Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter


Capítulo 1
Dia Normal? Não, o pior de todos (Parte 1/2)


Notas iniciais do capítulo

Oiie!!!
Sim, essa fic foi repostada, mas é a mesma história. Então, se você já favoritou, favorite de novo, porque eu perdi tudo: comentários, favoritos, visualizações, acompanhamentos e etc.
Lembrando que a fic é Cobrina, mas, se você for mais fã de Perina:http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-malhacao-pura-confusao-3047299 (é só copiar e colar)
Eu não sei se eu vou continuar. Se os leitores da "antiga versão" da fic conseguirem "migrar" para cá eu posto mais capítulos.

Aproveitem o capítulo!!!



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Karina

Era para ter sido um dia normal. Um dia com Pedro, com Bianca, com Duca e com todas as pessoas com quem eu convivia em “dias normais”. Eu acordei 6:50, 20 minutos mais cedo do que o horário em que eu costumo acordar, portanto eu tomei banho, troquei de roupa, sequei o cabelo, escovei os dentes; tudo com um pouco mais de calma. O único problema era que eu tinha ido um pouco devagar demais e quando eu fui para a cozinha todo mundo já tinha saído (menos a Bianca, que sempre dormia até mais tarde do que todo mundo). Eu estava uns 5 minutos atrasada, então eu tomei o café da manhã o mais rápido que eu pude. Meu pai, ou melhor nesses casos, meu mestre, odeia atrasos nos treinos.

Cheguei na academia um pouco atrasada, mas o meu pai não perdeu tempo me dando bronca, o que eu achei um pouco incomum, mas, como eu já mencionei antes, aquele não foi um dia comum. Meu treino acabou e eu fui tomar banho, não tinha visto o Pê até então, mas assim que eu saí do vestiário feminino eu o vi. Ele estava tão bonito, tão tranquilo, um pouco mais sorridente do que ele tem estado esses tempos (o pai e a mãe dele estavam se separando e eu sabia que as coisas estavam bem difíceis na casa dele). Andei até ele e o abracei; ele realmente estava mais feliz, pois me encheu de beijos quando me viu.

K: Por que tanta felicidade?

P: Nada, Esquentadinha. É que eu fico mais feliz sempre que eu te vejo.

Ele era tão fofo. Estava sempre se declarando para mim. Claro! Ele era músico, era romântico. Eu não era tão boa com palavras; ele já tinha dito que me amava algumas vezes, mas eu nunca respondi, e ele nunca cobrou. Hoje não tinha aula, então eu podia ficar um mais um tempinho com ele, pois ele tinha pulado a Educação Física e, por isso entraria mais tarde no colégio. O destino esteve do nosso lado até aquela parte do dia.

Nós estávamos conversando abraçados quando o Pê me convidou para subir até a Ribalta e ficar lá um pouco, em um lugar mais tranquilo do que a academia do meu pai. Eu fiquei meio receosa, afinal, eu não sabia exatamente quais eram as intenções dele.

K: Não sei, Pê. E se alguém vê a gente?

P: Ninguém vai ver nada não, K. Eu conheço um lugar que é bem vazio.

Eu acabei aceitando. Subimos até lá e ele foi me conduzindo até um dos camarins e, de acordo com ele, o que tinha mais espaço para namorar. No meio do caminho eu tropecei e não tive tempo de me segurar, então eu meio que bati com os joelhos no chão, pois o Pedro estava segurando a minha mão, o que me impediu de usá-la para diminuir o impacto, mas não doeu, foi só um susto. O Pedro olhou pra mim meio preocupado e já foi perguntando se eu estava bem, se eu tinha me machucado, mas eu falei que estava tudo bem.

Nós estávamos meio que segurando a risada. Eu estava querendo rir por causa da preocupação exagerada e repentina dele por causa da minha pequena queda e ele estava rindo do jeito que eu caí, toda estabanada e desajeitada. Então chegou um momento em que não conseguimos mais nos segurar e começamos a rir, ao mesmo tempo, que nem uns bobos no meio do corredor da Ribalta. Estava tendo aula de canto, então ninguém nos ouvia, mas resolvemos nos silenciar só para garantir.

K: Por que você não está na aula de canto?

P: Eu não faço parte dessa turma.

Nós começamos a nos beijar. Eu estava sentada no chão do lado dele, mas logo eu estava em seu colo. As coisas estavam começando a ficar em um nível mais “particular” quando fomos interrompidos pela penúltima pessoa que eu queria ver naquele momento. ( a última era o meu pai, imagina o que ele faz se vê a gente se pegando no meio do corredor vazio da Ribalta. Que, infelizmente, não estava mais tão vazio.) Jade.

J: Ainda não sei como essa “sapa-hétero” conseguiu um namorado.

K: Na boa garota, me deixa em paz. Me erra!

J: É difícil, né? Quando eu tô só andando no corredor da escola de artes em que eu ESTUDO (sim, ela colocou ênfase na palavra “estudo”) e dou de cara com vocês se pegando aí. Aposto que o seu papai não gostaria nada de saber que vocês estavam aqui sozinhos desse jeito, não é?

J: Tem certeza que vale a pena, guitarrista? A demo valia tudo isso que você tá aguentando todos os dias?

K: Do que ela tá falando, Pedro?

P: Não sei K, essa menina é meio maluca.

J: Pelo menos eu não minto para as pessoas que eu digo que amo.

Nesse momento eu me levantei e o Pedro, sabendo as minhas intenções caso ela dissesse mais uma palavra, se levantou também para me segurar. Mas a Jade foi esperta e se mandou antes que eu perdesse o controle. Essa menina estava enchendo o saco da nossa família e dos nossos amigos fazia algum tempo. Desde que a Bianca disse que a Jade tinha escutado uma conversa dela com o João, mas ela não me contou sobre o que era a conversa. Desde então ela tem ficado na nossa cola, sempre com o celular na mão. Já até pegamos ela escondida algumas vezes tentando filmar o meu pai e a Bi conversando, mas o meu pai não era idiota e descobriu ela.

Eu fiquei bem mexida com o que a Jade falou. Eu não devia, afinal o Pedro estava certo: aquela menina era doida. O meu maior medo em relação ao meu relacionamento com o Pê era que ele acabasse em algo relacionado a mentira como traição, nunca ter gostado de mim de verdade e etc. então aquela bailarina sonsa atingiu o meu ponto fraco, quer o que ela tenha falado sendo verdade ou não. Achei melhor parar de pensar nisso, afinal, a Vicky tinha acabado de largar do pé do meu guitarrista (claro, só depois que ela causou vários problemas para nós) e eu não deixaria mais alguma menina louca atrapalhar a gente. Além disso, eu confiava no Pedro; ele tinha prometido para mim diversas vezes que nunca mentiria para mim e que sempre me contaria a verdade. Eu tinha certeza que ele me contaria qualquer coisa. Porém quando eu olhei pra ele a minha certeza diminui, aliás, quase se vaporizou. Ele estava olhando para o chão com uma cara estranha, parecia estar preocupado e comecei a me questionar se havia alguma verdade nas coisas que Jade tinha dito. Dava para ver claramente que ele estava perdido em pensamentos e havia esquecido que eu estava ali.

K: Pê. –Eu chamei enquanto balançava a mão na frente do rosto dele- Pedro!

Ele voltou a realidade com um susto e ficou me olhando com aquela cara de “o que foi que eu perdi?”. Ele me pediu para descermos de volta para a academia, ele já tinha que ir para a escola mesmo. Me despedi dele com um selinho e ele saiu apressado me deixando sozinha no corredor vazio da Ribalta. Aquele dia estava muito estranho, algumas pessoas estavam agindo de uma forma diferente e estranha, mas novamente eu disse para mim mesma: “Se acalma Karina. Não está acontecendo nada, não fique pensando em coisas ruins.” Por um segundo eu me perguntei como passaria o tempo que teria sem aula hoje, o Pê estava estudando e... no segundo seguinte eu me senti um pouco boba, a resposta era muito óbvia: lutando.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Comentem para que eu saiba se vocês estão gostando.
Estou pensando em alguém para me ajudar a escrever a história. (um co-autor(a)). Alguém se candidata? Lembrando que não é nada confirmado ainda. Mas quero saber se alguém quer.

Beijos e até o próximo capítulo!!!



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