Número desconhecido. escrita por Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 18
Os Lightwood Part I




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Suas mãos grandes seguravam as minhas. Nossos dedos entrelaçados. Borboletas no estômago. Sorrisos babos dançando nos lábios.
Seu corpo grande e magro parecia se encaixar perfeitamente ao meu corpo pequeno. Por alguma razão o cheiro dos meus cabelos pareciam o deixar embriagado, a ponto de suspirar e sorrir em seguida como se fosse a melhor coisa do mundo.

Estávamos em seu apartamento. Os dois deitados na cama, apenas olhando nos olhos um do outro coo se tentassemos olhar nossas próprias almas. Seu cabelo estava levemnte bagunçado, e seus olhos pequenos pareciam menores do que nunca. Tão perfeito.


Ainda me perguntava como consegui chamar a atenção de alguém como ele. Sou tão normal e sem graça. Sempre ofuscado pelos meus amigos, principalmente por Jace, mas eu até posso entender, afinal ninguém resiste a Jace Herondale.

Mas eu? Por que ele se interessaria logo por mim? Não sou engraçado como Jordan. Sedutor como Raphael. Confiante como Jace. Ou fofo como Simon. Eu sou apenas...Alec.

– No que tanto pensa?

Sua voz. Ouvi sua voz melodiosa preencher meus ouvidos, sendo sussurrada perto deles, me causando arrepios deliciosos. Enclinei minha cabeça levemente para olhar em seus olhos. O clima frio fez com que nos enrrolá-semos em um corbertor grande e fofo.

– Nada demais - sorri de lado.

– Desculpe não ter algo de mais interessante para fazer - me xinguei mentalmente por isso. Magnus fez um bico em seus lábios finos.

– Não! - me apressei em falar, não queria que se sentisse culpado pelos meus devandeios estranhos - Eu penas estava pensando em uma coisa boba, mas acredite ficar aqui com você já é perfeito.
– Que bom, fiquei com receio de que estivesse entediado - ele riu, fechando seus olhos de maneira adorável - então, o que tanto pensa?

– Por que eu?

– Como assim?

– Por que eu , e não algum dos meninos?- suspirei e ele franziu o cenho - você poderia ter qualquer pessoa, mas escolheu justo a mim, não entendo.

– Não entende o motivo de te amar?

– È que eu sou tão sem graça, você poderia ter escolhido alguém melhor - abaxei minha cabeça.

– Alexander - senti seus dedos gélidos tocarem meu rosto, me fazendo olha-lo - Eu poderia ter qualquer pessoa, mas escolhi você - sua voz era doce - Você é único. Seus olhos azuis são os únicos que me fazem perder a noção do tempo e espaço. Seu sorriso é mais belo que um dia de primavera. Seu beijo é único capaz de me levar as nuvens, até mesmo seus defeitos são perfeitos, você é único, o único que faz meu coração acelerar, e é por isso que eu te amo.
– Eu também te amo.
Magnus sorriu. Em questão de segundos, ele subiu em cima de mim, encaixando suas pernas em meus quadris. Um sorriso bobo brincava em seus lábios. Levei minhas mãos a sua nuca, sentindo-o estremecer ao meu toque e sorri em saber disso. Iniciamos um beijo lento e cheio de ternura.

–+-

Depois de algumas horas, acordamos e resolvi que estava na ora de voltar para a república. Magnus tinha uma adorável cara de sono, que só o deixava ainda mais sexy, se é que era possível.

Raphael e Ragnor estavam na cozinha. Raphael cortava alguns legumes, enquanto o som de Ed Sheeran preencia o local, e Ragnor estava atrás dele, com seus braços em volta de sua cintura enquanto distribuia beijos pelo seu dorso, fazendo o mais novo brigar com o namorado por estar o distraindo.

– Parece que Raphanor se resolveu - sorri largamente.

Os dois levram um susto e riram. Pareciam aqueles casais novos e apaixonados que não se desgrudam, mas o que possso falar? Estou no mesmo estado.

– E parece que Malec também - retrucou Raphel sorrindo.

– Onde estavam até agora? - perguntei aos dois.

– Lua de mel anteciapada - Ragnor respondeu, mordendo um morango.

– Espera - arregalei os olhos - vocês se casaram?

A cozinha foi preenchida por gargalhadas, assim como Magnus, que chegou por trás de mim me abraçando e beijando meu rosto.

– Não amor - adoro quando me chama assim - eles apenas não queriam nos atrapalhar e nem serem atrapalhados.

– Sabe como é, dois casais no mesmo apartamento é estranho.

– Concordo - Magnus riu - Raphael meu filho, acho bom você saber cozinhar por que o Ragnor é do tipo que bota fogo na casa só pra tentar fritar um ovo.

–+-

Fomos andando em direção a república. Nossas mãos dadas e dedos entrelaçados. Não me sentia estranho ou com vergonha por estar assim com ele, mas tenho certeza que se meus pais vissem me olhariam toro nessa hora.

Conversávamos sobre coisas bobas durante o caminho, ignorando os olhares de algumas pessoas. Meu nariz estava vermelho por conta do frio e Magnus hora ou outra o beijava por pura implicancia, dizendo que estava fofo.

Chegamos depois de poucos minutos. Magnus me abraçava de lado. Havia poucas pessoas no local naquela hora. Vi Jace, uma ruiva e um loiro. Os três conversavam animados com alguma coisa, ou tentavam pois Jace a ruiva só flatavam se matar com o olhar. Mas não foram eles que me chamaram atenção.

À poucos metros de nós, estavam quatro pessoas. Uma mulher morena vestindo roupas elegantes, ao seu lado uma garota de olhos azuis que eu conhecia perfeitamente, um homem com um olhar sério enquanto falava algo ao garotinho ao seu lado, que tinha os óculos maiores que seu rosto.

– Alec!

Ouvi a voz de Max gritar meu nome. Sorri largamente e ele veio correndo até mim me abraçar apertado, sendo correspondido. Magnus olhou para o garotinho com um sorriso nos lábios e Max o encarou desconfiado.

– Alexander, onde estava? - perguntou Maryse, minha mãe se aproximando de nós assim como os outros.

– Seu danadinho! - Isabelle me deu um leve tapa no braço e eu ri junto à ela - Jace me contou das suas aventuras.

– Quem são eles, amor? - Magnus perguntou, arrancando olhares surpresos dos meus meus pais.

– Amor? - Robert meu pai, me olhou confuso.

– Magnus, esses são os meus pais Maryse e Robert - apontei para os dois me encaravam sérios - e meus irmãos Max e Isabelle - os dois sorriram - família, esse é o Magnus, meu namorado.

– Namorado?


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