A Winchester escrita por LeShary
Notas iniciais do capítulo
Obrigada pelos Reviews
Cap. 4
Na Estrada para St. Barry – 28/04/2010
- Então, tem um metamorfo na cidade? O que ele extamente está fazendo com as pessoas, Sam?
- Ele mata as pessoa e depois assume a identidade dela e comete crimes.
- Com quem foi o último caso?
- Com uma mulher chamada Susan Morgan.
- Então...
- Falta muito pra chegar, Sam? – eu interrompi o interrogatório da Taylor
- Pra um caçador experiente até que você está muito impaciente, Dean.
- Ah, tampinha! Não enche!
- Quem é “tampinha”?
- Ruby! – disse Sam o cachorrinho da idiota
- Ah! Demônio! – disse a pirralha que começou a ficar com os olhos brancos e a exorcizar a Srta. Inferno. Ela também tinha sangue de demônio que nem o Sam!
- Pára, sua pirralha! – disse a Ruby com os olhos negros tentando se livrar do sufoco que estava passando
- NÃO ME CHAMA DE PIRRALHA!
Eu vi que ela não ia mandar a Ruby pro inferno e que ela ia destruí-la. O que a tampinha era?!
- Pára Taylor!
- Por que eu deveria parar? Ela é uma criatura do mal! Um demônio, Sam!
- Mas ela está do nosso lado, Tay!
Ela parou de assassinar a Ruby e seus olhos voltaram ao normal. Mas eu tinha uma pergunta presa na garganta que não podia ser desperdiçada.
Esperei enquanto a Ruby se recuperava do ataque e a pirralha olhava nós com cara de criança-emburrada, pra dizer a pergunta do ano.
- Ô coisa do mal, por que você tem mania de aparecer quando nós estamos na estrada?
-Porque eu gosto, porque eu vejo pra onde vocês estão indo e já fico sabendo o lugar pra poder ajudar vocês e também porque descolo uma carona!
- Idiota.
Tinha um sentimento estranho dentro de mim... eu estava com ciúmes da tampinha... eu não gostei dela ter obedecido o Sam. Ela deve ter feito isso porque não foi o SAM que bateu nela e porque não foi o SAM que odiou ela desde o começo.
Vou pedir desculpas pra ela. É o melhor que posso fazer... eu acho.
- Ai que lindo Dean! O irmão cabeçudo machão sem sentimentos quer fazer um pedido de desculpas pra...
- Taci din gură Rubyn
- Castiel !?
- Eu vim levar a sua irmã de volta pro céu de onde ela nunca deveria ter saído.
- Peraí... Castiel. Você quer dizer que a Taylor é um anjo?!
- UM ANJO?! – repetiu ela impressionada
- Que idioma foi esse que você falou e fez a Ruby desaparecer? – perguntou o Sam intrigado
- É o idioma falado no Céu.
- Não há mais tempo para conversa, rapazes.
- Espera! Então...
Então, ele encostou os dedos na têmpora dela fazendo-a desmaiar...
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Nós estávamos num hotel de beira de estrada. Estávamos sentados na cama conversando aos sussuros.
A pirralha era um Arcanjo. Segundo Castiel, os Arcanjos são mais fortes que os anjos e podem mostrar suas asas para os humanos. Os Anjos estavam pesquisando como ela havia conseguido fugir do céu, suprimir os poderes e viver tanto tempo como humana sem desconfiar de nada e sem chamar a atenção.
Ela ainda estava desacordada enquanto Castiel lia a sua mente procurando alguma explicação para isso.
Sammy e eu estávamos no mínimo espantados. Castiel nos disse que nós seríamos responsáveis pelo treinamento dos poderes dela.
- Castiel, a gente não sabe como ensinar um Arcanjo a ser um Arcanjo. – disse o Sam
- A gente tem cara de professores da escola “ Arcanjos&Anjos” ?
- Calma, eu vou ajudar vocês em certos momentos, não se preocupem rapazes. – respondeu ele com toda a tranqüilidade do mundo
- Sinto muito Castiel mas é difícil não se preocupar quando nós temos uma irmã recém-descoberta, nós mal nos acostumamos e lá vem você com bomba! “A irmã de vocês é um Arcanjo que fugiu do Céu, rapazes. Vocês serão os responsáveis pelo treinamento dela.” – eu respondi já esgotando minha paciência com o pombo da paz
Então, de repente a Taylor acordou e falou com Castiel:
- Caia fora da minha mente!
- Calma... eu só estava...
- Estava LENDO a minha mente pra saber porque eu fugi do Céu!
- Sim, Taylor.
- Eu NÃO vou contar, nem pra você, nem para os meus irmãos.
Ela começou a brilhar, uma luz esverdeada como os meus olhos e Castiel já não estava mais conosco.
- O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?! – perguntou Sam horrorizado
- Eu acho que eu mandei ele pro Céu, Sammy.
- Como, pirralha?
- Usando meus poderes. Depois que ele me lembrou o que eu era eu posso sentir os meus poderes dentro de mim prontos para serem usados.
- Sei ISSO é muito estranho sabia?
- E quem liga pra isso, irmãozinho? Eu não ligo pra o que é estranho.
- Vamos voltar pra “cidade do metamorfo”? - perguntou a Taylor mudando de assunto
- Nós já estamos indo pra St.Barry, garota.
- Tá eu não sabia, eu por acaso tenho cara de mapa?
- Quer mesmo que eu responda?
- Falta muito pra chegar Sammy? – ela perguntou me ignorando
- Não.
- Vamos caçar – ela disse animada
Eu e Sam tivemos a mesma idéia e demos um sorriso encorajador e dissemos:
- Sim, vamos caçar.
- Vamos caçar... irmã.
Definitivamente, a Taylor estava começando a ganhar a nossa confiança e carinho. E apesar dela me irritar mais até do que a Ruby, quando começarmos a caçar de verdade, talvez ela sinta que tem uma família: Eu, Sammy e o Bobby.
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