Endless Love escrita por STatic


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Depois do episódio maravilhoso de ontem, aqui estoou com capítulo novo!! Antes, gente, que episódio foi aquele??? E a promo do próximo?? Sério, quem ainda não viu, coooorre e venha pra o time dos que estão implorando pra segunda chegar logo kasokasoalk Enfim, eu tentei postar ontem, mas a internet não cooperou comigo... Mas aqui estou e espero que gostem! Obrigada de novo todo mundo que ta lendo, acompanhando e comentando, eu senti falta de umas meninas nos comentários... Espero que não tenham abandonado. Ok, boa leitura!



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CASTLE POV

Eu estava bem próximo de um ataque. Não conseguia me manter parado e minha animação e ansiedade cresciam a cada minuto.

Havia dormido novamente no pequeno sofá do quarto do hospital, mas a insistente dor nas costas não era capaz de me incomodar. Não hoje.

Abro a porta do loft e minha mãe e Alexis estão na cozinha, conversando animadamente.

–Pai!- Alexis vem até mim quando me vê e me abraça.

–Olá querido- minha mãe também diz- nós estamos checando os últimos detalhes pra mais tarde.

Eu me sento na bancada, sorrindo.

–E então? Todos vêm?

–Mas que pergunta Richard! É claro que sim.

–É, todos querem estar aqui, estão empolgados- Alexis completa.

–Eu também- sorrio ainda mais- mal posso esperar. Estou nervoso- dou uma risada meio trêmula.

–Estranho seria se não estivesse. –minha mãe diz.

–É que eu tenho medo de ser demais. Quer dizer, é tudo novo pra ela, enquanto pra todos nós é familiar... Já estamos acostumados com essa rotina, com as pessoas, com o passado... Mas pra ela é novo. E se for muito pra lidar? –pergunto.

–Claro que é muito querido, é tudo completamente novo pra ela. Mas é tudo novo pra gente também, nós apenas temos uma pequena vantagem... O importante é aprendermos a lidar com isso da melhor maneira. Todos nós. –minha mãe diz.

–É, e de qualquer maneira- Alexis continua- nós vamos estar aqui pra ajudar vocês, vai dar certo. –ela sorri.

Eu definitivamente tinha a melhor família do mundo.

–Obrigado, vocês são incríveis. –me levanto e as abraço apertado, e depois bagunço um pouco seus cabelos- Agora vou subir, pegar uma roupa de Kate e ir buscá-la!- digo meio cantarolando.

Saio correndo pela casa e posso as escutar rindo e conversarem empolgadas. Não posso evitar de sorrir ainda mais com isso.

Mas o principal motivo de toda a alegria é que hoje, depois de todos aqueles dias angustiantes, Kate viria pra casa. Finalmente!

Dr. Ulley disse que poderia dar alta pra ela ainda hoje, no final da tarde. Então vim até o loft buscar roupas pra Kate e ver se estava tudo certo pra mais tarde.

Sorri pensando em como, no momento em que ficaram sabendo que Kate estava indo pra casa, todos quiseram estar presentes.

Eu estava nervoso porque ainda não tinha certeza de como tudo seria agora. Mas por outro lado, algumas coisas estavam quase resolvidas e estavam caminhando pra algo bom.

Por exemplo, o jeito de contar à Kate toda a história de Johanna. Depois da conversa com Jim, chegamos a conclusão de que, se Kate não perguntasse, a melhor solução era esperar até que ela estivesse em casa. Quando estivesse um pouco mais adaptada, ele conversaria com ela. Eu concordei, mas disse que queria estar por perto também.

Então daqui a alguns dias nós conversaríamos com ela. Todos a visitaram nos últimos dias várias vezes, mas ela não perguntara sobre a mãe novamente e eu não tinha certeza do que ela tinha medo.

Mas essa era apenas uma das muitas coisas a se resolver e eu sabia que no fim daria certo. Nós faríamos funcionar.

KATE POV

“Você pode ir pra casa”. Essas palavras ainda giravam descontroladamente em minha cabeça. Eu ia pra casa. Ai meu Deus, eu ia pra casa! Respiro fundo, eu estava bem próxima de um ataque de pânico.

No momento em que o médico anunciou que em apenas algumas horas eu poderia ir pra casa, Castle se levantou, parecendo incapaz de permanecer parado, e fez milhares de perguntas ao Dr. Ulley enquanto eu apenas observava paralisada.

Eu estava com medo. Desde que acordara tudo o que havia visto era o hospital e, de alguma forma, tinha se tornado familiar. E voltar agora pra um lugar que eu não me lembrava era um pouco apavorante.

Eu estava assustada, mas por outro lado, eu sabia que em casa teria Castle, assim como Martha, Alexis e eventualmente, os outros. Pra mim agora, isso era mais que reconfortante.

E ainda tinha Jim. Meu pai. Era estranho chamá-lo de pai, mas eu o fazia, e agora soava quase natural pra mim. Eu me forcei desde o início chamá-lo de pai porque, no momento em que ele entrou no meu quarto pela primeira vez, eu pude ver o medo e a preocupação em seus olhos. Assim como pude ver o alívio e o amor quando ele me viu acordada. Eu vi seus olhos se encherem de lágrimas quando ele veio até mim, e senti seu abraço apertado. Então eu sabia que também o amava e que faria o que pudesse pra vê-lo bem.

Ele veio aqui todos os dias depois daquela primeira vez, mesmo não podendo ficar por muito tempo. Ele me contava histórias de quando era criança, e algumas de quando eu era adolescente que me faziam corar, mas que faziam Castle gargalhar. Eu sabia que ele estava adorando.

Em todas as histórias minha mãe era citada, e eu queria muito saber tudo sobre ela. Johanna Beckett, por tudo que ouvi, foi uma mulher extraordinária. Não que meu pai tenha falado algo diretamente sobre ela; apenas histórias sobre mim, mas que a envolviam. Eu queria saber mais sobre ela. Sobre como ela era, sua rotina, seus relacionamentos. Sobre sua vida. Sobre sua morte. Eu estava curiosa pra saber como ela morreu, mas tinha um pouco de medo de saber, e também medo de magoar meu pai de alguma forma.

Então tinha decidido esperar. Se ninguém tocasse no assunto eu tocaria. Mais tarde. Não era como se eu já não tivesse milhões de coisas pra pensar agora.

Os outros também tinham vindo nos últimos dias e eu descobri que gostava muito deles e de sua presença. Eram sempre alegres e divertidos. E dava pra saber, só de olhar, que estariam sempre por perto, ao alcance das mãos, se eu precisasse. Assim como Castle.

Sorri ao me lembrar novamente de sua empolgação. Assim que acabou de interrogar o médico, ele se despediu e disse que tinha que ir pra casa, buscar algumas coisas pra mim. Eu concordava com ele sobre precisar de algo pra vestir, mas não com ele indo embora.

Mas ele voltaria logo, penso sorrindo. Deus, eu estava mesmo dependente.

Estava completamente correta quanto ao voltar logo, por que poucos minutos depois ele entra no quarto carregando uma pequena mala.

–Oi, e ai? Alguma novidade? –pergunta, e coloca a bolsa no sofá.

–Não, nada novo, tudo velho. – sorrio- E então, o que tem aí?

–Uh, curiosa- ele me olha com uma cara engraçada- São algumas roupas. Eu não sabia o que você ia querer, e sei que é mulher então trouxe de tudo.

–Legal, posso ver?

–São suas afinal- ele diz enquanto me passa a bolsa. Me sinto um pouco estranha com essa afirmação, mas ignoro.

As roupas são lindas. Outra coisa que acabei de aprender sobre mim: Eu tenho bom gosto.

Enquanto olho o número exagerado de peças de roupa que Castle trouxe, o Dr. Ulley entra no quarto.

–Como vão? Animados pra finalmente darem o fora daqui?

–Sim!- Castle responde rápido, e eu balanço a cabeça concordando, o nervosismo tentando tomar conta novamente.

–Fico feliz, porque eu acabei de assinar sua alta Kate. Sr. Castle só precisa assinar alguns papeis e vocês podem ir. Eu vou continuar acompanhando vocês, mas não deve haver nenhuma complicação agora. Só adaptação. –ele sorri pra mim.

Eu sorrio de volta e olho pra Castle.

–Pronta?

–Claro- minha voz não soa muito convincente.

–Vai dar certo, você vai ver. Eu vou assinar os papeis enquanto você se troca, tudo bem?

Eu concordo e os dois saem. Me levanto e rapidamente troco de roupa; havia escolhido um dos vestidos mais simples que Castle trouxera. Verde e um pouco florido. Eu gostei.

Enquanto penteio os cabelos me sinto sendo observada e quando me viro vejo Castle me olhando da porta. Ele parece meio abobado e imediatamente sinto meu rosto ficar mais quente.

Ele se recupera e me pergunta, sorrindo: - Podemos ir?

Respiro fundo tentando me controlar e respondo que sim. Ele não diz mais nada, apenas pega a bolsa e me oferece o braço, que eu pego meio hesitante. Era desconcertante o quão confortável isso era. Eu ri baixinho.

–O que?- ele pergunta se virando pra mim com um sorriso lindo.

–Nada- respondo também sorrindo, e embora parecesse impossível, vi seu sorriso ficar ainda maior enquanto me guiava pra fora do hospital.


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Notas finais do capítulo

Então, eu tive que parar aqui pra não ficar muito grande... No próximo temos Kate em casa (amém), e eu já comecei a escrever, mas parei pq quero saber se tem alguma coisa em especial que vcs querem ver nele... Algum pedido ou sugestão? Só dizer que eu coloco pokfdspokfd enfim, o que acharam? Estão gostando? comeeeentem!! bjoos