A Winchester escrita por LeShary


Capítulo 11
O dia em que caí da moto - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Calma que a o racha já é em uma das próximas partes



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P.D.V – Sam

 

 

 

Vi espantado o Dean deixar a Taylor ir embora correndo. O que ele tava fazendo?! Ela não pode ficar sozinha por aí!

 

- Dean, POR QUE você deixou ela ir embora?! – eu já estava surtando

 

- Ela tem que ficar um pouco sozinha, Sammy. A gente não pode colocar um localizador GPS nela. Se bem que não é uma má ideia.

 

- Mas, Dean-

 

- Sem “mas” Sammy. Você sabe que eu estou certo. O melhor que a gente pode fazer agora é deixar ela se acalmar um pouco e pesquisar sobre o que nos trouxe aqui. O caso.

 

- Tá. Vamos logo pra o hotel. – falei  um pouco chateado por Dean estar certo. Eu gostava de ser o dono da verdade.

 

P.D.V – Taylor

 

Fui pra loja “Luke´s  Motocicletas”, onde eu sabia que tinha alguém pra me ajudar. Entrei e o sino da porta avisou a entrada de mais um cliente pra Luke, o meu amigo que era filho do dono da loja.

 

- Oi, Luke. – falei acenando pra ele que derrubou os papéis que estava lendo. Será que eu era uma assombração pra toda pessoa que me encontrar derrubar alguma coisa?

 

- Taylor?! Você ta mesmo-

 

- É to mesmo aqui. Mas é só de passagem. – o interrompi antes que começasse outro interrogatório sobre onde eu estava e blábláblá.

 

- Preciso da sua ajuda. Você ainda organiza rachas? – ele não pareceu surpreso com a minha pergunta.

 

- Não.

 

- O QUÊ?! Sério, Luke, por favor, me diz que você tá brincando. Eu preciso participar de um ainda hoje. Não vem mais pra cima de mim com aquela velha história de idade.

 

- Tudo bem, mas, você não vai gostar muito da nova pessoa que organiza os rachas.

 

- Quem é? – perguntei  assustada. Luke não era de mentir se ele disse que eu não ia gostar da pessoa que organizava os rachas agora, provavelmente isso era verdade.

 

- É o Cameron. – ele falou chateado

 

IMPOSSÍVEL! Com tanta gente aqui nesse fim de mundo, a pessoa que organizava os rachas era logo a que eu mais odiava no mundo e que provavelmente me odiava. Mas eu sabia que seria mais fácil convencer ele a me deixar a participar se eu usasse as palavras certas. Já estava começando a arquitetar um plano. Saí correndo da loja e falando pra Luke:

 

- Valeu, Luks!  Te vejo por aí. – vi pelo reflexo do vidro a cara de tacho dele e dei uma risada.

 

Já sabia pra onde ir. Rua Abbey, nº 56, casa azul.

 

Corri mais rápido e esbarrei em um garoto.

 

 

 

P.D.V – Cameron

 

 

 

Estava fazendo uma caminhada quando de repente uma garota esbarra em mim. Ela era linda. Mas eu vejo algo familiar em seu rosto. Um sorriso sarcástico que vi boa parte da minha vida.

 

Só tinha uma pessoa no mundo que sorria desse jeito pra mim. Mas não era possível. Taylor Winchester, aqui nessa cidade?

 

Ela me falou com um tom de voz de gente que tá segurando o riso após ver a minha cara que não devia estar muito normal.

 

 

 

Rapidamente recompus minha expressão. Eu não ia deixar aquela idiota ver que eu estava supreso.

 

- Winchester, você voltou pra casa.

 

- Stryder, não tô com paciencia pra essas suas briguinhas idiotas. Quero que você me coloque pra dentro do seu racha. - ela estava determinada

 

-Eu não faço o racha. - menti pra ela. De jeito nenhum eu ia deixar aquela idiota entrar no meu racha.

 

- Não minta pra, Camera. - ela me chamou do apelido que eu mais odeio.- Eu já falei com o Luke.

 

- No meu racha VOCÊ não entra, Tyler. - falei agora chamando ela do apelido que ela mais odeia. Ela chegou mais perto de mim e falou:

 

P.D.V - Taylor

 

Estava muito feliz. O meu plano estava exatamente do jeito que eu esperava. Mais algumas palavras e eu já ia participar do racha.

 

- Não quero imaginar a qualidade desse racha. Se você não deixa entrar uma menina,então deve ser uma porcaria mesmo.

 

- O meu racha é otimo. - ele falou indignado

 

- Prove.

 

- O que eu provo é que você não vai entrar.

 

Plano B. Ir ao racha de penetra e entrar na frente dos amigos idiotas dele. Ele não ia ter coragem de me barrar.

 

- A que horas é o seu racha, Camera?- perguntei fazendo uma carinha doce pra ele.

 

- É daqui a meia hora. - ele caiu no meu plano!- Por que a pergunta?

 

- Só curiosidade. Vou voltar pro hotel.

 

Andei em direção a ele, já que o hotel ficava naquela direção. Ele colocou o pé na frente e eu tropecei e caí por cima dele.

 

Nossos lábios se tocaram por um segundo.

 

Foi como se eu tivesse levado um choque da mais forte energia elétrica. Rápido, mas, intenso. Rápiod como tinha começado, também acabou. Nos afastamos e gritamos ao mesmo tempo:

 

-Não conta...

 

- Pra ninguém.

 

Então corremos em direções opostas.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Tenho quase 1000 leitores! Muito obrigada a todos que leram e mandaram Reviews!