As Crônicas Do Olimpo: O Filho Da Vitória escrita por Son Of Victory


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, Bem vindos,Espero que vocês gostem da história.Sem mais delongas, até as notas finais.
Quero agradecer a diva da Taii que betou o capítulo para mim



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Como nos últimos dias, acordo assustado. Faz quase três semanas que tenho o mesmo sonho. Ele não é do tipo que você sabe como é; ele é totalmente com enigmas e símbolos, e você não consegue decifrá-lo.

Bem, o que pode dizer sobre ele?

Que ele começa em um lugar totalmente lindo sob as nuvens, onde o sol bate tão bem que em qualquer ângulo, uma foto sairia radiante? Sim. Lá eu ando por entre as ruas, pessoas com túnicas e togas andam. Há templos como na Grécia, todos andam felizes, porém, de repente tudo parece ficar calmo e sem vozes. O vento sopra bem devagar e com ele traz uma voz que soa como um sussurro.

Vocês não verão o meu despertar. Continuem a festejar, tolos! A magia não será forte o suficiente para mim e meus filhos.

Quando olho para trás, todos tem desaparecido e por incrível que pareça, há um templo escuro, como um quarto velho e empoeirado que parece não ser aberto há anos. Eu entro no quarto e por minutos não vejo nada. Mas de repente, uma pequena luz voa, fazendo círculos no ar. Um par de assas com tochas voa. E depois, ela vai tomando um tamanho maior, a forma de uma mulher alada com o cabelo dourado e com folhas de louro nele aparece. Logo depois, aparecendo atrás dela, vinha a imagem de três mulheres segurando uma tocha. E assim segue um arco íris e um vento gelado.

Todas elas tomam forma de uma pessoa.

A mulher alada levanta a tocha e todo o local se ilumina, a segunda que tem forma de três, balança a mão e nela algum tipo de magia se agita. O arco íris se forma em uma mulher com os cabelos e vestido com as sete cores do mesmo e por último, o vento se transforma em um homem com barba e cabelos brancos.

A verdade está vindo, a mulher alada dizia. Logo os quatros saberão a verdade.

Que assim seja feita, o homem disse. Eles terão muito que aprender e temos que prepara-los para tudo.

A vitória será eminente, a mulher alada disse novamente. Só um irá perecer como vitorioso, ninguém terá uma medalha por participação, sempre existe apenas um vencedor.

A imagem dos quatro tremeluz e eu acordo novamente. Sempre o mesmo sonho! Sempre no mesmo lugar e sempre as mesmas palavras. Ouço o som de alguém batendo na porta; minha madrasta está parada à minha frente, com seu típico vestido verde goiaba.

– Sabe que está atrasado – ela disse, me encarando. – Falta pouco para virem buscar você.

Eu assento e a megera sai. Me buscarem, eu penso. Mais um internato dos muitos que passei.

Depois que nasci, meu pai disse que minha mãe nos abandonou – mas ele sempre dizia que ela precisava ir embora – e assim, sempre que a minha madrasta queria se livrar de mim, me mandava para um internato do outro lado do país. Fallon, uma pequena cidade no estado de Nevada, será meu novo lar e com minha nova escola.

Aqui estou eu arrumando minha mala para sair da Virgínia e ir a um novo lugar que fica a não sei quantos quilômetros de distância. Obrigado por me abandonar mesmo, mãe, eu penso e respiro fundo.

Desço as escadas de casa a fim de sair e entrar no ônibus amarelo que me espera para me levar para bem longe dali. Ando e espero que o motorista abra a porta, coloco minha mala na parte de cima de um dos bancos no final do ônibus. Ouço o motor roncar e o ônibus anda, partindo para longe da minha antiga casa e para longe das últimas lembranças que um dia eu tive de minha mãe.

***

O ônibus está uma bagunça. Bolinhas de papéis e comidas voam lá na frente. Não me atrevo a levantar muito. Estou no último banco na parte esquerda, enquanto todos riem e gritam na frente. Vai ser uma longa viagem e eu tenho que ter muita paciência – coisa que não nasceu comigo. O ônibus para e um menina sobe.

Todos calam a boca apenas até a menina sentar no último banco, exatamente onde eu estou. A gritaria retorna e percebo que eles começam a dançar no ônibus.

– Bizarro – eu digo, olhando para aqueles adolescentes que parecem felizes, mas que no fundo só tem amargura.

– Verdade – a garota que está sentada na minha direção diz. Seu olhar parece estar vagando onde todos dançam. Ela tem a pele morena e seus cabelos encaracolados caem sobre os ombros. – Me diga por que está em um ônibus partindo para Nevada com um bando de jovens delinquentes?

– Digamos que, minha mãe abandonou meu pai e eu e minha madrasta me quer longe – eu digo e sorrio. A garota sorri também e parece entender.

– Entendo você – ela diz, olhando pela janela. – Meu pai fez a mesma coisa.

De repente todos gritam. O ônibus começa a derrapar no asfalto molhado. Me seguro no banco da frente e quando olho pela janela, juro ter visto um bicho muito estranho. Parece um leão que tem assas e com uma cauda. O ônibus para de lado quase tombando, todos param até que ele volte para o devido lugar.

– Todos estão bem? – grita o motorista olhando para trás.

Ninguém diz nada, e então, a parte trás, onde eu estou sentado, é arrancada junto com os bancos. Eu e a garota nos jogamos para o corredor e a criatura que eu pensei ter visto está lá, com a boca aberta. Arrasto-me para trás, enquanto a criatura joga a parte de trás do ônibus longe, e em poucos segundos, eu estou no meio, junto com o restante dos adolescentes tentando se proteger.

Aquilo é real demais para ser só um sonho. A criatura agora vem andando sobre os assentos que ainda estão bons. Quando ele abre a boca, uma garota entra pela janela quebrando o vidro. Ela está com uma coisa cilíndrica que se abre em um bastão. A boca do leão-com-assas-de-morcegos, vulgo não sei o nome daquilo, apareceu queimar.

A garota deve ter jogado um tipo de acido na boca do leão que faz com que comece a sair sangue dela. O leão com assas sai do ônibus e voa para longe.

Ninguém entende nada. A garota se vira e olha para mim.

– Vocês – ela diz apontando para mim e para a garota que eu conversei. – Venham comigo, agora!

Eu ando devagar e passo pela garota; a menina que estava comigo, me segue. Depois disso, a garota do bastão pega algum pó de cor verde amarelado e solta no restante dos adolescentes que estão no ônibus.

Descemos pela parte de trás, a garota pula e cai de pé no chão. Seu olhar vaga pela estrada molhada. No céu, uma carruagem vem sendo puxada por dois cavalos alados. Eu não tiro a atenção dos animais nem quando eles pousam à nossa frente. Percebo que minha boca está aberta quando a garota do bastão a fecha.

– Teremos tempo para explicações – ela diz. – Por hora, vocês só precisam ficar vivos.

– Sejam bem vindos. – Uma mulher abre a porta da carruagem. Ela é muito bizarra; seus cabelos são todos cheios de folhas e suas roupas, todas coloridas como se uma criança de cinco anos a tivesse jogado tinta. – Digam-me os seus nomes, crianças, e ganharão um doce.

– Meu nome é Kitty Young – a garota do ônibus diz. – E eu quero um doce!

Eu rio por ela ter dito a última frase e a menina do bastão me olha feio.

– Xander – a menina do bastão diz, batendo na frente da carruagem que se abre e mostra o rosto de um jovem. – Voe até a ordem.

Ele assente e ela fecha. A mulher bizarra se vira para mim, oferecendo um pirulito.

– Seu nome, querido – ela diz, sorrindo. – Pegue o doce.

– Está bem – digo, pegando o pirulito. – Meu nome é Joe Watson.

Posso ver a troca de olhares entre menina do bastão e a mulher bizarra. E posso ler que a mulher bizarra sussurra, com o som inaudível.

São eles.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, espero que tenham gostado. Ficarei feliz em saber o que acharam e estou muito animado com esse projeto ^-^Até o próximo capítulo hehehe e fiquem com os deuses hahahAbraçoooos.



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