After Ever After-Interativa escrita por Lady Twice, Catnip


Capítulo 19
Bonus Chapter-Abóboras e Caveiras


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULOS BÔNUS, COMO ESTE, NÃO NECESSARIAMENTE TEM RELAÇÃO FUNDAMENTAL COM O ENREDO OU SEGUEM A LINHA TEMPORÁRIA E EVENTUAL PRINCIPAL DA HISTÓRIA, ALÉM DE TEREM MENOR QUANTIDADE DE PALAVRAS.
Dito isso, conheçam nossa última família: os Skellington! Eu particularmente AMO The Nightmare Before Christmas, melhor filme que o Tim Burton já fez.
Dito isso, falta um capítulo para a festa.
Dito isso, aproveitem e comentem! Esse é o último capítulo premiado, e os outros já tem vencedor :s Boa leitura!



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Sebastian Oliver Skellington

Valentine corria de um lado para o outro sem parar, o que era especialmente estressante naquela manhã. Quero dizer, é claro que estávamos todos ansiosos para nosso primeiro dia no Mundo Encantado, mas minha irmã estava sendo destrutiva ao quadrado.

Ser acordado pelos gritos de alegria dela já não fora legal, mas piorou um pouco depois de ela derramar leite em minha camiseta favorita e comer todo o cereal. Eu tive de correr escadas acima, no intuito de nãome atrasar no primeiro dia, e escavar minhas caixas em busca de uma blusa limpa, sob gritos de papai alegando que iríamos nos atrasar.

Bom, pai, da próxima vez só diga à sua princesa que um pouco de cuidado cai bem., eu penso, amargurado, jogando a camisa suja em uma caixa. Minha mãe entra no quarto, sorrindo para o chão, e eu viro a cabeça com um sorriso rápido.

–Você, Sebastian Skellington, em um quarto bagunçado ao extremo- ela ri e empilha duas caixas –Quem diria?

–Ninguém- lhe dou o ponto, meneando a cabeça em sua direção –Não tive tempo de arrumar ainda.

–Sabe que nunca vai conseguir passar mais de um dia de escola com essa bagunça, não é?- ela me pergunta, sentada na cama enquanto eu pego minha mochila.

–Eu não consigo passar mais um segundo aqui- devolvo e ajeito minha touca, tropeçando em outra caixa e caindo ao tentar sair do quarto.

–Sebastian!- meu pai grita de novo do primeiro andar –Vamos nos atrasar!

–Não é culpa dele, pai- ouço Tine brigar com ele, e beijo a bochecha ossuda de minha mãe enquanto ela balança a mão em adeus -Eu que derramei o leite. É minha culpa.

–Ainda não quero meus filhos atrasados no primeiro dia- meu pai contra-argumenta -Sebastian!

–Eu tô aqui, pai- digo, ao seu lado, depois de descer as escadas correndo.

–Ah! Estupendo!- meu pai comemora, batendo em meu ombro -Sally, estou indo deixar as crianças na escola!

–Tá bem, querido! Nos vemos mais tarde!- minha mãe grita, provavelmente do terceiro andar, enquanto nós entramos na garagem.

–Pai, você sabe que eu já passo dirigir, né?- pergunto, sentando-me no banco do passageiro.

–Suponho que seu antigo carro não seja adequado à este lugar, filho- ele responde, colocando a chave na ignição -Eu e sua mãe lhe daremos um novo. Como um presente de aniversário.

–Mas o meu aniversário já passou.

–Sem presentes. O carro será um.

–Então o Ollie vai me levar para a escola todo dia?- minha irmã pergunta, do banco de trás.

–Parece que sim, Judy- eu respondo, chamando-a pelo segundo nome.

–Qual carro vão dar pra ele?- Judy se vira para meu pai -Já sei! Poderia ser uma ferrari vermelha-

–Eu não quero uma ferrari vermelha.

–Será o que ele quiser, Tine- meu pai nos interrompe -Vocês podem passar na concessionária hoje depois da aula para dar uma olhada, se quiserem.

–Maneiro- minha irmã diz -Ollie?

Reviro os olhos e suspiro.

–O que você quiser, Judy.

–Yay!- ela comemora, mas algo na janela a para -Peraí. Aquela é Ever After High?

Olho na direção que ela apontava e vejo um prédio largo e claro. Parece ocupar a quadra inteira, como se fosse um quadrado oco por dentro, e sua arquitetura é bastante peculiar-como a do resto dos edifícios por aqui. Há um fluxo incessante de crianças e adolescentes entrando na escola, embora alguns mais velho estejam parados nas escadas ou nos canteiros, conversando. Então isso é o que eles chamam de escola? Parece... Superestimada.

Enfim.

–É sim- meu pai anuncia e estaciona logo em frente, para que eu e Valentine desçamos -Tenham um bom dia, crianças!

–Pai, nós não somos crianças- eu e minha irmã dizemos em uníssono antes de deixar o carro de vez.

Encaro o edifício, sem saber exatamente o que fazer.

–Então é isso- minha irmã diz, vaga, encarando a escola também -O que fazemos agora?


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Notas finais do capítulo

Repito, não necessariamente sege a linha tempo-eventual do resto da história. Os Skellington não foram à festa dos Montgomery(também, né, alguém tinha de não ir oxe) por isso eles foram apresentados num bônus.