No extremo limite das nações elementares, aproximadamente perto do caís, se encontravam algumas pessoas e um garoto aproximadamente de três anos que estava sendo escoltando até aquele local.

– É ele? Esse garoto parece bem mais fraco do que vocês me descreveram!

Disse uma figura obscurecida que fumava um charuto e analisando a sua nova aquisição para o mercado exterior.

– Eu sei, mas só parece acredite em mim, ele agüenta muita pancada, é muito resistente, consegue correr por horas a sem ao menos cansar. Além disso, sabe como foi difícil tira-lo da aldeia sem o Sandaime estar por perto?

Falou um dos jounins de Konoha que ria sinistramente e com tanta insistência ele conseguiu convencer o traficante de escravos a levar o menino. Após a negociação ter se encerrado o ninja da folha começou a caminhar em direção a sua vila a passos lentos, o mesmo olhou de relance para o lado e viu um jovem de cabelos espetados para cima na cor amarela, possuía algo a similar a bigodes de raposa em cada bochecha, trajava roupas desgastadas, o jovem estava sendo carregado pelo pirata para dentro do navio e ele havia recebido um bom dinheiro tanto do traficante de escravos, quanto do conselho civil que teve seus negócios arruinados pelo ataque da raposa. Por mais que ele quisesse matar o garoto demônio ele concordava que vendê-lo como escravo seria bem melhor, além de ser bem pago, pois agora o jovenzinho vai sofrer as conseqüências por causa da raposa, agora moleque raposa vai sentir a dor que ele sentiu quando viu sua filha sendo esmagada por uma pata vermelha. Ele foi deixado de seus devaneios pelos gritos dos marujos dizendo para zarpar e ele assistiu feliz como o navio começou a partir para um lugar desconhecido pelas pessoas daquela nação.

Quatro anos depois na parte mais afastada do império, aproximadamente na floresta ao leste.

Um jovem loiro com uma camisa suja e esfarrapada quase caindo aos pedaços trabalhava cansativamente enquanto segurava uma picareta que era utilizado para trabalhos braçais, ele não estava sozinho, havia outras crianças entre a idade de quatro a dez anos, que também eram obrigadas a trabalhar, as mesmas eram vigiadas por homens com espadas, facas, chicotes e outros utensílios. Era inicio de uma manhã quando os guardas sempre faziam seus trabalhos que era a acorda os pirralhos a base de água fria, a vida para as crianças naquele local era difícil, as mesma trabalhava desde amanhecer até não conseguirem ficar mais de pé, mesmo assim ele trabalhava incansavelmente, quem não cumprisse com o trabalho eram severamente punidas. Eles eram diferentes apenas em uma coisa, conforme o tempo passava um por um de seus colegas que foram escravizadas caiam de fraqueza, alguns por cansaço a níveis extremos, outros devido à desnutrição ou então mortos por doenças desconhecidas que estavam em pequenos alojamentos, mas mesmo entrando em contato com todos ali o jovem garoto loiro nunca havia contraído alguma doença, e sempre ele caia por ultimo por falta de cansaço, todos que caiam eram tirados inconscientemente e levados para seus alojamentos. Caso estivessem mortos o corpo seria descartado sem um cuidado algum pelo mundo, se fosse do sexo feminino era pior ainda, ele seria violado pela escoria do mundo até que satisfizesse e então era jogado fora, se finge-se de morto seria punido com chicotas,se caso fosse uma garota, ela seria estuprada pelos guardas e então torturada e enfim jogada de volta a cela.As vezes pela noite o garoto de cabeleira loira era o único que ficava trabalhando e os guardas sadicamente curiosos testavam sua resistência para ver até onde ele iria conseguir chegar, ouve um dia que até mesmo ele ficou no seu dormitório apenas por que os guardas queriam ver quanto tempo ele conseguia ficar com os olhos abertos e assim era sua rotina dia após dia, até aquele dia. Dois anos depois um jovem loiro foi acordado pelos os gritos dos guardas, e apesar de meio grogue, ele havia conseguido entender o do que os guardas estavam falando.

– Como assim os guardas imperiais estão vindos?!

Um deles gritou.

–Ouve uma denuncia anônima oficial sobre a nossa localização e o ministro foi obrigado a mandar alguns guardas a investigarem, entre eles esta o grande general Budou!

Respondeu um deles, temendo pelo o pior.

– Aquele filho da puta, ele havia dito que não teríamos problemas como esse! Esse aquele homem realmente estiver vindo as coisas vão ficar feia.

Exclamou um terceiro preocupado com a situação, então o primeiro havia se acalmado e dado a seguinte ordem:

– Matem todos os escravos, nenhum deles devem ser achadas com vida, mais tarde arranjamos mais!

E assim a maioria das crianças iam sendo acordadas, uma após a outra, todas temiam pelo pior, todos havia sido levados para a sala de tortura. Até que começaram os gritos, uma a uma das crianças tinham suas cabeças decepadas, eram esfaqueadas e alguns guardas ainda estupraram algumas garotas,com pretexto de um "ultimo prazer antes da morte." O menino loiro estava tremendo pela sua vida enquanto um a um de seus colegas escravizados eram mortos diante de si.

– Vai realmente ficar parado enquanto eles morrem, você quer ter o mesmo destino que eles? Você não quer matar esses seres imundos por todos eles e principalmente por você?"

– ...

Sem resposta ele olhava para todos os lados em busca do dono daquela voz demoníaca, ele já tinha ouvido essa voz em seus sonhos, pela primeira vez ele estava ouvindo aquela voz fora de seus sonhos.

– Não adianta me procurar, você não me achará por enquanto. Agora diga-me que você não quer matar-los? Não quer vê-los agonizando e estirados no chão sem vida alguma, implorando em desespero pelas suas miseras vidas?"

Mais uma vez ele havia ficado em silêncio e levemente acenou com a cabeça, ainda tremendo pelo o que haviria a seguir. Aquela voz sinistramente começou a rir para a resposta silenciosa do garoto, estes seres humanos pensam que podem humilhar seu anfitrião, seu avatar no mundo humano, ora eles cavaram suas covas quando decidiram ir até as nações elementares em busca de escravos. O ser apenas pediu para o menino pegar uma pedra preciosa e um pouco de metal de seus bolsos, o qual ele tinha pego na caverna e então ele lentamente passou seu chakra através do selo juntando e estimulando o crescimento do metal e o manipulou os transformando em uma coisa única. Uma linda espada média apareceu não destra do jovem, a lamina era escura como a noite, seu cabo era vermelho e possuía uma jóia rara na cor vermelha redonda na base da espada, então como o resto do seu chackra, o ser passou sua alma e consciência para a espada e assim nasceu black destroyer,o terror da escurido. Este foi o nome foi escolhido pela aquele ser sinistro, e a mesma mandou o menino gritar assim atraindo atenção dos guardas. Uma luz vermelha e uma pequena névoa malévola se juntaram em sua volta, correntes negras saíram do chão percorrendo seu corpo e infundindo a espada e seu corpo causando uma enorme pressão em seu pequeno corpo, o fazendo-o gritar de dor e assim fazendo os guardas pensarem que outro guarda já estaria cuidando do loiro (pobrezinhos...). Quando a luz baixou e a névoa começou a se espalhar pelos corredores, dando aos guardas a impressão que alguma coisa estava errada. O jovem agora estava trajando uma armadura negra como a meia noite, sem a lua no luar, ombreiras vermelhas, uma capa de um tom avermelhado tão intenso que de longe parecia que havia sido manchada de sangue. Seus olhos foram o que mais chamou atenção dos guardas, olhos na cor escarlate e uma fenda no centro de cada um de seus olhos, os fazendo arregalarem seus olhos, um dos guardas sabia o que significava aquilo, seria a catástrofe que havia ocorrido naquela vila algum tempo atrás. O jovem exalava uma sede de sangue sem igual, quem o olhava tão fixamente pensava que o menino era capaz de olhar através de sua alma, o mesmo não demostrava nenhuma emoção diante daquilo, parecia até outra pessoa, era como se eles estivessem diante de uma besta selvagem que estava prestes a caçá-los. Enquanto o loiro parecia ótimo, ele não sentia nada, nada mesmo, exceto uma raiva descomunal e uma pressão atmosférica que o fazia pensar que seu pequeno corpo não poderia agüentar aquele poder, ele sentia uma vontade incontrolável de matar cada um das pessoas que o fizeram sofrer, o mesmo pensava transformar os ossos dos guardas em farinha e pintar o lugar todo de vermelho com o sangue de cada um deles. E do nada um brilho vermelho em sua mão trouxe-lhe uma enorme espada, que apesar do tamanho (Uma parecida com espada de Zabuza, só que com a lamina em vermelho puro.) Ele achava a espada leve pra caramba, foi então que ele olhou para os guardas e com a espada que nomearia mais tarde os atacou, matando o primeiro dos guardas, os outros saíram de seu estupor e começaram a contra atacá-lo, mas para a surpresa deles, nenhum golpe o havia o acertado, a voz havia instruído o loiro a desviar dos golpes e depois cortar ao meio ou decepar a cabeça dos guardas, cada um dos guardas que caia diante dele, faziam os outros pensaram que aquele garoto era um monstro, até um deles se lembrarem do ocorrido e um lugar distante dali.

– Maldição, não posso acreditar que esse garoto seja a reencarnação da Kyuubi no Youko.

Falou um dos guardas tentando achar alguma abertura para contra atacar ou fugir daquele local, sabia que as chances seriam mínimas diante daquele monstro.

– Como assim Kyuubi no Youkou?

Perguntou um dos guardas olhando atentamente para seu superior.

– É um ser místico que atacou uma determinada vila algum tempo atrás e no fim havia sido selada em um determinado moleque, só não sabia que seria nesse diante de nós, maldito seja aquele ninja que o me vendeu!

Enquanto guardas discutiam no que fazer, as outras crianças se encontravam encolhidas no canto com medo que o “jovem de armadura" perdesse e eles fossem mortos. No meio deles havia uma garotinha da mesma idade do loiro, a mesma possuía olhos vermelhos e longos cabelos negros, a garota se encontrava abraçada com sua irmã mais nova, segurando sua cabeça contra o seu peito para não deixá-la ver a carnificina de que já se estendia por mais de trinta mortos incluindo crianças e guardas. Como mais guardas iam chegando, o pequeno guerreiro iam decepando suas cabeças como se não fossem nada, os guardas atacavam desesperadamente, mas nenhum golpe conseguia atingir o moleque e o mesmo os atacava precisamente, só que por um momento ele abaixou a guarda e foi chutado fortemente contra a parede daquele local por um guarda musculoso, para o desespero das crianças restantes. Quando o guarda se aproximou do corpo e tentou acertar o garoto, mas ele sentiu que alguma coisa estava errada, o rapaz começou a sentir que tudo estava escurecendo, não, já se encontrava tudo escuro e ele só conseguia ver seus companheiros tentando parar aquele menino, já era tarde para ele, o homem havia sido perfurado pela espada do jovem, o ataque havia sido precisamente na parte do tórax do rapa, o ser começou a borbulhar pela boca e começou a cuspir sangue, logo em seguida o mesmo caiu sem vida no chão. Assim o loiro descobriu uma das suas melhores habilidades a de se ocultar na sombra.

“- Com uma armadura dessas, sinto que não perderei para ninguém."

Pensava o jovem, como ele via através da escuridão, ele sorriu por baixo do elmo que era semelhante à de uma raposa, o jovem matava sem ser percebido pelos os outros, deixando os guardas totalmente desesperado pela situação que se estendia desde que o loiro adquiriu aquele imenso poder, o garoto os matava-o se ocultando com a escuridão e os fazendo terem uma morte silenciosa. E então ele os olho para seu trabalho e não sentiu nada pelos os guardas que morreram diante dele, logo em seguida olho para seus companheiros escravizados e sentiu pena daqueles que sofreram junto com ele, após abrir a porta da onde seriam ceifados, o jovem se viu diante de uma pequena tropa que empunhavam lanças, escudos, espadas, entre outros objetos, os mesmo se encontravam uniformizados com a roupa do reino

"- Devem ser os soldados"

Pensou o guri, mas antes sentiu um puxão na sua capa, o menino se virou e deu de cara com uma menina de longos cabelos negros, a mesma segurava o mini guerreiro pelos ombros e seu rosto estava mirando o chão, com pequenas lagrimas a jovem agradeceu, no começo o menino não conseguiu entender muito bem, por causa do sussurro baixo da menina, então ele gentilmente pediu para ela aumentar o tom.

– Obrigado por nos salvar!

E então a mesma lhe abraçou e isto era algo que o menino nunca havia recebido, e ele não sabia como reagir, então apenas abraçou a menina por retribuição e segundos depois lhe desfez do abraço, e em seguida colocou sua mão sobre a cabeça a jovem e lhe fez alguns cafunés

– De nada!

Ele tirou a sua mão da sua cabeça da jovem, quando ela levantou o rosto e se deparou que ele tinha desaparecido junto com a escuridão daquela noite. Quando a mesma já havia perdido a esperança, do nada surge esse moleque da armadura para salvar todo mundo, ela seria grata a ele por toda eternidade, tanto por salvar ela, quanto por sua irmã, graças aos seus que ela não foi estuprada, caso contrario já haveria cometido suicídio. Então ela acaba pensando nas palavras do seu (Ué desde quando ele é dela?). A voz dele apesar de ser assustadora era doce, gentil, ela até havia esquecido-se dos corpos que se encontrava naquele recinto, ela apenas queria ouvir a voz dele novamente e esquecer aquele mundo, a mesma sorria levemente, e voltou para aonde os outros e para sua irmã, mas não antes de ser questionada pela menor.

– Que sorriso idiota é esse no seu rosto onee-chan?

– Não é nada não Kurome, são apenas coisas da vida.

Respondeu a irmã mais velha, logo em seguida haviam chegado os guardas imperiais que adentrou aquele recinto e viu a carnificina que havia ocorrido por ali. Muitos haviam se questionado o que havia ocorrido por ali. A vários quilômetros dali. Um jovem se encontrava sentado na beira do braço da arvore, apreciando o lindo formato da sua espada que se encontrava em suas mãos.

– Nós temos mais o que fazer não acha? Há mais humanos nojentos como esses.

Ele havia ouvido alguém lhe chamando no seu subconsciente, o mesmo então se concentrou e adentrou a sua mente, assim se deparando com uma imensa raposa de nove caudas, com pelagem alarajanda, olhos escarlates com uma fenda no centro e vários dentes afiados para o lado de fora, então o jovem menino lhe deu sua resposta.

– Bem, então vou limpa-los da face da terra, eu não quero que outros vivam uma vida como a minha e...

Ele parou de repente, e começou a pensar, até ouvir a raposa novamente

– E?

Então o menino começou a concluir a sua resposta.

– Eles não são humanos, eles maltratam os outros por diversão, riem da desgraça dos outros, eles são como Demônios. E aqui é lar dos seres humanos por isso demônios devem ser apagados da face da terra, uma a terra que não lhes pertencem.

Então ele ouvir uma gargalhada daquele ser místicos, então começou a encará-lo

– Olha, se você não sabe, eu sou um demônio, vai me apagar da face da terra também?"

Perguntou a raposa zombando dele, ela só não esperava pela resposta do menino.

– Você não é um demônio, demônios são maus, e você só me ajudou até agora, bem posso não ser um gênio, mas acredito eu que você tem algo a haver com minha capacidade de regeneração, entre outros benefícios.

–...

Sem resposta o jovem deu as costas para raposa e começou a caminhar para fora da sua consciência, então acabou pensando na garota que lhe abraçou e lhe agradeceu, ele nem tinha perguntado o nome dela, droga. O que ele não esperava era que raposa lhe dissesse o seu nome.

– Aqui começa sua nova jornada Uzumaki Naruto e boa sorte!

Então ele pulou da arvore que se encontrava e desapareceu com a nevoa em busca de uma nova jornada.