POV Maxon

Voltamos na estaca zero, sim parece que tem grupos se unindo contra a nova Illéa, essas pessoas eram a minoria, mas o estrago pode ser o mesmo, se for contar como o antigo método de castas a que se rebelava era a dois. O resto estava calmo e nem percebia as movimentações, passeatas, nada. O que é impossível de entender era como agradar a todos sem protestos de alguns.

– Maxon o caso desses protestos ainda é inofensivo, porque está apenas começando!

– Eu sei, não tem como agradar a todos! Temos que controlar, enquanto ainda temos tempo.

– E você tem algum plano?

– Missão de paz, a gente sabe que eles querem as castas, mas se tiver outra coisa que os interessam.

– Você está sugerindo uma visita a fonte desse caos?

– Ainda não virou um caos o que dá uma chance de reverter tudo isso. Reunião encerrada, amanhã vamos resolver o dia da visita. – sai da sala, o que resta era a missão passiva.

Entrei no quarto e dei de cara com America:

– Nossa o que aconteceu?

– Sabe aquelas passeatas? – ela acena confirmando.

– Era o começo de uma rebelião.

– Meu Deus qual é o motivo?

– As castas, eles querem a volta das castas. – boquiaberta ela sussurra para mim.

– Mas... A gente deu duro para eliminar elas... Por que eles a querem de volta?

– Calma, a gente vai controlar tudo isso antes de virar um caos, por enquanto são a minoria todos estão felizes por conta dessa nova liberdade, mas alguns não foram a favor. – aproximo dando um beijo a surpreendendo.

– Papi. – comenta um pouco sem jeito.

– Não se preocupe a gente vai passar por isso juntos.

– E se tiver protestantes aqui dentro? Pietro pode ser a peça de uma delas! Maxon temos que avisar Pietro.

– Eles possuem um símbolo é mais ou menos assim. – vou até uma mesinha pego uma caneta e um pedaço de papel, comecei a fazer alguns rabiscos. – Viu? Se ele ver alguma garota com esse símbolo, é um aviso.

– Que tipo de aviso?

– Estamos levando a vocês algumas garotas, agora escolha uma delas para ser a rainha e viva as castas.

– Bem pensado. Eles são inteligentes, mas você é mais. – e retribui o meu beijo de alguns minutos atrás.

POV Emma

O jantar foi tranquilo tirando o fato de America e Maxon estarem muito tensos nos seus lugares, me sinto da família por conseguir decifrar eles tão fácil assim, Winter sempre me mandava um sorriso de vez em quando e Pietro bem ele estava encarando Amy, sinta a derrota pairando em você, até você consciência? Terminei o delicioso jantar não esperei a sobremesa fingi um desarranjo intestinal (fala do Sheldon TBBT é demais), fui uma das primeiras a sair então o Maxon pergunta:

– Mais já não vai esperar a sobremesa? – America olha para ele, respondendo por mim.

– Emma teve um dia cansativo, pode ir querida, mas antes. - ela me entrega uma partitura. – um soldado encontrou isso no jardim. - Pietro olha para a sua mãe com o rosto avermelhado.

– Obrigada America! – agradeço fazendo uma reverência, os cochichos começaram então Amy corrigi.

– Desculpa, mas acho que o correto seria alteza e não America, cara Emma. – com um sorriso no rosto respondi.

– Mas se você acompanhasse a família real pela televisão na maioria das entrevistas, eles preferem informalidades como a maioria, mesmo estando com um grande título preferem ver seus súditos como amigos, mantendo sempre a boa educação! – faço a última reverência e pude ver um sorriso vindo de Maxon que abaixa a cabeça.

Subi as escadas, parei na metade do percurso para tirar aqueles saltos, não estavam me matando era falta de costume mesmo, entrei no quarto e dei de cara com Lola literalmente:

– Ai! – falo colocando a mão na cabeça.

– Desculpa Emma. – fala fazendo o mesmo gesto.

– Nossa o jantar acabou cedo hoje! – comenta Mari ainda fazendo a barra do vestido.

– Não, ainda está tendo o jantar. – me sento na cama todas pararam o que estavam fazendo e vieram até mim.

– O que houve? – pergunta Denise boquiaberta.

– Nada demais.

– Emma! – Mari chama a minha atenção.

– Ah tudo bem, eu sei que não tenho mais chances aqui, quase fiz um barraco lá embaixo e provavelmente não estarei para o jantar de amanhã, pois vou estar em casa acompanhando tudo pela televisão. – meus olhos começaram a lacrimejar.

– Calma, Emma respira fundo! – pede Lola.

– Não dá, onde estava com a cabeça? Por que preenchi aqueles formulários? – Denise se levanta, abre o guarda roupa e pega o meu violino.

– Toma, toque como se não tivesse o amanhã! – fala me entregando o mesmo.

– Concordo, Denise você sempre tem ideias cativantes sabia? – pergunta Mari.

– Sim, você é a que mais fala isso! – todas riem até mesmo a chorona aqui.

– Viu esse sorriso não pode ser desperdiçado. – fala entregando algumas partituras meu Deus, como elas estavam desorganizadas.

– Você vai tocar né? – Mari me puxa, para poder ficar em pé.

– Está bem, isso vai ajudar a esquecer tudo isso. – elas comemoram e se amontoava na minha volta. – Acho melhor vocês se sentarem na minha cama, é que a maioria das vezes acabo me empolgando. – elas obedecem.

Comecei a tocar, com corpo e alma (Lindsey Stirling, porque sim eu amodoro essa moça :3 então essa foi a minha explicação), acabei de tocar, fui aplaudida por cinco pessoas, sim cinco Denise, Lola, Mari, Winter e Pietro, corei por causa da sua presença e dos aplausos:

– Você me ensina? Vou ser uma ótima aluna. – Winter fala animada.

– Claro que ensino e tenho certeza que você será uma aluna perfeita. – ela sorri e olha para Pietro.

– Ah ele está aqui porque me seguiu! – começamos a rir da situação.

– E por que você está aqui? Tenho certeza que o jantar ainda não acabou! – ela olha para mim.

– Antes Ivy ficava comigo no jantar, mas agora com tudo isso ela não tem muito tempo, nem lugar para se sentar, você é a única dali que me faz rir.

– Ei! – fala Pietro.

– Está bem vou corrigir, você é a única que me rir além de Pietro e Ivy. Pronto feliz?

– Bem melhor.

– Desculpa Emma, mas a gente vai terminar o vestido em outro lugar senão vai estragar a surpresa. – Lola fala e todas saem deixando nos três ali parados.

– Você não tem um encontro? – pergunto, mas soa um pouco irônico.

– Ah sim é depois do jantar! – calma, calma.

– Vocês estão perdendo o jantar por minha causa!

– Não ligo a minha mãe te adora, ela que deu a ideia dessa visita.

– Winter não brinca com isso. – começo a guardar o violino e arrumar na medida do possível as partituras.

– Mas é verdade né Pietro? – tinha até me esquecido da sua presença, ele acena confirmando.

– Hmm... Você poderia deixar a gente a sós? – pergunta Pietro, Winter se levanta, faz a mesma carinha que Diana fazia quando me observava olhando para Pietro pela televisão.

– Até Emma!

– Até Winter! – então ela sai do quarto. – Faça o que você deve fazer, não se preocupe vou entender a sua decisão.

– Oi? Do que você está falando? Não, Emma você vai continuar aqui!

– Ah certo, então o que você quer? – pergunto abaixando a cabeça.

– Primeiro quero que você olhe para mim! – fala levantando o meu queixo, até os nossos olhos se encontrarem.

– Hmm... bem o que você quer? Posso atrapalhar os seus compromissos. – a sua mão ainda estava no meu queixo.

– Qual foi o motiva da sua reação no jantar? – olho para a sua mão, então ele percebeu aquele contato existente. – Desculpa.

– Não estava disposta, você deve sabe o porquê!

– Patinação de meia, jogo de cartas, ato heroico, entendi...

– Ato heroico? Nossa você sabe disso, olha não vou pedir desculpas, nem se o mundo dependesse disso, pode me mandar para casa, mas voltar atrás nunca! – explodi? Um pouco, ele começou a rir disso.

– Garota de princípios gostei disso!

– É para me sentir lisonjeada?

– Sim, eu acho que sim.

– Então... Obrigada! – começo a desmanchar o penteado. – Ai! – como essa presilha ficou presa aqui?