente e piscou para Gabriel discretamente. Ah, eles vão aprontar alguma.

–E aí Maria Joaquina? Verdade ou Desafio?- perguntou ele.

– É...Desafio? - fez uma cara assustada e desconfiei que ela já tinha noção do que o Matheus ia perguntar.

–Ok, você que pediu. Seu desafio será beijar ou o Paulo ou o Daniel!- disse ele. É, esses dois estavam nos ajudando a voltar com as meninas.

–O quê? Como assim beijar o Paulo e o Daniel?- tirou as perguntas da minha boca.

–Não são os dois. Presta atenção: terá de escolher se beija o Paulo ou o Daniel.

–Droga.- sussurrou.

–Os dois venham aqui. A Maria Joaquina vai escolher.- ele ordenou e Alícia fez uma cara de poucos amigos, pudera, o namorado dela estava prestes a beijar uma garota diferente. Agora escolha! - falou Matheus se sentando no seu lugar.

– Eu preciso mesmo? - Maria Joaquina praticamente implorou, mas Matheus fez uma cara de "anda logo" e ela respirou fundo, depois andou devagar até elas, Daniel estava ao lado de Paulo que suava frio de nervoso, com certeza a Alícia não arrumaria uma grande confusão com o Matheus se ela escolhesse a mim, ela até podia escolher o Daniel, mas com certeza absoluta ela nunca o escolheria por que ela o odeia e... Meus pensamentos são interrompidos quando eu vejo quem ela escolheu.

Daniel narrando

Que coisa mais ridícula, como assim a Maria Joaquina escolher entre nós dois? Eu sei que o Matheus está tentando ajudar a gente a reconquistar as meninas, mas eu acho que nesse ponto eles meio que erraram, era só fazer o mesmo desafio que a Alícia propôs para a Marcelina ao invés de escolher nós dois. Bom, ela com certeza não escolheria o Paulo porque mesmo que a Alícia ia ter uma grande tristeza e ela não gosta de ver a amiga triste, mas ela também não me escolheria porque se ela não me odeia, pelo menos não gosta mais de mim com antes a ponto de me beijar...

Pura ilusão, quando vi, meus lábios estavam colados nos dela, ela estava com os braços entrelaçados no meu pescoço e seus lábios colados nos meus, e eu como um bom amigo que sou não custa nada retribuir. Fechei meus olhos e passei a mão na sua cintura a trazendo mais para perto, o beijo fica melhor e mais intenso. Obrigado Deus pela oportunidade, agora só falta reconquistá-la pra nunca mais perdê-la de novo, agora eu sei o quanto eu amo essa garota, esse beijo me fez cair na real. A boca dela tinha gosto de morango. É serio! Morango. E era bom, muito bom. Nos separamos meio ofegantes e ela muito vermelha. Ela correu de volta pro seu lugar enquanto todos, menos a Margarida aplaudiam como uma pessoa que faz um gol na Copa do Mundo. Eu também voltei para o meu lugar meio atordoado com tudo, mas muito feliz exatamente igual ao Mário. Vou ficar devendo essa para o Matheus, tenho que achar uma maneira de lhe retribuir o favor.

Mais um tempo depois um professor veio e nos mandou sair. Todos praticamente correram de lá, poucas pessoas ficaram, entre elas Marcelina, Mário, Paulo e Alícia, que se jogou nos braços de Maria Joaquina.

– Oh amiga! Obrigada! Obrigada! - repetia ela ainda abraçando-a forte e a mesma retribuía.

– Não tem o que agradecer, nunca faria isso com minha amiga. - riu.

– Ai tem sim! Você passou por cima do seu orgulho e escolheu o Daniel em vez do meu Paulo, você é demais!- disse ela, dando beijos no rosto da Maria Joaquina e Marcelina olhava enciumada.

–Tá bom, tá bom. -soltou-se do abraço.

– Ah, isso ainda não acabou, quando sairmos daqui você vai fazer mega compras comigo e não vale dizer não! - Marcelina disse e a Maria Joaquina, óbvio, cedeu.

– Ok.- ela disse sorrindo.

Despedimos-nos e ela arrumou algumas coisas, de uma bolsa que nem tinha visto ela trazer, e que caíram do chão.

– Quer? - me ofereceu chiclete de morango e eu neguei com a cabeça, ela deu de ombros e colocou na boca um pedaço, é por isso que a boca dela tinha gosto de morango, o melhor sabor do mundo, sinceramente.

Depois, fomos para nossa cabana, olhei no meu relógio de pulso e já eram 23:45 da noite. Puxa, a festa pareceu durar apenas alguns minutos, como pode ter terminado tão rápido? Bem que é verdade sobre quando dizem que tudo que é bom dura pouco.

– Não sei você mais estou cansando, vou dormir! Boa noite, Maria Joaquina.- falei, esfregando um dos olhos que estava pesado.

– Ok, boa noite.- ela falou indo para a cozinha.

E assim, me deito na cama e durmo pensando no beijo da Maria Joaquina, acabo tendo um sono leve e tranquilo.

Maria Joaquina narrando

Depois que voltamos à cabana, dei graças à Deus por aquilo ter acabado. Apesar de tudo aquilo, foi até bom beijar o Daniel, não tenho medo de dizer isso, não vou esconder, gostei muito. Muito mesmo, eu senti tanta falta daqueles lábios macios nos meus, embora não tivesse percebido e também aquilo só ter sido um jogo, mas foi bom da mesma maneira.

Chegando no pequeno – para não dizer minúsculo – cômodo, peguei umas uvas, e sentei na mesa. Enquanto colocava uma fruta na boca, as lembranças do beijo – beijos, para falar verdade – me vieram a mente. Era óbvio o que estava acontecendo.

Precisava pensar!

Pensar em como a vida dá muitas reviravoltas inesperadas, até a poucos dias atrás eu estava odiando o Daniel e depois de darmos uma trégua, voltando a sermos amigos, acabamos nos beijando mais uma vez num jogo besta de verdade ou desafio.

Tomei um banho quente e me troquei, coloquei uma calça legging, uma blusa de mangas longas preta, e uma galocha também preta. Aquilo não era um pijama, mas naquele frio era necessário usar uma roupa daquelas.

Andei devagarinho até a varanda da casa, sentia tanta falta dos meus pais, dos meus amigos, da minha vida fora dali. Não que lá estivesse chato, ruim e eu completamente arrependida de estar lá, mas a saudade mata qualquer um.

Me deito na rede e fico lá, observando as estrelas, cada uma tinha um brilho tão lindo e tão intenso. Pena que nem sempre o céu é assim, será que é verdade o que dizem sobre cada estrela ser uma pessoa que já foi viva? Talvez.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só isso e esperam que tenham gostado, mas garanto que o Gabriel postará o próximo assim que puder, até a próxima galera!



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