Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter


Capítulo 5
Se Você Não Sair de Perto de Mim...


Notas iniciais do capítulo

Oiie!!!
Então, eu sei que disse que postaria outro só amanha, mas eu não aguentei. Eu ainda não sei se eu vou postar todos os dias, um dia sim e um dia não ou segunda/quarta/sexta ou até terça/quinta/sábado, ainda vou ver isso.
Gente, a história já foi favoritada por 8 pessoas!!! :D
Mas não tem muitos comentários por capítulo (#FicaDica)
Aproveitem o capítulo!!!



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GAEL

Eu fiquei um tanto assustado com o que a doutora me disse, mas eu deixei ela explicar.

Dra: Fisicamente a Karina está “bem”. -ela fez as aspas com as mãos- Ela teve vários cortes, alguns mais profundos do que outros e nesses nós tivemos que dar pontos. Além disso ela teve uma fratura no pulso direito, mas nós já consertamos isso, porém ela vai ter que ter alguns cuidados e tomar alguns remédios. E ainda alguém vai ter que trocar os curativos dela todos os dias.

G: Entendi, mas ela vai ficar bem, né?

Dra: Se todos esses cuidados forem tomados ela vai sim. Eu gostaria que ela voltasse na semana que vem para que eu veja como ela está indo.

G: Eu trago ela. Mas e quanto o que você falou sobre o psicológico dela?

Dra: Então, eu já tratei de várias pessoas com esses tipos de ferimentos, eu sei bem o que aconteceu. Ela deve ter ficado com raiva de alguma coisa ou alguém e saiu quebrando tudo, inclusive vidro. Mas para a pessoa chegar a esse ponto é necessário algum trauma recente ou alguma coisa muito grande mesmo. Aconteceu alguma coisa?

G: Aconteceu sim, mas eu prefiro não falar sobre isso.

Dra: Tudo bem, sem problemas. Eu só estou avisando. É normalmente quando isso acontece a pessoa começa a entrar em depressão: deixa de comer, não consegue mais dormir, não sai mais de casa, não fala com mais ninguém, não sai da cama e etc. A Karina precisa conversar com um amigo, mas se ela não se sentir confortável para falar com ninguém, nós temos uma psicóloga aqui no hospital.

G: Eu vou tentar conversar com ela. Muito obrigado pelo aviso doutora.

DUCA

O Mestre voltou pálido da conversa com a doutora e eu fiquei preocupado com a Karina. Fiquei pensando em como ela devia estar se sentindo sozinha, sem ninguém para desabafar de verdade, sem ninguém para confiar e me senti ainda mais culpado pelo que nós fizemos com ela, ou no meu caso, pelo o que eu não fiz.

Ele (o Mestre) disse que nós podíamos ir para casa, mas que tínhamos que passar na farmácia primeiro. Nós nos levantamos e fomos até o carro. Quando chegamos no estacionamento ele pediu para dirigir e eu concordei. A Bianca insistiu em ir no banco de trás com a K. Eu fiquei preocupado, mas acabei concordando. No momento em que a Bi entrou no carro a Karina fez uma cara de “é sério isso? Você realmente vai sentar do meu lado depois de tudo o que aconteceu?”, mas ela não falou nada.

KARINA

Não sei o que deu em mim. As minhas mãos estavam doendo muito. Depois que a doutora me “devolveu”, eu sentei e fiquei olhando para o chão, mas eu ouvi ela chamando o meu pai (?) para conversar em particular e também pude ouvir a Bianca se sentando do meu lado. Quando o meu PAI/GAEL voltou da conversa com a médica ele estava estranho. Será que tinha alguma coisa errada comigo? Ele falou que nós podíamos ir para casa, mas que teríamos que passar na farmácia antes. Só quando chegamos ao estacionamento que ele pediu para dirigir, o que significava: como o carro era do Duca ele iria na frente e, consequentemente, a Bianca iria do meu lado no banco de trás. Eu queria protestar, mas sabia que não adiantaria nada, então eu simplesmente sentei na janela, bem longe dela, mas, como eu imaginei, não adiantou muita coisa.

DUCA

As duas pareciam estar em paz, mas eu percebi que a Bianca estava tentando se aproximar da K, que cada vez mais grudava na porta do carro. Então a Bianca começou a falar.

B: K, eu quero falar com você.

K: Agora não, Bianca.

Eu olhei para o Mestre, mas ele fez uma cara de “deixa elas aí”.

B: É sério, Karina. A gente só fez aquilo para o seu bem.

K: Não, Bianca! Você fez aquilo pra ficar em paz com o seu namoradinho, queria que eu saísse do seu caminho.

B: Não, eu não te enganei, eu nunca te enganaria...

K: Nunca me enganaria...contanto que eu não fique no seu caminho, não é, princesinha?

B: Não fala assim, K. Eu te amo. –Ela disse se aproximando bastante da Karina-

K: Bianca.

B: O que?

K: Você só ama si mesma. –ela falou em um tom calmo-

B: Eu juro que eu só queria ver você feliz. –A Bi já estava chorando e se aproximou mais ainda da K, agora ela estava praticamente grudada nela-

K: Sai de perto de mim, vai lá para o outro lado.

B: Não vou, você tem que me entender.

K: Se você não sair de perto de mim eu vou pular desse carro. –Eu sabia que ela não faria aquilo, por isso eu ignorei, mas eu estava errado-

B: Eu sei que não vai. –A Bi chegou um pouco mais perto-

Nesse momento foi tudo muito rápido. A Bianca chegou mais perto, a Karina abriu a porta e no segundo seguinte o carro estava andando com a porta aberta e a Karina não estava mais lá dentro.

KARINA

No momento em que eu pulei do carro o sentimento de arrependimento me invadiu. Eu ralei o meu braço e rolei na estrada, mas eu levantei imediatamente e saí correndo. Alguns segundos depois eu olhei pra trás e vi que o meu pai (ou não) já tinha parado o carro e estava abrindo a porta. Corri mais rápido ainda. Olhei ao redor. Eu sabia mais ou menos onde eu estava. Quando olhei para trás de novo deu pra ver que ele e a Bianca vinham atrás de mim.

Eu sabia que se eu continuasse correndo assim, uma hora eles me alcançariam, então eu entrei na calçada e fui correndo meio que por entre as casas e jardins. Depois de um tempo eu olhei para trás (mais uma vez) e não consegui mais ver mais ninguém me perseguindo, mas eu não parei de correr. Verifiquei o que eu tinha comigo: meu celular e R$20,00. Não era muito, mas eu sabia bem onde queria ir.

Parei um táxi que estava passando e pedi para que o motorista me levasse para a praia.

Eu sabia que o dinheiro que eu tinha não seria suficiente, então, quando deu R$15,00 eu pedi para ele me deixar ali mesmo. Pude ver que eu ainda estava meio longe da praia, mas eu fui andando mesmo assim. No caminho eu vi um carro com o porta-malas cheio de sacolas de mercado e um casal que pegava algumas sacolas, deixava elas dentro do prédio e voltava para pegar mais algumas sacolas.

Em uma das sacolas eu pude ver que havia uma garrafa de alguma coisa alcoólica. Não sei bem o que deu em mim, mas quando o casal entrou no prédio de novo, eu ,rapidamente, peguei a garrafa da sacola e escondi no casaco. Eles nem perceberam quando voltaram. Dei uma risada e continuei andando até a praia.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Comentem!! Eu gosto de responder comentários, mas não ando recebendo muitos ultimamente :(
Não vou acabar a fic por causa dos comentários, se houver uma pessoa para quem postar, eu vou postar, mas 30 pessoas são melhores do que uma. (hehehe)
Beijos e até o próximo capítulo!!!



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