Rose Weasley Versus Scorpious Malfoy escrita por MarianaMarcon


Capítulo 5
Capítulo 2 - Detenções (Por Rose)


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior...

- Algo em meu namorado te interessou? – uma voz rude passou pelas minhas costas, me virei rapidamente com o susto e a foto do Malfoy caiu ao chão, quebrando o retrato em vários pedaços.

- Porque algo no Malfoy me interessaria? – perguntei desvencilhando-me dos cacos de vidro.

*

— Detenção. Vocês terão que ajudar a professora Sprout a colher os rabanetes venenosos na floresta amanhã de manhã e me ajudar o resto do dia rotulando poções e guardando deveres e trabalhos, organizando prateleiras de livros e depois de tirar o pó, caçar sapos com pintas amarelas para extrair veneno e... ------
*
— Eu te odeio! –
— Eu te odeio bem mais. – disse ela e continuou andando.
*



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Rose PDV
No caminho do dormitório, pensei em mil soluções para me sair melhor que o Malfoy nas detenções de amanhã, se eu fizesse tudo sozinha, não teria como ele se sair melhor que eu, ou seja, mais uma vitória pra mim.
     Coloquei uma calça de pijama cor de rosa com ursinhos brancos, uma blusa de alcinhas branca colada, eu prendi o cabelo em um coque alto e desgrenhado, coloquei meus óculos de Grau e desci as escadas do dormitório sem refletir sobre minha decisão, eu ia sair dessa sem a ajuda do Malfoy.
     Dirigi-me primeiro para o começo da floresta na parte da Professora Sprout andei rápido com os meus chinelos brancos, eu cheguei à horta e estava muito frio e escuro lá fora, não tinha imaginado o quanto estava frio.
- Lumus! – sussurrei para enxergar melhor, me dirigi até aos rabanetes venenosos, e apoiei a ponta do meu dedo em uma folha de um, automaticamente um jato cortante furou a ponta do meu dedo, deixando automaticamente roxo, PUTAQUEPARIUQUEDOR então eu percebi que o trabalho ia ser pesado, puxei pela raiz dois ou três rabanetes de uma só vez, coloquei a Luva para amenizar um pouco a dor quase insuportável, e os cortes diminuíram, quando terminei mal pude acreditar, retirei as luvas e olhei para as minhas mãos com cortes fundos e roxos de veneno, peguei o frasco de antídoto que eu peguei na estufa no bolso da calça e virei nos cortes, automaticamente eles passaram de roxos para cor-de-rosa, ardendo mais do que nunca, ignorei a dor em imaginar a cara do Malfoy no dia seguinte.
     Continuei andando pensando no que viria a seguir, lembrei que tinha que voltar para o castelo, eu andei silenciosamente pelos corredores, imaginando onde ficavam as poções do professor Snape, como se uma luz tivesse acendido na minha cabeça me lembrei das masmorras, subi as escadas rapidamente, e empurrei a porta da sala de poções, olhei os frascos sujos e sem nome, pensei rapidamente em alguma façanha para saber o nome de todos.
     - Accio livro de poções – sussurrei com um aceno de varinha e o livro desnecessariamente grande e empoeirado flutuou até a minha frente, onde eu o segurei com firmeza e me abaixei com surpresa pelo peso inesperado, e coloquei na mesa na minha frente, e ele fez um baque surdo soltando poeira.
     Vamos começar de cima... Pensei puxando a escada e abri o primeiro frasquinho automaticamente comecei a contar os meus segredos mais preciosos.
     - Fui eu que coloquei feijõezinhos de todos os sabores na sopa do Snape no primeiro ano! – eu disse colocando a mão na boca.
     Fechei o frasco e rotulei como “Verissaterum” ou mais conhecida como Poção da Verdade, Olhei o próximo frasco com um conteúdo dourado alucinante, não precisava de livro nenhum para decifrar aquela poção, rotulei “Felix Felicis” e coloquei-a no lugar, abri o próximo e onde a poção espirrou nasceram verrugas roxas, eu olhei com nojo e fechei o frasco, renomeando com o vocabulário esquisito do livro, por mais divertido que fosse pensar no Scorpious com o cabelo crescendo, com verrugas roxas, dentes fora do normal, pelos na orelha ao abrir cada poção, a compensação de um trabalho bem feito e feito sozinha já me compensava.
     Duas horas depois...
     Escorreguei pela parede me sentando ao chão da masmorra, encostei-me à estante de poções e suspirando fundo, depois de tantos frascos eu ainda tinha algumas marcas das poções que espirraram em mim, ainda bem que eu não cheguei nem perto da poção do amor, seria toda escrota se eu ficasse parecidinha com as menininhas apaixonadas do segundo ano, que correm atrás dos pentelhos do quadribol.
     Levantei depois de alguns minutos percebendo que eu havia cochilado, minhas pernas latejavam de tanto subir e descer escadas, peguei o livro e sai andando lentamente da sala de poções, fechei a porta silenciosamente e andei até a biblioteca para guardar o livro, assim que foi guardado um chumbo caiu das minhas costas, mais uma tarefa realizada, da próxima vez que eu quiser bater no Malfoy vou perguntar qual vai ser minha punição primeiro.
     Fui até a verdadeira sala do Snape, onde ficavam as tarefas e trabalhos jogados na escrivaninha, peguei vários e fui colocando nas respectivas estantes para cada turma, já podia imaginar o trabalho que eu teria...
     55 minutos depois...
     Com alguns cortes de papel, cortes pelos rabanetes venenosos e alguns efeitos engraçados de poções, terminei mais uma tarefa, fui até a biblioteca me lembrando de que era uma das ultimas até o Snape ter parado de falar, retirei livro por livro tirando a poeira, dessa vez os coloquei no lugar com a ajuda da varinha, não há joelho que agüentasse.
     3 horas depois...
     Passavam das três horas da manhã, e eu só precisava de sapos amarelos com bolinhas roxas para extrair o veneno.
     Corri para o lago que ficava ao lado da floresta proibida, onde os sapos amarelos ficavam, passei mais de dez minutos tentando pegar um com a rede que adquiri, e parecia impossível pegar, aos poucos vi tudo ficar escuro, e senti meu corpo amolecer...
     2 horas depois...
     - AHAHAHHAHA – risos desesperados me acordaram, abri os olhos e vi três garotas da corvinal apontando para mim e dando risada.
     Mais que infernos é esse? Porque estão rindo de mim? Por acaso estou com um nariz de palhaça e com uma frase escrito “ EU SOU BURRA” na testa?
     Olhei a minha volta eu estava no lago, toda suja de terra, com sapos em cima da minha barriga, cheia de lodo, era só o que me faltava, eu dormi na lama, com sapos amarelos.
     PUTAMERDA! São quase seis horas, preciso correr e terminar as tarefas antes que o Scorpious chegue até a sala do Snape!
     Ajeitei os óculos tirando um pouco do lodo, agarrei os sapos da minha barriga e joguei na rede, corri com a rede com sapos até a estufa, onde eu os coloquei num frasco transparente e nem pensei ao correr para a sala de poções, corri desajeitadamente caindo no corredor por culpa da quantidade de lama que eu estava no meu corpo, os sapos coaxavam sem parar, cheguei à sala do Snape a tempo, coloquei o recipiente na mesa principal e no mesmo instante o sinal da escola tocou eram seis horas me abaixei e me escondi embaixo da mesa, o Malfoy com a pior cara de sono possível adentrou a sala e o Snape desceu no mesmo instante.
     - Cadê a Granger? – perguntou o Malfoy.
     - Deveria estar aqui – disse o Snape rudemente colocando as mãos na cintura.
     BURBHT – um sapo coaxou, e os dois olharam para a mesa, onde os sapos estavam alojados.
     O Snape correu até uma porta na sala onde dava entrada para a sala das poções, e viu todas rotuladas.
     Olhou de esguelha para o Malfoy e cruzou os braços.
     - Parece que a Granger cumpriu as detenções antes que você ao menos chegasse Malfoy, como eu passei a detenção para os dois e ela fez todo o trabalho te deixo livre de qualquer outra detenção, pode ir embora... – disse grotescamente o professor carrancudo, soltando um riso de presunção para o Malfoy que cabisbaixo deixou a sala resmungando alguma coisa.
     - Que cheiro é esse? – reclamou o Snape tapando o nariz maior que a cara enquanto retornava para o dormitório.
     Cheirei-me e automaticamente fiz uma cara de nojo, assim que Snape bateu a porta e eu percebi que estava segura, sai da sala, mancando e toda suja de lama, pelo menos a lama e o lodo fizeram os cortes da minha mão parar de doer e latejarem menos, eu entrei no dormitório da grifinória e mistos de risos com gritos apavorizados surgiram, eu coloquei minha pior cara de poucos amigos e todos se calaram, o Al me jogou um olhar de reprovação e assim que ele abriu a boca para perguntar o porquê do meu estado físico eu ergui um dedo exigindo silencio, ele fechou a boca novamente e me seguiu, peguei uma muda de roupas e me dirigi até o banheiro.
     1 hora depois...
     Eram exatamente 7 horas da manhã, e eu coloquei meu pijama mais confortável no dormitório das meninas, assim que eu me deitei na cama, o sinal das sete horas tocou, acordando os alunos para uma rotina cansativa.
     - Rose! – O Al gritou na porta do dormitório, já que era a proibida a entrada de meninos no dormitório das garotas.
     - Estou dormindo... – resmunguei e me virei dentre as cobertas já que fazia um dia muito frio em Hogwarts.
     - Nós temos aulas de Adivinhação em poucos minutos, se apresse Rose... – disse o Al com autoridade.
     - Diga a Professora Trewlaney que eu estou doente... COFF COFF – forcei uma tosse e me aconcheguei ainda mais na cama.
     - Vamos ter que ir até madame Pomfrey pedir diagnóstico... – o Al preocupou-se.
     - Preciso dormir Al, depois nós vamos até lá, mal consigo andar... Ou falar... De tanto sono... – tentei me explicar com a voz falha de tanto sono e cansaço.     
     - Tudo bem eu volto à tarde para ver como você está. – ele disse com a voz se afastando, imaginei-o seguindo rapidamente o fluxo de alunos, deixando-me cair no sono.
     05h00min PM do dia 21 de Março
     Levantei-me sentindo pequenas dores em alguns membros do meu corpo doloridos por culpa da noite agitada, me levantei e troquei de roupa, me arrastei até o salão comunal, com a minha cara de poucos amigos, serviços domésticos é o que eu mais odeio fazer, é o aproximado do que eu fiz ontem, porém, ao entrar no Grande Salão para comer, vi a mesa do Malfoy, tentei ignorar o fato de que ele estava olhando pra mim enquanto eu tentava disfarçar qualquer tipo de dor ou de arrependimento pelas detenções que eu cumpri sozinha, bom, pelo menos agora o Malfoyzinho sabe que não pode duvidar de mim.
     - Rose Aqui! – o Albus gritou e acenou, tudo o que eu queria que ele não fizesse, assim chamou a atenção de várias outras pessoas pra mim.
     - Porque você não gritou mais alto? Pode ser que o mundo bruxo inteiro escute... – reclamei enquanto me sentava ao lado dele.
     - Ops... Desculpe – ele disse sussurrando dando alguns risinhos debochados.
     - Desculpado... – disse ironicamente enquanto pegava alguns bolinhos na mesa.
     - O que foi que você fez pro Malfoy dessa vez, Rose? – o Albus perguntou enquanto olhava para a mesa da Sonserina.
     - Por quê? – perguntei indiferente.
     - Ele está um tanto chateado... – o Albus disse antes de morder um doce e se virar para me olhar na expectativa da minha resposta.
     - Ah, Snape nos deu uma detenção imensa e eu fiz tudo sem ele ontem de madrugada. – eu disse desviando o olhar raivoso do Scorpious.
     - E porque ele estaria bravo por isso? – Al perguntou.
     - Sei lá, às vezes acho que ele tem um distúrbio emocional, ou pode ser pelo fato de não ter provado para o Snape que ele é o bonitão de ter feito tudo sozinho. – respondi.
     - Bom, eu é que não entendo essa família... – o Albus disse rindo antes de voltar a discutir com o Tiago sobre quadribol, de novo.
     Tentei não olhar para frente para não ter que ver o Malfoy e me concentrei no que eu estava comendo, senti alguém sentar do meu lado e ignorei.
     - Rose? – uma voz me chamou, receio que quem se sentou ao meu lado tinha um propósito, droga, ou seja, nada de exílio social hoje.
     - Sim? – perguntei antes de me virar e me deparar com a namorada do Malfoy.      - Olha se você veio discutir, não se preocupe, eu não tenho nada a ver com sua a vida amorosa com o Malfoy, se ele te ama ou não, não sou eu que devo opinar. – falei antes que ela tivesse oportunidade de começar a falar, afinal apesar de eu ser uma briguenta DAQUELAS, eu não estava nem um pouco a fim de discutir sobre ele hoje.
     Ela não respondeu e os olhos dela se encheram de água, ela começou a chorar e eu congelei numa expressão de extrema surpresa, olhos super abertos e um bolinho na boca, então ela me abraçou e eu comecei a não entender nada.
     - Você está me abraçando? – perguntei com uma voz distorcida por culpa da comida que estava na minha boca. Nem uma pessoa em sã consciência teria coragem de me abraçar, ainda mais em público, além do Al é claro, a situação dela era bem séria, ou então o distúrbio emocional é contagioso, SE PREVINAM.
     - Ro-Rose... Eu devia... Te-ter te escuta-tado... O Mal-Malfoy na-não vale na-nada... – ela disse entre soluços antes de cair aos prantos.
     Não pude evitar à hora de fazer minha cara de “Eu tinha razão”, mas não era nada diferente do que eu esperava, a garota estava sofrendo e não importa a quão grossa ela tinha Sido comigo ela estava sofrendo, não que eu não tivesse vontade de jogar sal nas feridas dela, mas a minha vontade de ver o Malfoy chocado por nos ver juntas era muito maior.
     - O que foi que o sebo loiro fez dessa vez? – perguntei desvencilhando-me do abraço pegajoso dela e ignorando a cara de espanto do Al de me ver abraçando alguém.
     - Terminou comigo... – ela disse enxugando as lágrimas.
     - Por quê? – perguntei não dando à mínima.
     - Ele gosta de outra... – ela disse olhando com raiva para ele.
     - Oh que pena, sinto muito. – eu disse fingindo piedade.
     - Tudo bem, eu não preciso dele... – ela disse com desgosto.
     - Demorou um pouco pra perceber, mas percebeu tá valendo. – eu disse dando de ombros.
     - Porque você o odeia tanto? – ela perguntou realmente curiosa, comecei a acreditar que ela era totalmente louca, primeiro ela me abraça, depois se interessa pela minha vida, nunca pensei que essas duas raridades aconteceriam no mesmo dia.
     - Porque esse é meu propósito de vida, eu nasci para odiar Scorpious Malfoy... – eu disse antes de enfiar uma colher de sorvete de limão na boca.
     - Se você diz... – ela disse se servindo do mesmo sorvete que eu.
     - Bom, querida, eu vou subir para ler um pouco, cuide-se – eu disse me levantando.
     - Posso conversar com você a noite? – ela perguntou com uma carinha de piedade.
     - Se você realmente quiser isso... – eu disse revirando os olhos.
     - Te vejo no salão comunal? – perguntou o Al.
     - Mal posso esperar... – eu disse irônica indo em direção a porta.

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Notas finais do capítulo

Hey Pessoas, até agora não levei uma conversa direito com vocês, bom estou trabalhando nessa fic agora, e tudo isso é incentivo do HP OFFICIAL TWITTERS BR, ou seja os personagens OFICIAIS de HARRY POTTER no TWITTER!
Quem puder seguir www.twitter.com/RoseGWeasley e www.twitter.com/ScorpiousMalfoy vai ser ótimo ter a presença de vocês no nosso dia-dia.
Quem quiser falar comigo, criticas ou sugestões - mariii.marcon@hotmail.com
Voltarei ainda essa semana com a versão Scorpious para descobrirem PORQUE o Scorpious terminou com a Ana.
SÓ SE QUANDO EU VOLTAR EXISTIREM MUITOS REVIEWS. ENTÃO COMENTEM MUIIIIIIIITO!

Beijos