-         Waaah! – bocejou Changmin, saindo da cama.

-         Bom dia, Min. – Jae estava a preparar o café da manhã, como sempre. Aliás, ele sempre cozinhava naquela casa, uma pena que quem lavava a louça não era ele.

-         Bom dia. Por que esse sorriso bobo na cara?

-         S-sorriso?! Que sorriso? Você nem acordou direito, do que está falando? – o moreno perguntou, se atrapalhando com as panelas.

-         Ah, vai se ferrar, Jae. Não sou cego não, tá? Me fala logo o que aconteceu de tão especial assim pra você ficar alegrinho desse jeito.

-         Nada, não aconteceu nada. Vai tomar banho, daqui a pouco você entende. – ele disse, dando leves tapinhas no ombro direito do outro.

-         Tsc... – apenas assentiu e se retirou.

Jae POV's

     Ah, que felicidade! Será que eu realmente estou com cara de bobo? Merda! Tudo culpa de você, Yunnie. Você exagerou demais ontem! Desde quando você sabe pegar num homem tão bem assim? Você era gay e eu não sabia? Que má sorte. Mas sabe, eu gostei.. Admito que gostei. Mas eu quero terminar aquilo até o fim, e de preferência sem o Yoochun para interferir, e numa cama! Estou todo quebrado hoje.

Jae POV’s off -

-         Ah, não! Poxa... – reclamou, lamentando ter derrubado um copo d’água inteiro no chão. – Mas que trabalheira, viu? Sobra tudo pra mim.

-         Hyung? Tá tudo bem?

-         AAARGH! YUNHO! Dá pra fazer o favor de avisar antes de chegar de surpresa assim?! Olha só agora! Meu pé... – podia ver o sangue escorrendo por entre os dedos.

-         Hyung! Meu Deus! Está doendo muito?

-         E-estou bem, mas pode apagar o fogo dos ovos mexidos? Vai ficar c-com um gosto ruim, e eu quero colocar pimenta ainda... ah!

-         Jae, não se faça de forte. Venha aqui, vamos. – se levantou, já carregando o outro no colo, tomando cuidado com o pé do mesmo. – Não se preocupe, eu já fiz curso de enfermagem, não vou infeccionar seu machucado, tá? Haha.

-         H-hunf... Ninguém perguntou, seu bobo. – bufou com uma cara emburrada.

-         Que foi? A princesa ficou de mau humor, é? – o sentei na cama, procurando a maleta de primeiros socorros. – Ah, achei! Vamos, me dê seu pé.

-         O que você vai fazer? – ele fez um bico.

-         Um curativo! O que mais eu poderia fazer, hein?

-         E você ainda pergunta? – riu.

-         Hm, isso está ficando interessante. – peguei a água oxigenada e molhei o algodão, passando levemente sobre o corte. – Não seja manhoso, isso pode doer um pouquinho.

-         Eu estou bem... Ugh!

-         Haha! Espere um segundo, dizem que assoprar adianta! – assoprei próximo ao pé do mesmo, observando-o. Após ele assentir, pus uma pequena camada de gaze por cima do ferimento, e em seguida o colei. – Pronto.

-         Obrigado, Yunnie. – abriu um sorriso enorme, me puxando para um abraço.

-         Ai, a princesa voltou. – soltei um riso, e o abracei fortemente.

-         E-eu... Eu te amo. – disse quase como num sussurro próximo ao meu ouvido, e assim o beijo começou.

-         Eu te quero, hyung. Muito...

          Nossas línguas se encontraram, e os movimentos estavam muito mais intensos. Minhas mãos passavam apressadas por todo o corpo dele, desde sua face até seu abdômen bem definido. Eu naquele momento queria apenas poder terminar o que não foi totalmente terminado na última ocasião, então, minhas mãos desceram, e cheguei ao seu ponto mais íntimo. O primeiro toque ainda por dentro de sua calça já foi o suficiente para arrancar gemidos baixos, e sua voz abafada me enlouquecia. Finalmente me desfiz das peças de roupa, e ele das minhas, sem perder o embalo. Sua língua passava por meu peito, e fazia movimentos insinuantes com o corpo, como se quisesse logo o grand finale. Comecei apenas roçando minhas coxas no membro dele; o suor caía gota à gota na cama. Me coloquei de frente à ele, logo diante de seu membro ereto. Passei a dar lambidas neste, que avançaram mais, e fiquei a chupá-lo com prazer.

-         A-aaaahh, Yunnie.. Ahh! – ele gemeu, quase tendo um orgasmo.

-         Tão rápido assim? – dei uma risadinha, e voltei a chupá-lo.

-         S-se você parar isso não aconteceria! – retrucou, sem movimento.

-         Vamos fazer isso ficar mais interessante, meu hyung.

             O virei na cama, e o coloquei de quatro na cama, primeiramente apenas com dois dedos. Penetrei com cuidado, e bem devagar, antes que ele reclamasse. Seus gemidos foram mais alto, e eu tive que ocupar sua boca com a minha, antes que alguém percebesse a existência de gemidos tão graves naquela casa.

-         ...! Hyung, não fique gemendo tão alto, porque...

-         Aaaaaaaaaaaaaahh! Pare com isso! Por favor! Está me possuindo?! – gritou ele, exausto.

-         Hyung! Menos! Shhh! E sim, eu pretendo te possuir, nessa hora da manhã. Devíamos ter esperado até de noite, não é? Ia ser mais romântico. – comentei, vagamente.

-         E quem disse que eu sou romântico? Eu faço a qualquer hora, e em qualquer lugar, não importa nada disso se for com você, Yunnie. – seu rosto estava completo por uma cor rubra, e estava sem graça.

-         Depois diz ‘’ Eu não sou desses! ‘’, olha só, faz a qualquer hora e em qualquer lugar, hunf.

-         Faço a qualquer hora e em qualquer lugar com você, bobo. – ele riu, apertando minha bochecha.

-         Idiota.

            Foi a deixa. Depositei meu membro em sua entrada, com toda a força, sem pensar na dor que ele poderia sentir... Mas o prazer era de tamanha grandeza, que eu não conseguia pensar mais nada, apenas terminar aquilo, e fazer do hyung o meu homem, para sempre.

-         AAAAAAAHH! Y-Yunnie.. – gemeu alto mais uma vez.

-         Desculpe-me, doeu?

-         U-um pouco... V-você nem teve piedade de mim, seu tarado.

-         Haha! Agora eu sou o tarado, é?

-         Óbvio que sim, ou não dá pra perceber essas suas atitudes todas?

-         Ah, é tudo culpa sua. Estou exausto... Posso gozar? – perguntei, quase caindo.

-         P-pode.. Ahh..!

                  E assim adormecemos lado a lado, como dois anjinhos... Ou quem sabe, nem tão anjinhos assim.

         ~