Uma nova ameaça escrita por Lara Rafaelly Kabra


Capítulo 12
Trancados


Notas iniciais do capítulo

Olá galera!! Já está pronto o capítulo 12, espero realmente que gostem! Comentem o que acharam, Ok?



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Tudo era muito horrível. Era como se apenas agora Amy enxergasse a gravidade da situação em que ela e Ian se encontravam. Eles estavam trancados em um lugar escuro e empoeirado. Não sabiam por quanto tempo. A única esperança era que alguém pudesse tirá-los dali. A não ser que...

– Ian, como nós não pensamos nisto antes! Eu estou com o celular aqui, podemos ligar para alguém nos socorrer! – Amy tentou ligar para a polícia várias vezes. Porém o celular sempre dava fora de área. Óbvio! É claro que quem quer que os fez irem até ali não iria querer que eles se comunicassem com ninguém no exterior da casa!

Tudo estava realmente perdido. Amy sentou em um canto do cômodo. Colocou a cabeça entre os joelhos. Ela precisava encontrar rápido alguma solução. Mas ao invés disso, ela pensava em outras coisas. Dan. O que seria dele se ela não conseguisse sair dali? Ok, ela tinha que admitir que ele já tem 14 anos, e sempre se mostrou muito corajoso. Mas de qualquer forma ele é seu irmão caçula. Amy se sentia responsável por ele. Lembrava do dia em que seus pais morreram... Quando sua mãe pediu para que tomasse conta de Dan. E todo o resto da família Cahill? O que aconteceria com eles?

Enquanto isso, Ian tentava em vão derrubar a porta e a única janela que tinha voltada para a rua.

– Não é possível que alguém nos ouça – Ian estava ofegante pelo esforço inútil – O compartimento é totalmente lacrado...

– Não tem jeito, Ian. Por que tudo tem que ser do jeito que eles querem? Por que nós sempre somos o lado mais fraco?

Ian sentou ao lado dela. Estava bem diferente do Ian de sempre. O terno sempre impecável estava amassado e sujo de poeira. A gravata estava torta e o cabelo despenteado. Mas inexplicavelmente este estado lhe atribuía um charme extra.

– Amy, nós sempre fomos o lado mais fraco. Mas ainda assim conseguimos vencer. Eu nunca conheci uma menina mais corajosa do que você. Você sempre persistiu mesmo quando ninguém acreditava mais em uma possível vitória. Amy, por seu irmão, por toda a família Cahill e por mim... Não desista! Nós vamos encontrar um jeito de sair daqui!

Amy não só lacrimejava, ela chorava muito, quase berrava. Como era bom ouvir essas palavras de Ian! Ela nunca imaginava que aquela boca tão linda que antes só proferia ameaças agora pronunciasse o consolo que ela precisava ouvir. Ian colocou o braço sobre o ombro de Amy e a aproximou para perto de si.

– Não quero te ver chorando... Porque... Porque eu te amo, Amy Cahill. Sempre te amei desde o começo da caça ás pistas. Mas nunca fui capaz de assumir meus sentimentos... – Sua voz era apenas um sussurro. Amy encarava aqueles olhos cor de âmbar, que expressavam muito mais do que todas as palavras ditas até agora.

E Ian a beijou. E beijou como nunca tinha beijado alguém antes. Não importava agora mais nada. O lugar em que eles estavam, ou como eles estavam. Não importava mais que talvez os dois estivessem com os minutos contados de vida. O único fato que interessava nesse momento era que eles estavam juntos.

– Que gracinha! Estou interrompendo?


* * *


Dan acordou revigorado naquela manhã de Outono. Apesar de ter tido alguns pesadelos, conseguiu livrar-se de suas recordações do passado. Tudo o que ele precisava agora era de um hambúrguer tamanho família e uma lata de refri. Afinal, ele estava em Nova York. Abriu o guarda-roupa e tirou de dentro dele um casaco verde escuro xadrez e um chapéu de abas largas. Pegou também o seu kit Sherlock Holmes, que continha uma lupa, uma lanterna, uma fita métrica, uma caneta espiã e outras bugigangas que ele considerava útil.

– Dan, nós não podemos perder mais tempo, Jake e eu já estamos prontos! – Sinead apressava Dan, enquanto se despedia do espelho a sua frente. Ela usava botas até os joelhos, o cabelo ruivo estava preso em um rabo de cavalo. Vestia também uma jaqueta escura, calças jeans e um boné preto. – Agora estou uma Sherlocka Holmes em pessoa!

– Para mim, está mais para “Sherlouca” Holmes – Jake a observava da porta, com um sorriso irônico. Ela fez uma careta e arrastou Dan até a porta.

– Chega! Nada de perder mais tempo! Temos um caso para investigar! – E os três pegaram um táxi para chegarem até a casa do falecido Sr Thonpson.


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