Sempre Ao Seu Lado escrita por Natalia Guimarães


Capítulo 9
Bahamas part. 4 - O encontro.


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, como vocês vão? Espero que bem! Pois eu estou muito feliz!!! O porque de eu estar feliz? Pois a Rezynha Barbosa recomendou a fic! Ah querida, muito obrigada pela recomendação, eu só não gostei, como amei cada palavra que você disse! Muito obrigada pela recomendação, mil beijos e esse capítulo é dedicado a você!
Quero agradecer pelos comentários que recebi, obrigada suas lindas que deixaram um comentário!
Boa leitura, e até as notas finais.



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O taxi os deixou em uma parte da praia, só que deserta. Ele pegou sua mão, enquanto na outra na outra carregava a cesta de piquenique. Ainda bem que Ana bateu o pé, se não, ela estaria na praia com saltos altos. Ele a levou para mais perto do mar, depositou a cesta no chão e dentro dela, tirou uma toalha azul e branca, forrou o chão com ela.

— Então... Será um piquenique? — Ana perguntou o óbvio, mas apenas para quebrar o silencio.

— Sim, pode até ser estranho um piquenique no fim da tarde. — Ele riu. — Mas não queria nada formal, acho que uma coisa mais relaxante seria legal — ele disse olhando o pôr-do-sol, e realmente era lindo. Ele se sentou e Ana se juntou a ele.

— E então, no que você pensou?

— Bom, eu pensei que poderíamos ficar aqui, e quem sabe andarmos um pouco, e talvez, se você quiser poderíamos ir a uma pizzaria, Elliot disse que tem uma aqui por perto, e que é muito boa, mas como é amiga de Mia, você deve querer manter a forma, acho que não seria muito bem vindo, aliás, nem tudo que eu trouxe serve pra “manter a forma”.

— Assim você me ofende. Não me importo se um dia eu ficar enorme de gorda por causa de pizza, eu adoro pizza! Se eu pudesse casava com uma — falou rindo. — E o que você trouxe aí?

Ele fez um sinal para que eu esperasse e tirou de lá algumas vasilhas, Ana olhou com mais atenção e as duas vasilhas que ele tirou eram frutas, morango e uva, ele as colocou entre os dois, tirou mais algumas: Sanduiches, algumas fatias de bolos, cookies e na outra Ana não conseguiu identificar o que era. O formado a lembrava a uma bola de gude, mas era marrom e coberta por granulados, junto tinha alguns copinhos, uns dez, pareciam ser chocolates, mas derretidos. E por fim, tirou uma Coca-Cola e dois copos.

— O que são? — Ana apontou para a vasilha com as coisas que não conseguiu identificar, nunca tinha visto.

— Brigadeiros — a respondeu, enquanto arrumava as coisas.

Ana o olhava enquanto arrumava, “brigadeiros”? Nunca ouviu falar, e eram comida de mais. Não é como se fossem comer tudo. Ela ainda queria a pizza!

— E o que são brigadeiros? — perguntou, claramente confusa.

— É um doce brasileiro. No dia em que os meninos e eu viemos para a praia, tinha uma mulher distribuindo amostras grátis de doces do seu país. Aí nós escolhemos o brigadeiro, só que eu escolhi esse aí. — Ele apontou para as “bolinhas” — Só que eram maiores que esses, e ela disse que é bem mais comum em festas, e os meninos escolheram esse copinho, também se vê em festas, mas é mais conhecido como “brigadeiro de panela”, não entendi o porquê, já que os dois são feito em panelas. — Ele fez uma cara confusa e riu. — Mas o que interessa é que são muitos gostosos. Aí compramos alguns.

— Obrigada pela explicação, professor Christian, mas eu não me lembro de ter visto essas coisas pelo quarto.

— É porque antes de chegamos no Resort, Elliot já tinha comido todos, e quando eu digo todos, foram realmente todos.

— Tinha que ser. — e riram.

Ana resolveu provar um deles, fechou os olhos sentindo um prazer incompreensível. Eram deliciosos.

— Mia comentou que você vai tentar entrar na escola em que estudo.

— Sim, mas ainda tenho que estudar para a prova, se eu quiser entrar.

— Espero muito que você entre lá. Talvez assim a escola se torne um lugar melhor. — falou, e sorriu de lado. Ana corou e olhou para o mar, tentou mudar de assunto, felizmente conseguiu.

°°°

Ficaram mais um tempo conversando banalidade. Não entendi o porque Mia contou que ele era uma pessoa fecha, certo que quando ela o conheceu teve essa impressão, ele era descontraído e além do mais, ela adorava conversar com ele, não tinha faltado assunto. Ele lhe contou que fora preso aos 14 anos.

Christian havia se metido em uma briga de bar, ele não se lembrava do motivo. Seu pai o fez pagar a multa trabalhando em alguns locais públicos, durante esse período, sua mesada fora cortada e ele tivera que achar algum lugar para trabalhar.

Estavam deitados na areia, observando as estrelas. Já eram quase oito horas.

— Você quem fez isso tudo? Estão muito bons, mas não irei conseguir comer tudo. — Ana quebrou o silêncio, há alguns minutos ele estava calado, como se tivesse pensado em algo. De fato estava

— Admito que recebi alguma ajuda. Tudo bem, nem eu vou.

— Ainda quero a pizza. — falou com desdém, e ele riu. — O que foi? Você disse que teria pizza, eu não me esqueci disso não! — disse fazendo bico, e ele sorriu pra Ana.

— Achei que não tivesse mais com fome.

— Se for pizza sempre tem lugar! — e riram.

— E então, me fale um pouco sobre você.

— Não tem muito que saber de mim, só o que já sabe.

— Onde morava antes de se mudar para Seattle? — ele perguntou, Mia já tinha dito coisas sobre Ana, praticamente um dossiê sobre sua vida, mas ele queria ouvir de Ana.

Montesano, morava com meu pai.

— Quando você veio para Seattle, deixou algum namorado?

— Não. Eu tinha nove anos quando me mudei. — Ele assentiu.

— Mas já teve algum namorado?

— Sim. — respondeu, enquanto contava as estrelas.

— Ainda gosta dele?

— Não. — ela franziu a testa, e olhou para ele.

— Por que não? Foi ele quem terminou com você?

— Ah, simplesmente não gosto mais, e fui eu.

— Por quê? — Ana revirou os olhos, ele era insistente.

— Alguns motivos me levaram a isso, e eu não quero falar. E também não pergunte à Mia. Você me parece uma pessoa muito curiosa. — Advertiu e ele riu.

— Tudo bem, não vou perguntar. Pretende fazer faculdade?

— Mas é claro que eu pretendo.

— De quê?

— Literatura. — respondeu simplesmente.

— Gosta de livros?

— Eu amo! Se eu pudesse, teria uma biblioteca igual a do filme a Bela e a Fera. — ele sorriu para Ana. — Mas sei que isso é impossível.

— Por que impossível?

— Você já viu o tamanho daquela biblioteca? É maior que minha casa. — eles riram.

°°°

Havia uma pizzaria não muito longe dali, como Christian havia dito. Eles recolheram suas coisas e foram andando, de mãos dadas. Não entendi o porquê de Christian segurar suas mãos, ele nunca tinha fweito isso antes, mas parecia diferente.

Ele também nunca tinha feito isso antes, com ninguém. Mas era diferente com ela. Ele estava adorando passar o tempo com ela, aquilo que ele sentia, não era amor, não ainda. Mas gostava muito de Ana. Anastasia sabia que não devia sentir aquilo de novo, não queria amar novamente, isso dói. Só que ela não manda em seu coração, infelizmente. Só esperava não quebrar a cara novamente e descobrir que estava entendendo tudo errado.

°°°

Eles estavam passeando pela praia, tinham acabado de sair da pizzaria, então resolveram ir andando de volta para o resort, só que na praia. Ambos estavam em silêncio, nenhum dos dois falou nada. Então, Christian parou d andar, fazendo com que Ana também parasse.

— Tudo bem Christian? — Perguntou. Ele parecia meio inserto sobre o que ia dizer. Ele lhe parecia... nervoso.

— Ham... É que, eu queria fazer uma pergunta.

— Faça. — O incentivei.

— Antes de tudo, quero que saiba que você é muito importante para mim. Não sei te dizer direito o que eu sinto, mas o que eu sei, é que você é uma pessoa que está ocupando meu pensamento vinte e quatro horas por dia. Você pode estar ao quarto ao lado, mas isso não impede que eu sinta saudades de você, do seu sorriso, aliás, seu sorriso é o mais lindo que já vi. — ela respirou fundo antes de continuar. — Não acredito em amor a primeira vista, mas desde a primeira vez que te vi, percebi que era diferente de todas as outras, e com passar do tempo, pude ter a certeza de que você é. Você é inteligente, engraçada, não é fútil como todas as garotas que eu conheço! E eu não consigo mais viver sem seu sorriso. Fiquei o dia todo pensando no que iria fazer, e cheguei a uma conclusão de abrir meu coração de perguntar: Aceita namorar comigo?


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Notas finais do capítulo

E então meninas? O que acharam desse capítulo? Estava muito em duvida em postar esse capítulo, preciso que deem a opinião sobre esse capítulo. "A cada review que você NÃO deixa, um autor morre!" Então deixem um comentário dizendo o quando vocês amaram ou odiaram o capítulo!!!
E se vocês realmente gostam da fanfic, recomendem para que outras pessoas vejam meu trabalho, e façam uma autora feliz, até porquê review e recomendações, incentivam e inspiram autor e os capítulos saem mais rápidos ;) Beijos e até o próximo capítulo!